Fragata americana USS Taylor deverá entrar hoje no Mar Negro
A Marinha dos EUA (USN) informou nesta terça-feira, 22 de abril, que a fragata USS Taylor (FFG 50) deverá entrar hoje no Mar Negro com a missão de ajudar a promover a paz e a estabilidade na região. O navio é da classe “Oliver Hazard Perry”, e deverá reforçar o compromisso da USN com seus aliados da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), visando aprimorar a interoperabilidade enquanto trabalha para realizar os objetivos mútuos com esses aliados da região.
Segundo a nota divulgada a respeito, a USN opera rotineiramente no Mar Negro, de acordo com a Lei Internacional e a Convenção de Montreaux. A fragata, que normalmente é baseada em Mayport (Flórida) recentemente realizou reparos nas instalações de apoio da Baía de Souda, na Grécia, tendo completado em seguida uma série de provas de mar antes de reassumir as operações.
O navio está operando junto à 6ª Frota da USN, cuja sede é em Nápoles (Itália).
FONTE / FOTOS (de arquivo, quando o navio deixou a Flórida em janeiro deste ano): Marinha dos EUA – tradução e edição do Poder Naval a partir de original em inglês.
NOTA DO EDITOR: se a Marinha dos EUA estivesse realmente preocupada com a vulnerabilidade do sistema Aegis a ataques eletrônicos aéreos, conforme reportagem da Voz da Rússia publicada logo abaixo sobre ataque eletrônico de um Su-24 ao destróier Donald Cook (DDG 75), teria mandado mais um navio ainda mais “desprotegido” para o Mar Negro?
Isso porque a fragata, como as demais da classe, há anos não opera mais qualquer tipo de míssil antiaéreo (originalmente, era equipada com um lançador Mk13 à proa, para mísseis SM-1), confiando sua defesa de ponto a apenas um CIWS sobre o hangar (além do eventual, porém pouco provável, emprego de seu canhão de 76mm na função antiaérea) e a defasados sistemas defensivos de guerra eletrônica. Assim, sua defesa a ataques aéreos depende quase totalmente dos mísseis levados pelo Donald Cook, equipado com o sistema Aegis – além, evidentemente, do “guarda-chuva” proporcionado pelos diversos aviões de caça dos Estados Unidos e de aliados regionais.
A não ser, é claro, que os defasados sistemas de defesa da fragata sejam imunes aos modernos equipamentos de guerra eletrônica dos aviões russos…