Foto histórica: P-16A Tracker a bordo do NAeL ‘Minas Gerais’
Essa é do tempo em que o Brasil tinha uma aviação embarcada de asa-fixa operacional: um avião antissubmarino P-16A Tracker da Força Aérea Brasileira (FAB) preparando-se para decolar da catapulta do Navio-Aeródromo Ligeiro (NAeL) Minas Gerais (A11), em fins dos anos 1960. A foto é reprodução do livro “História da Força Aérea Brasileira”, do tenente brigadeiro R/R Nelson Freire Lavenère-Wanderley, de 1975.
SAIBA MAIS:
O que acho fascinante nesse periodo de tempo, fim dos anos 60, é que o S-2 era aeronave padrão A/S na US Navy sendo embarcado ainda nos NAes da classe Essex convertidos para guerra antisubmarino e também nos chamados “super carriers” em missões no Mediterrãneo.
Estavamos em pé de igualdade no que tange a aeronaves embarcadas A/S e o NAe Minas Gerais era ainda uma plataforma válida.
É verdade Dalton, depois da modernização na Holanda, o Minas Gerais ficou como novo. Com os S-2 Tracker na FAB e os SH-3 na MB estávamos no estado-da-arte na aviação embarcada.
No estado da arte a aviaão naval embarcada ASW
em tempo – foto do mais recente navio arvorando bandeira brasileira =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/08/nt-guanaco-pplb-agora-com-bandeira.html
5 photos- Latest brazilian flag tanker
Prezados Dalton e Galante,
já defendi isso outras vezes aqui.
O NAe deve ser compreendido como um sistema de defesa da Nação e não um instrumento da MB.
Utilizando aeronaves dos inventários da MB, FAB e EB.
Muito boa a matéria, foto idem.
Tínhamos e operávamos.
“O NAe deve ser compreendido como um sistema de defesa da Nação e não um instrumento da MB.”
Hoje …… deixa pra lá vai …. sniff sniff ….
Qual nação ? A nossa ? Com que meios ? Eles estão disponíveis ?
Ah, já tem dez anos que eu escuto …. “agora vai ….”
E vai mesmo …. dando m#rd@ ….
Eita Admiral Moon, amigo do JUÁREZ MARTINEZ !
“Com que meios ? Eles estão disponíveis ?”
Bom, se não pensarmos apenas em asas fixas, pelo menos os novos helicópteros estão se tornando disponíveis, e cada vez em mais quantidade, nas três forças.
Vai dar para lotar o hangar e o convoo do A12 de novos helicópteros da MB, do EB e da FAB…
Com LM, ainda no tópico, eu tenho um video interessante daquela ARAEX, acho que 94 aonde o SUE Argentino engancha acidentalmente no Minas Gerais.
Bons tempos
Grande abraço
Rapaz…na primeira vez que olhei pensei que tava pegando fogo!
Por falar em Força Aeronaval:
Aeronaves do ComForAerNav realizam pouso a bordo do USS América e MV-22 Osprey da US Navy opera da BAeNSPA.
https://www.mar.mil.br/foraer/index.htm
Foco… O problema da MB é que ela perdeu o foco… O pouco que tem, e sempre teve, se dispersou em querer fazer e ser tudo ! Certo ou errado, àquela época éramos por imposição dos EEUU uma marinha ASW, protegendo o Atlântico Sul dos submarinos Russos… E agora, o que somos e pra quê servimos (a MB) ? Respondam essa pergunta e diremos que marinha poderemos ser, porque tudo não dá ! Eu gostaria de ouvir os debates na EGN que, entre outras missões, “investiga, estuda, experimenta e opina sobre novos métodos, teorias, planos e doutrinas ou temas de… Read more »
Não houve “imposição” dos EUA, simplesmente os submarinos soviéticos estavam tomando o lugar que na
II GM foi ocupado pelos submarinos nazistas e esta
era a ameaça a ser contida além do que não poderiamos fazer muito mais do que isso.
Vários países, Canadá, Espanha, Australia, Argentina possuiam pequenos NAes voltados para guerra antisubmarino.
Depois da US Navy somos a principal marinha do continente e com o aumento numérico e qualitativo da
força de submarinos e a aquisição de algumas fragatas
na faixa de 6000 toneladas “full” estaremos nos aproximando de marinhas de porte médio como a
Francesa por exemplo.
1) O termo “imposição” não foi depreciativo aos EEUU, e quando mencionei a potência hegemônica, o preferi fazê-lo ao invés de dizer que foi imposição de uma “conjuntura”… 2) Dizer em contraponto que somos a “2ª principal” marinha das Américas…, em nada nos ajuda, e parece-me a discussão “do copo meio cheio e meio vazio”… Esse raciocínio possivelmente está impregnado no Almirantado brasileiro para achar que não estamos tão ruim assim… Um eufemismo naval… Como se houvesse somente 2 marinhas no mundo: a nossa e a deles…, ou se somente houvesse as marinhas das américas… 3) Se, e quando…, tivermos… Read more »
E meu Deus ! Se a França é uma marinha de porte médio, e o é mesmo… No que nos socorre dizer que somos a 2ª marinha das américas ?
Esqueçamos os números ordinais e nos ocupemos dos números reais…
Pois é Ozawa…só que o nosso “quintal” está em paz e estamos dando conta dele enquanto que os franceses e na verdade o restante da Europa não deram conta sózinhos do “quintal” deles…a Líbia. Quanto as fragatas de 6000 toneladas elas virão não tenho dúvidas até porque as Niteróis não irão durar para sempre…só não acho que haverão tantas assim e nem vejo motivo para tantas mesmo. Não que devamos só olhar para os lados, mas, é sempre bom ver o estado de outras marinhas, inclusive marinhas que são uma sombra do que foram no passado recente como a francesa… Read more »
“Se, e quando…, tivermos algumas “fragatas na faixa de 6000 toneladas full” nem me atrevo a imaginar em que estágio estarão as marinhas de porte médio, como a França por exemplo…” Ozawa, A Marinha Francesa e outras não tendem a aumentar em navios de superfície, só a diminuir ou no máximo manter o número de navios, embora com melhora da capacidade individual de combate pelos velhos serem trocados por novos. As 11 fragatas FREMM pretendidas pela França, por exemplo (se conseguirem construir todas, o que já se duvida há algum tempo, pois só há duas prontas e quatro em construção,… Read more »
Pois é Dalton… O mundo mudou, as estratégias mudaram, os interesses ultramarinos… O Brasil deveria justamente olhar mais para o nosso quintal, e se o fizesse, não entraria na megalomania de um NAe, ele sempre ele… Um número razoável de escoltas “full de 6.000 como você diz”, uma força de submarinos como a que está em andamento, e se possível, um navio multipropósito tipo Juan Carlos I, se possível, repito, para missões como a do Haiti (de manutenção da paz e humanitária como se sucedeu uma após a outra), e já nos daríamos por satisfeito numa linha de batalha acessível… Read more »
Nunão…
Nem de longe considerei em minha hipótese um aumento quantitativo, mesmo da Marine Nationale, quis imaginar o nível e status qualitativos de seus meios, se e quando, tivermos escoltas de 6.000 full…
Dalton…
“só que o nosso “quintal” está em paz e estamos dando conta dele enquanto que os franceses e na verdade o restante da Europa não deram conta sózinhos do “quintal” deles…a Líbia”
Mais uma vez a história do meio cheio e maior vazio… Nos estamos “dando conta” mais por nossa capacidade ou pela incapacidade galopante de nossos vizinhos ?
Se fossemos vizinhos da Líbia, do Iraque, do Curdistão, da Criméia, da Ucrânia…, e o mundo dependesse do nosso poder militar para estabelecer uma “pax brasilenses…”, acredito que o mundo já teria explodido de vez…
Ozawa,
Como escrevi, alguns programas por aí também se arrastam. Não é exclusividade nossa.
As próprias FREMM francesas só gradativamente atingirão padrão “full”, com mísseis de cruzeiro, e ainda há sérias dúvidas se haverá verba para a versão para defesa de área (destinada a substituir as duas “Cassard” e complementar as duas “Horizon”).
Os Type 45 britânicos também estão com vários sistemas “fitted but not with”, não têm CIWS ou mísseis antinavio, por exemplo.
Dalton…
“só que o nosso “quintal” está em paz e estamos dando conta dele enquanto que os franceses e na verdade o restante da Europa não deram conta sózinhos do “quintal” deles…a Líbia”
Mais uma vez a história do meio cheio e meio vazio… Nós estamos “dando conta” mais por nossa capacidade ou pela incapacidade galopante de nossos vizinhos ?
Se fossemos vizinhos da Líbia, do Iraque, do Curdistão, da Criméia, da Ucrânia…, e o mundo dependesse do nosso poder militar para estabelecer uma “pax brasilenses…”, acredito que o mundo já teria explodido de vez…
Nunão…
Todas essas marinhas que você citou estão se carreando na US Navy… As Type 45 estão no “fitted but not with” até o momento que precisem ser demandas numa missão real, compondo um núcleo de batalha de um NAe americano e precisem estar full, aí os EEUU ajudarão o RN a tornar suas 45 “fitted with”… Agora nem por isso eles estão com suas 22 por 40 anos…
Ozawa,
As Type 22 deles não duraram 40 anos, mas os Type 42 chegaram muito perto, e bem mais obsoletos e desgastados quando das baixas.
Um dos navios escolta franceses na ativa ainda tem propulsão a vapor.
E, atualmente, não é do dia para a noite que se coloca o “with” no “fitted”. É um tal de integra pra cá e pra lá que demooooora…
Ozawa… navios da Royal Navy e US Navy principalmente,COSTU MAVAM ter vida útil até cerca de 30 anos pois há uma maior necessidade de disponibilidade e navios mais antigos costumam ficar mais tempo em manutenção e acaba ficando muito caro. Mas agora, mesmo a US Navy, está mudando de idéia e os Arleigh Burkes IIA deverão servir por 40 anos quem sabe até um pouquinho mais. Nossa marinha não necessita de tal disponibilidade, não precisamos manter navios em oceanos distantes por meses a fio, muitas vezes correndo um risco real então, não trata-se de uma comparação justa. De fato conseguimos… Read more »
“….somos a principal marinha do continente e com o aumento numérico e qualitativo da
força de submarinos e a aquisição de algumas fragatas
na faixa de 6000 toneladas “full” estaremos nos aproximando de marinhas de porte médio como a
Francesa por exemplo.”
De que planeta veio essa afirmação ??
JUAREZMARTINEZ
Socorro, dá seu pitaco e detona esse devaneio por favor caro amigo.
Você esqueceu de acrescentar o “Depois da US Navy” que escrevi no meu comentário. E quando o Juarez perguntou-me sobre a marinha canadense citei alguns exemplos do caos que aquela marinha encontra-se e está tudo na internet basta procurar. Quanto aos planos “loucos” da nossa marinha, sinceramente não sei porque a celeuma: estou cheio de revistas dos anos 70 80 e 90 em casa e tais planos já existiam e não deram em nada como provavelmente não irão dar outra vez. Todos os países os tem, incluindo os EUA é só acompanhar o que está se passando por lá. E… Read more »
“De fato conseguimos ser o que somos mais pela incapacidade dos outros, mas, eu não trocaria nossos
5 submarinos atuais pelos 16 + 2 do Japão em troca
de um vizinho como a China !”
Dalton…
Sabe que eu não saberia reponder qual seria minha hipótese preferencial… A necessidade faz o sapo pular…
“Todos os países os tem, incluindo os EUA é só acompanhar o que está se passando por lá.”
Dalton…
O problema não é a loucura, é o louco…
Na hipótese vertida por você, qdo se tem “6 frotas” espalhadas pelo mundo pode-se falar a loucura que quiser…, qdo não se tem nem 1, falar de 2 é mais que loucura, é burrice…
Ozawa… não se deixe impressionat pelo número de frotas…o futuro USS América que recém saiu do Rio de Janeiro está pertencendo a IV Frota, mas, tão logo alcance águas do México automáticamente passa apertencer a III Frota. A US Navy está “trapaceando” quanto ao número de seus navios no sonho de alcançar a meta de 306 para a chamada “Battle Fleet” e já incluiram 10 pequenos navios patrulha, 2 navios hospitais e 5 outros navios que no passado iriam para a força de pre-posicionamento e estão construindo outros 7 JHSV, ou seja, mais navios auxiliares do que combatentes. Sim, a… Read more »
Risos Dalton, este papinho de 2a frota, 2 naes somos, iremos (e claro esta alfinetada ninguem me tira o direito “Ja deu Rafale” (kkkk) ja deu no saco em 1999, estamos em 2014 …vamos ver até quando vai este papo … kkkkkkkkkkkkk
em tempo =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/08/psv-starnav-aquarius-3fzv5-atracado-no.html
15 photos – Berthed at Saipem terminal under cargo and FW bunkering operations
Em tmepo II ainda hoje =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/08/mt-blue-mont-blanc-3fbo8-descarga-de.html
14 photos
Admiral Danton a nossa bíblia sagrada do conhecimento naval e o Ozawa também é um debatedor de altíssimo conhecimento e excelente argumentação. Agora, nós sabemos que infelzimente, ao contrário de tudo que sai por aí, inclusvie lá no Mar.mil. Os planejamentos “navegam” ao sabor das vontades dos comandantes, e quando ascende ao comando um ser “epilético e interestelar” com o Adm Monn não tem razão, não em argumentação e principalmente nem os fatos o fazem mudar a proa da nau. Eu vejo os amigos indicarem que tem comprar isso, aquilo e etc…, mas grande pergunta que tem que ser respondida… Read more »
“Carlos Alberto Soares 12 de agosto de 2014 at 5:25 #
De que planeta veio essa afirmação ??
JUAREZMARTINEZ
Socorro, dá seu pitaco e detona esse devaneio por favor caro amigo.”
Carlos Alberto,
Qual o sentido em se taxar a opinião de outro comentarista de alienígena (ou seja, de outro planeta) de devaneio, ou digna de ser detonada?
Aqui é um espaço para argumentar, debater, não para “detonar” argumentos e opiniões dos demais na base da desqualificação pura e simples. Argumente, coloque o seu contraponto com fatos e respeite os demais para ser também respeitado.
Pois é Carlos Alberto…quando pouco tempo atrás você escreveu aqui que os EUA poderiam construir navios massivamente como fizeram na II GM comentei que tal coisa era impossível e educamente expliquei o porque de pensar assim. De fato enquanto os japoneses bombardeavam aqueles velhos encouraçados em Pearl Harbor, 2 novos em folha estavam no Atlântico e outros 10 em construção dos quais 3 já haviam sido inclusive lançados ao mar. Mas, os estaleiros não estão mais lá, NAes são construídos em apenas 1 e submarinos em apenas 2 e os navios de hoje são muito mais caros e complexos do… Read more »
Prezado amigo Juarez, É sempre muito bom poder debater com quem conhece. Você pediu que contribuísse, vou tentar. Para a MB, as Tarefas Básicas do Poder Naval são: Negação do Uso do Mar ao Inimigo, Controle de Área Marítima, Projeção de Poder Sobre Terra e Contribuir para a Dissuasão. O Plano Estratégico da MB visa aumentar gradativamente sua capacidade de cumprir as supramencionadas tarefas. Por esta razão, no primeiro momento, vem priorizando a construção de submarinos, que são notoriamente o meio mais eficaz de negar o uso do mar. Em um segundo momento, após consolidada a primeira tarefa, pretende ser… Read more »
Muito obrigado pelos esclarecimentos commandante.
Ahhh, só mais uam questão caro comandante:
OS FNs são uma tropa assalto, em uma hipóstese como a que o senhor colcou que foi simulada na EGN, não seria o caso de defesa de fronteira, missão esta primordial do EB e não dos FNs?
Grande abraço
Prezado amigo,
OCFN pode ser usado nesta tarefa. Em conjunto com o EB, ou agindo isoladamente.
Abraços
Prezado amigo Juarez, Gostaria de esclarecer uma questão, se o amigo me permite. Versa sobre o PAEMB. Sei que és empresário do ramo de transporte. Imagine então que o amigo não é o dono, e sim um empregado, responsável pelo planejamento da empresa. Seu patrão chega para você e solicita que elabore um relatório sobre o que seria necessário para transformar a empresa numa empresa de atuação global. A primeira pergunta que você fará a ele é: “Qual o limite financeiro?” Ele então responde: “Não estou dando limite. Eu quero saber o que agente precisa para ser uma empresa capaz… Read more »
Prezado Cmt. Luiz Monteiro, há em algum lugar onde possa ler quais os meios, e suas quantidades, relacionados pela MB? Ou é confidencial?
http://www.naval.com.br/blog/2011/01/20/paemb-plano-de-articulacao-e-equipamento-da-marinha-do-brasil/
Prezado Roberto,
O Poder Naval já fez alguns post sobre o tema. Posso destacar este:
Verdade Cmt. foi desatenção minha. Agradeço.
Nunão
“O prazer pode apoiar-se sobre a ilusão, mas a felicidade repousa sobre a realidade.”
Chief sem estres, Ok !
Caro Juarez Martinez
Não tem jeito.
“A vida é sempre a mesma para todos:
rede de ilusões e desenganos.
O quadro é único,
a moldura é que é diferente.”
Abraços amigo.
Caro Com. LM, muito obrigado pelas colocações e antecipo meu respeito e minha admiração pela sua postura, sempre profissional e transparente.
Grande abraço
Gostaria de dizer que com o atual contigenciamento que nos é imposto. FAZEMOS MILAGRE…… para reflitir!!!