Sem cortes, programa de submarinos já consumiu R$ 10,3 bi
Cinco novos submarinos, que estão sendo construídos na costa fluminense, deverão ser entregues até 2023, segundo a Marinha brasileira
Proteger as riquezas nacionais de ameaças navais que emerjam no futuro é a justificativa da Marinha para os R$ 23 bilhões que o Brasil está investindo para construir um submarino com propulsão nuclear e quatro modelos convencionais que substituirão a frota atual.
Com o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que tem previsão de entrega dos cinco veículos até 2023, o País ingressará em um seleto grupo que dispõe de tecnologia para a construção de submarinos nucleares, hoje formado apenas por Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França. Esta última é a parceira escolhida para a transferência tecnológica que possibilitará a fabricação do veículo naval em território nacional. Lançado em 2008, o Prosub contempla, além dos submarinos, a construção de um estaleiro e de uma base naval.
Embora seu cronograma físico-financeiro se estenda até 2025, a Marinha mantém a previsão de conclusão do submarino nuclear, chamado de Guardião da Amazônia Azul, para 2023. Até o momento, o Prosub não sofreu cortes ou contingenciamentos que prejudicassem o cronograma. “O programa está sendo executado dentro do previsto, com pequenas alterações”, afirma o contra-almirante José Roberto Bueno Junior, diretor do Centro de Comunicação da Marinha.
Encerrada a fase de concepção, o submarino nuclear passa agora pela etapa do projeto básico. As fases seguintes incluem o detalhamento e a construção e testes. Para tanto, o Brasil já investiu R$ 10,3 bilhões no programa – aproximadamente 48% do aporte necessário. Neste ano, a previsão é de injeção de mais R$ 2,261 bilhões. Até a sua conclusão, outros R$ 11 bilhões devem ser aplicados.
Efeito dissuasório
De acordo com Bueno, o submarino nuclear terá um “efeito dissuasório”. Sob esse prisma, aquele que desejar atentar contra o País, independentemente de sua motivação, será compelido a frear seu ímpeto bélico pela presença da embarcação. O investimento encontra-se em um patamar de elevada importância, conforme o militar, porque mais de 90% do petróleo brasileiro é extraído do mar, que ainda serve como via de transporte para 95% do comércio exterior. O submarino será também, na sua visão, um instrumento de defesa da “Amazônia Azul” – extensa área oceânica, adjacente ao continente, com incalculáveis bens naturais.
O argumento é o mesmo utilizado pelo coordenador do Prosub, o almirante de esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, em audiência realizada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, em fevereiro. Segundo ele, o País é foco de ambições, em virtude de suas riquezas e capacidades, e necessita estar preparado e com uma Força Armada potente. “Não para entrar em guerra. Ao contrário, exatamente para ter o poder de dissuasão”, declarou.
Para Bueno, outro aspecto relevante é a transferência de tecnologia, a qual permitirá a fabricação nacional de equipamentos e sistemas dos submarinos, muitos deles com alto teor tecnológico e passíveis de serem aplicados em outros setores industriais. “Ao término do programa, o Brasil terá aumentado significativamente sua capacidade dissuasória e de gerenciamento de empreendimentos dessa envergadura, além de ser reconhecido pela sua capacidade de projetar, desenvolver e construir submarinos convencionais e com propulsão nuclear”, aposta.
Atualmente, cinco submarinos integram a frota da Marinha do Brasil. O mais antigo, o Tupi (S-30), foi construído na Alemanha e incorporado em 1989. O mais novo, o Tikuna (S-34), foi construído no Rio de Janeiro e incorporado à frota em 2005. Eles serão substituídos pelos novos submarinos convencionais, com custo estimado em 500 milhões de euros por unidade.
Vantagens sobre convencional
Armado com torpedos e mísseis, o Guardião da Amazônia Azul terá 100 metros de comprimento, cerca de 10 metros de diâmetro e 17 metros de altura. Com autonomia ilimitada (alimentada por um reator nuclear), poderá imprimir até 25 nós (45 km/h) a 350 metros de profundidade. Sua tripulação será composta por 100 militares.
Embora a capacidade de ocultação seja comum a embarcações do tipo, o submarino nuclear não precisa se expor na superfície para recarregar as baterias em determinados intervalos – período no qual o modelo convencional torna-se vulnerável, podendo ser detectado por radares de aeronaves ou navios. Assim, afirma Bueno, a embarcação dispõe de maior mobilidade, o que é tido como um fator importante para a defesa.
Com fonte virtualmente inesgotável de energia, ele pode desenvolver altas velocidades por tempo ilimitado, cobrindo rapidamente áreas geográficas consideráveis. “Pode chegar a qualquer lugar em pouco tempo, o que, na equação do oponente, significa poder estar em todos os lugares ao mesmo tempo”, afirma.
Estratégia acertada
Na opinião de Leonam dos Santos Guimarães, doutor em Engenharia Naval e Oceânica, que atuou por 20 anos no Programa Nuclear da Marinha, a estratégia brasileira é acertada e o investimento se justifica não apenas por questões comerciais, como também por aspectos geográficos e demográficos. Ele salienta que o país possui 7.408 quilômetros de extensão de costa oceânica e que mais de 70% da população brasileira reside numa faixa litorânea que se estende por até 100 quilômetros do mar.
“Para preservarmos tantos interesses, é essencial que estejamos preparados para, caso necessário, controlar áreas marítimas estratégicas ou negar o seu controle por potências estrangeiras e impedir a exploração econômica por um outro país sem nossa concordância”, afirma.
Guimarães lembra que a ideia de construção do submarino nuclear passou a ser amadurecida pela Marinha em 1978. Também ressalta as vantagens do projeto na comparação com o modelo convencional, considerando-o muito superior na distância que pode navegar e na velocidade empreendida. Por fim, entende que o Prosub é viável do ponto de vista técnico e econômico, mas acredita que possa haver dificuldades para vencer os prazos estabelecidos. “As disponibilidades financeiras ano a ano podem comprometer a previsão de entrega até 2023”, avalia.
FONTE: Terra
Tá bom, mas combinaram com os russos ? Incomoda-me essa história recorrente de justificar um SubNuc para”proteger-a-amazônia-azul”… De quem ? Se for da Marinha de Cuba, da Mauritânia, da Namíbia, tudo bem, mas acho que é usar um bate-estacas para prender um prego no chão… Nada contra um SubNuc, como arrasto tecnológico de várias matizes da economia, o principal argumento na minha modestíssima opinião, negação (limitada) do uso do mar contra uma moderna força marítima numa estratégia conjunta de defesa (que ainda não temos). Mas esse ufanismo de guardião da Amazônia Azul é demais e causa ânsia de vômito !… Read more »
Como as “escoltas” não têm empreitera envolvida amargam até hoje uma decisão…
Sinceramente, não há provas concretas (sem perdão do trocadilho) de financiamento das empreitreiras a políticos e militares brasileiros…, mas só esse inédito fluxo financeiro ininterrupto do Tesouro Nacional ao SubNuc, que já em construção aplica uma clássica “negação do uso do dinheiro” por outras unidades navais, é muito estranho…
pessoal, este sai agora a pouco, a noite, com chuva para pegar ele, novissimo, vindo do estaleiro para SSZ, navio tanque para sucos citricos !!!! =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/04/mt-orange-ocean-d5ds2-maiden-voyage.html
Very first photos during her maiden call Santos
!0 photos
O projeto do novo submarino nuclear nao se chama ´Guardião da Amazônia Azul´ mas ´Elefante Branco´.
a primeira unidade terá o nome de ´Falta de Escala de Produção´ e sera seguido pelo ´Sucatamento da Esquadra´,´Baixos Soldo da Tropa´ e Infraestrutura Militar Naval precária´.
A nova classe sera denominada ´Debandada Geral´ – que é o que vai ocorrer com a falta de dinheiro para todos os outros setores da Esquadra.
Salve se quem puder.
OZAWA, bom dia! Li os teus comentários mas precisei atender ao telefone, quando retornei o thomas_dw já estava postado e ele disse mais ou menos parte do que eu ia referir. Fui criticado tempos atrás quando comentei que achava que deveríamos ter uma excelente flotilha de subs convencionais e uma mais do que excelente esquadra de superfície, pois de nada adianta UM nuke. Comentei que apoiava o projeto do nuke apenas para que pudéssemos ter a pesquisa nuclear em permanente desenvolvimento e sob controle militar. NO MAIS, fazer como os israelenses que colocaram mísseis com pequenas ogivas nuclaeres nos seus… Read more »
Realmente está provado que o submarino é a principal arma para por a pique as unidades de superfície.
Um bom nome para o submarino nuclear brasileiro é Exocet.
Ou entao Kursk.
O Submarino Nuclear – a quinta unidade da serie, sera cancelado pelo próximo governo, qualquer que seja. As condições precárias das contas do Governo, não permitirão que se gaste Bilhões de Reais num protótipo de duvidoso (leia-se : nenhum) valor militar. O próprio conceito do Submarino Nuclear caminha para a obsolescência devido ao custo exorbitante, enquanto o AIP começa a ser cada vez mais viável. Um SSK Japonês, de 4,000t com AIP derrota qualquer SSN pela metade do preço, voce compra 24 SSK pelo preco de 10-12 SSN e ainfraestrutura e’ bem mais barata. A verdade e’ que o sonho… Read more »
Thomas,
Tá otimista em meu amigo!!
espera só o ano que vem – quando a fatura vier.
um detalhe quanto ao SSN que raramente e’ mencionado – para ter um reator nuclear a bordo, e necessário ter outro em funcionamento em terra, bela conta que iria sair.
Esses submarinos saíram da mesma cabeça de onde saiu os helicópteros EC-725.
Depois de terem mandado nosso dinheiro para o espaço com o lançamento do satélite com os chineses, agora foi a vez de mandar dinheiro para as profundezas com os submarinos franceses.
Nosso inimigo não está lá fora. Está aqui dentro.
O inimigo somos nos, brasileiros, ricos, pobres, esquerda e direita. É preciso amadurecer como sociedade.
Da série “um subnuc pra chamar de seu”, sugiro um nome para o BR1: LE BRÉSIL N’EST PAS UN PAYS SERIEUX*
Virá bem a calhar um subnuc brasileiro com esse nome em confronto com aquela hipotética força naval internacional para internacionalização da lagosta* da amazônia azul que postei acima…
* a propósito 1: De Gaulle NÃO é o autor dessa frase…
* a propósito 2: na Amazônia Azul a lagosta nada ou anda ?
https://www.youtube.com/watch?v=fx1KfwmzHDY
De Pimenta, “o Brasil não é um país sério” foi pronunciada por um brasileiro. E ele era o Embaixador Carlos Alves de Souza, que serviu em Paris entre 1956 e 1964. Durante o conflito pesqueiro entre o Brasil e a França, conhecido como “Guerra da Lagosta”, em 1962, o embaixador foi chamado pelo Presidente Charles De Gaulle para discutir o problema. Carlos Alves de Souza saiu da reunião convencido de que a França estava com a razão. Horas mais tarde, ao ser entrevistado por um jornalista brasileiro, expressou seu descontentamento com a famosa frase. E como “quem conta um conto,… Read more »
Eu fico triste em ver tanta gente contra. O SubNuc é caro? É! Porque é caro? As razões tem muito mais haver com o socialismo francês e seu bem estar social do que os custos de transferência de tecnologia. Mas – sempre o mas – sairia mais caro se partíssemos do zero, não é mesmo? Então, no mínimo tá no zero a zero. Com a vantagem de fomentar as indústrias de alta tecnologia dos dois países, Brasil e França. Outra coisa é que esta arma dará a capacidade da Marinha do Brasil de negar o uso do mar por outras… Read more »
“As pessoas fazem a sua história, mas não sob condições de sua escolha.” Karl Marx “O passado é um país estrangeiro: fazem as coisas de modo diferente por lá.” L.P. Hartley Considerando os aforismos acima, é certo que olhar a história em perspectiva, do confortável lugar do espectador e não do protagonista daquele momento, suprime uma boa parte da autoridde moral para qualquer avaliação do ato, mas, não fosse assim, sem esse aspecto dialético, a história simplesmente se repetiria. Observo: como estaria a MB se houvéssemos trilhado outros caminhos: 1) Do divorciamento completo dessa obstinação destrutiva orçamentária de um NAe… Read more »
Pessoal, pensando bem, o investimento que está sendo feito vale a pena. Só como comparação, o programa Minha Casa, Minha Vida consumiu de 2009 a 2013, R$ 73,2 bilhões. O Bolsa-Família consumiu 24 bilhões só em 2013. O Programa Nuclear da Marinha têm gerado arrasto tecnológico altamente benéfico para a nossa indústria, que de outra forma não conseguiríamos obter. Um submarino nuclear não se compara com um convencional, em nenhum quesito. O SSN é uma arma de outro patamar, equivale à Dama (ou Rainha) do jogo de xadrez naval. O submarino convencional é o peão, muito limitado, principalmente no Atlântico… Read more »
Como falar em dissuasão se nosso poder político parece mais comprometido em “investir” no Poder Marítimo de outros países através das onipresentes empreiteiras?
http://oglobo.globo.com/economia/apoio-superporto-no-uruguai-pode-tirar-cargas-de-terminais-brasileiros-12247958
Nesse contexto, como deixar claro a potenciais adversários que o Brasil fará tudo o que for necessário para defender seus interesses nacionais, inclusive com o uso da força?
Um submarino nuclear é, de fato, uma arma e tanto. Mas há pré requisitos. O cidadão tem um Porsche Panamera, mas mora em favela. Não dá! Primeiro, primeiro, primeiro, primeiro, os meios de superfície, depois a gente fala em submarino nuclear. Se hipoteticamente a USNavy resolver atacar o Brasil, esse submarino vai é ser caçado.
E já vi muita gente dar cheque mate com peão.
um pais com tantos problemas de infraestrutura, educação, saúde não precisa de um programa de Submarinos Nucleares. Um programa de meia duzia de SSN custa a bagatela de US$ 12bn só para os SSN sem contar a infraestrutura, estamos falando de R$25 a 30 bilhões de Reais, isto num pais aonde nem um Metro bom temos. Em uma democracia, aonde se discute prioridades, um programa Nuclear destes nem seria discutido. Isto quando as 9 Fragatas da Marinha estão chegando ao fim da vida util sem um programa viável a vista para os substituir, 4 das 5 Corvetas estao encostadas, o… Read more »
Galante! Sobre a tua firmação de se manter o subnuc: Ter não significa operar….. Hoje, com, cinco IKL, repito cinco submarino de projeto simples, com escala de produção no mundo inteiro, baixo custo de operação, tripulação reduziada, a MB se vê aos tranco e barrancos para mante-los em condições operacionais e atualiaados(por sinal ainda não terminaram a modernização), como é que vão conseguir manter e operar o coisa tão complicada e onerosa quanto um sub nuclear, pelo amor de Deus gente, a Marinha e as demais forças estão com uma sangria de pessoal qualificado por pagar os piores salários do… Read more »
A conversa de guardião do pré-sal é para o gringo e para o político que aprova as verbas. Nossos submarinos convencionais só servem para manter doutrins, num conflito real poderiam fazer muito pouca coisa, por causa da velocidade limitada. Nos exercícios de que participei a gente escapava dos submarinos acelerando e saindo do caminho deles, o que não dá pra fazer com um nuclear, porque ele te caça, vai atrás de você onde estiver. Os gastos militares do Brasil são ridículos, estão em torno de 1% do PIB, vocês estão vendo pelo prisma errado. Investimos pouco e fazemos muito com… Read more »
O submarino nuclear pra Marinha do Brasil é igual um equipamento de ressonância magnética de última geração para o posto de saúde de Pirapongas do Norte, onde falta gaze e mertiolate, o médico não vai há 5 anos, não tem ninguém que entende o manual em inglês, e a energia elétrica só dura 2 horas por noite. Depois da novela, o gerador desliga.
Sem dúvida um aparelho de ressonância magnética é um excelente equipamento médico, ninguém duvida disso, mas os pacientes tão morrendo de diarreia e mordida de cobra.
Alexandre Galante 21 de abril de 2014 at 19:05 # A conversa de guardião do pré-sal é para o gringo e para o político que aprova as verbas. Nossos submarinos convencionais só servem para manter doutrins, num conflito real poderiam fazer muito pouca coisa, por causa da velocidade limitada. Nos exercícios de que participei a gente escapava dos submarinos acelerando e saindo do caminho deles, o que não dá pra fazer com um nuclear, porque ele te caça, vai atrás de você onde estiver. Os gastos militares do Brasil são ridículos, estão em torno de 1% do PIB, vocês estão… Read more »
Olá. A idéia de se ter (pelo menos) um submarino nuclear de ataque na MB ganhou força com a Guerra das Malvinas/Falklands. O deslocamento da esquadra inglesa no Atlântico Sul, deixou o país (Brasil) numa situação incômoda: ter de deixar sua esquadra fundeada, pois não tinha meios efetivos de se contrapor ao “invasor”. A única “ameaça” poderia vir da FAB. E a “eterna” disputa (MB/FAB) não poderia ficar de fora. Assim, a MB passou a investir na construção de um SubNuc. Mas com recursos sempre baixos e limitados, o projeto andou (até o início do século) “à passos de tartaruga”.… Read more »
Esqueceu-se mencionar a India no “clube” e falando em India, ela é a detentora do” mais velho porta avioes do mundo” Thomas, quase 4 anos mais “velho” que o NAeSP, mas em breve o Viraat será retirado de serviço, então essa “honra” será nossa. Arrisco a escrever que o Brasil necessita mais de SSNs do que os paises que o Juarez mencionou…cujo TO é mais limitado e ainda possuem acordos sérios de defesa com os EUA e não apenas de exercícios navais. Mas como já escrito aqui, SSNs comprometem o restante da Esquadra…algo semelhante está ocorrendo na US Navy onde… Read more »
Eu ainda acho que o melhor pro Brasil evitar que levem o pré-sal debaixo do braço e miniaturizem a Amazônia é a bomba de cobalto de 10.000 Mt enterrada debaixo da Praça dos Três Poderes.
Se algum chefe de Estado olhar feio pra gente nós ameaçamos de detonar o bicho. Se insistirem na encarada, BUMMMMMMMMMMMM
Juarez, esses países que você citou não vale, fazem parte da OTAN e estão sob o guarda-chuva do EUA. E não dá pra comparar o Mediterrâneo com o Atlântico.
De preferência o Brasil tem que esperar a hora certa de detonar a BOOMMMMMMMMBA, que é pra ver se a explosão dá uma empurradinha e a Terra sai de órbita e vai em direção ao Sol.
Pelos meus cálculos, em uns 6 meses a Terra entra na fotosfera, claro, se a detonação da BOMMMMMMMMBA, for no momento certo.
Bosco, vc tá muito nihilista, hein? rs
Realmente Galante!
E tem “piorado” ultimamente.
Mas tá bom!
Eu abandono a ideia da Terra se chocar com o Sol e fico só com a BOMMMMBA.rsrsssss
Senhores, o verdadeiro buraco é, como sempre, mais embaixo (ou mais profundo, já que o assunto é submarinos). A dura realidade se impõe aos planejamentos mais otimistas. Não vejo nada de errado com o investimento para ter, enfim, o primeiro submarino nuclear, pelos meios que foram possíveis (tentou-se por projeto próprio, tanto de um convencional quanto de um nuclear, mas as condições da virada para os anos 90 impediram a continuidade). Tirando minhas ressalvas de que outras prioridades, a meu ver, já deveriam há muito estar sendo resolvidas antes de se pensar num grande programa de submarinos, como a da… Read more »
Fernandinho, aproveitando prate avisar and os que gostaum = https://www.facebook.com/santosshiphotos?ref=hl
Alexandre Galante 21 de abril de 2014 at 20:57 #
Juarez, esses países que você citou não vale, fazem parte da OTAN e estão sob o guarda-chuva do EUA. E não dá pra comparar o Mediterrâneo com o Atlântico.
Galante! A Australia não é membro da OTAN, e tem a China roncando no cangote deles, o Canada que faz parte da OTAN gostaria muito de ter meia dúzia de SSNs, com os Russos passeando nas costas e no território artico deles, porque ele não tem???
Por que ter não significa poder operar
Grande abraço.
nando “Nunão” De Martini 21 de abril de 2014 at 22:08 Senhores, o verdadeiro buraco é, como sempre, mais embaixo (ou mais profundo, já que o assunto é submarinos). A dura realidade se impõe aos planejamentos mais otimistas. Não vejo nada de errado com o investimento para ter, enfim, o primeiro submarino nuclear, pelos meios que foram possíveis (tentou-se por projeto próprio, tanto de um convencional quanto de um nuclear, mas as condições da virada para os anos 90 impediram a continuidade). Tirando minhas ressalvas de que outras prioridades, a meu ver, já deveriam há muito estar sendo resolvidas antes… Read more »
Juarez…
Australia e EUA estão ligados por outra aliança, chamada ANZUS que envolve também Nova Zelandia.
Quanto ao Canadá querer SSNs, a situação não anda nada boa por lá, com vários combatentes de superficie indisponiveis e praticamente nenhum dos 4 SSKs e recentemente um dos dois grandes e “velhos” navios de apoio logistico “quebrou” e teve que ser resgatado pela US Navy e não deverá retornar ao serviço.
Não estou comparando marinhas nem missões, apenas
lembrando que a situação não está boa para ninguém,
exceção por enquanto da China.
abraços
Cumpádi Juarez, como disse o almirante Dalton, a Austrália também opera sob o guarda-chuva da US Navy, ou seja, tmb não vale como exemplo.
De qualquer forma, a Austrália há muito tempo vem namorando a possibilidade de ter seus seus próprios SSN, tendo em vista sua grande teatro de operações.
Muito bem, MO!
Detesto facebook, mas adoro navios…
Podia ser bridgebook, ao invés de facebook, rsrsrsrs
A continuar essa quebradeira no Ocidente e logo, logo, as previsões dos antiocidentais de plantão vão se concretizar e todos nós, inclusive eles e suas famílias, vamos ter que aprender a comer com pauzinho e a bater palminha pra foto do “líder”.
Isso numa parte do mundo, porque na outra, vão ter que aprender a usar turbante.
Belos navios MO.
Também não sabia que existia “porta suco de laranja gelado”. rsrsss
Tchê Galante! No alto da minha ignorância naval, eu estava tentando aprimorar meu “Ingrês” lendo o Defense News, sem pedir ajudar aos “universitários do “google tradutor” e se meuos olhos e meu cérebro estarem funcionando mais ou menos no alto dos meus quase 50 anos de vida, eu li com estes olhos que a a terra a de comer que os Aussies estavam de namoro com a turma da ex Marinha Imperial do sol nascente para comprar um lote de Subs classe Soryu, um troço de 4.000 tons de deslocamento, como a gente da fronteira do Rio Grande diria: ”… Read more »
MO, compartilho da ignorância do Bosco sobre “porta-suco de-laranja” e gelado ainda ! Taí, o NAe São Paulo daria um imenso “porta-bagaço-de-laranja”…
E para finalizar minha partcipação nesse post, já dei meu recado, é certo que a essa altura do campeonato a MB não vai dar um “cavalinho de pau” no projeto SubNuc…, agora, aonde tá vai…, nem que seja pro fundo… Mas diante do quadro geral da MB bem desenhado por todos, é uma profunda, uma abissal estupidez o que fizeram…
Sabe o que falta depois de tantas boas colocações e a boa descrição de observador do Nunão? Porque a MB não coloca alguém que sabe o que está ocorrendo para elucidar essas dúvidas sobre disponibilidade da frota e planos de manutenção? Porque uma instituição militar não se preocupa em informar melhor os interessados que como nós dedicam tanto tempo em um espaço público de alta relevância para o tema defesa como é esta trilogia? Alguém que tem o canal com a MB, já solicitaram que a instituição procure participar de uma debate como este? Por que diabos que não temos… Read more »
Porque é proibido pelo atual “guverno nunca ates visto na hostória deste paif”, junto com amentalidade hellmanns maionese voyager do Admiral Moon que noticias como estas sejam publicadas e ainda seja debatidas, como dizem la ´nos fóruns alinhados:” Apesar do PIG, a MB continua dando um show de competência” e qualquer coisa de ruim é culpa da FAB, da Veja, do PIG, da Trilogia, Juarez, do Vader, do Macegueiro. do Nunão e de tantos outros que estão tentando mostar que o coisa está ficando muito feia.
Off topic fechado, segue o baile.
Grande abraço
Verdade, a Australia vem namorando uma frota de Submarinos Nucleares a tempos, o Canada também ai a realidade dos custos aparece e a vontade some, o Reino Unido tem alguns (7) e 4 SSBN e uma infraestrutura estabelecida. mas mesmos eles nao sabem como pagar o desmonte dos seus SSN aposentados. Tai o problema, a manutenção e desmonte do bicho, os EUA tem um local com dezenas e dezenas de reatores de SSN e SSBN descomissionados. Os fatos são cruéis – nao temos dinheiro para uma linha de produção. A Franca nao tem tambem – e com isso a sua… Read more »
A observação do Nunão sobre a MB aplica-se a qualquer outra marinha do mundo, em menor ou maior grau, com exceção da China por enquanto. Mesmo a US Navy está passando por momentos muito dificeis para tripular e manter seus navios e a proposta agora para 2015 é retirar “temporariamente” metade dos 22 cruzadores, para que sejam modernizados e possam eventualmente substituir os 11 que permanecerão quando estes derem baixa…há quem duvide que serão de fato modernizados, pois há muitos outros problemas. Sim, a US Navy pode explodir o mundo, mas para as tarefas cotidianas mal está dando conta. Temos… Read more »
Yluss,
a cultura política brasileira dita que as autoridades “prestam contas” através de milhões ou bilhões gastos em publicidade. Debater de forma republicana está fora de questão, pois pode haver o imprevisível questionamento e isto pode ser ruim para “os negócios”. Autoridades políticas dando a cara a tapa, no padrão dos depoimentos no congresso (EUA) ou das perguntas ao primeiro-ministro (Reino Unido), não ocorrerão no Brasil por gerações.
Tá bom, senhores!
Qual a solução, então?
Se a MB não pode ter Submarinos ou NAe, vamos vender tudo como sucata, extinguir a Marinha do Brasil e criar a Guarda Costeira do Brasil.
Assim, vocês ficarão completamente satisfeitos. E ainda tem gente aqui que vem a um site de discussão de assuntos militares dizer que o Brasil, com seus problemas de infraestrutura, saúde e educação, não pode ter submarino nuclear! Ora, faça o favor! O que está fazendo aqui então, Thomas_dw? O Brasil tem dinheiro para tudo isso. Falta é competência na gestão e combate aos desvios e corrupção.
Nautilus, se acalme. Alguém aqui escreveu que vai ficar satisfeito extinguindo a Marinha do Brasil? O que não pode é fazer de conta que não existem problemas, apenas isso, como muitos por aí teimam em fazer, fugindo da realidade (estou falando de quem discute o tema e não da Marinha, que sabe muito bem onde está apertando o calo). E também não se pode esquecer que os novos meios, como o próprio submarino nuclear, também terão seus custos de operação, e se preparar desde já para atendê-los. Hoje, como mostra a situação da frota de corvetas (com apenas uma disponível… Read more »
Se permitam um pitado … O problema do Brasil não é exatamente dinheiro … nosso PIB gira entorno de US$ 2,4 Trilhões, somos a sexta/sétima economia do mundo … Estamos a frente de Canada, Austrália, Espanha, Itália, México, Índia, Rússia, Turquia … e bla bla bla … Nosso problema é GESTÃO, em todas as esferas, inclusive privada … Podem dobrar o dinheiro para a saúde e educação que quase nada vai mudar … por isso sou a favor de múltiplas frentes de DESENVOLVIMENTO … isso sim transforma uma sociedade… Se pegarem a grana do PROSUB e jogarem na saúde e… Read more »
Wilton Feitosa excelente colocação !! Infelizmente nosso governo adiministra a nação à base do marketing (o qual só serve pra dilubriar a massa, o povão que nao busca informação sobre nada só se baseando no que veem nos jornais, muitos dos quais manipulados pelos senhores feudais que nos governam ). Todo o mundo e até uma minoria pensante aqui mesmo no Brasil sabe da real condição e do estado crítico que o país está vivendo após tantos anos de uma cultura governista de exploração que remonta a nossa descoberta tantos e tantos anos atrás e não só governista não pois… Read more »