Batizada a primeira fragata F125 alemã, a ‘Baden-Württemberg’
Em nota divulgada em 12 de dezembro, a ThyssenKrupp informou o batismo da primeira de quatro fragatas F125 destinadas à Marinha Alemã, que recebeu o nome “Baden-Württemberg” em cerimônia realizada nas instalações da divisão de sistemas marítimos da empresa em Hamburgo. A entrega deste primeiro navio está prevista para novembro de 2016.
A ThyssenKrupp Marine Systems é a líder do consórcio ARGE F125, que recebeu o contrato para construção dos quatro navios em 2007, sendo que o valor estimado total para aquisição das quatro unidades é estimado em 2 bilhões de euros. O consórcio inclui o estaleiro Friedrich Lürssen de Bremen, que constrói os navios em cooperação com os estaleiros da Blohm+Voss, em Hamburgo.
A cerimônia de batismo foi realizada por Gerlinde Kretschmann, esposa do “premier” do estado de Baden-Württemberg, na presença de autoridades do Ministério da Defesa, do estado de Baden-Württemberg (incluindo seus legisladores), do Parlamento Alemão, da Marinha Alemã e das empresas envolvidas.
As quatro novas fragatas substituirão oito unidades da classe Bremen (tipo 122), e foram desenvolvidas especialmente para os atuais e futuros cenários esperados para a Marinha Alemã. Além das tradicionais tarefas de defesa nacional e da aliança, a classe 125 é projetada para prevenção de conflitos, gerenciamento de crise e operações de intervenção e estabilização na arena internacional. Os navios serão capazes de permanecer no mar por 24 meses, representando a primeira realização do conceito de uso intensivo, ou seja, aumento da disponibilidade na região de operação. Isso é possível devido a uma tripulação menor, numa estratégia de duas tripulações para cada navio, o que permite a substituição destas durante a comissão.
Principais dados da F125:
- Comprimento: 149 m
- Boca: 18 m
- Velocidade máxima: superior a 26 nós
- Deslocamento: aproximadamente 7.000 toneladas
- Tripulantes: normalmente 120, máximo de 190
FONTE: ThyssenKrupp (tradução e edição do Poder Naval a partir de original em inglês)
FOTOS: Marinha Alemã
NOTA DO EDITOR: apesar da nova classe ser um navio multitarefa, isso se refere mais a cenários de gerenciamento de crises, combate antipirataria e outros projetados para as próximas décadas, num caráter mais “expedicionário”. Assim, ao invés de privilegiar sofisticados sistemas antissubmarino e antiaéreos que destacam, respectivamente, suas predecessoras 123 e 124 (e que já atendem às necessidades alemãs nestas áreas), a F125 deverá ter uma capacidade superior para atacar alvos em terra e projetar poder, o que inclui acomodações e meios para desembarcar (hangar para 2 helicópteros NH90 e até 4 botes armados) um total de 50 comandos.
O armamento de tubo principal é um Oto Melara 127/64 LW, numa torreta de características furtivas e canhão capaz de empregar a munição Vulcano de longo alcance. Além disso, cada navio deverá ter 5 metralhadoras 12.7mm e 5 canhões de 27mm, remotamente controlados, adequados a se contrapor a ameaças assimétricas. Já o armamento antiaéreo estará limitado a dois lançadores conteiráveis de mísseis RAM (RIM-116) de 21 células cada. Quanto a mísseis de caráter ofensivo, deverá operar inicialmente o Harpoon (antinavio, já utilizado na Marinha Alemã), havendo planos para eventualmente receber mísseis com capacidade de atacar também alvos em terra, como o RBS 15 MK4. Para saber mais sobre a classe e assuntos relacionados, clique nos links a seguir.
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Parabéns à Marinha Alemã! Por aqui, a Marinha do Brasil vai pagar caro, muito caro, por ter aceitado as investidas políticas e a sua falta de prioridades. Comprou um lote de submarinos franceses completamente obsoletos, obsoletos por qualquer ângulo que se olhe, com custos elevados e custos operacionais que se mostrarão mais elevados ainda. No que se refere ao submarino nuclear, recursos e mais recursos serão drenados de seu orçamento por algo que talvez nunca fique pronto. Enquanto isso, suas prioridades de Fragatas e Corvetas vão ficando para trás. Do ponto de vista estratégico, tão propalado pelo GF, demonstra apenas… Read more »
Marcos, acho que chamar os Scorpenes de “obsoletos por qualquer ângulo que se olhe” é um exagero. Mesmo na época em que nós, editores do Poder Naval, fizemos as críticas mais aprofundadas, estudadas e detalhadas a este ou aquele aspecto desses submarinos, estivemos muito longe de chamá-los de obsoletos. Estão dentro do estado-da-arte atual. Eram a melhor opção? A Marinha concluiu que sim, o Governo também, e o Prosub está aí, com recursos garantidos pelo PAC para não afundar como outros programas afundaram no passado. Evidentemente, esse foco teve consequências para um orçamento limitado. É fato que a prioridade para… Read more »
Por exemplo, debatermos as capacidades das futuras F125, além da evolução dos tipos 123 e 124 até ela (evolução no sentido de sequência e de soluções de operação, habitabilidade, propulsão, já que as ênfases de emprego são bem diversas) e o que isso poderia ser usado para reflexão sobre o Prosuper da MB. Vamos então a umas propostas de debate, para quem estiver disposto e por aí nestes dias de “pré-Natal”. O que se pode aprender com o desenvolvimento alemão de fragatas? O que podemos querer para o Prosuper pensando nos cenários futuros para o Atlântico Sul (diferentes dos da… Read more »
Os alemães, sempre pragmáticos, mantêm a produção nacional de navios lançando versões especializadas e mais baratas, em sucessivas classes. F123 ASW, terminado o programa as F124 AAW, terminado o programa agora vão de F125 long range patrol/land attack, quando este acabar já terão que substituir ou modernizar as primeiras F123 e por aí vai, sem hiatos. Já aqui querem meter 5 fragatas multipropósito de 6.000t caríssimas e que não farão nenhuma missão tão bem quanto fragatas menores, mais baratas e dedicadas. Se é pra criar e manter uma indústria naval militar, era melhor a MB quebrar esses requisitos do PROSUPER… Read more »
deveriam ter feito a cerimonia em homenagem ao velho SMS Baden, um encouraçado alemão da ww1 .
Mas os recalques de guerra e complexo de culpa ainda vitimam os alemães…
Em relação aos Scorpene:
1) Quando se tem disponível uma propulsão por hdrogênio, um elétrico diesel se torna obsoleto.
2) A capacidade de resistência do aço também é questionável, e mais questionável ainda é para um submarino nuclear.
Em relação as fragatas, assunto do artigo:
Quando você tem alguma coisa, você essencialmente precisa evoluir esse algum. É o caso de nossas Fragatas.
Qual missão?
A Fragata, em sua concepção inicial, deve estar apta a poder mudar, na fase de desenvolvimento, o papel que irá cumprir.
Exemplo: o casco e grande parte da estrutura interna de uma Barroso, ou uma Barroso dois, poderia ser usado para um NaPOc. Dai para frente você pode adaptar a nave para qualquer missão.
em tempo = http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/12/mv-brant-5bbk2-descarregando-trigo.html
“Mas os recalques de guerra e complexo de culpa ainda vitimam os alemães…” Wagner… então como vc explica que já foram batizados no pós-guerra navios com nomes como Emden ou Rommel entre tantos outros ? As fragatas 125 são chamadas por Estados Alemães onde o nome “Baden” sózinho não se encaixa, apenas isso. Não querendo sair do assunto, mas, na minha humilde opinião, nossos atuais submarinos não são tão novos assim. Uma vez um ex-submarinista da US Navy me disse que um submarino de 25 anos equivale a um navio de superficie de uns 40 anos ! O Tupi fará… Read more »
Dalton, De fato, a opção é baseada em priorizar a negação do uso do mar, por meio de submarinos, o que foi estabelecido àquela época (pouco antes ou depois não importa muito, pois é um processo articulado) na END. Quanto à comparação com a USN… Bem, se um sub com 25 anos lá equivale a uma escolta com 40, é claro que tem que dar baixa, pois mesmo escoltas eles já desativam com 25 ou 30 anos… No nosso contexto, fragatas atualmente com quase 40 anos de incorporação ainda têm que servir por mais uns 10. Porém, como já discutimos,… Read more »
Nunão… o próprio LM escreveu aqui que um “Tupi” pode alcançar 35 anos, então um PMG de cerca de 2 anos a iniciar-se em 2014 e mais 8 anos de serviço, permitiria o Tupi especificamente dar baixa em 2024. Mas PMG depois de 2015, acho estranho…não que não possa acontecer, mas, dá a impressão que está fora de época e que o dinheiro não apareceu. Submarinos que passam muito tempo atracados ou que levaram uma “eternidade” em manutenção como os venezuelanos por exemplo facilmente alcançam 40 ou 50 anos. Quero acreditar que nossos submarinos passem um razoavel tempo no mar… Read more »
“Mas PMG depois de 2015, acho estranho…não que não possa acontecer, mas, dá a impressão que está fora de época e que o dinheiro não apareceu.” Pra mim, não é só impressão. Por isso minha expectativa. Se não ocorrer esse PMG, então o primeiro submarino do Prosub provavelmente vai substituir o Tupi daqui a poucos anos (se o programa não atrasar, é claro), enquanto o segundo ou terceiro substituirá o Tamoio e por aí vai, e é capaz do quantitativo de submarinos se manter em 5 ou 6 em média, embora os planos fossem de uma frota maior (8 ou… Read more »
Negar o uso do mar tem 3 aspectos, abaixo do nível do mar, ao nível do mar e acima do nível do mar. O submarino só é bom nos dois primeiros, sendo ótimo no primeiro e “tão bom quanto” no segundo e sem serventia nenhuma no terceiro. O Brasil, com mais de 8000 km de costa, é um porta-aviões natural, principalmente tendo em vista que não pretende ser um país com capacidade considerável de projeção de força. Até entendo que nossas unidades de superfície podem esperar, mas então deveríamos investir em aeronaves com capacidade de ataque naval e aviões de… Read more »
Amigos, Esse topico toca no post que estou preparando para escrever para a trilogia, entao acho que seria uma boa deixa abordar uma parte dele com relacao a MB e o poder naval brasileiro. Em se tratando da MB e seus sempre imprevisivel orcamento, eu sou da opiniao de que deveriamos ser realistas e realizarmos varias mudancas no que diz o poder naval brasileiro. Primeiramente no curto prazo nao ha previsao alguma de passarem os custos dos pensionistas militares para o orcamento de outro ministerio, nem tao pouco um grande aumento no orcamento de custeio da MB. Sendo assim na… Read more »
3 – Que pais no mundo hoje tem uma Marinha de mar Azul capaz de ameacar nossa ZEE e as linhas maritimas do Atlantico Sul? Somente os EUA, Franca e talvez o Reino Unido (hoje sem NAe). Alguem em sa conciencia acha que eles tem algum interesse com suas preocupacoes economias e seu povo cansado de guerra, em uma aventura naval do porte da Amazonia Azul? Claro que nao. Sendo assim a FAB quando operacional com o Gripen sera capaz de defender a costa brasileira de qualquer nacao fora os EUA, ninguem no mundo hoje fora eles tem como projetar… Read more »
Prezado Marine,
11 em cada 10 leitores da Trilogia, s.m.j., pensam como você…
Mas, sublinhe-se sua premissa que antecede sua análise: “A doutrina e a missao sao sempre os primeiros a guiar o aparelhamento…”
Não é essa a premissa adotada pelo Almirantado brasileiro… A aquisição, manutenção, insistência e teimosia, quase infantil, de possuir o Nae São Paulo, nem que seja para satisfazer a libido do Almirantado, destoa da sua premissa.
Só para começar o debate…
Exatamente Ozawa! O Sao Paulo hoje nao passa de parade deck pra troca de commando do almirantado….
Uma unica escolta de AAW como De Zeven holandesas ou as Alvaro de Bazaan tem muito mais uso militar pratico para nos do que o SP e seus dois A-4.
Custa-se a crer, e se for crível, há algo de muito errado na Escola de Guerra Naval do Brasil, qeue o Almirantado não faça essa, basilar, analise de conjuntura e prospecção de cenários hipotéticos presentes e vindouros.
MARINE, NO PAEMB ELES QUEREM 2 NAES !
Das duas, uma, e ambas são demeritórias quanto à capacidade ou sanidade do nosso almirantado: ou são incompetentes ou megalomaníacos…
http://www.naval.com.br/blog/2011/01/20/paemb-plano-de-articulacao-e-equipamento-da-marinha-do-brasil/
OFF TOPIC:
http://www.huffingtonpost.com/nikolas-kozloff/snowden-fallout-us-wary-o_b_3997540.html
Nunão, o Tupi está em PMG, nesse momento no amrj… e já faz mais de ano!
Aericzz, Ao longo deste último ano reparei, em algumas vezes em que fui à Ilha das Cobras, num submarino no dique Sta Cruz (apesar deste ter sido coberto, dava para ver um pouco do interior). Imaginava até que fosse o Tupi, passando por algum reparo, pois nas mesmas épocas não o vi nem atracado no AMRJ nem na base de submarinos do outro lado da baía, e também não tenho visto notícias dele. Não perguntei a ninguém por lá pois tenho um monte de outras preocupações (pesquisas no arquivo da MB) para me ocupar quando vou à ilha. Mas minha… Read more »
Ozawa, Marine:
Megalomania!
Tupi a mais de um ano na oficina?
Pois é, ai está a realidade da Marinha!
Marcos,
Estamos falando de PMG.
Sem querer ser grosseiro, e sim fazendo o possível para que o debate seja produtivo e saia da crítica comum, pergunto: você já ouviu falar em PMG, em que consiste, sua abrangência e complexidade?
Recomendo digitar no campo busca, vai dar alguns links interessantes.
Depois que ler, continuamos a conversar sobre o que significa “mais de um ano na oficina”. Independentemente da realidade da Marinha, PMG não é uma coisa simples, e menos simples ainda no caso de um submarino (caso o aericzz me confirme a abrangência desse PMG)
Na opiniao dos amigos aqui qual seria a melhor opcao para a MB entre os estaleiors (e suas escoltas) que demonstraram interesse no PROSUPER?
Sds!
Marine 23 de dezembro de 2013 at 21:09 #
As FREMM Italianas, disparado !!!!!!!!!!!!!!!
Além de belíssimas, mais que as francesas, aparentemente melhor armadas.
E sem falar que já basta dependermos dos franceses abaixo da linha d’água…, quase ficamos dependentes sobre o céu acima da linha d’água…, então, logo acima da linha d’água, não !!!!!!!
http://www.naval.com.br/blog/2013/07/01/lancada-a-terceira-fremm-italiana/
Caro Marine! Eu sou um metido a entendido de aviaozinhu que de vez em quando se mete em assuntos de marinheiros, mas por tudo que ouvi por Í, parece que a proposta Alemã baseada em uma T 124 customizada “BR” seria um proposta bastante interessante, talvez correndo por fora uma De Zeven. Agora, como tu com muita clareza colocou o destino do SP deveria ser Alang e os A4 serem vendidos….. Eu, modestamente, pesnos que uma opção seria um Porta helis, talves até o HMS Ocean, como navio e controle de área, apoiada por dois NDDs modernos, dois “tanqueiros” e… Read more »
Marine e Ozawa Concordo em gênero, número e grau com vocês, e o mesmo raciocínio vale para o submarino nuclear, o qual eu afirmo com todas as letras, somente saiu do papel pelos interesses de certa empreiteira em mais uma amadora e açodada decisão do ex presidente quadrilheiro. Na MB está valendo mais o ego do que a razão. A escolha do submarino como principal meio de dissuasão é acertada, mas não pode implicar em abrir mão dos meios de superfície, e, ao que parece, o prosuper irá se tornar outro FX-2, arrastando-se por anos. O porta-aviões é um devaneio… Read more »
Se tivessemos um poder polítco civil, amparado por uma assessoria acadêmica, de estudos estratégicos com insuspeitável conhecimento militar, conduta ilibada e despido de revanchismo político/partidário/ideológico, o que contamina qualquer defesa estratégica, era a hora desse colegiado civil se contrapor ao nosso Almirantado e dar um basta nessa magalomania !
Se houvesse um Ministério da Defesa, de fato, cortava de uma vez as asas (fixas) da MB…
Caro Admiral Ozawa! Eu não levaria aquestão de asas rotativas da MB a ponto de faca, eu penso que ela ao invés de ficar brincando de top gun, poderia aproveitar os oficiais aviadores de asa fixa e inciar uma “transferência” gradual da responsabilidade pela operação das aeronaves de patrulha e ASW, leia-se P 95 e P 3 da FAB para o seu quintal, aproveitando conhecimento de seus operadores de radar, sonar e EW, junto com um pequeno esquadrão de transporte logístico com umas cinco ou seis aeronaves.
Grande abraço
Com relacao a escoltas e sempre achei as Alvaro de Bazan espanholas e agora as Hobart Australianas as melhores escoltas, o problema e que tenho minhas duvidas de que o AEGIS seja aprovado para o Brasil. Sendo assim eu pessoalmente prefiro escoltas com enfase em AAW de area e por isso acho que as holandesa De Zeven seriam melhores. As FREMM no meu visto com 32 celulas de Aster 15 nao tem a capacidade AAW que hoje nos necessitamos. Por isso tambem nao sou muito fa da britanica Global combat ship e ja que as Type 45 e Horizon sao… Read more »
Caríssimo Juarez… No tocante às asas fixas da MB, ressalto, fixas, no nosso caso de parcos recursos, penso que devamos ser contundentes: nada, nada, nada para a MB. Transfiram os oficiais navais caçadores, e quiserem pilotar asas fixas, para a FAB, ou então, corte-lhem as asas…, fixas. Chega de “palhaçada”… Defesa é coisa séria demais para homens no alto de seus 60 anos ficarem brincando de diecast de Porta-Aviões em escala 1:1 na baia de Guanabara. Um post que li, acho que do Nunão no PA, a respeito da utilização dos Gripens em hipotéticos esquadroes ao longo da costa, deixa… Read more »
Suponhamos que a FAB venha a ter todos os seus atuais 7 esquadroes de avioes a jato com Gripen ou algo melhor no future. No caso de uma ameaca as nossas costas e na pior das hipoteses ainda poderiamos deixar um esquadrao cada em Canoas e outro em Manaus e ainda assim nos sobraria 5 esquadroes para focarmos em um ponto unico ou espalhados entre Belem, Recife, Salvador, Rio e Santa Maria. Basta olhar para o mapa e a nossa ZEE e pode-se ver claramente que com uma aeronave moderna multirole o Brasil esta muito melhor servido do que com… Read more »
“Um post que li, acho que do Nunão no PA, a respeito da utilização dos Gripens em hipotéticos esquadroes ao longo da costa, deixa claro a superposição de tarefas… “ Se é recente, não fui eu não. Eu acho que deve haver asa fixa embarcada na MB sim, no médio-longo prazo (e, enquanto esse não chega, não abriria mão do A12, pois apesar do que se gasta nele, acho que o buraco é mais embaixo). Mesmo com caças na costa, a defesa aérea contínua de uma frota distante desta é complicada com caças em terra, devido à permanência limitada sobre… Read more »
Marine 23 de dezembro de 2013 at 22:18 #
Ou seja, o NAe São Paulo é desnessário, mesmo que funcionasse, pois já temos o NAe Brasil…
Nunao, Concordo com voce mas so pra la de 2025-2030. No curto a medio prazo nao temos orcamento pra projecao de poder algum. O SP poderia sim ser utilizado como mantedor de doutrina a la o atual NAe Chines, mas isso so SE ( e um grande SE) a MB tivesse orcamentos fixos todo ano para poder planejar a longo termo aviacao embarcada de novo porque do jeito que as coisas tem sido feitas, nao temos nem um nem outro. Nao temos projecao de poder atual e nem planejamento constante pra se pensar no futuro. Mas e vc Nunao, com… Read more »
Agora sem sombra de duvidas um navio como o Juan Carlos possibilita um leque de missoes invejavel para uma Marinha do nosso nivel.
LHD né Nunão?
Foi o que escrevi, Marine, “no médio-longo prazo “. Quanto a escoltas, não vou falar nada, até por experiência com o F-X2, programa tão longevo quanto o Prosuper. Fui absolutamente sincero desde minhas primeiras participações no Poder Aéreo, em 2008, sobre ter preferência pessoal pelo Gripen no F-X2. Por conta disso, li muita besteira, mesmo tendo sido, provavelmente, o brasileiro que mais escreveu artigos e colocou notícias no ar sobre o Rafale nesses anos todos, a partir de informações de fontes francesas, e a grande maioria destacando aspectos positivos do Rafale. Ainda assim, não faltou gente imbecil que não entende… Read more »
É, Bosco. LHD. Misturei as letras. Vou tomar um LSD e já volto.
Eu antes era aberto a termos um ou dois LHDs, que poderiam funcionar como NCAM em caso de necessidade, mas hoje acho que não precisamos de mais que uns 3 LPDs.
Só uma curiosidade, fui dar uma espiada no porta da MB e lá “ainda” não consta a classe Amazonas e nem os S-70 SH.
Nunão… talvez o submarino que vc viu no “Santa Cruz” estivesse passando por um mero PME e o Tupi esteja de fato dentro do Galpão sofrendo o PMG e se está lá há mais de um ano como escrito pelo aericzz talvez sofra o load out ainda em 2014 sendo reflutuado em algum dos diques do AMRJ. Por algum motivo meu cerebro cansado percebeu 2010 como sendo 2012 como última alteração lá no NGB e como não encontrei nada pela internet durante o ano sobre PMG do Tupi nem desconfiei pela falta de noticias sobre ele. De qualquer maneira o… Read more »
Nunao,
Entendo completamente sua posicao. E de se lamenter quando um professional age com a melhor das intencoes, somente para ter sua integridade questionada.
E vcs Dalton e Bosco,
Tem preferencia por alguma escolta para a MB?
Arleigh Burke FIIA, ainda mais que foi reaberta a linha de produção, com 4 nos estágios iniciais de contrução, outros 9 contratados e dentro de alguns dias saberemos se um décimo será adicionado ao lote dos 9 🙂
Falando sério…todas as opções em estudo tem vantagens e desvantagens, mas estando na faixa das 6000 toneladas
ficarei feliz com o que vier.
grande abraço
Marine, Eu como defendo uma marinha costeira (assim como você), com certa capacidade de projeção de força, mas que em tese sempre estará operando junto a uma coalizão de países, acho que podemos nos beneficiar de navios menores que as fragatas de 6000 t. O Dalton é um defensor desse tipo de navio e sua opinião deve sempre ser levada em consideração, mas tendo em vista a falta de verba crônica que assola o país (aliás, desde Cabral) e como tudo aqui é feito devagar-devagarinho, penso que podemos nos beneficiar de uma Barroso III, um pouco mais bombada, com capacidade… Read more »
Eu considero a capacidade de defesa de ponto e de área curta mais importante que a capacidade de defesa de área. Pra mim um míssil que satisfaz plenamente é o ESSM, que com seus 50 km de alcance cobre todos os alvos dentro do horizonte radar e até mais além. Como ainda estamos longe de operar um sistema de defesa cooperativo como o que está em curso na USN com o SM-6 e o E2D, não vejo muito útil um sistema de mísseis de longuíssimo alcance. Esses sistemas de defesa de área com mísseis de longo alcance eram essenciais na… Read more »
Srs Não querendo se meter, mas já se metendo: Como bem citado pelo Nunão, aviões com base em terra não conseguirão dar uma cobertura aérea adequada sobre o oceano, longe da costa. É uma questão de tempo, quantidade de caças, de aviões tanque, de AWACs, e por aí vai. Em conseqüência, se é necessário que a MB atue longe da costa, ela precisa de dispor de NAe e caças navais. A questão é: a MB precisa ter capacidade de atuar longe da costa brasileira? Se a resposta for sim, o comando da MB está certo em buscar dispor de NAe,… Read more »
Control, Mas sempre haverá a necessidade de operações como a que ocorre no Haiti ou em Beirute já que podemos ser destacados para cumprir alguma função junto às Nações Unidas, tanto de cunho militar quanto humanitário. Por isso acho que não podemos prescindir de termos pelo menos alguns LPDs e alguns escoltas de maior autonomia. Claro que eu concordo com o Dalton que escoltas de 6000 toneladas são mais capazes que corvetas de 2000 toneladas, ou hipotéticas corvetas bombadas (fragatas leves?) de 3000 toneladas, assim como são menos capazes que destróiers de 9000 toneladas, mas a questão aqui é verba… Read more »
Não estou sugerindo muito menos a Marinha está em trocar cada um dos escoltas hoje por um navio de 6000 toneladas. O Primeiro Esquadrão hoje com as 6 Niteróis, receberia 5 navios de 6000 toneladas enquanto o Segundo Esquadrão operaria com fragatas leves/corvetas. Acho fundamental termos alguns navios “maiores” que naveguem melhor, tenham melhor habitabilidade, possam cumprir missões no exterior como na UNIFIL ou treinar com a US Navy, ter uma reserva para crescimento nos 40 anos de serviço,mostrar a bandeira transportar 2 helicopteros e permitir um salto qualitativo sobre o que temos hoje Condicionar nossa Marinha a navios de… Read more »