Odebrecht Defesa e Tecnologia fornece telemetria dos mísseis Exocet AM-39 para helicópteros EC725 da Marinha do Brasil
A Mectron, empresa controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), participa do programa de fornecimento de mísseis antinavio EXOCET AM-39, versão ar-mar, que irão equipar os helicópteros EC725 da Marinha do Brasil.
A empresa fornecerá os sistemas de telemetria a serem utilizados durante os ensaios/lançamentos do míssil pelos helicópteros, englobando as cabeças telemétricas transmissoras de sinais incorporadas aos armamentos e sistema de recepção de telemetria para uso em solo ou embarcado em helicópteros e navios.
A adoção do EXOCET AM-39 pela Marinha do Brasil é resultado de um bem sucedido programa de revitalização de um lote de EXOCET MM-40 (versão superfície-superfície) de seu inventário, iniciado em 2008.
Necessitando de remotorização (novos propulsores) para seus EXOCETs, a Mectron foi contratada pela Marinha para o desenvolvimento e fornecimento de novos subsistemas para o míssil, sendo responsável pelo sistema de telemetria e apoio técnico para lançamentos.
Vários lançamentos bem sucedidos já foram realizados pelos navios da Marinha, sendo o último deles em janeiro deste ano, durante a ASPIRANTEX 2014, exercício para formação de aspirantes da Marinha.
Sobre a Mectron
Sediada em São José dos Campos, no estado de São Paulo, no maior polo da indústria aeroespacial do hemisfério sul, a Mectron atua nos mercados de defesa e aeroespacial, desenvolvendo e fabricando produtos de alta tecnologia e altíssimo valor agregado, tanto para aplicações militares como civis.
Sobre a Odebrecht Defesa e Tecnologia
Criada em 2011, a Odebrecht Defesa e Tecnologia – ODT é uma empresa provedora de soluções inovadoras, que contribui para a autonomia tecnológica brasileira e das Forças Armadas nos desafios de garantir a soberania nacional e o desenvolvimento da indústria nacional de defesa. A ODT tem participação em três empresas: Itaguaí Construções Navais (ICN), para a construção de submarinos convencionais e nuclear do Programa Nacional de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub); Consórcio Baia de Sepetiba (CBS), responsável pelo planejamento, coordenação, gestão e administração das interfaces do Prosub; e Mectron, voltada para o desenvolvimento e fabricação de produtos de alta tecnologia e sistemas complexos para usos militar e civil, como mísseis, radares, sistemas aviônicos, sistemas de comunicação, controle e comando, todos de última geração.
Sobre a Organização Odebrecht
Fundada em 1944, a Odebrecht é uma empresa brasileira com presença global. Líder nos segmentos de engenharia e construção e de química e petroquímica na América Latina, também atua no setor de bioenergia, engenharia ambiental, defesa, imobiliário, óleo e gás, naval, transporte e logística. Presente em 23 países, a Organização integra mais de 180 mil profissionais de 70 diferentes nacionalidades e exporta produtos e serviços para mais de 70 países. Em 2013, a Odebrecht registrou uma receita bruta de R$ 96,9 bilhões.
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Para fraseando os editores:
Sobre a realidade operacional: Quantos MM 40 foram repotenciaodos até o presente momento? . Quando comecará efetivamente o desenvolvimento da versão ar mar ?
Sugestão: Começem uma coisa e a terminem para depois começar outra….
Grande abraço
Juarez, primeiro precisa entender do que esse release (um tanto confuso) da Mectron / Odebrecht está falando: Ele está falando de AM39. Ou seja, não tem “desenvolvimento de versão ar-mar” desse míssil para que se pergunte “quando começará efetivamente”. O míssil em questão já está desenvolvido. Já existe. É o míssil francês AM39, pura e simplesmente. O que se está fornecendo, nesse caso específico de que trata o texto, e que tem a ver com Odebrecht / Mectron, é equipamento de telemetria para os lançamentos da campanha de integração do AM-39 ao EC725. Ou seja, sistemas para capturar e enviar… Read more »
Com bem disse o Nunão, o texto é um tanto confuso. A adoção do EXOCET AM-39 pela Marinha do Brasil é resultado de um bem sucedido programa de revitalização de um lote de EXOCET MM-40 (versão superfície-superfície) de seu inventário, iniciado em 2008. Pelo parágrafo reproduzido acima, o texto leva a crer que a MB adotou o AM.39 como resultado de um bem sucedido programa de revitalização do MM-40, o que é falso. Os AM.39 foram adquiridos para os SH-3 muito antes desse programa de revitalização. É possível que a MB revitalize os seus atuais AM.39 em função do sucesso… Read more »
O Sea King era adequado para este tipo de arma. O caracal pode suportar alguns mísseis ataka, mas um exocet é pesado demais, além de já estar ultrapassado.
“Iväny Juniorem 04/06/2014 as 21:38 O Sea King era adequado para este tipo de arma. O caracal pode suportar alguns mísseis ataka, mas um exocet é pesado demais, além de já estar ultrapassado.” Iväny, O Sea King era um helicóptero naval desde a concepção, pensado em empregar torpedos etc como carga externa, e essa é a grande diferença entre ele e o Caracal / Super Cougar, que é adaptado. Mas, quanto ao Exocet ser pesado demais pra ele etc, isso é relativo se pensarmos no porte da aeronave. As especificações gerais não são muito diferentes do Sea King, a questão… Read more »
Poggio, Para a MB revitalizar os AM39 de seus estoques (que não lembro mais quantos são), teria que trocar mais do que os seus motores, e sim os seus sistemas, pois eles seriam antigos e analógicos (mais de 20 anos), pelo que se comentou nos últimos tempos, complicando e muito uma integração a aeronaves com sistemas digitais (ao menos é o que eu vi sendo discutido, creio que aqui mesmo). Mas isso não sou eu quem está falando, é o que se comenta por aí. Mesmo porque não perguntei para nenhuma fonte. O que entendi é que será comprado AM39… Read more »
Complementando para ficar mais claro, Pelo link muito bom que o Clésio passou outro dia, do http://armstrade.sipri.org, a quantidade encomendada em 1989 de AM39 (ar-mar) e entregues até 1991 foi de 25 unidades, para emprego nos SH-3A. Antes disso, foram encomendados em 1986 um total de 80 MM40 (mar-mar), com entregas entre 1989 e 1991, para emprego nas fragatas classe Niterói versão ASW originais e nas Inhaúma. E antes disso ainda, em 1975 foram encomendados 20 MM38 (mar-mar), com entregas em 1978, para emprego nas Niterói EG originais. Quanto a aquisições mais recentes, lá estão listados 10 MM40 (mar-mar) encomendados… Read more »
Ivany, Integrar um míssil russo ao heli francês fica meio complicado e seria mais difícil que integrar o Exocet. Há outros mísseis antinavios mais leves que o Exocet e mais fáceis de serem integrados que o Ataka, tais como o AS-15TT ou mesmo o moderno ANL (FASGW-H). Começa que o Ataka exige uma antena de controle de tiro específica, que ficaria difícil de ser acomodada no EC725. http://img155.imageshack.us/img155/8942/mi28ntorretas4dy1.jpg Se fôssemos integrar um míssil da classe “anti-tanque” pesado em parceria com os franceses, a escolha lógica seria para o PARS-3/AC 3G ou outro compatível com os sistemas do helicóptero, tais como… Read more »
Nunão, Mas eu não propús integrar nenhum míssil. Concordo que se fosse pra integrar outro que não o Exocet, e que fosse mais leve e compacto, o mais indicado seria o Penguin, por vários motivos: já o empregamos; é igualmente OTH; tem ogiva similar. O que quis dizer é que há uma série de mísseis de fabricação francesa, menores que o Exocet, que se prestam à função antinavio, que poderiam ser integrados ao EC725 com muito mair facilidade que o Ataka, no caso hipotético do helicóptero não comportar o AM-39, como sugeriu o Ivany. Integrar o Ataka ao helicóptero francês… Read more »
Sim, eu entendi, Bosco. E concordo.
Estava apenas complementando seu raciocínio.
A versão do AM-39 empregada nos SH-3 era a Block 1, analógica. No EC-725 será integrada a Block 2 Mod 2, digital. O Block 1 não é mais fabricado e a integração dessa versão ao EC-725 é inviável economicamente, já que, se ainda houver algum nos estoques da MB, teriam que ser modernizados e não haveria reposição de estoques. Nem mesmo os cabides de lançamento são os mesmos entre as duas versões. Como não há nenhum vetor no Brasil capaz de lançar o Block 1 (os SH-3 já foram aposentados), não há porquê modernizar Block 1. O programa em pauta… Read more »
Foi exatamente o que eu entendi Lynx, então a minha pergunta, se vão desenvolver componentes para os AM 39 block 2, tais como o motor foguete, isto precisa de recursos para desenvolvimento, contrato, ensaio e homologação, ái vem a pergunta: Mas quando se dará isto???? Depois da tesoura ter pegado parelho.
Grande abraço
Por falar em armaento para os helicópteros da MB:
https://www.marinha.mil.br/noticias/esquadrão-ha-1-recebe-metralhadora-50-pol
E por falar em novos helicópteros:
https://www.marinha.mil.br/noticias/aeronave-“bell-429-wlg”-realiza-demonstração-na-base-érea-naval-de-são-pedro-da-aldeia
Esse Bell 429 eu vi no aeroporto de Cabo Frio, com o pessoal do HU-1 em avaliação. Bonita aeronave.
Monteiro
Por esses dias, acho que dia 02, o espaço aéreo na região ao sul de Cabo Frio estava interditado, acima de 3500 ft, para operações com VANT da MB. Havia um AF-1 voando por lá. Você sabe que equipamento estava sendo avaliado? Fui transferido para Macaé e não consegui falar com o pessoal da BAeNSPA.
Prezado Lynx,
Provavelmente foi o teste com o Camcopter S-100. Amanhã confirmo para você.
Abraços.
Lynx,
Nem precisei confirmar, o Galante já foi atrás da informação e publicou.
Parabéns Galante!
Abraços aos dois
Realmente, grande furo de reportagem do Galante. Parabéns.
Sintomático que os testes tenham sido feitos em um NaPaOc e não numa fragata.
Tomara que a MB adote realmente um bicho desses. Serão imensamente úteis. Aliás, o interesse em VANTS e a adoção das MTR .50 nos Lynx são as melhores notícias recentes na Aviação Naval. Coisas realmente úteis nos dias de hoje.
Óh um sopro de realidade e objetividade nu mar de sandices e magalomanias.
tomara que estas ações abram os olhos dos marinheiros para outras prioridades ao invés de ficarem cavando toca de tatu procurando quero quero.
Grande abraço