Imagem 3D do Estaleiro e Base Naval (EBN) de Submarinos, em Itaguaí (RJ)
Na imagem divulgada pelo Ministério da Defesa, o futuro Estaleiro e Base Naval de Submarinos em Itaguaí, no Rio de Janeiro, atualmente em fase final de construção. Clicando na imagem, pode-se ver vários submarinos convencionais SBR e submarinos de propulsão nuclear de maior porte.
As instalações do empreendimento deverão ser capazes de oferecer atracação para 10 submarinos (sendo 4 de propulsão convencional e 6 de propulsão nuclear), 1 navio de socorro de submarinos, 3 rebocadores portuários, 1 lancha de apoio ao mergulho e 1 embarcação de recolhimento de torpedos, além de suficiência para a construção de dois submarinos convencionais ou um convencional e um nuclear simultaneamente.
Interessante.
Aí fica a pergunta do leigo aqui: uma instalação dessas, com um propósito tão estratégico e de custo tão elevado, não deveria ter algum/ou vários tipo/s de defesa anti-aérea?
Sim, pelo menos um S300/S400 ou similar.
Bom, a BASC fica logo ali.
Poggio,
Observação interessante.
Mas contra um míssil de cruzeiro disparado por um submarino ou mesmo por um navio a BASC não teria lá muita utilidade.
Se o Brasil resolveu entrar no clube dos países com submarino nuclear, deve estar pronto também para ameaças mais complexas.
Uma rede anti-torpedos está prevista?
Do contrário é investir bilhões numa estrutura que pode ser facilmente destruída.
Essa base provavelmente será o alvo militar mais valioso do Hemisfério Sul, medidas efetivas deverão ser tomadas para sua proteção.
Me dêem o 5º do 8º GAv que eu mando esta base para o quinto dos infernos.
Grande abraço
Prevenção nunca foi o nosso forte.
Ernani,
Mas vai ter que ser. Do contrário a MB não está levando a sério este programa.
Com os antecedentes brasileiros…ao meu ver…o “gato já subiu no telhado”.
50% de todo o investimento já foi desembolsado…e não temos NADA; somente propagandas virtuais e obras civis.
Tomará que nada dê errado….como por exemplo França roer a corda do acordo…ou acabar o dinheiro sem nada de prático concretizado.
Reator nada. Conhecimento para projetar submarinos nada e desconfio ainda que nem capacidade para construir COMPLETAMENTE os modelos alemães o Brasil tem competência.
Brasil gosta mesmo é da prateleira e os coqueteis e viajens que proporciona.
Esse é um alvo fixo que independe de reconhecimento, portanto, é um alvo preferencial para mísseis cruise como o Tomahawk. Acho que uma bateria de Pantsir (6 veículos de combate com 72 mísseis de prontidão) seria uma defesa adequada, porque conseguiria interceptar mísseis cruise na fase terminal. A defesa contra mísseis de cruzeiro é possível sim via F-5M, claro, desde que haja um AWACS operando na área. Um míssil de cruzeiro é um alvo difícil e o sucesso da interceptação é improvável, principalmente com um F-5, mas não é impossível. Uma bateria de mísseis de grande alcance/altitude, como o S400… Read more »
Boscão,
No caso de uma base militar, não seria o caso de ter o Pantsir sem o caminhão, para economizar uns trocados. Ou essa economia não compensa?
O que você acha de comprar os 15 CIWS Goalkeeper que estão em “liquidação” no Reino Unido? Aí bastariam comprar os mísseis, inclusive, podendo ser os mesmos que forem escolhidos para a nova Barroso, certo? Ou são necessários mais radares?
No mais, creio que a escolha de Itaguaí foi bastante feliz, dada a proteção natural das ilhas e de Barra de Guaratiba, além da base aérea de Santa Cruz, também próxima.
Abraço!
Rafa, Sem dúvida a proteção de alvos fixo prescinde da necessidade de ter um sistema antiaéreo autopropulsado, podendo ser rebocado ou recolhível, mas até onde eu sei não há ainda uma versão assim do Pantsir. No caso, o ideal seria uma versão rebocada, sem o canhão e sem o radar de busca (de preferência com controle remoto). Os canhões, se julgados indispensáveis, poderiam ser separados, e um único radar de vigilância poderia cobrir toda a região. Quanto a usar os mesmos mísseis que serão usadas na nova Barroso, é uma boa ideia, mas não se esqueça que, ao que tudo… Read more »
Grande Bosco,
Eu ainda conto que o Pantsir não será adquirido rsrs.
Sobre o Goalkeeper, tinha pensado em instala-lo no solo ou em uma “casinha”.
Aliás, pensava que esse tipo de adaptação seria bem simples, assim como fazer isso com os sistemas do Pantsir. Dificil seria po-los num caminhão ou navio. Mas, isso eh minha opinião de leigo.
E eu imaginei que ter canhos seria, no mínimo, desejável. Pelo jeito, não eh bem assim rsrs.
Abraço.
Rafa,
Olha só o que virou o simples Phalanx quando é instalado fora de um navio:
http://www.richardcyoung.com/wp-content/uploads/2012/05/Centurion.png
Instalar os Goalkeeper fixo no solo iria facilitar algumas coisas, como por exemplo o fornecimento de energia, mas não acho que seria uma boa.
Melhor mesmo que ele fosse móvel.
“joseboscojr 4 de maio de 2014 at 11:50 Sem dúvida a proteção de alvos fixo prescinde da necessidade de ter um sistema antiaéreo autopropulsado, podendo ser rebocado ou recolhível, mas até onde eu sei não há ainda uma versão assim do Pantsir.” No caso de aquisição do Pantsir e eventual emprego na defesa do EBN de Submarinos de Itaguaí, acho muito mais prático, lógico (e até pensando em logística) deixar as baterias como são: móveis e instaladas em caminhões, de forma adequada e comprovada. Além do que a mobilidade fácil e rápida das baterias da forma que são é muito… Read more »
Que monstrengo esse caminhão com Phalanx!
Bom, vamos o que o Sr. Tempo dirá.
Abraços.
Nos temos um sistema de radar, o IACIT, de longo alcance e o país ja tem foguetes que podem ser convertidos em misses de alcance intermediário, como os motores s-40, s50 e para o estágio posterior o s44, poderiam configurados para abranger tota a amazônia azul se utilizarmos nossas ilhas oceânicas também com os mencionados radares (elas são verdadeiros porta-aviões no meio do Atlântico Sul e ajudariam muito o trabalho de nossa Marinha.