Operações embarcadas no Melbourne
Durante a década de 1980, após o conflito das Malvinas, a Marinha do Brasil cogitou comprar jatos A-4 Skyhawk para operar no NAel Minas Gerais (A11). No final da década anterior, antes mesmo do conflito, a aquisição de Skyhawk para operação no navio por um esquadrão da FAB (num acerto entre os ministros Maximiano da Fonseca e Délio Jardim de Matos) também havia sido tentada, mas o governo não disponibilizou as verbas necessárias.
A imagem acima mostra o convés do HMAS Melbourne (R21) da Marinha Australiana, irmão gêmeo do Minas Gerais. A imagem permite perceber que existe espaço para estacionar oito aeronaves à vante da ilha (cinco Skyhawk e três Tracker). A quantidade sugere o tamanho de um pacote que poderia ser lançado. Na volta as aeronaves precisariam ser rapidamente tiradas da pista de pouso para que outras aeronaves pousassem. Esta quantidade de aeronaves que cabem fora da pista de pouso pode ser um fator limitante no tamanho do pacote. Outra aeronave ainda pode pousar e ficar na pista de pouso se não houver mais nenhuma para pousar. Os helicópteros também podem usar a pista depois das operações de pouso.
A imagem abaixo mostra o NAel Minas Gerais. A convoo foi modernizado, com a pista de pouso recuada para a esquerda do navio (bombordo). Isso significa que as margens de segurança eram maiores, como mostram as linhas de segurança na pista, com mais espaço para o estacionamento de aeronaves.