Governo Federal propõe área maior para comunidade remanescente de quilombos em Vila Naval na Bahia
Foi oficializada na tarde da última sexta-feira (21/03) a quarta proposta do Governo Federal para solucionar a questão fundiária incidente sobre patrimônio público que integra o Complexo Naval de Aratu (BA) – o segundo maior do país – e que opõe a Comunidade Remanescente de Quilombo do Rio dos Macacos e a Marinha do Brasil.
A nova proposta prevê a concessão de 86 hectares do Tombo da Vila Naval da Barragem à comunidade remanescente de quilombo, o que representa uma área significativamente maior que a contemplada na terceira proposta (de 28,5 hectares), ofertada em outubro de 2013, em audiência pública na cidade de Salvador.
O território designado na proposição está inteiramente situado na área reivindicada pela comunidade tradicional. Além disso, aproximadamente 90% dos seus membros serão mantidos em suas habitações atuais.
A proposta foi fruto de tratativas que reuniram representantes da comunidade remanescente de quilombos, do governo da Bahia e de autoridades da esfera federal: Ministério da Defesa, Secretaria Geral da Presidência da República, Incra, Fundação Palmares e Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Sepir). A expectativa é que a comunidade responda à proposição até o próximo dia 16 de abril, quando ocorrerá uma nova reunião em Salvador.
A questão fundiária no Complexo Naval está judicializada desde 2009. Na região, além das famílias de descendentes dos antigos quilombos, vivem cerca de 400 famílias de militares. No local há ainda a barragem do Rio dos Macacos – imprescindível estrategicamente para o abastecimento e fornecimento de energia elétrica para a Base Naval de Aratu, que se localiza nas proximidades da área em conflito, e é a segunda mais importante do país.
De acordo com a consultora jurídica do Ministério da Defesa, a procuradora-federal Lívia Cardoso Viana Gonçalves, o Governo Federal tem trabalhado com afinco para solucionar a controvérsia. “Não há interesses predominantes nesse conflito. Tanto os quilombolas quanto a Marinha têm os seus direitos reconhecidos constitucionalmente. É nosso papel tentar equacioná-los”, explicou.
Acesso
Além de ampliar o tamanho da área ofertada, as autoridades governamentais trataram de solucionar um dos problemas que mais têm gerado tensões entre a comunidade tradicional e os militares: a questão do acesso dos quilombolas às suas casas, que hoje se dá por meio da única entrada existente, controlada pela Marinha.
O Ministério da Defesa já solicitou autorização judicial para construir uma nova entrada e uma via de acesso em favor da comunidade. Técnicos do Batalhão de Engenharia do Exército visitaram o local na última semana para a elaboração do projeto básico, para a posterior a realização das obras.
Além disso, no bojo das tratativas promovidas junto à comunidade remanescente de quilombo, foi celebrado um convênio entre o Governo Federal (Ministério da Defesa) e Governo do Estado da Bahia (Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDUR) para reforma e reconstrução das moradias da comunidade que estão ameaçadas de desabamento. As obras, orçadas em cerca de R$ 500 mil, devem ser iniciadas nos próximos dias, uma vez que o projeto básico e o licenciamento ambiental já estão concluídos.
FONTE: Ministério da Defesa
Sob o PT, o Brasil se tornou apenas uma republiqueta de bananas, à mercê de qualquer grupo de interesse que se apresente como ‘minoria’, principalmente se se tratar de gente que não agrega ou acrescenta nada. Pobre país.
Assim com o MST no campo e os “movimentos sociais” de sem teto nas cidades, eeses remanescentes de quilombos são somente uma maneira de arrancar concessões do governo.
Já é uma “indústria”.
Não vai passar 2 anos da concessão e todo esse terreno aí terá sido vendido pelos “quilombolas” para empresários amigos dos mesmos políticos que realizaram tal projeto “social”.
Essa prática já está em pleno uso e abuso pelo PT com o MST, agora tá indo na direção dos “índios” e “quilombolas”.