F-35B Lightning pousando verticalmente no navio de assalto anfíbio USS Wasp LHD 1 da Marinha dos EUA

Versão de decolagem curta e pouso vertical está sendo avaliada pelo Governo Australiano para emprego a bordo de seus LHD classe ‘Canberra’

 

F-35B foto USN

O ministro da Defesa da Austrália, David Johnston, disse ao jornal australiano The Weekend West que o Governo estava pensando em comprar o modelo “B” do caça furtivo F-35, uma variante de decolagem curta e pouso vertical do avião.

No mês passado a Austrália se comprometeu a comprar 72 F-35 do modelo convencional produzido pela Lockheed Martin dos EUA a um custo de quase 20 bilhões. Mas o governo deixou a porta aberta para a compra de mais caças F-35 e o ministro disse que a aquisição do F-35B será considerada.

“A aeronave é mais cara, não tem o mesmo alcance, mas é uma opção que tem sido considerada desde o primeiro dia”, disse o senador Johnston.

A Marinha britânica e os Fuzileiros Navais dos EUA estão comprando o F-35B para uso a bordo de navios.

A Austrália está prestes a pôr em serviço dois navios anfíbios de grande porte com convés corrido e doca (LHD) da classe “Canberra”, mas o governo tem mantido até agora a versão de que eles serão usados ​​apenas para helicópteros e desembarque de tropas.

Classe Canberra em corte - imagem Marinha Australiana

O senador Johnston disse que o emprego do F-35 a bordo de um LHD seria caro e tecnicamente desafiador, mas isso poderia ser feito. “O convés é capaz de receber tal aeronave”, disse ele.

O último porta-aviões da Austrália, o HMAS Melbourne, foi aposentado em 1982.

O comissionamento um porta-aviões é considerado uma declaração estratégica significativa do poderio militar de um país. A China lançou recentemente seu primeiro porta-aviões. Os testes no mar estão sendo vigiados de perto.

Comparativo LHD classe canberra com outros navios austalianos - imagem Marinha Australiana

FONTE: The West Australian (tradução e adaptação do Poder Naval a partir do original em inglês)

IMAGENS: Marinha dos Estados Unidos e Marinha Real Australiana

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Marcos

Austrália, com metade do PIB do Brasil, fazendo o que precisa ser feito.

Quanto a operação de F-35 em um LHD, só um problema: vão ter de, desde já, considerar aço específico dada a temperatura dos gases de exaustão do motor do F-35.

Marcos

Humilhação completa do Brasil.
Quando recebermos nossos primeiros Gripen, os F-35 já estarão plenamente operacionais. Lembrando que a Austrália já opera uma grande quantidade de F-18 de diferentes versões.
Mas como disse o Vader: “Temos Copa do Mundo. A Austrália não. Chupa essa, Austrália!!!” (modo irônico, evidente)

daltonl

Marcos… eles podem ter “metade do PIB” mas tem uma população 9 x menor, menos problemas , metade concentrada nas 3 maiores cidades e a Marinha Australiana tem uma falta cronica de pessoal para tripular principalmente sua força de submarinos. Entre outras coisas eles não precisam de uma força de fuzileiros navais tão grande como nós nem grande número de navios/embarcações fluviais. Falando em fuzileiros navais,os EUA mantém marines baseados em território australiano um exemplo da forte cooperação que existe entre os dois países. Também acho que voce está “exagerando” quando os F-35s estarão “plenamente operacionais”. O primeiro esquadrão australiano… Read more »

Mauricio R.

E a “fome”, encontrou a “vontade” de comer…
Quem opera “Mistral”, ou quem sonha em oprá-lo, não terá nem como ter nada disso.
Navio capenga, cada vez mais capenga!!!

Fernando "Nunão" De Martini

Dalton, De fato, há várias limitações para emprego de um LHD desse porte na função de um navio-aeródromo “convencional” que hoje atinge o dobro do deslocamento. Mas, há uma vantagem: mesmo sendo um grupo aéro embarcado de uma dúzia de F-35B, precisamos considerar que dois LHD desse tipo custam (para adquirir e operar) menos do que um único NAe convencional (ou mesmo do que um classe “Queen Elizabeth”, que vai operar o F-35B de forma similar, porém em maior quantidade). Assim, pelo custo de uma plataforma grande (de 50.000 a 60.000t) que leva três vezes mais jatos, você pode ter… Read more »

daltonl

Nunão… na verdade o meu comentário foi baseado no que o Marcos escreveu sobre a Marinha Australiana estar “humilhando” a MB o que não concordo: Os novos navios australianos estão sendo entregues acima do custo e com atraso, os navios modernizados também o foram; não há tripulantes suficientes para os submarinos e há fuzileiros navais dos EUA em territorio australiano…não que eu veja algo errado nisso, mas certamente facilita a vida dos australianos ter um aliado tão importante. Tbém não concordo com a máxima “quem tem um não tem nenhum”…veja o CDG francês por exemplo, que após uma missão de… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Dalton, Só citei a máxima para reforçar o argumento – é claro que em x% da vida operativa, esse “um” será “um”, e não “nenhum”. Mas, se a “Primavera Árabe” tivesse sido outono ou inverno, e o conflito na Líbia ocorresse numa das fases em que o Charles de Gaulle passou vários meses seguidos indisponível em manutenção intermediária ou geral (da última vez, entre 2012 e 2013, foram 8 meses, mas entre 2007 e 2008 foram 15 meses), não daria para ter usado o navio como foi feito naquele conflito de 2011 – de qualquer forma, a Líbia não era… Read more »

juarezmartinez

Os Aussies estão vendo se seu bolso chega lá, talvez façam as contas e deixem as coisas como estão,mas eles vão indo para frente, cometem erros, claro que sim, mas vão indo, enquanto isto na Gunabara Bay zzzzzzzzzzzzzz

Grande abraço

daltonl

“Nunca serão um NAe poderoso, mas serão sempre melhor do que NAe nenhum.” Depende também do adversário Nunão…um LHD com 12 F-35Bs com uma taxa de disponibilidade do Super Hornet, dando umas 9 aeronaves, com limitada capacidade de armar, abastecer e manter o sofisticado F-35B,pouca capacidade de autodefesa, lento, uns 20 nós de velocidade máxima, incapaz de operar um E-2C futuramente E-2D talvez não valesse a pena deixar o porto em primeiro lugar. 🙂 Claro que os franceses gostariam de um segundo NAe, mas entre 2 ou 3 Juan Carlos I para que 1 ou 2 estejam sempre disponiveis ,ainda… Read more »

Marcos

Dalton:

“eles podem ter “metade do PIB” mas tem uma população 9 x menor”

Vamos inverter isso:

“eles tem uma população 9 x menor para produzir metade do PIB do Brasil”

———————————

“na verdade o meu comentário foi baseado no que o Marcos escreveu sobre a Marinha Australiana estar
“humilhando” a MB”.

Na verdade não falo da Marinha Australiana, mas das FFAA Australianas como um todo, embora eles lá tenham muitos, mas muito problemas mesmo. Mas como disse: estão fazendo o básico, ou no caso da Força Aérea, muito mais que o básico.

daltonl

Não sei se os EUA concordariam com voce quanto à Australia estar fazendo o básico…há reclamações dos mesmos quanto ao atual estado bélico de países da OTAN por exemplo. Se estão fazendo o básico…porque os EUA mantém fuzileiros navais baseados na Australia ? Ter um aliado/parceiro como os EUA tem vantagens e desvantagens, já que a Australia tem que honrar certos compromissos e corre sim o risco de ser arrastada para uma guerra…ao menos a probabilidade é maior lá do que aqui igualmente abaixo do Equador mas oceanos diferentes. Investimento militar normalmente é feito de acordo com ameaças percebidas, então… Read more »

juarezmartinez

Almirante! }Esta afirmação tua sobre a nossa situação no continente, ao Brasil acima do Canada?

Grande abraço

daltonl

O Canadá não chega nem perto 🙂 Brincadeira à parte, o Canadá tem uma força de combatentes de superficie superior…são 15 e mais capazes, mas há vários “parados” sofrendo modernização/ manutençao inclusive recentemente um dos 3 velhos DDGs o HMCS Iroquois de tanta ferrugem encontrada o navio está com 42 anos, está aguardando inspeção mais complexa. Dos 4 submarinos que eles possuem muitas vezes nenhum deles está operacional…teoricamente deveriam ser um dos mais capazes do mundo quando comprados da Royal Navy mas tem passado por um bocado de problemas. Recentemente também um dos dois grandes porém velhos navios de apoio… Read more »

MO

Verdade a marinha canadiense não eh la estas coisas, tirando as Halifax …. num sobra muita coisa naum

em tempo =

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/05/mv-msc-laura-h9ue-6732-teus-x-30000-m.html

10 photos

Mauricio Silva

Olá.

Eu vou pela linha do Dalton. Particularmente, não gosto de navios “multifunção/multiplo emprego”.
Se a MB faz questão de ter um NAe, então que tenha UM. Creio que é melhor do que ter dois ou mais LHD/LHA com capacidade secundária de ser um NAe.
Nada contra os fuzileiros, mas um LHD ou LHA não seriam muito úteis ao Brasil.
SDS.

juarezmartinez

Obrigado Admiral Dalton! Quem sabe, sabe, quem não sabe aprende e lê com quem sabe.

Grande abraço

daltonl

“…um LHD ou LHA não seriam muito úteis ao Brasil.” Mauricio… mas é justamente o que a Marinha Brasileira quer, aqui, são chamados de navios multipropositos. Desde que utilizados como navios anfibios com capacidade secundária de apoio,reabastecendo e realizando pequenos consertos nos navios da esquadra, aliás como é comum os nossos atuais anfibios fazerem, não a toa, navios anfibios e tanques fazem parte do Primeiro Esquadrão de Apoio. Seriam ideais não apenas para transportar e desembarcar fuzileiros através de helicopteros e embarcações, como transportar equipamento pesado para forças brasileiras em missões em outros países como atualmente no Haiti, prestar serviço… Read more »

daltonl

Juarez…

parafraseando o personagem de Robin Williams no filme o Homem bicentenário…

“Isto fica feliz em ser útil” 🙂

Marcos

Setia interessante ver um comparativo de tamanho entre um Mistral e um Camberra.

Ivan

Em 2007 Harold C. Hutchison tratou do assunto navios de múltiplo propósito com rampa versus navios especializados na Strategypage. Vale a pena conferir: http://www.strategypage.com/htmw/htamph/articles/20070627.aspx O essencial é entender que algumas marinhas podem (e necessitam) de navios especializados, ou seja, navios aeródromos e navios anfíbios de convés corrido. Americanos e franceses estão neste clube restrito. Outras marinhas tem que optar em ter um navio multitarefa capaz de atuar como porta aviões leves ou não ter nada. Inicialmente os ingleses, depois italianos, espanhóis e agora os australianos optaram por incorporar em suas marinhas um navio que pode, sob limitações aceitas, atuar como… Read more »

Ivan

A página do HMAS Canberra:

http://www.hmascanberra.com/history/nushipcanberra.html

Apresenta vários artigos sobre o navio.

Sds.,
Ivan.

Vader

E o F-35 segue colecionando compradores e possibilidades, por mais que os áulicos da desgraça insistam que ele é uma bicheira, manobra pior que um jumbo, é tão stealth quanto uma siderúrgica, seja mais desarmado que um Cessna 152, etc… Queimai a língua antiamericanos, ahahahaha. Nada como o tempo, o senhor da razão, rsrs… E dos três JSF o mais importante e revolucionário é sem dúvida alguma o B/STOVL. Essa aeronave pode dotar até mesmo “Porta-Aviões de Bolso” como os australianos de um poder de fogo inacreditável e inaudito até hoje: uma aeronave de combate multipropósito, stealth e supersônica. Claro… Read more »

Marcos

Vader:

É o que eu ia comentar. Você não precisa ficar com os F-35B operando em tempo integral a bordo de um LHD. Opera quando necessário e os mantém em outras missões.

Ivan

“…mas só quando a missão assim o exigir…”

Os ingleses chamavam de “golf bag”,
um tipo de taco para cada jogada.

Flexibilidade. Este é o diferencial dos navios de guerra de convés corrido com uma rampa na proa para lançamento de aeronaves STOVL.

Assim, a Royal Navy poderiam embarcar nos seus Invencible uma combinação de aeronaves de acordo com a missão.

Sds.,
Ivan.

daltonl

Ivan… os “Invincibles” nunca foram considerados navios anfibios razão pela qual ostentavam a letra “R” como indicativo e não o “L” como no caso do Juan Carlos I espanhol,os LHDs australianos são cópias do mesmo. Além do mais a Royal Navy tinha navios anfibios especializados e o HMS Illustrious privado do uso de harriers, operou como LPH apenas por conta de manutenção no HMS Ocean. Então vejo como situações um pouco diferentes. O Vader escreveu acima… “quando a missão assim o exigir, caso em que os caças simplesmente voarão até os PAs.” Será ? Então o LHD estará com as… Read more »

Vader

daltonl 20 de maio de 2014 at 15:40 # Dalton, acredito que os australianos já possuem “maturidade bélica” suficiente pra conseguir o que pretendem em termos de aparelhamento e preparação para o combate. Estiveram em duas guerras mundiais, e em tudo que é conflito que a Rainha ou o Tio Samuel se meteram desde lá. Se eles dizem que conseguem equipar seus PAs de bolso com F-35, merecem a inversão do ônus da prova, em minha opinião. Idem o Japão, por mais ou menos os mesmos motivos. Tratam-se de povos organizados, avançados, e que além de tudo estão sob o… Read more »

daltonl

Vader… mas é justamente pela “maturidade bélica” que os australianos não enviarão um LHD operando como NAeL sem estar certificado para operações com o F-35B para determinada missão, além de outras fases de treinamento muito menos enviar um “navio de carga paisano qualquer” para adequa-lo a missão em pleno mar. Mas não há nada oficial ainda que australianos irão adquirir o carissimo F-35B sem mencionar uma quantidade minima para equipar um dos 2 LHDs…um minimo de 15 deveriam ser adquiridos, aliás o mesmo numero que os italianos pretendem adquirir para operar no Cavour o que na prática deverá ser 10… Read more »

Ivan

Admiral Dalton, No AEREO sou crítico do conceito ‘multi tudo’ para os ‘aviãozinhuns’. Acredito que os aviões de combate devem ser multitarefa (or multirole), mas sempre priorizar uma missão, para ser o melhor em algum cenário tarefa. No NAVAL não poderia ser diferente, faltaria coerência. Assim sendo entendo que os navios de combate devem ser multitarefa, mas sempre priorizar uma missão, para ser o melhor em algum cenário. Como já havia pontuado acima, algumas poucas marinhas podem (e necessitam) de navios especializados, assim como aviões, como por exemplo a US Navy que vc conhece tão bem, ou a Marine Nationale… Read more »

MO

Isso não seria em termo leigo um “Avacalhação dos Naes”, utilizando outros meios disfarçados como NAes, para quem sabe baratear, hoje qqr coisa com convoo virou NAe …. . Com muita frescurite, tem no final das contas, na hora que se precise, não ser nem uma, nem outra e nem aquela outra coisa para ue ele pseudo foi feito ….

daltonl

Grande Ivan… ainda aprendo a escrever tão bonito quanto voce e é sério, mas veja bem, não sou contra aeronaves STOVL operando a bordo de LHDs/LHAs, só não concordo com muito comentário por aí dizendo que é mil maravilhas ou que é fácil mudar de navio anfibio para NAe tipo do dia para a noite. Voce citou o futuro USS América sem doca alagável, mas a politica da US Navy é faze-lo capitania de um grupo de navios que possuem doca alagavel e a grande mudança não é na quantidade de F-35Bs que irão operar, basicamente serão 6 e sim… Read more »

Ivan

Admiral Dalton, Ainda persiste a FLEXIBILIDADE. Vc está correto ao lembrar, sempre com propriedade e precisão, que o LHA-6 America vai operar como “capitania de um grupo de navios que possuem doca alagavel”, usando seu hangar estendido e maior capacidade de combustível de aviação para maximizar operações aéreas de desembarque, o que possivelmente deve se traduzir em mais MV22 Osprey operando e não necessariamente em mais F35B Lightning II. É a missão primária, principal, prioritária. Entretanto é possível equipar o America e seu futuro irmão LHA-7 com uma dúzia, ou até duas dezenas, de caças VTOL, reforçando o apoio aéreo… Read more »

Ivan

MO, Sim, pode ser. Por esta razão é essencial que a marinha que partir para uma solução mais flexível deve estabelecer com clareza qual a missão primária do navio e garantir que esta possa ser cumprida. Os exemplos que discutimos acima são frutos de demandas com prioridades definidas. Bem talvez o italiano Cavour tenha sofrido um pouco mais de indecisão, mas no final saiu exatamente o que a Marina Militare precisava e poderia pagar. Mas quando não há navio aeródromo disponível, um LPD, LHA, LPH, cruzador de convés corrido ou “destroyer”porta helicóptero pode ser a única alternativa para a frota… Read more »

daltonl

“Mas quando não há navio aeródromo disponível, um LPD, LHA, LPH, cruzador de convés corrido ou “destroyer”porta helicóptero pode ser a única alternativa para a frota contar com caças embarcados.”

Mas no caso australiano além dos 2 LHDs haverá apenas um LSD, ou seja, não há muita flexibilidade com apenas 3
navios, ou seja, no frigir dos ovos não se pode ter tudo e dependendo da situação apenas 1 navio poderá estar disponivel, se for um dos 2 LHDs então ou se terá um navio anfibio ou um Navio de Controle de Área maritima.

Ivan

Admiral Dalton,

Novamente vc está correto.

Entretanto vislumbro a possibilidade da marinha australiana não ter uma missão de assalto anfíbio, mas apenas controle de área marítima.

Neste último caso, deixa os fuzileiros em terra, embarca um esquadrão de F-35B Lightning em conjunto com outro de MH-60 SeaHawk, abastece e equipa o HMASCanberra ou o HMAS Adelaide com os suprimentos e equipamento necessário e parte para a missão.

Melhor ter um pseudo navio aeródromo do que nenhum.

Abç.,
Ivan.

Ivan

Por outra quando a missão for assalto anfíbio, o apoio aéreo terá que ser da US Navy, Royal Navy ou da própria força aérea.

Abç.,
Ivan.

Fernando "Nunão" De Martini

Por essas e outras, três seria um número bom para LHD que pudesse operar também como NAe para caças de decolagem curta e pouso vertical.

Porque aí tem sempre dois, para toda a flexibilidade necessária.

Mas ter só dois já é muuuuuuito melhor que ter só um, de qualquer forma!

Luiz Monteiro

Prezado Dalton, A cerca de 2 anos atrás, em um congresso nos Estados Unidos, conversei com alguns oficiais da Royal Australian Navy (RAN) e da Royal Canadian Navy (RCN) e fiquei surpreso com o interesse de ambas sobre o PROSUB. Estas duas marinhas veem amadurecendo a idéia de operar submarinos com propulsão nuclear. Foi uma surpreza para mim, pois sempre li que eles preferiam submarinos de propulsão diesel-elétrica, e no caso australiano, dotados de AIP. Neste mesma conversa, os australianos falaram da possibilidade de operação de aeronaves de asa fixa em seus futuros navios anfíbios. Pelo que deu a entender,… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é, Luiz Monteiro. Muito interessante esse seu relato. Esse interesse pela propulsão nuclear de submarinos para esses dois países, justamente por causa das ameaças em potencial de ambos e o fato de terem uma área de operação em dois oceanos em ambos os casos (Atlântico e Pacífico num, Índico e Pacífico noutro, enfim, áreas enormes), não surpreende. Vai surpreender, isso sim, se isso conseguir avançar além do interesse! Quanto à questão do uso de F-35B como caças de defesa da frota (CDF) em navios tipo LHD, essa é uma discussão que ainda vai durar um bom tempo por aqui.… Read more »

MO

Eh o que falei, a banalização do NAe, faz um casco semelhante entao sem doca, com hangar, pronto um NAe 1.0, mas Nae …

Em tempo =

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/05/mv-cap-domingo-v7xv5-ex-cap-san-marco.html

former Cap San Marco / ELZA9 – classicos da Hamburg Süd

16 photos

Ivan

MO,

Vc escreveu:
“…faz um casco semelhante entao sem doca, com hangar, pronto um NAe 1.0, mas Nae …”

Uma excelente idéia!

Mas infelizmente não é original.
Os italianos já fizeram isso, primeiro no Garibaldi, o tal 1.0, depois no Cavour que seria algo como 2.0, mas nada nem sequer próximo dos poderosíssimos V8 yankees. 🙂

Quem não tem PA de verdade, caça com LHD, LPH, cruzador de convés corrido, “destroyer” porta helicópteros… 🙂

Grande abraço,
Ivan, de brincation with yu. 🙂

MO

kkkkk, maseh o tal negocio ivan as vezes o The best contra a caspa náo eh o the best 3 in one

Um abraçaition to Voce my frien … (sim ele fala Friennnnn ao inves de Friend) … kkkk

MO

ah Ivan e ja que era para aproveitar, minha ideia eramais para um CVE mesmo e não um cruzador anfibio porta ajuda humanitária com misseis anti monstros … 🙂

Ivan

Kkkk… MO, Os CVEs, ou porta aviões de escolta, tiveram uma participação importante na Segunda Guerra Mundial. Na Batalha do Atlântico eles foram essenciais para enfrentar os submarinos alemães, sendo que parte da vitória se deve a estes navios baratinhos mas úteis. Na Batalha do Golfo de Leyte o apoio aéreo ao desembarque partia deles, bem como foram seus aviões que enfrentaram couraçados e cruzadores japoneses na Batalha de Samar (um estreito nas Filipinas). Do outro lado do mundo, novamente contra os nazis, apoiaram os desembarque no norte da África. Isto tudo deixando os grandes Carriers livres para dominar os… Read more »

daltonl

“…vislumbro a possibilidade da marinha australiana não ter uma missão de assalto anfíbio, mas apenas controle de área marítima.” Na verdade Ivan, quando decidiu-se pelos navios espanhois em detrimento de um Mistral ligeiramente maior que os utilizados pela França nem se pensava em embarcar aeronaves de asa fixa, só agora estão cogitando isso e mesmo assim para usar de forma semelhante aos LHDs da US Navy, um destacamento apenas. A razão primária de ser dos LHDs australianos será dar a Australia a capacidade de transportar e apoiar uma força expedicionária, tropas, veiculos, etc do Exército Australiano ! Eventualmente será possivel… Read more »

Ivan

Dalton,

O amigo sempre pontuando com propriedade e precisão.

Grato,
Ivan.