Submarino ‘Tapajó’ se prepara para exercício de minagem e recebe visita do ComemCh
No dia 19 de agosto, foram embarcadas no Submarino “Tapajó” três minas de exercício (MCEM-23C) para adestramento de minagem, a ser realizado durante o período da comissão “ADEREX-I/14”, que acontece de 25 a 29 de agosto.
A fase inicial do exercício deu-se com a preparação do compartimento de baterias do Submarino, para que o sistema de transporte e movimentação seja utilizado. Em seguida, por meio de manobra com tanques de lastro, foi dada uma ponta de cerca de 3 graus para cima (elevando em 3 graus a proa do submarino), para possibilitar a montagem da plataforma de recebimento na proa e o embarque das minas pelos tubos de torpedo superiores. Após o embarque, as minas foram alojadas nos berços e nos tubos de torpedo, que possuem a capacidade de realizar o lançamento das minas.
A Operação de Minagem consiste no lançamento criterioso de minas em áreas selecionadas, para destruir navios, conter, limitar ou retardar seu trânsito. Os submarinos podem penetrar em uma área controlada pelo inimigo, lançar minas de acordo com um padrão mais preciso que o obtido pela minagem por aeronave e evadir-se sem revelar a presença.
Participaram desse evento a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, o Comando da Força de Submarinos, o Centro de Manutenção de Sistemas da Marinha, o Centro de Mísseis e Armas Submarinas da Marinha, a Base Almirante Castro e Silva e o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché.
Nesse dia, o submarino recebeu a visita do Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Ilques Barbosa Junior, que verificou o andamento da faina e os procedimentos realizados.
FONTE: MB
Nossos atuais sub’s são das poucas coisas que funcionam, são operacionais na MB, parabéns.
Com muito orgulho da MB em manter seus subs aprestados, pergunto:
É assim mesmo que carrega-se minas em um sub convencional? Muito esquisito. Os torpedos não entram por escotilhas? Ou minagem não era função original e não estava pensada nesse modelo?
Achei bizarro a manobra com os tanques de lastro pra levantar a proa e poder carregar 🙁
Sds o/
É uma solução bem inteligente para carregar inclusive torpedos e há muitos exemplos de submarinos que o fazem por não disporem da tradicional escotilha para armas , mas, ao contrário de submarinos que possuem
os tubos de torpedos situados abaixo da linha dágua,
basta ter alguns dos tubos acima e torpedos, minas, misseis são colocados nos devidos lugares depois de
embarcados.
Escotilhas para entrada de torpedos, pelo convés, em geral é coisa de submarinos bem maiores (e também mais antigos).
Mais detalhes (com muitas fotos) na edição 11 da revista Forças de Defesa, daqui a pouquinho disponível nas bancas do Brasil e pela internet!
Entendido Dalton, não havia levado em conta essa situação de ter os tubos superiores sempre fora na superfície… Faz sentido, mas ainda assim, é meio bizarro 😀
Grato pela resposta o/
Yluss
os russos tem um método menos bizarro para alguns de seus submarinos…entre as escotilhas de torpedos superiores há um painel que se abre e dentro há uma escotilha especifica para carregar torpedos e mísseis.
Pelo menos uma foto tenho em casa em um livro chamado Cold War Submarines que mostra um torpedo ou míssil sendo assim carregado , não lembro se era um akula ou victor nuclear, mas, nos kilos convencionais o
carregamento é mesmo dessa forma bizarra 🙂