Cruzador ‘Petr Velikiy’ da Marinha russa chega ao Mediterrâneo
Após chegar ao Mediterrâneo pelo Estreito de Gibraltar, o cruzador de propulsão nuclear russo Petr Velikiy (Pedro, o Grande) ancorou na região do Mar de Alboran. Ao longo dos 11 dias de viagem desde Severomorsk, no Mar de Barents, até o Mediterrâneo, o cruzador realizou manobras de combate anti-aéreo e anti-submarinos. Entre as missões do navio está restabelecer a presença russa em áreas estratégicas.
O Petr Velikiy é o quarto cruzador porta-mísseis da classe Kirov de propulsão nuclear, e um dos navios de superfície mais pesados atualmente em operação, exceto porta-aviões.
O armamento principal da classe Kirov são as 20 unidades do míssil P-700 Granit (SS-N-19 Shipwreck), desenvolvido contra alvos de grande porte. A defesa anti-aérea fica a cargo de 12 unidades de oito lançadores S-300F, além de duas baterias Osa-MA com 20 mísseis cada.
NOTA DA EDITORA: clicando aqui você confere um vídeo do Petr Velikiy no Mediterrâneo junto com o cruzador Varyag, navio capitânia da Frota do Pacífico da Marinha russa.
FONTE: Navy recognition (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)
Esse é navio de guerra, o resto me desculpe…..
Interessante a diferença de conceito que há entre a marinha russa e as marinhas ocidentais em relação à defesa de ponto.
Enquanto no Ocidente são instalados no máximo 4 Phalanx, e isto apenas nos porta-aviões (alguns) e nos aposentados couraçados Iowa, os russos têm até 8 CIWS em seus navios, fora os sistemas de mísseis.
Este possui 6 Kashtans, que combina canhões com mísseis.
Outros Kirovs possuem 8 AK-630.
ow bosco os AB, num tem ciws tbm naum ? ou eventualmente to caindo de pqd e nao entendi direito and me meti no assunto …
Um navio magnífico !!
Seria leviandade considerar que essas belonaves têm muita defesa anti superfície e anti aérea mas talvez sejam vulneráveis à ameaças submarinas de modo que precisam de boas escoltas?
Sendo assim podemos considerar que são tão dispendiosos como um PA que necessita de escoltas, ou melhor, que acabam por exigir um GT ao redor mas não conseguem replicar o poder ofensivo de um grande PA?
Obviamente que os russos não são idiotas, mas pergunto se de fato não há um viés muito maior pra essa duas áreas em detrimento da defesa anti submarino…
Sds o/
ahh Yluss mas ai que ta eles nao operam sozinhos sempre vai ter um BPK ou mais junto
MO,
Sim! Os AB têm 2 CIWS Phalanx.
Mas o que quis dizer é que os navios ocidentais possuem poucos CIWS em comparação aos navios russos.
Só por comparação um Slava tem 6 AK-630 enquanto um AB tem apenas 2 Phalanx.
Um abraço.
Além disso os AK-630 são 30mm contra 20mm dos Phalanx.
Aparentemente o bloco ocidental (Otan) confia mais na precisão dos seus sistemas e o bloco oriental (Rússia-China) optou pelo volume de fogo para conpensar uma possível menor sofisticação.
Yluss, Vc tocou em uma velha ferida, ainda da época soviética. Os grandes Kirovs seriam caçadores de super carriers, mas pelo seu porte e importância para uma eventual batalha naval terminou por ser também uma presa de alto valor. Tenho observado que tanto os Kirovs como os Slavas quando em missões que tenham real potencial de combate, são acompanhados por navios ASW, como os destroyers Udaloys ou as fragatas Krivaks. Assim sendo, como vc observou, precisa de uma escolta para enfrentar outras ameças, como os submarinos por exemplo. Para entender os Kirovs e Slavas é necessário pensar com as cabeças… Read more »
Sem dúvida Ivan!
Vale citar que embora um Slava tenha 6 AK-630 ele só tem (salvo engano) 2 radares de controle de tiro para o sistema, portanto, só pode ser usado contra 2 alvos (mísseis) simultaneamente, igual ao AB.
Talvez um Slava possa dar conta de mais ameaças usando alças eletroópticas, mas estas não são a melhor escolha no caso de ser usado contra mísseis antinavios.
Um terço aproximadamente dos Arleigh Burkes, DDG 85 ao DDG 112 tem apenas um Phalanx, situado na parte de trás da segunda chaminé e durante um tempo vários desses não tinham nem mesmo esse. Provavelmente o ESSM com que estes últimos foram equipados forçou a US Navy a uma economia, porém como eles são uteis contra pequenos e velozes barcos resolveram que ao menos um é necessário. Para algum leitor desavisado, há apenas um “Kirov” em serviço hoje. Um segundo deverá retornar ao serviço em 2018, já que a marinha russa é “pobre” em grandes combatentes de superficie então estão… Read more »
Quem que é o 2o , o Admiral Lazarev ?
Calculei mal…na verdade não é “um terço” e sim quase metade dos Arleigh Burkes conta com apenas 1 Phalanx
afinal do DDG 85 ao DDG 112 são 28 unidades de um total
de 62.
Creio que a Rússia ira resolver o problema na década que vem, Dalton.
A prioridade máxima do momento é a Força Aérea, sistema anti-aéreos, nucleares e submarinos.
E para uma política mais defensiva, e de dissuasão nuclear, eles estão certos.
A economia russa tem seus limites.
Mas o projeto do novo destroier está pronto, quem sabe eles façam uns dois até 2020…
Daltão,
Você sabe se há interesse da USN em instalar o míssil RAM em seus AB?
Wagner… não querendo jogar agua fria na fervura, mas o que foi noticiado é que a construção do novo “destroyer” que ainda está sendo planejado será iniciada em 2019, e se tudo correr direitinho sem as trapalhadas ocorrendo hoje na construção das novas fragatas, lá pela metade dos anos 20 o primeiro deverá estar pronto. MO… O que está sendo modernizado é o Nakhimov . Bosco… interesse pode até ter, apesar de não estar incluido na modernização programada para eles, as prioridades sendo o ESSM e agora o SM-6 e nem todos tem o phalanx 1B então com o dinheiro… Read more »
Dalton, desiste antes que vc alopre … PCU America …. kkkkkkkk
E por falar em navio grande = 300 m loa x 8.827 teus (container 20´de capacidade x 48 m de boca, powta bixão novinho !!! =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/11/mv-msc-athos-svbr8-8827-teus.html
Um incrivel exemplo de engenharia naval. Só ele tem mais poder de fogo do que a MB inteira.
Sim, uma maravilha e tão confiavel que só sai em missão(comissão, termo dos “marinheiro”) acompanhado de um rebocador.
A continuar as coisas como estão indo em breve talvez o efeito orloff pegue por aqui.
Grande abraço
Com grande pesar posto isto aqui em especial pro Fabio ASC que deve ser um tremendo de um bunekero …. Começa a Termporada de Porta bunecos em SSZ =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/11/domingo-1011-comeca-temporada-dos-porta.html
Juarez, desculpe ser chato… Não tem problema nenhum em levar um rebocador junto em tempos de paz. Já explicaram aqui que os russos não dispoem de portos no mundo inteiro para reparos, então, a precaução deles é válida. Esse navio jamais precisou ser rebocado. O rebocador é apenas precaução, afinal, acidentes, falhas, sempre podem ocorrer. Normal em qualquer grande marinha. Conforme a maioria dos comentaristas, como vc pode observar, de fato é um grande, belo e poderoso navio de guerra. Até a USN dispoe de uma ampla frota de navios oficina. Mas para os norte americanos isso seria ” precaução… Read more »
Wagner tenho a leve impressão que ao contrario dos que zoam o RBAm não ehra eventual reboque não, ainda mais um RbAM daquele porte, acho que tem muito mais função nele do que o pessoal acha ….
Wagner, ja estou acostumado. Se fosse americano, seria “de ponta”, revolucionario, o mais forte vetor do mundo, etc.
Agora porque e russo, nao presta e so se atreve a levantar a ancora com rebocador de escolta…
mas o que me faz dar gargalhadas e ver aqueles do pais que ainda desfila de Imerial Marinheiro por ai criticando duramente a marinha da Russia…
Os RbAM´s estão fazendo parte de GT´s russos ja ha um bom tempo e não acho que seja para reboque de uma possivel pane em um navio do seu GT naum, acho que este navio tem mais funções nestes GT´s …
MO:
VOu te mandar umas 200 fotos de “porta-boneco”, quero dizer, navios de cruzeiro para que vc fala uma terapia e tire esse preconceito…kkkkkkkkkkkk
argh, tks, mando pro Fabio ASC ele eh o bunekeiro daqui … rsssssssssss
Em tempo, 6 navios x 11 fotos =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/11/manobras-em-26102013.html
“Faça”
MO… não vejo outra utilidade para o rebocador não. O que li uma vez e até mencionei aqui para o Wagner é que após o colapso da União Sovietica, perdeu-se bases e toda a infraestrutura necessária para apoiar navios em missões distantes, então a Marinha Russa tornou obrigatória a inclusão de um potente rebocador oceânico em suas forças tarefas.. Claro que há vários navios russos com problemas de propulsão, um deles o NAe Kuznetsov que está necessitando de uma modernização e que os russos apenas adiaram, porém na maioria dos casos não acontece nada demais mas é sempre bom contar… Read more »
Não creio Dalton, ha empresas de salvatagem com embarcações potentes pelo mundo todo, não eh isso não (Não creio, mlhor dizendo), incruziveu com RbAM´s russos afretados, quem em suas clausulas de afretamento deva ter algo relativo a utilização deles pela Marinha
Talvez o grande número de CIWS seja para, de alguma forma, compensar a incapacidade de mísseis de longo e médio alcance se contrapor a ameaças mísseis e aviões voando baixo, já que eles não contavam com caças e AEW.
MO…
com certeza há empresas de salvatagem espalhadas pelo mundo mas os russos não as querem envolvidas com seus navios de guerra, entre outros motivos, pelo simples
embaraço que seria, afinal um navio de guerra é território
nacional onde quer que esteja.
Só não entendi o porque de “rebocadores fretados” MO, são rebocadores da marinha de guerra russa constando da lista de navios auxiliares daquela marinha.
abs
A quetão do rebocador oceânico está clara e faz tempo, mesmo antes da explicação do Admiral Dalton. * A Marinha da Rússia não dispõe das bases navais e/ou facilidades que serviam a da antiga URSS. Latakia, na Síria é um risco; Líbia caiu; os africanos estão cuidando dos seus interesses, mais próximos dos chineses; Coréia do Norte é um problema; o Vietnam é amigo deles, mas também dos americanos hoje em dia; China é mais um cliente e possível adversário econômico; seria ruim para os negócios pedir ajuda; e por aí vai. * Problemas acontecem (S%!#$ happens), então melhor ter… Read more »
E eles, os rebocadores, são bons no combate a incêndios também…
z, desculpe ser chato… Não tem problema nenhum em levar um rebocador junto em tempos de paz. Já explicaram aqui que os russos não dispoem de portos no mundo inteiro para reparos, então, a precaução deles é válida. Esse navio jamais precisou ser rebocado. O rebocador é apenas precaução, afinal, acidentes, falhas, sempre podem ocorrer. Normal em qualquer grande marinha. Conforme a maioria dos comentaristas, como vc pode observar, de fato é um grande, belo e poderoso navio de guerra. Até a USN dispoe de uma ampla frota de navios oficina. Mas para os norte americanos isso seria ” precaução… Read more »
Juarez, De logística o amigo entende mais que este antigo infante que “teima” em escrever em blog de marinheiro, mas não dá para comparar as facilidades que as marinhas da Otan possuem ‘around the word’ com a marinha russa. Para melhor esclarecer, vou tentar tembrar de algumas bases pelos mares. Mediterrâneo Rússia tem apenas Tartus, na Síria, que não é mais confiável. Perdeu lìbia, Alexandria (desde Camp David) e Albânia é uma bagunça. Otan, além dos países integrantes em toda margem norte, inclusive dominando o Estreito de Bósforo e Mar de Mármara (Turquia) possui facilidades no Chipre e Malta. Atlântico… Read more »
Dalton,
É importante que rebocador russo seja bom em combate a incêndio…
… “sabe como é”, muita vodka…
… o risco é alto!
Abç.,
Ivan, precisando de uma vodka. 🙂
Verdade Ivan…esqueci da Vodka ! 🙂 Também tem duas bases, entre outras mais, que acho válido comentar. Uma em Rota na Espanha, na costa Atlantica que a partir do ano que vem receberá 2 DDGs dos 4 que serão permanentemente baseados lá e está recebendo melhorias. A outra é a ilha de Guam, território dos EUA, no Pacífico. Em Diego Garcia está baseado o USS Emory S. Land, um tender de submarinos que desloca mais de 20.000 toneladas que muitas vezes é enviado ao Golfo Pérsico para prestar serviços em submarinos e ocasionalmente navios de superficie por lá, apesar de… Read more »
Esqueceram de citar a grande, e bolivariana, Venezuela !
Acredito q ali, os russos teriam livre trânsito para qualquer um de seus navios…
Livre transito sim, mas não acredito que a marinha russa encontre o mesmo tipo de serviço que a União Sovietica
contava com os países do Pacto de Varsóvia, por lá, já
a rede da OTAN e tantos outras alianças que os EUA possuem pelo mundo oferece quantidade e qualidade.
No mais, nada acontece por aqui, abaixo da linha do
equador. Visitas, estreitar relações, etc, sim, mas certamente não é onde as atenções estão nem estarão.
Prezado Admiral,
Talvez a marinha russa também possa contar com portos cubanos mas, como você mesmo colocou, com qualidade questionável. Bom, também tem Guantanamo Bay coladinho em contraposição. E Puerto Rico e a própria Flórida também. Parece que a Nicarágua está se bolivariando e, com isso, a Rússia poderia aumentar suas probabilidades, mas os americanos estão no Panamá. É tá difícil pra Rússia.
Para pensar: Se a Argentina continuar com a sua política atual, poderia em breve, abrigar (facilitar) para a marinha russa?
Saudações
Alfredo Araujo, No Caribe a Rússia poderia negociar facilidades portuárias em Cuba, Nicarágua e Venezuela. Olha o mapa: http://www.guiageo.com/pictures/mapa-america-central.jpg Apesar da proximidade de bases anglo-franco-holandesas, sem falar do território americano (Puerto Rico e Flórida), seria interessante para chineses e russos disporem de bases de apoio na região. A questão é que custa dinheiro… simplesmente. A Rússia não tem e a China pesa bastante seus investimentos. Já os bolivarianos estão começando a ter dificuldade de fazer a feira, mesmo contando com ajuda dos vizinhos bonzinhos como ‘nossoutros’. Outro detalhe. A marinha bolivariana da Venezuela é ocidental. Sim, é, pelo que lembro,… Read more »
Do jeito que eu vejo as coisas Guppy , a situação da marinha russa não é das melhores e a US Navy talvez precise mesmo reduzir de tamanho. Os EUA já estão dando prioridade ao Oceano Pacifico e não é apenas quantidade mas também prioridade em manutenções. Os russos, manterão sua principal força naval no norte, por causa dos EUA e também por ser o meio mais rápido de se chegar ao Mediterrâneo por exemplo. Então simplesmente não há disponibilidade de meios muito menos motivos para os russos manterem uma presença naval constante no Atlantico Sul . Continuaremos lendo as… Read more »
Oi Dalton, o que eu quiz dizer eh que das varias empresas de salvatagens que existem, muitas em rebocadores russos afretados a elas e que deve haver clausulas em seus contratos de afretamento a liberação para salvatagens de unidades navais russas. Não me referi especificamente ao RbAM do GT
Nrem vai tão longe, acontece as vezes os nossos RbAM´s (Infelizmente) serem rebocados por RbAM´s civis … (eles chamam de vai buscar um, tras dois, o RbAM e seu reboque ….
Ok, Admiral.
É isso mesmo. Como os tempos mudaram, já não estamos mais na Guerra Fria, o tamanho das marinhas podem diminuir e muito dinheiro ser economizado
Abraços
Não fotografei, nao são minhas as fotos, vi passar e não fotografei, Fabio ASC e F 5, nem vem !!!! – 1o Porta Buneco da Temporada em SSZ .. ARGH !!! =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/11/mv-empress-9hje9-1a-vigem-temporada.html
joseboscojr,
Os cruzadores Slava possuem quatro radares controladores de tiro, dois de cada lado do mastro de comunicações. Cada um desses radares pode controlar até dois sistemas AK-630, num total de oito. Como as Slava possuem seis desses CIWS, os demais canais devem ser usados para guiar o canhão duplo da proa e/ou os mísseis AAW de curto/médio alcance. Ou quem sabe só para aumentar a cobertura mesmo, em caso de ataque de saturação vindo de uma direção.
Abraços!
Almeida,
Parece que são 6 radares de controle de tiro para as AK630. Os 4 que você citou e os dois que eu havia identificado.
Estou sem tempo para dar uma conferida mas depois vou tirar isso a limpo. rrssrs
Se for mesmo 6 radares é uma capacidade de defesa sem igual em número de enfrentamento de ameaças simultânea com canhões.
Valeu meu amigo!
Almeida, Dei uma conferida com mais calma e parece que são só 3 radares de controle de tiro para os AK-630. Um instalado à vante logo à frente do passadiço e dois à meia nau entre os dois mastros, um em cada bordo. Visto de lado parece que são apenas 2 já que os radares de meia nau se sobrepõem no aspecto lateral, por isso tinha mencionado serem apenas 2. No meu comentário das 9:13 mencionei que poderiam ser 6 mas o que pensei ser radares de controle de fogo são antenas de ECM. Ou seja, em sendo mesmo 3… Read more »