Porta-aviões INS ‘Vikramaditya’ e INS ‘Viraat’ operando juntos

23

INS Vikramaditya - 9

ClippingNEWS-PAMaior navio de guerra da Índia, o navio-aeródromo INS Vikramaditya, que foi recebido da Rússia em novembro de 2013, chegou finalmente à área de operações da Marinha Indiana no Mar Arábico depois de uma longa viagem.

O tão esperado navio de US$2,3 bilhões foi escoltado por navios da Frota ocidental da Índia, a caminho da base naval da Marinha Indiana em Karwar, na costa ocidental. Tão logo o grande navio entrou na área de operações indiana no norte ocidental do Mar Arábico, ele foi acompanhado pela primeira vez pelo velho INS Viraat (ex-HMS Hermes, que lutou na Guerra da Malvinas em 1982) no sábado (4.1.14). Ao longo de sua jornada para casa o INS Vikramaditya foi acompanhado pela INS Trikand, fragata da classe “Talwar”, pelo INS Delhi, destróier da classe “Delhi” e pelo INS Deepak, navio-tanque.

Na recepção, o comandante da Frota Ocidental, contra-almirante Anil Chawla, liderou a flotilha da Frota Ocidental, também composta INS Viraat, além de dois destróieres da classe “Delhi”, três fragatas classe “Trishul” furtivas, uma fragata da classe “Godavari” e duas de embarcações de patrulha offshore.

O INS Vikramaditya, que foi comissionado na Marinha Indiana em 16 de novembro de 2013, no estaleiro Sevmash em Severodvinsk no norte da Rússia, está programado para chegar esta semana no seu porto sede em Karwar, Karnatakain. O navio-aeródromo então deverá começar a receber suas armas e aeronaves. A ala aérea embarcada consistirá de 30 jatos MiG-29K e seis helicópteros Kamov.

O MiG-29K dará um impulso significativo para a Marinha Indiana com seu alcance de mais de 700 milhas náuticas, expansível a até 1.900 milhas náuticas com reabastecimento em pleno ar, e uma variedade de armas como mísseis anti-navio, mísseis ar-ar além do alcance visual, além de bombas e foguetes.

O INS Vikramaditya mede 284m de comprimento e 60 metros de altura – que é quase tão alto quanto um prédio de 20 andares. O navio desloca 40.000 toneladas e será o maior e mais pesado navio a ser operado pela Marinha indiana.

O navio-aeródromo pode navegar 1.300km por dia e operar durante 45 dias sem reabastecimento. Ele será tripulado por 1.600 militares A tripulação consumirá 100.000 ovos, 200.000 litros de leite e mais de 16 toneladas de arroz por mês.

O INS Vikramaditya é um navio-aeródromo da classe “Kiev” que foi comissionado pela Marinha da Rússia em 1987, com o nome Baku. Depois ele foi rebatizado como Admiral Gorshkov e navegou pela última vez em 1995, antes de ser oferecido à Índia, que concordou em comprá-lo em 2004 por US$ 974 milhões. O preço da reforma do navio disparou ao longo dos cinco anos de adiamentos da entrega do navio após a reforma.

A Índia está também construindo localmente seu primeiro navio-aeródromo, o INS Vikrant, em Kochi, o qual é esperado para entrada em serviço em 2018-19.

INS Vikramaditya - 8

INS Vikramaditya - 7

INS Vikramaditya - 6

INS Vikramaditya - 5

INS Vikramaditya - 4

INS Vikramaditya - 3

INS Vikramaditya - 2

INS Vikramaditya - 1

FONTE: www.ndtv.com

NOTA DO EDITOR: para comemorar a chegada do INS Vikramaditya à Índia, baixe a música Vande Mataram clicando aqui. A versão de Maa tujhe salaam, (em sânscrito: वन्दे मातरम्Vande Mataram, em bengali: বন্দে মাতরম Bonde Matorom; em português: Venera-te Mãe) é a canção nacional da Índia, distinta do hino nacional da Índia “Jana Gana Mana”. A canção foi composta por Bankimchandra Chattopadhyay em uma mistura de bengali e sânscrito.

Subscribe
Notify of
guest

23 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
José da Silva

Duro mesmo foi o pessoal da Royal Navy ver passar pelo Canal um navio maior, e pelo menos no momento mais capaz, do que possuem em sua força.

José da Silva

Notar o indicativo “R 33” pintado na ilha, seguindo o padrão (também muito bonito) da marinha mãe.

José da Silva

Pô Galante!

Para de elogiar……o Brasil

Praticamente parado? 🙂

Guizmo

Galante,
Na minha modesta opinião, o principal problema da MB é
querer servir um peru num pires.

Nae, jatos de ataque e Sub nuclear numa Marinha que não tem recurso para deixar operando todos seus parcos 14 navios de superfície simultaneamente, que carece de navios de defesa aérea de área, que não possui doutrina de emprego de mísseis SSM de longo alcance…..e por aí vai….

daltonl

Nunca encontrei nada conclusivo sobre, mas parece que o uso da letra “R” para NAes segue o costume da Royal Navy
pós II GM, assim como “L” para navios anfibios e por aí vai.

Wagner

Lindo navio ! Um legítimo Kiev !!

Aliás me pergunto se nao seria viavel reformar o Kiev e o Minsk para o mesmo padrao, mas acho que alem de muito caro, o sal marinho ja deve ter cozinhado o metal deles…

Parabéns a Índia !

juarezmartinez

Eu acho que o título da matéria deveria ser “navegando juntos” e não operando juntos, pois me parece que ele ainda foi declarado operacional, correto?

Grande abraço

aldoghisolfi

Guizmo está certo… lastimavelmente.

Ozawa

Já por aqui…, “cortaram os ovos” das tripulações das escoltas pra servir na praça d’armas do NAeSP…

Tão castrando as escoltas pelo NAeSP…

Oganza

Belas fotos…

se o Dragão flexiona seus múculos e sai para passear… Uai Shiva “O Destruidor”, tabém vai e mostrar seus braços…

… enquanto isso em uma certa baía da Cidade Maravilhosa…

é melhor deixar quieto.

Sds.

juarezmartinez

enquanto isso em uma certa baía da Cidade Maravilhosa…

Ele ruge e cospe uma fumaça densa e preta das caldeiras movidas a óleo pesado e não consegue fazer seus turbo geradores by “vagalume” funcionarem a contento para manter energia elétrica constante e de qualidade da qual o navio tanto precisa para operar e ainda mecâncios AMRJ ascendem velas para todos os santos possíveis para ver se a engrenagem redutora de um dos eixos vai aguentar o tranco quando estiver a trinta e tantos nós…..

Grande abraço

Requena

Algumas das fotos mais lindas que existem são essas de Porta Aviões e suas escoltas.

É de deixar o entusiasta de assuntos militares babando em cima do teclado…

MO

risos Requena bem por ai pra deixar “entusiasta” …. rsssssss (ri ne Bozoh sobre o “entusiasta …. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

Requena, nem esquente esta eh pro Bozoh, DDc, Fernandinho e Zé )

Requena

MO

Na verdade eu ia usar o termo “tarado” mas quis pegar leve.

E como não gosto da palavra “fã” saiu um “entusiasta” que é meio boiola do mesmo jeito hahahahahahahah

MO

rssss, mas não eh por isso não … rssss eh por outro motivo, mas concordo que eh meio OMO (sabãum) afetivo … kkkkkkkk

Oganza

É isso juarezmartinez…

e segue o cortejo do morto vivo… se, quando ou deixarem ele cair, alguma coisa de boa pode vir… coisas tipo um parque temático… rsrsrs

Vader

Vidamardita e Viralata juntos, rsrs.

Muito legal a Índia fazendo força para ser potência aeronaval.

Sempre lembrando: são BRICS como nós; são pobres como nós; tem um monte de problemas como nós.

E começaram muuuuuuito depois de nós.

Depois dizem que o Brasil do PT está avançando. Que “nunca antef na hiftória defte paíf”…

Estamos é ficando pra trás a passos largos senhores. Só não vê quem não quer.

daltonl

O que eles começaram depois de nós Vader ?

Se for quanto a um NAe, eles adquiriram um na mesma época que nós adquirimos o Minas Gerais, com um detalhe:
o deles era até ligeiramente superior e foi equipado desde o início com aeronaves a jato e sem Lei que proibia aeronaves de asa fixa serem operadas apenas pela Força Aérea.

Baschera

Lindas fotos da esquadra indú !

Vamos comparar Índia e China com Brasil e Argentina ???

Não dá né….. não dá.

Há apenas 20 anos a Argentina tinha um NAe e o Brasil outro….meia boca mas funcionavam…. hoje a Argentina acabou….o Brasil tem um Opalão Vaga-lume …. e em breve uma panela de pressão subaquática….

Há 20 anos, India e China não tinham nada…. tudo era meia boca….

Sds.

daltonl

Acho que as coisas eram ainda piores Baschera, 20 anos atrás. O NAe argentino depois do fiasco das malvinas onde ele nem ao menos pode lançar seus A-4s viu pouco serviço operacional no restante da década…oficialmente foi descomissionado em 1997 mas desde 1990 não saia de Puerto Belgrano, então são mais de 20 anos e antes disso era um meia-boca sendo muito otimista. O Minas Gerais não operava mais aeronaves de asa fixa nos seus ultimos anos e os A-4s adquiridos do Kuwait não eram considerados seguros de operar nele. Então não acho que ambos “funcionavam” 20 anos atrás. Já… Read more »

Carlos Alberto Soares
MO

muito obrigado o FDP do NG Explorer passou ate pelo “Acre”, mas não escalou SSZ (@#!#@#$##%@$¨), muito obrigado !!