Essa é para os bons de História Naval. Clique na foto para ampliar e identifique as classes dos navios que aparecem nesta antiga foto da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro.
A direita um cruzador da classe Bahia, ou o próprio ou o
Rio Grande do Sul ainda com duas chaminés…em meados da década de 20 eles passaram a ter 3.
Depois o que parece ser 3 CTs classe Pará e o navio maior
ancorado é um encouraçado classe Minas Gerais, talvez o
São Paulo por conta daquela banda na chaminé.
A construção paralela ao cruzador me parece ser o que
hoje é a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação
da Marinha.
Pois é, Dalton. A foto seguramente é entre 1915 (antes disso não havia a ponte pênsil Alexandrino) e 1925 (depois disso os cruzadores passaram a ter duas chaminés). A localização do prédio da DPHDM está correta, é lá mesmo. Mas esse é um prédio só, e há mais de um hoje, onde antes foi a clínica odontológica. Muita coisa mudou lá ao longo da década de 1920 com os aterros para construção do cais norte do AMIC. Ampliando a foto, parece que o encouraçado ainda não tem os telêmetros mais modernos de direção de tiro que foram instalados nos EUA… Read more »
Rafael M. F.
Visitante
10 anos atrás
Essa foto é de 1916. Há inclusive um livro que fala sobre esse feito, pois foram as primeiras fotografias aéreas do Rio.
Pena que esqueci o titulo. Mas já o tive em mãos. E essa foto estava lá.
Rafael M. F.
Visitante
10 anos atrás
O nome do livro é “Rio de Janeiro – Imagens da Aviacao Naval – 1916-1923”
daltonl
Membro
10 anos atrás
Nunão…
confesso que não sabia da ponte pênsil…achava que a
Arnaldo Luz que tive oportunidade de atravessa-la algumas vezes e foi até um Tenente da Marinha que me disse o nome , sempre fora a única ponte.
Mais uma que aprendi …tinha 288 m de comprimento e
graças a um transportador volante além de cargas conduzia até 400 pessoas em pé.
Não há telêmetros nas torres B e X então o Rafael deve estar correto quanto a data: 1916.
Dalton, Procurei, procurei, achei até minúcias como tabelas com os consumos anuais de carvão de todos os navios, custo de aquisição de cada navio, entre inúmeras coisas que fichei sobre a época. Mas a porcaria da página que trata das faixas de identificação, que é bom… No mais, ótima a referência do Rafael sobre a foto ser mesmo de 1916. Tudo isso já vai ajudar bastante o Zé a deixar a foto bem identificada no NGB. Quanto à ponte Arnaldo Luz, ela é de 1930. Tenho até as plantas iniciais de como seria originariamente, totalmente metálica, antes de mudar para… Read more »
Ozawa
Visitante
10 anos atrás
Imaginem o que os leitores do poder naval daquela época escreviam quando essa foto era postada no site em 1915…, rsrs !
“O quê, olha que marinha fajuta ! Um cruzador Bahia, 3 CTs Pará e um encouraçado Minas Gerais ! Cadê a modernidade ! Cadê os porta-aviões ? O Japão tem o Akagi, o Kaga ! Os EEUU tem o Saratoga e o Lexington ! Que marinha de M…”, rsrs !
Ozawa, o espírito da sua piada é bom. Mas, correndo o risco de ser um estraga-prazeres, na real a piada só faria sentido se os supostos leitores do Poder Naval de 1916 fossem muito mal-informados, profetas e, de quebra, críticos e chatos até o fundo da alma (de fato, há alguns com esses perfis hoje, e certamente haveria na época, como atestam os acirrados debates de então sobre novos navios da Marinha, na imprensa). Por um lado, como você deve saber, nenhum dos navios-aeródromos que você citou existia em 1916, mal e mal eram ideias. Ainda faltava um ano para… Read more »
Ozawa
Visitante
10 anos atrás
Nunão… De fato foi muita licença naval para 1915… Mas, reformulando, veja, todos os mencionados, exceto o Sara, já estavam iniciando a construção em 1920, o Sara em 21… E finalizando uns 5 anos depois. Vai que um leitor vanguardista do poder naval da época diga: “Esquadra novíssima ! Uma conversa ! Aviões ! Senhores ! Os aviões tornarão os dreadnough verdadeiros dinossauros navais ! É o fim ! É o fim da MB ! o Japão já pensa em construir o Akagi e o Kaga… Os EEUU já pensam em construir o Sara e a Lady Lex ! E… Read more »
daltonl
Membro
10 anos atrás
Ozawa…
outro “problema” com sua idéia é que os 4 NAes que vc citou estavam sendo construídos como cruzadores de batalha ,Lex, Sara, Akagi e o Kaga como encouraçado e
só a partir de 1922 começou-se a conversão para NAes,
ganhando-se mais experiência também com os pioneiros
Langley e Hosho comissionados “apenas” em 1922.
Mas depois de 1922 é bem possível que alguém do PN da época possa ter sugerido que o Minas e o São Paulo fossem convertidos em NAes também 🙂
Ozawa
Visitante
10 anos atrás
Ora ! Hisso é complô dessa geração dreadnough ! Agora esse Daltonl de Orleans y Bragança vem dizer que a Lady Lex, o Sara, Akagi e o Kaga eram originariamente cruzadores de batalha !
Não há hespaço para o futuro nesse blog em 1915 !
Himagine no século XXI o que os nossos netos e bisnetos irão debater nesse hespaço…, rsrsrsrsrs !
Possivelmente a MB ainda terá um “São Paulo” velho no cais…, rsrsrsrsrs !
Ozawa
Visitante
10 anos atrás
Prezado Sr. Daltonl de Orleans y Bragança, se bem lhe aprouver, sugiro-lhe ajuntar em sua cristaleira uma legítima réplica do futuro…, rsrs, na vossa escala preferida, 1:1100
Vale lembrar que, depois da Primeira Guerra, o Chile recomprou o seu super dreadnought Almirante Latorre que havia sido incorporado pela Marinha Real (como HMS Canada) para serviço na guerra (por estar ainda em construção no Reino Unido quando estourou o conflito) mas, de quebra, queria de volta também o Almirante Cochrane, que ainda incompleto foi comprado pela RN para converter em navio-aeródromo (tornou-se o HMS Eagle). Detalhe: o Chile queria que o navio fosse reconvertido em encouraçado! Acabou desistindo da ideia e ficou só com o nada desprezível Almirante Latorre mesmo, o mais poderoso encouraçado que serviu na América… Read more »
Ozawa
Visitante
10 anos atrás
E a cançao “Oh ! Minas Gerais ! Quem te conhece não esquece jamais…”, foi inspirada pelo encouraçado…, e não o estado de MG…
Mais um complô dessa geração dreadnough…
daltonl
Membro
10 anos atrás
Mais ou menos Ozawa…
Uma canção italiana chamada “Vieni Sul Mar” chegou ao
Brasil no fim do século XIX então Eduardo Neves mudou a letra aproveitando a melodia para glorificar a incorporação do encouraçado que em 1910 era um dos mais poderosos do mundo embora já estivessem em construção outros ainda maiores.
Já ouvi a música de Eduardo Neves com muito chiado
no youtube…muito tempo atrás, se puder, escute caso ainda não tenha feito e verá as diferenças entre as letras
de Eduardo Neves e a tradicional Oh Minas Gerais que é quase um hino mineiro.
Viva a armada, viril, brasileira
Que hoje pode, orgulhosa, cantar
É no mar, pelo sul, a primeira
Pois ostenta o gigante do mar
Já não teme os poderes navais
É, também, poderosa e viril
Basta a força do Minas Gerais
Pra defesa do nosso Brasil!
Louros triunfais
O século nos traz
Vamos saudar o gigante do mar
O Minas Gerais!
GUPPY
Membro
10 anos atrás
E a Flotilha de Subs da época da foto, o que diriam os comments da época?
daltonl
Membro
10 anos atrás
O Peru foi pioneiro em ter submarinos na América Latina
2 construídos na França e entregues entre 1912 e 1913,
porém os 3 que compramos da Itália e aqui chegaram em 1914 eram superiores e os argentinos só adquiriram submarinos na década seguinte.
Então possuíamos 3 modernos apesar de pequenos
submarinos e um tênder o Ceará que em 1916 encontrava-se quase pronto na Itália então diria que para 1916 estávamos bem.
Um plano de adquirir 5 submarinos de 1000 toneladas
não foi adiante para variar devido a falta de recursos.
GUPPY
Membro
10 anos atrás
Thanks, Admiral. Impressionante como o Peru, na América do Sul (e América Latina), sempre surpreendeu com algum pioneirismo. Lembro, na Fuerza Aérea (aviãozinho, rs), o pioneirismo de adquirir aviões e helicópteros soviéticos, tanques para o Ejercito também, lá nos anos 70, com o Gal Juan Velasco Alvarado na presidência, o primeiro país da região a operar Mirage-2000, o próprio Mirage III logo após a Argentina, veja o primeiro supersônico a operar por aqui, e agora você informa sobre submarinos também. Interessante este Peru, viu? Tem também um acordo de construção de escoltas com os sul-coreanos. Deve ser o efeito Chile… Read more »
daltonl
Membro
10 anos atrás
Guppy…
em 2011 os peruanos comemoraram 100 anos da força de submarinos, consegui através de minha esposa que visitou Lima uma cópia da publicação deles “Snorkel”
e eles tem uma história bem interessante quanto a submarinos.
Mas o Peru é um país pobre então é com sacrifício e engenhosidade que eles mantém suas forças armadas…
um “PA” estaria longe de suas possibilidades.
abraços
GUPPY
Membro
10 anos atrás
“um “PA” estaria longe de suas possibilidades.”
Eu sei, Admiral Dalton. Mas se a Armada de Chile tivesse adquirido um PA, é provável que a Armada de Peru também tivesse. Mas é apenas um pensamento meu.
daltonl
Membro
10 anos atrás
Guppy…
os chilenos nunca tiveram um NAe mesmo a Argentina possuindo um nos anos 70 e quase houve uma guerra
entre eles em 1978.
Então nem sempre há uma “resposta” na mesma espécie
muitas vezes meios mais baratos podem ser adquiridos para enfrentar uma certa ameaça.
Mas também é só um pensamento meu 🙂
oficial.endel
Visitante
10 anos atrás
Ola marujada, lembram de mim?
Me tirem uma dúvida: porque essas lonas no convés?
São toldos, montados acima do convés. Servem pra proteger as guarnições do sol tropical escaldante.
oficial.endel
Visitante
10 anos atrás
Valeu pela explicação!
Queria também agradecer ao pessoal do PN, especialmente ao Galante, que me deram muitos conselhos a uns 3 anos atrás, quando eu ganhei o concurso de redação Cisne Branco na minha região.
Hoje curso Engenharia Bioquímica em uma federal e dou início ano que vem na formação de Moço de Convés. O instinto marítimo tá falando mais alto! rs
A direita um cruzador da classe Bahia, ou o próprio ou o
Rio Grande do Sul ainda com duas chaminés…em meados da década de 20 eles passaram a ter 3.
Depois o que parece ser 3 CTs classe Pará e o navio maior
ancorado é um encouraçado classe Minas Gerais, talvez o
São Paulo por conta daquela banda na chaminé.
A construção paralela ao cruzador me parece ser o que
hoje é a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação
da Marinha.
Pois é, Dalton. A foto seguramente é entre 1915 (antes disso não havia a ponte pênsil Alexandrino) e 1925 (depois disso os cruzadores passaram a ter duas chaminés). A localização do prédio da DPHDM está correta, é lá mesmo. Mas esse é um prédio só, e há mais de um hoje, onde antes foi a clínica odontológica. Muita coisa mudou lá ao longo da década de 1920 com os aterros para construção do cais norte do AMIC. Ampliando a foto, parece que o encouraçado ainda não tem os telêmetros mais modernos de direção de tiro que foram instalados nos EUA… Read more »
Essa foto é de 1916. Há inclusive um livro que fala sobre esse feito, pois foram as primeiras fotografias aéreas do Rio.
Pena que esqueci o titulo. Mas já o tive em mãos. E essa foto estava lá.
O nome do livro é “Rio de Janeiro – Imagens da Aviacao Naval – 1916-1923”
Nunão…
confesso que não sabia da ponte pênsil…achava que a
Arnaldo Luz que tive oportunidade de atravessa-la algumas vezes e foi até um Tenente da Marinha que me disse o nome , sempre fora a única ponte.
Mais uma que aprendi …tinha 288 m de comprimento e
graças a um transportador volante além de cargas conduzia até 400 pessoas em pé.
Não há telêmetros nas torres B e X então o Rafael deve estar correto quanto a data: 1916.
Fico no aguardo sobre as faixas de identificação.
abraços
Dalton, Procurei, procurei, achei até minúcias como tabelas com os consumos anuais de carvão de todos os navios, custo de aquisição de cada navio, entre inúmeras coisas que fichei sobre a época. Mas a porcaria da página que trata das faixas de identificação, que é bom… No mais, ótima a referência do Rafael sobre a foto ser mesmo de 1916. Tudo isso já vai ajudar bastante o Zé a deixar a foto bem identificada no NGB. Quanto à ponte Arnaldo Luz, ela é de 1930. Tenho até as plantas iniciais de como seria originariamente, totalmente metálica, antes de mudar para… Read more »
Imaginem o que os leitores do poder naval daquela época escreviam quando essa foto era postada no site em 1915…, rsrs !
“O quê, olha que marinha fajuta ! Um cruzador Bahia, 3 CTs Pará e um encouraçado Minas Gerais ! Cadê a modernidade ! Cadê os porta-aviões ? O Japão tem o Akagi, o Kaga ! Os EEUU tem o Saratoga e o Lexington ! Que marinha de M…”, rsrs !
Ozawa, o espírito da sua piada é bom. Mas, correndo o risco de ser um estraga-prazeres, na real a piada só faria sentido se os supostos leitores do Poder Naval de 1916 fossem muito mal-informados, profetas e, de quebra, críticos e chatos até o fundo da alma (de fato, há alguns com esses perfis hoje, e certamente haveria na época, como atestam os acirrados debates de então sobre novos navios da Marinha, na imprensa). Por um lado, como você deve saber, nenhum dos navios-aeródromos que você citou existia em 1916, mal e mal eram ideias. Ainda faltava um ano para… Read more »
Nunão… De fato foi muita licença naval para 1915… Mas, reformulando, veja, todos os mencionados, exceto o Sara, já estavam iniciando a construção em 1920, o Sara em 21… E finalizando uns 5 anos depois. Vai que um leitor vanguardista do poder naval da época diga: “Esquadra novíssima ! Uma conversa ! Aviões ! Senhores ! Os aviões tornarão os dreadnough verdadeiros dinossauros navais ! É o fim ! É o fim da MB ! o Japão já pensa em construir o Akagi e o Kaga… Os EEUU já pensam em construir o Sara e a Lady Lex ! E… Read more »
Ozawa…
outro “problema” com sua idéia é que os 4 NAes que vc citou estavam sendo construídos como cruzadores de batalha ,Lex, Sara, Akagi e o Kaga como encouraçado e
só a partir de 1922 começou-se a conversão para NAes,
ganhando-se mais experiência também com os pioneiros
Langley e Hosho comissionados “apenas” em 1922.
Mas depois de 1922 é bem possível que alguém do PN da época possa ter sugerido que o Minas e o São Paulo fossem convertidos em NAes também 🙂
Ora ! Hisso é complô dessa geração dreadnough ! Agora esse Daltonl de Orleans y Bragança vem dizer que a Lady Lex, o Sara, Akagi e o Kaga eram originariamente cruzadores de batalha !
Não há hespaço para o futuro nesse blog em 1915 !
Himagine no século XXI o que os nossos netos e bisnetos irão debater nesse hespaço…, rsrsrsrsrs !
Possivelmente a MB ainda terá um “São Paulo” velho no cais…, rsrsrsrsrs !
Prezado Sr. Daltonl de Orleans y Bragança, se bem lhe aprouver, sugiro-lhe ajuntar em sua cristaleira uma legítima réplica do futuro…, rsrs, na vossa escala preferida, 1:1100
http://www.flyingmule.com/products/EG-WW0002
http://www.flyingmule.com/products/EG-WW0010
Vale lembrar que, depois da Primeira Guerra, o Chile recomprou o seu super dreadnought Almirante Latorre que havia sido incorporado pela Marinha Real (como HMS Canada) para serviço na guerra (por estar ainda em construção no Reino Unido quando estourou o conflito) mas, de quebra, queria de volta também o Almirante Cochrane, que ainda incompleto foi comprado pela RN para converter em navio-aeródromo (tornou-se o HMS Eagle). Detalhe: o Chile queria que o navio fosse reconvertido em encouraçado! Acabou desistindo da ideia e ficou só com o nada desprezível Almirante Latorre mesmo, o mais poderoso encouraçado que serviu na América… Read more »
E a cançao “Oh ! Minas Gerais ! Quem te conhece não esquece jamais…”, foi inspirada pelo encouraçado…, e não o estado de MG…
Mais um complô dessa geração dreadnough…
Mais ou menos Ozawa…
Uma canção italiana chamada “Vieni Sul Mar” chegou ao
Brasil no fim do século XIX então Eduardo Neves mudou a letra aproveitando a melodia para glorificar a incorporação do encouraçado que em 1910 era um dos mais poderosos do mundo embora já estivessem em construção outros ainda maiores.
Já ouvi a música de Eduardo Neves com muito chiado
no youtube…muito tempo atrás, se puder, escute caso ainda não tenha feito e verá as diferenças entre as letras
de Eduardo Neves e a tradicional Oh Minas Gerais que é quase um hino mineiro.
Eduardo Neves ?
Putz, que sina essa de misturar Minas com Neves… rsrsrsrs
Era Eduardo das Neves
em tempo = 95.700 t. …
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/10/mv-nba-vermeer-3exu3-cape-size-em.html
Em tempo, também:
http://www.youtube.com/watch?v=Fjodr9DbalI
Para ajudar a entender a letra:
Viva a armada, viril, brasileira
Que hoje pode, orgulhosa, cantar
É no mar, pelo sul, a primeira
Pois ostenta o gigante do mar
Já não teme os poderes navais
É, também, poderosa e viril
Basta a força do Minas Gerais
Pra defesa do nosso Brasil!
Louros triunfais
O século nos traz
Vamos saudar o gigante do mar
O Minas Gerais!
E a Flotilha de Subs da época da foto, o que diriam os comments da época?
O Peru foi pioneiro em ter submarinos na América Latina
2 construídos na França e entregues entre 1912 e 1913,
porém os 3 que compramos da Itália e aqui chegaram em 1914 eram superiores e os argentinos só adquiriram submarinos na década seguinte.
Então possuíamos 3 modernos apesar de pequenos
submarinos e um tênder o Ceará que em 1916 encontrava-se quase pronto na Itália então diria que para 1916 estávamos bem.
Um plano de adquirir 5 submarinos de 1000 toneladas
não foi adiante para variar devido a falta de recursos.
Thanks, Admiral. Impressionante como o Peru, na América do Sul (e América Latina), sempre surpreendeu com algum pioneirismo. Lembro, na Fuerza Aérea (aviãozinho, rs), o pioneirismo de adquirir aviões e helicópteros soviéticos, tanques para o Ejercito também, lá nos anos 70, com o Gal Juan Velasco Alvarado na presidência, o primeiro país da região a operar Mirage-2000, o próprio Mirage III logo após a Argentina, veja o primeiro supersônico a operar por aqui, e agora você informa sobre submarinos também. Interessante este Peru, viu? Tem também um acordo de construção de escoltas com os sul-coreanos. Deve ser o efeito Chile… Read more »
Guppy…
em 2011 os peruanos comemoraram 100 anos da força de submarinos, consegui através de minha esposa que visitou Lima uma cópia da publicação deles “Snorkel”
e eles tem uma história bem interessante quanto a submarinos.
Mas o Peru é um país pobre então é com sacrifício e engenhosidade que eles mantém suas forças armadas…
um “PA” estaria longe de suas possibilidades.
abraços
“um “PA” estaria longe de suas possibilidades.”
Eu sei, Admiral Dalton. Mas se a Armada de Chile tivesse adquirido um PA, é provável que a Armada de Peru também tivesse. Mas é apenas um pensamento meu.
Guppy…
os chilenos nunca tiveram um NAe mesmo a Argentina possuindo um nos anos 70 e quase houve uma guerra
entre eles em 1978.
Então nem sempre há uma “resposta” na mesma espécie
muitas vezes meios mais baratos podem ser adquiridos para enfrentar uma certa ameaça.
Mas também é só um pensamento meu 🙂
Ola marujada, lembram de mim?
Me tirem uma dúvida: porque essas lonas no convés?
Endel,
São toldos, montados acima do convés. Servem pra proteger as guarnições do sol tropical escaldante.
Valeu pela explicação!
Queria também agradecer ao pessoal do PN, especialmente ao Galante, que me deram muitos conselhos a uns 3 anos atrás, quando eu ganhei o concurso de redação Cisne Branco na minha região.
Hoje curso Engenharia Bioquímica em uma federal e dou início ano que vem na formação de Moço de Convés. O instinto marítimo tá falando mais alto! rs
Adsumus