Sagem é escolhida pela MBDA para produzir o buscador do novo míssil ANL/Sea Venom
Concepção do Sea Venom sendo lançado por um Wildcat
A Sagem (Safran) anunciou hoje um contrato com o parceiro de longa data MBDA para desenvolver e produzir o buscador infravermelho para o próximo míssil antinavio leve, o ANL / Sea Venom, um programa franco-britânico conjunto lançado no âmbito do Tratado de Lancaster House assinado em novembro de 2010.
Desenvolvido pela MBDA, este míssil tático de nova geração será empregado em uma série de helicópteros diferentes, incluindo o AW159 Wildcat da Royal Navy, e os Panther Marine e NH90 da Marinha Francesa. Ele irá substituir os mísseis atuais, como o Sea Skua e AS15TT.
A Sagem, como contratante principal para o buscador do ANL / Sea Venom, também escolheu a empresa britânica Selex ES Ltd para participar no seu desenvolvimento e produção.
O buscador da Sagem para o ANL / Sea Venom é baseado em detectores não arrefecidos. Operando em ambientes exigentes, o buscador irá apoiar a aquisição e rastreamento de alvos de superfície (embarcações rápidas de desembarque, navios de combate leve) e alvos terrestres.
O buscador enviará as imagens para a cabine da aeronave, contribuindo para a flexibilidade do míssil ANL / Sea Venom e seus diferentes modos de disparo: Homem fora do circuito (man out of the loop – MOTL), com a possibilidade de mudar o alvo designado durante o voo do míssil; ou a escolha de um ponto de impacto preciso (dispare e esqueça, com travamento (lock-on) antes de disparar ou durante o voo, etc.).
A Sagem está contribuindo com tecnologias de infravermelho não refrigeradas inovadoras para o programa ANL / Sea Venom, baseadas em sistemas optrônicos desenvolvidos para o sistema de modernização do soldado FELIN e programas de mísseis de médio alcance MMP. Um parceiro de longa data da MBDA, a Sagem desenvolveu e produz os buscadores de infravermelho para o míssil Mica IR (infravermelho), Mistral e mísseis MMP.
DIVULGAÇÃO: SAGEM
“…é baseado em detectores não arrefecidos…”
bom, ele está pendurado em um heli, e realmente não ha necessidade de arrefecimento. =/
sds.
Só que mísseis refrigerados precisam estar com temperatura bem abaixo de zero. Geralmente usando nitrogênio líquido.
A tecnologia de sensores IR não refrigerada aplicada em mísseis é nova e só agora está sendo posta em operação.
Um míssil com seeker não refrigerado é o JAGM, que deverá entrar em operação em futuro próximo.
Outro é a bomba SDB 2 (GBU-53/B).
Essa nova tecnologia irá revolucionar a tecnologia de mísseis IR.
O texto da Sagem parece ter se equivocado.
Na verdade o míssil usará ambos os recursos, tanto o “man in the loop” ou “man over the loop”, onde o operador poderá intervir, quanto o “man out of the loop”, onde não há intervenção humana e o míssil se orienta de forma autônoma.
O Sea Venon poderá ser usado de três maneiras:
1-LOBL contra alvos dentro do alcance do seeker;
2-LOAL/MOOTL de forma autônoma contra alvos além do alcance do seeker;
3- LOAL/MITL com intervenção humana via data-link de duas vias. Esse modo seria mais usado contra alvos em terra. Contra alvos navais permitiria ao operador selecionar um ponto específico de impacto no navio.
Caro Bosco
Quer trabalhar em Israel ?
Eu garanto 🙂
Abraço fraterno