Licitação para base do Brasil na Antártica termina sem propostas

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Certame aberto em 2013 foi encerrado na última segunda-feira (24). Obra orçada em R$ 145,6 milhões vai substituir estação destruída em 2011

ClippingNEWS-PAA construção da nova estação científica do Brasil na Antártica, prevista para começar no fim deste ano, pode sofrer atrasos.
Nenhuma empresa demonstrou interesse em participar do processo de licitação para a obra, aberto pela Marinha no fim de 2013 e encerrado na última terça-feira (24).

Segundo o site da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), responsável pelas operações brasileiras na Antártica, a concorrência 25/2013 foi considerada deserta, ou seja, não teve apresentação de propostas.

As empresas deveriam se credenciar e apresentar sua candidatura pela manhã e, na parte da tarde, vencia o certame quem tivesse a melhor oferta Podiam participar da licitação empresas nacionais e estrangeiras (desde que firmassem parceria com organizações brasileiras).
Em nota, a Marinha informou que realiza um diagnóstico sobre o ocorrido para definir “quais serão as próximas ações que possam viabilizar a construção da estação”.

Obra substitui estação destruída
O projeto de construção do complexo é orçado em R$ 145,6 milhões – inicialmente, a Marinha divulgou que o custo estimado era de R$ 110 milhões.
A obra substitui a antiga estação, destruída em um incêndio há dois anos e que matou dois militares do Brasil.
A previsão inicial é que a nova estação estaria pronta no verão de 2015.
Pesquisadores que seguem para o continente gelado são abrigados em Módulos Antárticos Emergenciais (MAEs), montados no início de 2013 e que são compostos por seis dormitórios, uma enfermaria, uma cozinha, além de refeitório, escritório e um laboratório.

As investigações científicas realizadas pelo Brasil na Antártica podem ajudar no serviço de meteorologia, na previsão de frentes frias e no impacto que elas causam em atividades agropecuárias do país.

Ao mesmo tempo, os estudos ajudam a entender os efeitos da mudança climática global, provocada pelo excessivo lançamento de gases causadores do efeito estufa, responsáveis por aquecer o planeta e provocar um acelerado degelo da região.

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Projeto executivo foi entregue ano passado
Segundo o projeto executivo, O edifício principal terá uma área total de 4.500 m² e as unidades isoladas, como as torres de energia eólica e a área para helicópteros, somarão outros 500 m². A nova estação terá capacidade para abrigar 64 pessoas, segundo a Marinha.

O complexo terá 18 laboratórios internos, mais sete unidades isoladas para pesquisas de meteorologia, ozônio, da atmosfera.

Em fevereiro deste ano, o Ministério do Meio Ambiente divulgou que até março seria concluído o levantamento geotécnico do solo e iniciado o plano de remediação da área afetada pelo incêndio, no intuito de descontaminar o solo do local.

FONTE: G1

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phacsantos

Engraçado….

Para construir lá em Cuba (para cubanos) muita gente se interessa….

Já para construir algo para o Brasil…..

Lyw

“phacsantos 26 de fevereiro de 2014 at 14:27” Na verdade, pra mim, esta não é a questão. Pois temos grandes construtoras, que não fogem a um bom contrato. O problema é que este trabalho deverá ser realizado na Antártida! Construir uma estação num ambiente gelado como a Antártida e com um forte controle de impactos ambientais é não apenas complicado, como muito custoso! É certo que o Governo Federal promete pagar bem pela construção, mas talvez a lucratividade do contrato não seja tão atraente para as construtoras! Na minha opinião, esta obra sim, é digna de ser levada a cabo… Read more »

phacsantos

Lyw
26 de fevereiro de 2014 at 15:05

Concordo que o ambiente é complicado e que o EB deveria assumir, ao menos em parte, as obras.

Porém, NENHUMA empresa apresentou proposta.
Poderiam ter apresentado proposta colocando seus custos altos….

Mas não houve interesse….

Já pra ir pra Cuba, Angola, Zimbabwe e o escambau, apoiando políticas esquerdistas, um monte de gente topa…

rafael oliveira

Phacsantos, Só para apresentar a proposta uma empresa gastaria tempo e dinheiro para quantificar os custos, com o detalhe que eses custos não são aqueles do dia-a-dia, pois se trata de uma obra na Antártida. Eu não quero nem imaginar qual seria o custo da mão de obra contratada para trabalhar lá, dada a especificidade do local de prestação de serviços e os direitos trabalhistas legalmente assegurados. Fora a parte que, mesmo vencendo a licitação, o dinheiro poderia ser contingenciado e a obra não ser realizada ou, ao menos, ser adiada. Empresas, ainda mais grandes construtoras, não são bobas e… Read more »

aldoghisolfi

É obra para o EB; aliás, baita oportunidade para os graduandos da escola de engenharia.

Cuba, Angola e quejandos permitem a grande roubalheira aos cofres públicos, mais um motivo para o EB assumir.

phacsantos

Rafael,

Mas o valor de R$ 145 milhões saiu de alguma proposta. O certo seria de uma média de propostas. Então aquelas empresas que apresentaram propostas para estabelecer o “valor previsto” se abstiveram de participar da licitação, por algum motivo que desconheço.

Quanto a contingenciamento. Nenhuma licitação vai pra rua sem recurso definido. E o vencedor da licitação tem o direito de executar/vender o que venceu em disputa, salvo motivo justificado.

Trabalho na área….isso aí cheira a má vontade política!

Mas, contudo, torço para que o EB assuma mesmo…

rafael oliveira

Phacsantos, Segue parte do edital. 18.1 – O preço estimado para execução da obra ora pretendida é de R$ 145.676.831,36 (Cento e quarenta e cinco milhões seiscentos e setenta e seis mil oitocentos e trinta e um reais e trinta e seis centavos); 18.2 – O preço do contrato poderá ser reajustado, observado o interregno mínimo de um ano, contado a partir da data limite para apresentação da proposta. 18.3 – Serão adotados os seguintes índices de reajuste: 18.3.1 – Para Construção Civil: Índice Nacional de Custos para Construção Civil (INCC) – coluna 35 – edificações, publicado pela Fundação Getúlio… Read more »

phacsantos

Rafael, Acredito que o valor saiu de uma pesquisa prévia ao mercado. Se foi feita uma estimativa pela MB e deu errado…não acredito…Há 119 páginas de “especificações dos custos”…bastante detalhado! O vencedor da licitação, depois dessa ter sido homologada e o contrato ter sido assinado tem o “direito” de começar a obra. A menos que algo de força maior ocorra (um terremoto destruiu o local onde seria erguida a estação). Não deve prever subcontratação…. O que digo é: Nas 119 páginas está sendo considerado bem detalhadamente os custos (inclusive extintores, roupas de frio, EPIs, etc). As empresas poderiam calcular quanto… Read more »

rafael oliveira

Phacsantos, “O vencedor da licitação, depois dessa ter sido homologada e o contrato ter sido assinado tem o “direito” de começar a obra”. Esse é o meu ponto: o contrato pode não ser assinado em razão de contingenciamento. É claro que o contigenciamento é só uma especulação minha. Sei lá se iria ou não ocorrer. Quanto ao dinheiro jogado fora, uma empresa que se dedique a calcular esses custos e, ao final, chegue a conclusão que custará R$ 800 milhões e que, portanto, não irá ser contratada, terá jogado fora o dinheiro gasto para calcular esses valores (a mão de… Read more »

Carlos Alberto Soares

Quem fez o ante projeto, projeto e execução da anterior ?

juarezmartinez

Isto me cheira a PO fora da realidade e projeto mal conduzido.Fato comum hoje no governo, quem trabalha na área de construção junto ao GF sabe o que estou dizendo.

Grande abraço

AlexJ

phacsantos 26 de fevereiro de 2014 at 15:22 “Poderiam ter apresentado proposta colocando seus custos altos….” Caro SPQR, não é bem assim. A Administração deve fixar o preço estimado ou o preço máximo para a contratação (Art. 40, inc. X, da 8.666/93). Sendo que o TCU, no acórdão 354/08, determinou que se “evite incluir nos instrumentos convocatórios cláusula que permita apresentação de proposta de preços com valor superior ao estimado pela Administração para o objeto licitado”. rafael oliveira 26 de fevereiro de 2014 at 15:50 “Só para apresentar a proposta uma empresa gastaria tempo e dinheiro para quantificar os custos,… Read more »

rafael oliveira

Grato, AlexJ pelos atenciosos esclarecimentos.

Carlos Alberto Soares

“Carlos Alberto Soares
26 de fevereiro de 2014 at 19:27 #

Quem fez o ante projeto, projeto e execução da anterior ?

juarezmartinez
26 de fevereiro de 2014 at 20:33 #

Isto me cheira a PO fora da realidade e projeto mal conduzido.Fato comum hoje no governo, quem trabalha na área de construção junto ao GF sabe o que estou dizendo.

Grande abraço”

Quem fez o ante projeto, projeto e execução da anterior ?

Caro amigo,

é a ponta, depois desenrolamos o novilho de lã !

Retribuo o abraço.

MO

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Carlos Alberto Soares
Mayuan

E ainda tem gente que acredita em empresa nacionalista, esquerdista, direitista e sei lá que istas mais…

O único ista que uma empresa se presta a ser é capitalista. Nenhum outro. Nada de errado nisso. É uma empresa. Se fosse pra ter ideologia seria fundação, ong ou algo do gênero.

phacsantos

AlexJ
26 de fevereiro de 2014 at 20:35

Sim, a Adm fixa o teto.
Porém, se o mercado entender aquele teto como insuficiente, pode apresentar proposta superior (QUE NÃO SERÁ ACEITA).

Das duas formas a licitação seria fracassada..não é isso que critiquei.

Só acho que certas empreiteiras tirariam isso aí de letra, mas, por não dar “status” junto a certos setores, não quiseram….

Vamos ver cenas dos próx. capitulos.

Enquanto isso, fiquemos com containeres mesmo….

Carlos Alberto Soares

Projeto da atual licitada:

http://www.estudio41.com.br/?conteudo=projeto&id=54

Breve mais informações;

Reinaldo Deprera

E quando a proposta chega, ganha aquela que não tem projeto de execução. Pré-requisito básico do GF na última década.

phacsantos

Aposta: Dispensa de licitação, Artigo 24, inciso V da LF 8.666/93.

E o escolhido é…..

AlexJ

phacsantos
27 de fevereiro de 2014 at 14:51

ehehehe

aldoghisolfi

Não li nenhuma alusão ao que quase sempre acontece, o requisito da licitação na modalidade de ‘menor preço’.

E, pelo ‘menor preço’, só vem porcaria como não pode deixar de ser, como acontece com as estradas e quase todas as obras públicas.