1- Capa Vitória no Pacífico

vinheta-destaqueLançamento da M.books conta como a tentativa de conquista japonesa foi frustrada e como os Aliados lutaram por toda a Birmânia, ilha por ilha, rumo à vitória final no Oriente.

Em 7 de dezembro de 1941, a marinha japonesa atacou Pearl Harbor. Simultaneamente, o exército japonês lançou ataques maciços na Malásia, Hong Kong e nas Filipinas. A esfera de influência dos japoneses se espalhou num ritmo fenomenal. À medida que as nações da Ásia caíam uma a uma e as tropas britânicas e americanas na região eram rapidamente subjugadas, parecia que o sonho do império japonês estava para se tornar realidade.

Da luta selvagem pelas ilhas do Pacífico à reconquista da Birmânia, contra todas as chances, pelo “esquecido” 14º Exército, Vitória no Pacífico conta toda a história de como a guerra contra os japoneses no Extremo Oriente foi finalmente vencida.

Editora: M. Books do Brasil Editora Ltda
Autor: Karen Farrington
Páginas: 144
Site: www.mbooks.com.br
Vendas: Atendimento ao Cliente:(11)3645-0409/0410 – Fax:(11)3832-0335 – Email:vendas@mbooks.com.br

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Pangloss

Vitória em Okinawa?

Sem cogitar entrar na interminável discussão sobre a moralidade do uso de bombas nucleares sobre populações civis, o autor não dedica nenhuma palavra a Hiroshima e Nagasaki?

Observador

Esta é a foto mais famosa da Guerra no Pacífico, quiçá de toda a Segunda Guerra Mundial: O hasteamento da bandeira norte-americana no Monte Suribachi, em Iwo Jima. A foto na verdade foi uma representação; a primeira bandeira fora hasteada antes da chegada de um fotógrafo, e era bem menor (e menos dramática). Mas a lenda é maior que a verdade, e esta ficou sendo a foto da tomada de Iwo Jma. Esta cena acabou imortalizada na maior estátua de bronze do mundo, no Memorial de Guerra do Corpo de Fuzileiros Navais, em Arlington, Virgínia Os fuzileiros que hasteiam a… Read more »

daltonl

“…a foto da tomada de Iwo Jma.”

Na verdade a foto representa a tomada do Monte Suribachi
e tornou-se simbolo da Batalha de Iwo Jima, pois a batalha pela conquista da ilha ainda duraria um mês após
o hasteamento da bandeira.

As baixas em Iwo Jima e Okinawa logo depois foram tão grandes para os EUA, principalmente quanto a feridos,
enquanto que os japoneses não deixavam-se capturar
sendo quase a totalidade de baixas sendo de mortos que uso da “bomba” foi considerado necessário para se evitar a invasão do Japão.

Observador

daltonl
24 de maio de 2014 at 9:54 #

Sim, como eu falei: é a foto do hasteamento da bandeira norte-americana no Monte Suribachi, em Iwo Jima; como a lenda é maior que a verdade, virou a foto da tomada de Iwo Jima.

E é “vero”: ainda rolou muita luta até a ilha ser realmente tomada. O mais triste é que metade dos homens da foto morreram até a batalha terminar de fato.

Os sobreviventes se tornaram as pessoas mais famosas dos EUA naquele período e a foto foi utilizada para a venda de bônus de guerra.

daltonl

E falando em “sobreviventes” no filme dirigido por Clint Eastwood, “A conquista da honra”, um deles, o enfermeiro da marinha John Bradley é atormentado por pesadelos que descobre-se ser a terrivel experiencia de ter visto o cadaver de um amigo, Ralph Ignatowski. No filme não é mostrado e as condições do cadaver são deixadas para a imaginação, mas na realidade Ignatowski pode ter sido uma das pessoas mais cruelmente torturadas da Historia. Após ser capturado por soldados japoneses foi arrastado para um tunel e durante 3 dias, acredita-se, teve os braços quebrados, olhos, orelhas, lingua, unhas, dentes e penis arrancados… Read more »

Observador

Outro fato interessante sobre esta foto é que a mesma teria inspirado outra foto igualmente emblemática. O hasteamento do pavilhão soviético no alto do Reichstag:

http://api.ning.com/files/ZCNTy9*OoOVDueBJVzoxvdvs*BeOkLRSOOpsNqJcI2sNkkxn95Ad0RsH2azWekrQ/Reichstag_flag_original.jpg?width=400&height=289

Reinaldo Deprera

Pangloss, não acho que exista alguma “interminável discussão” sobre a moralidade de uso da bomba atômica sobre a população civil. Não entre aqueles que conhecem o contexto em que o evento ocorreu. As bombas atômicas foram importantes para diminuir o sofrimento humano, encurtar a guerra e diminuir o número de mortos dos dois lados. A guerra não era contra lords ingleses não amigo, era contra aqueles mesmos dos massacres na Manchúria, marchas da morte etc. No Japão, não existiam alvos militares grandes que não tivessem uma grande quantidade de civis e militares em uma mesma área. E olha que já… Read more »

Pangloss

Caro Ferris Bueller, ops, Reinaldo Deprera, Inicialmente, agradeço a atenção de sua resposta. Como havia escrito, não entrei no mérito da discussão sobre a necessidade ou não de usar as bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki. Mas há diversas referências a tentativas diplomáticas japonesas de rendição, desde que garantida a continuidade da dinastia imperial. Há quem entenda, por esse prisma, que os bombardeios seriam desnecessários. Mas certamente foram um elemento dissuasório considerável, não diretamente contra o Japão, mas sim para frear ímpetos expansionistas da URSS – seja na Europa, seja no Oriente Médio, seja no Extremo Oriente. Por essa vertente,… Read more »

daltonl

Pangloss… fica a sugestão à voce e a quem mais estiver acompanhando o assunto, o livro “Hell to Pay” de D.M.Giangreco, pois se eu tinha alguma dúvida sobre o uso das “bombas” depois que li o livro as mesmas foram dissipadas. De fato havia muitos “moderados” que queriam a paz antes da invasão americana, mas esses eram minoria e corriam o risco até de serem assassinados por derrotismo sem falar que a União Sovietica não mostrou muito empenho nas negociações. Até hoje discute-se a responsabilidade do governo japones pelos milhares de suicidios de civis ocorridos em Okinawa…se foram voluntários ou… Read more »

Observador

Senhores, Antigamente eu considerava que as bombas “Little Boy” e “Fat Man” foram uma demonstração de força desnecessária e estúpida dos norte-americanos contra um país que já estava de joelhos. Pensava que bastaria jogar uma única bomba na Baía de Tóquio, debaixo do nariz do Imperador, do Primeiro-Ministro Suzuki (Tojo já havia sido substituído) e de toda Tóquio, matando centenas de pessoas (e não dezenas de milhares). Isto deixaria o rei nu (com o perdão do trocadilho), demonstrando que as forças japonesas não podiam defender sua terra, seu povo ou seu amado imperador. Isto foi antes da invasão Rússia na… Read more »

Pangloss

Daltonl, Eu também concordo sobre a necessidade do uso das bombas, como medida de dissuasão contra os soviéticos, e para antecipar a inevitável rendição japonesa. Pode-se discutir a forma de execução (o momento, o alvo, etc.), mas a medida, em si, era necessária. Lamentavelmente, o horror nuclear foi (e ainda é, e assim permanecerá) necessário. Não se pode fazer uma omelete sem quebrar os ovos, afinal de contas. Só manifesto minha estranheza pelo fato de uma obra que tem como título “Vitória no Pacífico” chegar apenas ao desembarque em Okinawa. Mesmo ressalvando a má tradução do subtítulo, fiquei com a… Read more »

daltonl

Pangloss… o objetivo da autora foi relatar as batalhas ocorridas entre 1941 e 1945 e a de Okinawa foi a última, depois dela, só haveria a invasão do Japão que teria inicio em novembro de 1945. Outros aspectos como os bombardeios, inclusive os 2 “atômicos” e mesmo o último bombardeio com bombas convencionais efetuado conta uma Refinaria de petroleo ocorrido logo depois do bombardeio atomico contra Nagasaki e muitos outros aspectos como o bloqueio naval ao Japão não foram abordados ou apenas citados pois não estavam dentro do escopo da obra. Por curiosidade, li as criticas à obra na Amazon… Read more »

MO

em tempo = Descarga de Minperio de Ferro na Usiminas / Cosipa

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/05/mv-crest-voyager-3ebb8-descarga-de.html

15 photos

Colombelli

As bombas são muito lembradas mas há incidentes piores. Por exemplo, o bombardeio de Tóquio com napalm pelos B-29, que deixou numero de mortes equivalente aos instantâneos do ataque nuclear, sendo muito mais destrutivo materialmente. O fato é que, sobretudo Okinawa, mostrou que uma invasão direta na ilha principal teria uns 3 milhões de baixas japonesas e umas 500.000 americanas, preço que os EUA ou país algum estaria disposto a pagar. Não havia outra forma, tinha de ser um alvo com civis. Aliás, meso tendo uma cidade vaporizada, ainda recalcitraram em render-se. Outro tipo de demonstração de força como pretendido… Read more »