Exocet verde-amarelo
Míssil verde e amarelo I/ A Omnisys, empresa encarregada de desenvolver o radar autodiretor (Seeker) do Programa de Desenvolvimento do míssil antinavio de superfície (MANSUP), comemora amanhã com a alta cúpula da Marinha o fim da fase de testes do modelo funcional. Esse é o sistema que permite ao míssil perseguir o alvo.
Míssil verde e amarelo II/ Quem é do setor sabe que é mesmo para comemorar esse feito como um marco inédito e histórico para o setor de defesa nacional, uma vez que a tecnologia foi totalmente desenvolvida pela equipe brasileira na planta da empresa. Agora, começa a fase de integração de todos os componentes testados do radar. A conclusão do trabalho com a entrega dos protótipos do Seeker à Marinha do Brasil está prevista para 2016.
FONTE: Denise Rothenburg / Correio Braziliense – 21.01.2014
Parabens a todos os envolvidos neste projeto que nos direciona alcançar objetivos maiores e mais aldaciosos.
Sds
Parabéns por esse milestone. É o primeiro passo frente ao desenvolvimento de uma das tecnologias vitais da defesa brasileira.
Mas não pode parar por aí. Tem integrar esse míssil aos principais vetores brasileiros, sejam eles da FAB, MB e até mesmo à possíveis baterias em terra, operadas pelo EB.
Depois não pode parar por aí. É imperativo continuar o seu desenvolvimento, tornando as futuras versões desse míssil cada vez mais capazes, inteligentes e competitivos.
VIVA!
Até que enfim, boa notícia é de ser comemorada!
Não foi falado, mas espero que o míssil traga consigo uma baixa assinatura visual e nos sistemas de detecção.
Verde e amarelo ??
Me engana que eu gosto.
Por acaso a Omnisys é brasileira ?? Que eu saiba é “azul, branco e vermelha”….
Sds.
Baschera, tenho que ela é brasileira, assim está no seu site.
Ótima notícia, Esses mísseis adaptados em plataformas terrestres ASTROS, numa versão de defesa costeira, seria sem dúvida o ressurgimento dos GACost, no estado da arte. Armando nossas escoltas, e até mesmo os NaPOc. Armando nossos A1-M, futuros Grippen NG, Caracals, P3M BR! Enfim, um salto para a nossa defesa uma vez que esses mísseis mesmo nacionalizados, serão uma arma muito importante para a Estratégia de Defesa Nacional, fomentando mais pesquisa, ciência e tecnologia. Há meu ver, são mísseis ante-navio que terão baixo custo por serem nacionalizados, com um bom alcance e índice de destruição, e o principal, em caso de… Read more »
Independentemente da Omnisys ser ou não de capital estrangeiro, ela se encontra aqui!
São cientista, engenheiros e demais colaboradores brasileiros, fisicamente a produção é aqui, com ou sem transferência de tecnologia!
Seja lá como for, saberemos construir um míssil inteiro por aqui!
Parabéns!!!
Muita calma nessa hora…
Sim, a Omnisys foi comprada integralmente pelos franceses e sim, este míssil já não é a ponta de lança, estado da arte, faz tempo. E falta agora a MB e a FAB terem verba para aquisição e manutenção dos mesmos.
Eu prefiria que a MB tivesse entrado no programa Brahmos, ou ainda tivesse ela e a FAB optado pelo NSM norueguês ou o RBS 15 sueco. São mísseis mais capazes.
Resta saber agora, a FAB irá comprar esse míssil pros Gripen do FX-2? Quem fará a integração?
PARABÉNS! Isso feito com recursos a conta gotas….já pensou se fosse gastos o dinheiro …aahh deixa pra lá…
PARABÉNS novamente.
Almeida,
Mas não temos como operar um Brahmos com 3 t.
Mad,
Não creio que o SeaHawk esteja integrado ao Harpoon não.
Pessoal, precisamos primeiro aprender a fazer o feijão com arroz, para depois partirmos para um míssil mais sofisticado. Com relação ao míssil antinavio MANSUP, o desenvolvimento prossegue sem percalços e o próximo passo será integrar uma plataforma de navegação inercial nacional. O MAN-1 será totalmente compatível com o Exocet MM-40, usará as mesmas interfaces e será totalmente compatível com seu lançador. Desta forma o MANSUP poderá substituir o MM-40 com facilidade e custo baixo, o que facilitará a exportação para países que já empregam Exocet. Após o desenvolvimento do MANSUP mar-mar, deve ser desenvolvida a versão ar-mar para lançamento a… Read more »
Este armamento é o de maior importância para nossa defesa em uma das duas hipóteses de conflito, qual seja, possibilidade de uma intervenção de além-mar. Uma flotilha de 08 a 10 submarinos convencionais armada com torpedos e misseis, e uma aviação com um estoque de 50 engenhos destes e teríamos duas certezas. 1) So a US NAVY representaria um risco. 2) Mesmo ela pagaria um preço pesado por uma campanha. Eliminaríamos qualquer outra possibilidade salvo uma coalizão com participação da US NAVY. Rogo para que este projeto e o o futuro míssil em desenvolvimento atinjam sucesso pleno. Isso sim será… Read more »
Caro Colombelli Concordo e acrescento: Como o Galante mencionou, estamos no feijão com arroz, muito bom mas temos que completar essa plataforma de misseis por um bom tempo até chegarmos a “sobremesa”. Não nos esqueçamos que essa aviação que vc menciona são dois/três esquadrões N ao longo da costa. SubCon Dolphin em seu estado de arte, é controversa mas: 1.- Mandar e$$e$ france$e$ Scorpene pro inferno, acho difícil, então vamos com eles nos 04 convencionais; 2.- Esqueçamos essa aventura de SubNuc que vai custar os “tubos”, demorar 25/30 anos e quando sair e se sair estará defasada em tecnologia e… Read more »
Prezado Colombelli e demais colegas,
quanto ao tópico, ótima notícia e que as etapas seguintes voem a velocidade rápida.
Quanto aos meus comentários sobre Sub’s é simples:
Tentar “consertar” uma grande parte dessa insanidade, sabemos ser quase impossível, mas ….
Não sou contra o que está sendo feito, mas com quem e da forma e aos custos de …..bom ai a coisa pega.
Dai, insanidade pura.
Só um porém que faço aos comentários anteriores.
Achar que este armamento será mais barato porquê é construído no Brasil é uma grande ilusão. Com certeza sairá muito mais caro do que se fosse comprado de fora.
Mesmo com todos os benefícios fiscais que recebeu a industria armamentista no Brasil, ainda assim existe um imenso Custo Brasil, para tudo que é desenvolvido, construído e comercializado no país.
Colombelli…
uma flotilha de 8 a 10 submarinos convencionais significaria
5 ou 6 no mar sendo otimista.
Você deixou a USAF de fora da sua equação…os “caras”
não precisariam nem enviar um NAe para cá…ao menos não no “primeiro dia”.
O “inimigo” nem sempre fará o que gostariamos que eles
fizessem…assim foi com os japoneses em Midway.
abs
EEi parabéns aos envolvidos !!
Finalmente !!
E cuidado com os sonhos magnânimos, é um grande passo, senhores, mas nossa MB está longe de se equiparar as das potências do CS.
Gente, uma busca nos sites da trilogia, mesmo bem rápida, pode ajudar bastante a embasar os comentários com informações, e não só com achismos. São anos e anos de informações úteis publicadas, muitas delas em matérias exclusivas. Esse assunto do desenvolvimento do seeker pela Omnisys, por exemplo, tem várias citações em matérias publicadas no Poder Naval. Dois exemplos abaixo: http://www.naval.com.br/blog/2011/12/12/assinados-contratos-para-o-desenvolvimento-do-missil-antinavio-nacional-mansup/ http://www.naval.com.br/blog/2012/08/31/vimos-de-perto-a-producao-de-sonares-para-os-futuros-submarinos-da-marinha/ E, nesse artigo publicado no Poder Aéreo, o executivo Edgard Menezes da Omnisys explicou um pouco sobre como se dá o desenvolvimento do seeker do míssil MANSUP por engenheiros brasileiros, dentro do contexto da empresa pertencer ao grupo francês… Read more »
Por fim, a Omnisys é tema de matéria especial e bastante detalhada na revista Forças de Defesa número 2 – que pode ser consultada pelos felizardos que a compraram à época, pois há muito a edição está esgotada.
Dalton Sem dúvida que 08 a 10 subs seria relativamente pouco para uma costa com a amplitude da nossa. Mas, infelizmente nunca teremos mais do que isso. jamais haverá os 15 previstos na END. Aliás, se conseguirem repor os alemães depois o que se desenha no futuro são 08 no máximo. Com manutenções, no máximo 06 disponíveis, os quais, bem armados, representam boa dissuasão. Eu temeria estar nas proximidades de uma costa com seis caçadores a espreita. De fato, a USAF pode decolar um bombardeiro do interior do Missouri vir aqui e voltar sem tocar o solo. Problema a ser… Read more »
Para nós um ataque americano ou um ataque alienígena do reptilianos insectoides andrógenos mutantes homicidas da Galáxia de Andrômeda seria igualmente devastador. Eles já são como são , e ainda irá se somar no futuro alguns brinquedinhos: “Prompt Global Strike” F-35 (A,B,C) UCAVs Bombardeiro de Próxima Geração (NGB) Caças de 6ªG DDG-1000 E por aí vai… Nossa melhor defesa para barrar a vontade dos americanos (ou do alienígenas andrógenos) em virem aqui colocar o pré-sal debaixo do braço e sair correndo, rsrsrs, miniaturizar a Amazônia e nos entubar com um aqueduto no Aquífero Guarani (Deus me livre!!) é construir a… Read more »
Agora, falando sério, uma questão que temos que equacionar é a quantidade de mísseis e os vetores dos mesmos que possam ser alocados para um ataque a uma hipotética frota atacante. Digo isso porque hoje já é comum a qualquer navio de combate ser dotado de meios de defesa comprovados e eficazes contra esse tipo de míssil, tanto hard kill, quanto soft kill. A posse pura e simples desses mísseis já não garante mais a intimidação, ou se preferirem, a dissuasão. É necessário que haja um ataque de saturação, com literalmente, dezenas de mísseis lançados contra uma força tarefa para… Read more »
Impressionante a nossa capacidade de divagação.
EDITORES
Solicito retirar meu comentário, postei no tópico errado.
Desculpem-me e obrigado.
“Carlos Alberto Soares
22 de janeiro de 2014 at 4:09 #”
“Impressionante a nossa capacidade de divagação.”
Salvo engano é esta a função da “Trilogia”.
Não fosse pra “divagar” apenas compraríamos as revistas.
Tem um velho ditado que diz: se não sabe brincar não desce pro playground. As forças armadas brasileiras devem ter esse ditado em mente. Se queremos ter forças armadas dignas do nome que a tenhamos direito, ou então conclui-se que não temos ameaças imediatas nem futuras e que não precisamos de forças armadas. Só pra citar um exemplo, enquanto não temos mais nenhum míssil antitanque, salvo um lote piloto de sabe lá quantos MSS-1.2, de segunda geração e meia, é sabido que o exército do Chile tem cerca de 3000 mísseis Spike MR/LR, de quarta geração. Muitos irão alegar, ah!… Read more »
Bosco
A arma do juízo final me fez lembrar do filme Dr Strange Love.
Por conta da especialidade da missão que sou a favor de a Marinha ter aeronaves de asa fixa baseadas em terra. 50 engenhos seria um minimo necessário.
A independência neste setor é vital, como bem descobriram os argentinos nas Malvinas. Se tivessem ao invés de 05 uns 25 misseis, a história do conflito seria outra, não importaria quando incompetentes em terra fossem. O SAS teria atacado a base de Rio Grande e as consequencias teriam sido incalculáveis.
“quanto” digo
Colombelli, E nem é tanto assim. Se pensarmos que há uma meta de termos uns 100 caças de 4,5ª G, mais os A-4, mais os P-3, mais o Sea Hawk, mais os EC-725, não seria nenhum absurdo se conseguíssemos juntar uma força de ataque de uns 50 vetores otimizados para ataque naval. O que não dá, no meu modo de entender, é aquela história de comprar meia dúzia pra ser entre o primeiro daqui 6 anos e o último daqui 20 anos. Se não precisamos de uma certa quantidade de mísseis anti-navios, então não precisamos de escoltas de 6000 t… Read more »
“joseboscojr 22 de janeiro de 2014 at 17:39 É necessário que haja um ataque de saturação, com literalmente, dezenas de mísseis lançados contra uma força tarefa para que se possa ter mínimas chances de sucesso. O meio mais eficaz, ao meu ver, é a utilização de aeronaves de ataque naval baseadas em terra.” Essa, se não me engano, é a estratégia de dissuasão chinesa: um ataque de saturação contra um GT da USN, de modo a afundar, ou mesmo incapacitar, um PA. Partem da premissa de que mandar para o fundo do mar ou incapacitar uma belonave de US$ 4… Read more »
E aquela continha de padaria tipo “a Barroso pode neutralizar 4 ameaças com seus 4 MM40”, nunca foi tão furada. No máximo podem neutralizar 4 barcos patrulha ou 47 barcos pesqueiros. rsrsr O mais realista é que uma Barroso ou Niterói com seus 4 mísseis possam neutralizar apenas uma “ameaça” de superfície, e olhe lá. E isso se todos os mísseis funcionarem perfeitamente. Quatro mísseis contra uma fragata britânica, por exemplo, atacando simultaneamente, o mais provável é que um ou dois sejam desviados pelo sistema de contra-medidas, um ou dois sejam interceptados e no máximo um míssil chega ao alvo.… Read more »
Correção:
onde se lê “47 barcos pesqueiros” favor substituir por “4 barcos pesqueiros”.
Obs: não faço a mínima ideia de onde apareceu esse “7”.
Rafa, Sem dúvida! Não só os chineses mas acho que todo mundo.Principalmente contra uma FT americana nucleada em porta-aviões, já que não tem outro jeito. rsrsss Um dia desses acessei um fórum de discussão onde um sujeito fez os cálculos e bolou uma escala da capacidade ofensiva naval de todos os países, contando navios, submarinos, helicópteros e aviões, inclusive do Brasil. Pelos cálculos dele em primeiro lugar está a Rússia, em segundo os States e em terceiro a China. O Brasil salvo engano ocupava a 32ª posição. Ele computava os vetores e os lançadores, e não a quantidade real de… Read more »
Acho que sempre haverá espaço para mísseis como o Exocet. Eles estão para a marinha assim como as metralhadoras estão para o exército.
No exercício Millenium Challenge 2002 a Opforce, utilizando mísseis Silkworm Xing Ling, teria inflingido enormes baixas na USN.
Ataques de saturação são sempre perigosos. Ainda mais para uma força atacante que precisa se aproximar da costa.
“…precisamos primeiro aprender a fazer o feijão com arroz, para depois partirmos para um míssil mais sofisticado.”
Usando a Índia como exemplo.
O “arroz c/ feijão” é o Brahmos, a “salada” o K-15 e a “sobremesa” a versão hipersônica do “arroz c/ feijão”.
Bosco Diante de um FT da US Navy ou mesmo uma coalizão da OTAN parece-me, inclusive, que mandar uma força de superfície como a que temos, ainda que completamente armada, seria suicídio. A força de superfície hoje ou no futuro tem e terá mais finalidade no cenário regional do que qualquer outra coisa, o que não significa que não deva ser minimamente operacional. Temos de ter a liderança regional, no mínimo. . Já uma força aeronaval dispersa, podendo decolar de pistas improvisadas em qualquer BR perto da costa; helicópteros que podem ser “mocoziados” em qualquer barracão, com bons misseis, e… Read more »
Bosco & Colombelli Falávamos sobre o quê mesmo ….? Muito bom esse debate, alto nível, adorei …. Pô o GR tá fazendo falta caraca, ele ia dizer que a NSA está copiando vocês e que a real ameaça vem de um combo navy da Índia, Irã, China e Russia. Ai sim nós veríamos o que é bom pra tosse ! Xarope São João, melhor que Melagrião … Meus Submarinos alemães afundaram, aliás nem foram construídos. Snif …. Exocet verde-amarelo, parabéns …. O pessoal da MB em terra não tem expediente as Sextas a tarde por falta de grana. Eita estratégia… Read more »
Bosco: evidente que a divagação é o fim; quis me referir no sentido de que perdemos o foco do artigo e da proposição, que é a existência de um EXOCET nacional. No mais, divagar é preciso.
Aldo,
Mas sinceramente eu acho que ninguém saiu do foco do artigo não.
Você por exemplo lembrou muito bem que o míssil deve ter uma baixa assinatura visual, radar, IR, etc, para que possa lograr êxito em sua operação.
Eu lembrei que devemos adotar uma tática de saturação, o que nos obriga a ter uma certa quantidade de mísseis, além de condições de lançá-los.
É que você é mais objetivo do que eu e usa poucas palavras, enquanto eu falo pra chuchu. rsrs
Um abraço.
Bosco: leio sempre os teus comentários, que os acho excelentes, em nível tal que, em respeito, te respondi. Aprendo muito com eles.
Talvez eu quisesse mais comentários apenas sobre o EXOCET crioulo que, diante das coisas que estão acontecendo para as FFAA, penso ser uma imensa conquista. Que progrida em qualidade e quantidade.
Grande abraço.
Mas Colombelli… se os britânicos tivessem percebido um maior aumento na capacidade militar argentina meses antes de abril de 1982, não teriam eles agido diferentemente? Certamente subestimaram os argentinos um pouco, mas quanto mais a FAA que eles subestimaram teria se aguentado de qualquer forma. Não acho que os EUA enviariam um de seus preciosos e poucos NAes em uma guerra contra a Argentina, mas desde 2012 é de conhecimento que o então USS Iwo Jima, um LPH capaz de operar com o Harrier foi oferecido desde que tripulado em sua maioria por britânicos. O Iwo Jima e o Illustrious… Read more »
Colombelli, Qualquer cenário hipotético aqui exclui o enfrentamento de uma FT nucleada por um NAe classe Nimitz. Contra isso realmente é o mesmo que enfrentarmos os reptilianos andrógenos. rsrsrs Até porque pra desabilitar um Nimitz seria necessário o impacto de pelo menos uns 10 Exocets. A maneira de fazê-lo seria ou com alguns DF-21D ASBM (ou equivalente), num ataque preemptivo (ou preventivo), com enfrentamento direto como os soviéticos apregoavam (com vetores aéreos e de superfície forçando a “entrada” e o uso de grande quantidade de mísseis anti-navios tentando saturar as defesas) ou com o uso de submarinos de forma furtiva.… Read more »
E sem querer me alongar mas já me alongando.rsrrrs vale salientar que até a tática de saturação já está sendo equacionada.
Se antes a defesa anti-míssil fica na dependência de “canais” disponíveis, que logicamente são limitados em um navio, hoje a tendência é de prover a defesa antimíssil de navios com mísseis autônomos, fire-and-forget, que não depende de radares de controle de tiro ou de iluminadores.
Até mesmo a “saturação” já não é mais tão eficiente.
Dalton Não creio que os ingleses estivessem bem informados ou mesmo atentos à situação dos argentinos logo antes da guerra de forma que, se a argentina de fato tivesse recebido todos os aviões e misseis antes do conflito, isso so teria sido percebido em cima da hora pelos ingleses. A escalada nas Malvinas foi mais ou menos surpresa e decorreu do malogro da tentativa de guera com o Chile. Ao que se afirma, inclusive por parte dos ingleses, quem estava na iminência do seu limite de tolerância com as perdas eram os ingleses. Dai que se, ao invés de 05… Read more »
Colombelli… varios NAes da US Navy já estiveram sob a mira de um periscópio e em uma situação real bem poderiam ter sido atingidos, mas a US Navy trabalha com a hipotese de uma guerra começar inesperadamente justamente onde um NAe esteja, como no Mar Arábico ou em aguas coreanas, onde há submarinos potencialmente perigosos. Sempre que possivel os NAes aceleram deixando até seus escoltas para trás, especialmente em mar bravo ou então desviam de um local potencialmente perigoso. Mas aqui, no Atlantico Sul, os NAes simplesmente não aparecem, a nao ser em transito, escoltados por um único cruzador e… Read more »
Dalton Justamente por ser uma tolice mandar um NAe em mar com subs é que a estratégia baseada neles é altamente eficiente, sejam eles norte-americanos, ou quem sabe em um futuro não tão distante chineses. Pelo menos desta ameaça estaríamos relativamente a salvo. Até hoje nunca vieram pra cá porque não foi preciso. Mas em uma campanha, ainda que a força aérea norte americana e misseis de cruzeiro de submarinos pudessem fazer um ataque inicial, o verdadeiro domínio do terreno ainda carece dos infantes, no caso do USMC, e estes e demais forças acabam sempre carecendo do apoio de porta-aviões.… Read more »
Colombelli… os britanicos sabiam dos 5 SE e dos 5 Exocets, mas não acreditavam que estariam operacionais. Se os argentinos tivessem recebido todos os 14 SE e 14 Exocets, os britanicos teriam sabido e aí a suspeita de estarem operacionais seria maior e a atitude defensiva poderia ter sido diferente. O “problema” do “se os argentinos tivessem isso ou aquilo” é que o inverso também aplica-se. Se os britanicos tivessem o Sea King AEW que foram apressadamente despachados em julho após o fim da guerra, as perdas poderiam ser menores? Sem falar nos radares obsoletos em muitos navios que não… Read more »
Dalton Não haveria muito o que fazer de diferente em termos de defesa por parte dos ingleses. Não há táticas diferenciadas e os ingleses usaram aquilo que era possivel para 05 ou para 50 misseis presentes. Destacar piquetes para proteger os NAe, e patrulhas aéreas e de radar. Fizeram o máximo e tudo o que era possivel para evitar qualquer perda. Mesmo assim, elas atingiram o limite. Mais dois ou três navios e tudo teria mudado. mais 05 misseis e isso poderia ter ocorrido, pois a ameaça conta muito. As PAC argentinas não foram articuladas de forma a criar diversionismo.… Read more »