Submarino Tikuna na BACS

A atracação na Base Almirante Castro e Silva e a despedida

Centenário-da-Força-de-SubmarinosA manobra de atracação do submarino Tapajó na Base de Submarinos nos permitiu fotografar outros navios, como o submarino Tikuna (foto acima), o quarto construído no Brasil com tecnologia alemã.

O Tikuna (S34) é um submarino da classe “Tupi” melhorado segundo especificações da Marinha do Brasil, com maior comprimento e deslocamento, além de contar com sistemas mais modernos quando foi incorporado. Ele também já lançou o novo torpedo americano Mk.48, mas ainda não recebeu o sistema de combate da Lockheed Martin que foi instalado no Tapajó.

Navio de Salvamento Submarino Felinto Perry

Fotografamos também o Navio de Salvamento Submarino Felinto Perry (K11), que possui equipamentos e pessoal treinado para efetuar missões de salvamento submarino (SARSUB), em caso de submarino sinistrado.

Para salvar a tripulação de um submarino, o Felinto Perry efetua a localização do mesmo e faz a passagem de ar e material para prover suporte à vida dos tripulantes. Depois o navio faz o acoplamento do sino de resgate à escotilha de salvamento do submarino pousado no fundo do mar.

De volta à Base de Submarinos, fizemos a foto abaixo com a tripulação do submarino Tapajó.

Poder Naval formado com a tripulação do submarino Tapajó

Em seguida, fomos levados ao Comandante da Força de Submarinos, Almirante Marcos Sampaio Olsen, com o qual conversamos sobre a experiência da primeira imersão e sobre o presente e futuro da Força de Submarinos.

Na conversa com o Almirante Olsen, ele nos contou que durante a palestra que fez sobre o Centenário da Força de Submarinos no IGHMB (Instituto de Geografia e História Militar do Brasil) foi perguntado sobre a situação da Força de Submarinos do Brasil em comparação com as outras Marinhas da América do Sul. O Almirante respondeu que todas as Marinhas estão praticamente no mesmo patamar, já que nenhum dos países produz seus próprios torpedos e todos dependem de fornecimento externo.

Alexandre Galante, Almirante Olsen e Claudio Queiroz
Alexandre Galante, Almirante Olsen e Claudio Queiroz

Mas o Almirante lembrou que o Prosub (Programa de Submarinos) vem dar novo impulso à Força de Submarinos, com a incorporação dos novos S-BR construídos na País e, na próxima década, do primeiro submarino com propulsão nuclear. Espera-se que o Brasil possa também começar a produzir seus próprios torpedos.

Da esquerda para direita - Alexandre Galante, Claudio Queiroz e 1 Ten Fabio Barros, da ComSoc da ForSub
Da esquerda para direita – Alexandre Galante, Claudio Queiroz e 1 Ten Fabio Barros, da ComSoc da ForSub

AGRADECIMENTOS: à Marinha do Brasil, especialmente ao 1 Ten Fabio Barros da Comunicação Social da ForSub, ao Comandante do submarino Tapajó, CF Horácio Cartier, ao Imediato CC Marcio Oliveira e também à toda tripulação do submarino Tapajó.

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