Hellfire para o LCS
Em 2011, a Marinha dos EUA (US Navy) decidiu equipar os seus LCS (Littoral Combat Ships) com o míssil Griffin. Agora a US Navy mudou de opinião e pretende equipar os LCS com uma versão lançada da superfície dos mísseis Hellfire II Longbow (AGM-114L).
O Hellfire mostrou ser bem mais capaz, além de se poder disparar vários mísseis quase simultaneamente contra vários alvos, devido ao guiamento autônomo com radar de onda milimétrica. O Griffin precisa manter o alvo iluminado continuamente por um laser até atingi-lo. O Hellfire também é mais rápido e, para defesa contra um ataque de vários alvos de superfície rápidos, o Hellfire mostrou ser melhor.
Essa novela ainda vai longe.
O Griffin é nitidamente inadequado.
Pelo menos o Hellfire Longbow tem 50% mais de alcance (9 km), orientação autônoma (MMW), capacidade LOAL, e, parece, será adaptado para lançamento vertical em lançadores tipo caixa.
Mas acho que ainda está longe o dia que um LCS estará armado com um sistema SSMS (sistema de míssil superfície-superfície) counter-swarm.
Belo brinquedinho pra colocar nos futuros navios classe Amazonas (caso realmente venham a ser construidos).
Eduardo,
Esse é um armamento bem específico que não teria muita utilidade para o Brasil já que é remoto um cenário onde poderíamos ter que enfrentar “enxames” de pequenas e velozes embarcações.
O que poderia, no caso da MB, era ser instalado um lançador junto aos canhões que permitisse fosse lançado algum tipo de míssil “anti-tanque”, como ocorre com os navios de patrulha israelenses que montaram lançadores de mísseis Spike ER na torretas de 25mm, e que os utiliza para neutralizar alvos pontuais na costa.
http://defense-update.com/wp-content/uploads/2012/10/spike_er_sd2.jpg
Mas realmente não vejo necessidade para esse tipo de arma na MB.
Eduardo, as missões dos navios patrulha não exigem armamento sofisticado.
É um mito querer armar os navios patrulha, por exemplo, com mísseis anti-navio (MAN-1 por exemplo). Para ficarem bons tem que ser mais rápidos, com melhores sistemas defensivos e de guerra eletrônica. Até o treinamento é diferente.
Lembra o uso de blindados para missões de polícia. Até que tem utilidade como nas operações no RJ, mas são uma minoria insignificante comparado com a grande maioria das operações realizadas diariamente pela polícia.
Boscao (olha a intimidade,rs) e G-Loc obrigado pelas colocaçoes pontuais.
Abraço.
Puxa Bosco que bacana ficou hein pela foto parece até um lançador quadruplo com um belo canhao no meio (de brinde), da pra fazer isto nas Amazon class sem alterar nada em sua estrutura .
Haaa vocês são muito chatos….. rssss !
Eu gostaria de ver a MB com pelo menos uma dúzia das Hamina Fast Attack Class….
Ou pelo menos umas seis Amazonas com o tipo de armamento usado nesta classe de barcos de patrulha missilísticos…..
Sou fã inveterado destes barco patrulha !!
Sds.
Sonha, Bascher, sonha. Dá uma olhada no monitor Parnaiba, e volta pro planeta Terra…rsrsrs.
Ué, quando se olha o monitor Parnaíba, o que se vê é: – Um canhão de 76mm – Dois canhões de 40mm – Seis metralhadoras de 20mm – Um convoo – Espaço, reserva de flutuabilidade e vida útil mais do que suficientes para continuar aprimorando, reequipando e modernizando tanto o navio quanto suas armas e equipamentos por mais umas duas décadas Mesmo velhinho, é o navio de emprego fluvial mais armado não só do Brasil, mas de qualquer vizinho, e provavelmente continuará sendo por um bom tempo. E muito melhor conservado do que alguns navios com 1/3 da vida operacional… Read more »
Os derivados navais dos mísseis sup-sup táticos (foguetes guiados, mísseis antitanques, etc.) são interessantes na medida em que permitem a uma pequena embarcação, que só seja armada com metralhadoras ou canhões de pequeno calibre (40 mm pra baixo), poder engajar alvos como se tivesse um canhão médio ou de grosso calibre. Havendo um canhão de médio (acima de 40mm, até 100 mm) ou grosso calibre (acima de 100 mm), não há razão de existir desses mísseis em embarcações, salvo alguns muito especias, como por exemplo o Spike NLOS, com 25 km de alcance, que permite, mesmo a embarcações dotadas de… Read more »
Baschera, Como você bem frisou no início do seu comentário, o Hamina não tem nada de “barco patrulha” e sim de “barco de ataque rápido”. Na essência faz o mesmo papel de um helicóptero ou avião armado com mísseis anti-navio, mas com a desvantagem de não poder se elevar acima do horizonte radar de modo a usar os próprios sensores para um ataque OTH. Por outro lado tem a vantagem de maior autonomia (tempo de patrulha). Mísseis nos lançadores de navios têm seu tempo de vida muito reduzido e na atual pindaíba que a MB vive, melhor que fiquem armazenados… Read more »
Interessante que o míssil RAM, na sua versão Block I, é dito ser capaz de atingir alvos na superfície, havendo até vídeos que demonstra isso. Seria lógico que ele fosse usado como SSMS já que já é usado pelo LCS na função antiaérea. Em relação ao Griffin é até compreensível que o RAM fosse preterido já que é muito mais caro. Em relação ao NLOS-PAM (cancelado), também era compreensível que o RAM fosse preterido tendo em vista que o PAM tinha 5 vezes mais alcance e era muito mais versátil. Mas em relação ao Hellfire Longbow, realmente fica estranho que… Read more »
Tem 2 horas que estou tentando achar o vídeo que mostra o RAM sendo usado contra um alvo na superfície e não obtive êxito. Ele não está no Youtube e sim num site.
Achei que o tinha salvo quando o vi há uns dois meses, mas não o encontrei nos meus arquivos ou favoritos.
Vou continuar tentado e se conseguir achar irei postar o endereço.
Salvo engano eu postei o link aqui no Naval há algum tempo, mas não tenho certeza.