Reforma de R$ 1 bi em porta-aviões da Marinha pode torná-lo mais lento
TERESA PEROSA
A Marinha reforma o porta-aviões São Paulo. Ao custo de pelo menos R$ 1 bilhão, pretende substituir as caldeiras dos motores a diesel. A mudança poderá causar problemas, segundo oficiais da Marinha. Sem as caldeiras, a embarcação fica mais lenta e insegura para o pouso dos aviões de caça embarcados.
FONTE: Revistá Época / Blog Felipe Patury
NOTA DO PODER NAVAL: a notícia acima quer dizer que as caldeiras do NAe São Paulo deverão ser substituídas por motores diesel. Ainda não foi divulgado pela MB ou pela DCNS o desempenho pretendido na modernização. De qualquer forma, será difícil para o navio alcançar os 32 nós que conseguia atingir com a propulsão a vapor original.
A reportagem sai torta pelos motivos de sempre mas, a preocupação dos oficiais deve ser legítima então, não é reforma, é um “assassinato” com pura perda de tempo e precisosas verbas ….
Como disseram por aqui, melhor então converter para cassino flutuante e vendê-lo para o Uruguai !
A matéria gera uma informação incorreta.
O que pretendem fazer substituir duas das seis caldeiras. Estas duas caldeiras geram vapor para prover eletricidade ao navio através de dois turbo geradores acoplados.
Este conjunto, de duas caldeiras e seus respectivos geradores serão substituídos por um grupo gerador de eletricidade movido a diesel.
As demais caldeiras permanecerão (provavelmente substituídas por novas, conforme edital) para o sistema de propulsão à vapor do navio.
Sds.
em tempo =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2014/11/mv-amorito-a8xe9-23082013.html
ah “Reforma” ??? eh uma casa ??? ah modernizassaum … ah tah ….
O detalhamento desta modernização, está nos comentários de ontem do post abaixo:
http://www.naval.com.br/blog/2014/11/21/ndcc-mattoso-maia-pode-ser-o-proximo-navio-da-mb-a-dar-baixa/#comments
Abraços
Caro Comandante LM,
A MB confirma o valor posto de R$ 1 Bilhão para esta “modernização” ???
Sds.
Me desculpem os que estão se esforçando para isto MAS … infelizmente nunca (Nação0 ivemos perfil para uma arma desta, MESMO QUE fique perfeito o ESTADO o subutilizará (ISSO NA MELHO DAS HIPOTESES) … sei quanto é chato falar isto, mas infelizmente, mal ta servindo como enfeite para tirar foto … infelizmente …
Prezado amigo Baschera, Eu não tenho autorização nem a capacidade legal para falar em nome da MB. Outrossim, os custos para modernização do NAe “São Paulo” ainda não foram fechados. O que existe é a previsão de custos. Esta previsão ainda é informação classificada, até que se defina todos os itens que precisarão ser substituídos no navio. Este procedimento é padrão. Após serem definidos todos os trabalhos a serem realizados é que se pode precisar, com exatidão, o montante envolvido. A previsão de gastos a qual citei acima é para MB realizar a alocação de recursos e inserir no orçamento… Read more »
Acredito que se a MB gastar o equivalente a uma nova corveta no NAe São Paulo, valerá o custo/benefício, pelo ganho operacional proporcionado pelo navio em operação, com jatos AF-1M, helicópteros MH-16, UH-15A e C-1T Turbo Trader. A Aviação Naval assim não perderá sua base móvel e o Brasil contará com um símbolo de poder com alguma capacidade operacional real, até que um novo navio-aeródromo seja adquirido.
Desativar o navio não trará nenhum ganho à MB, pelo contrário, fará muita gente pensar em acabar com a aviação de asa-fixa da MB, reconquistada em 1998.
Amigo Baschera,
Complementando, verifique a própria designação (nome) dado ao programa: “Empreendimento Modular do Período de Modernização do Navio-Aeródromo (NAe) “São Paulo” (EMProModNAe)”.
MODULAR: Ou seja, feito em módulos (etapas). Em cada etapa a MB realizará a modernização de um sistema do NAe. Inicialmente é o sistema de propulsão e assim por diante.
Abraços
Concordo com o MO!
Vejo que não existe mais pudor de falar em bilhão, como se isso fosse pum na água p’r´ver a borbolha…
Acho muito dinheiro p’rá ficar pior do que nada, pois além de tudo o NAe vai ficar mais lento… com o custo desta reforma cujos contratos, CERTAMENTE serão aditados ao longo dos trabalhos, a MB poderia comprar muita coisa que está faltando… ou, quem sabe, aplicar com muita seriedade em pesquisa?!
Não entendo como é que os estaleiros nacionais ainda não se habilitaram a bater a quilha de um NAe tupiniqum…
Que fique pronto rápido! Vai ser util quando a Venezuela ou Equador começarem a atacar o Brasil.
Olha que não vai demorar muito não heim!
Não se habilitam porque nossos excelentes engenheiros e professores CHEIOS de titulos nas USPs da vida, tem outros interesses do que INOVAR. Nossas faculdades não propõe NADA inovador…só correm atrás dos modismos academicos estrangeiros. Os EUA lança uma nova fronteira de pesquisas e …pronto…saem escrevendo teses e doutorados versando um assunto gestado e pensado nos centros de excelências estrangeiros. Pior é que ganham renome, conseguem ser titulares, passam a ganhar 23.000 paus, montam seus escritoriozinhos nas dependências das universidades e usam e abusam dos estagiários/alunos para desenvolverm teses que outros propuseram. Vivemos de balelas…Lideres em águas profundas..mentira.. tudo feito por… Read more »
Brasileiro ignora ou tem preguiça de SABER o quanto poderoso é o desenvolvimento de equipamentos avançados militar para a industria e TI. A IMAGEM do país e seus produtos aqui fabricados teriam enorme credibilidade, caso o Brasil pudesse construir um porta aviões totalmente feito em nossas industrias…sem a eterna balela de fazer “partes” que são geralmente tecnologia baixa/mediana. Não adianta enaltecer a EMBRAER se as turbinas somente são montadas aqui. Olha que estou sendo bonzinho, pelo que sei 70% dos aviões vem de fora. Resultado: um punhado de professores da USP melindrados com a indignação com seus 23 mil mês.… Read more »
Mdanton, o Brasil não possui know-how para construir um NAe. para fazer isso, ele terá que se associar a companhias estrangeiras com expertise em construção naval nessa área.
Mdanton, pelo menos na Embraer se transformam os anseios dos clientes em requisitos, que depois se tornam um projeto do produto, onde a concepção, a aerodinâmica, os cálculos todos para produção, a definição e integração dos sistemas são feitos aqui. Isso é tecnologia. Não vejo muito disso na nossa indústria naval (e os contratos com a marinha quase sempre EXIGEM um projeto pronto lá de fora, quando deveriam forçar uma engenharia nacional a conceber o produto).
Sei disso Galante. O que COBRO é que os arautos dos centros de excelência incrustrados nas Universidades Federais e Estaduais abracem esse desenvolvimento…afinal …tecnologia militar, foi, É e sempre será de uso dual. Cansa ver tanto cérebros desperdiçados com”paper”, teses, etc. e nada de CONSTRUIR…só escrever. Vocês não notarm que o Brasil não produz nada de inovador? TUDO feito em nossas universidades são coisa bobas…nem um tratamento esgoto por membrana se faz aqui…a membrana é importada…. teflon, microondas, kvelar, nylon, etc..etc.. ai surgem os arautos da intelectualidade desenterrando essas estpriazinhas: “aahhh…a primeira transmissão de rádio no mundo foi feita no… Read more »
Na minha análise o establishment brasileiro é muito amador ou sou ingênuo; aliais isto (establishment) não existe no Brasil, o Itamaraty não o exerce e a oligarquia brasileira não esta “nem ai” ou não entende o que vem a ser establishment. O softpower do nosso futebol é mal empregado, os nossos artistas também e gastamos bilhões de reais (publicidade) para manter a televisão diversificada, com identidade brasileira e rentabilidade. Isto precisa trazer algum retorno ao Brasil, mas sem um establishment para PENSAR estratégicamente há o desperdício de recursos e cérebros. O hardpower é tecnologia militar de uso dual. Explicando de… Read more »
Prezado Comandante LM,
Agradeço as vossas respostas e a vossa costumeira atenção.
Abraço deste “jedai”.
Sds.
Bachera, tu sabes muito bem como funcionam reformas neste país e execução de orçamentos. anote aí, se esta loucura for adaiante vai além de um bilhão, mas de reias, de dólares, pois muitos orçamentos são como nós bem vimos no contrato gentilmnte postado pelo com LM de que existem “estimativas”, e quando se mexe coisa velha seja ela qual for as surpresas desagradaveis aparecem sempre e normalmente costumam custar muito caro porque é preciso primeiro desmanchar o que está e depois “manchar” como diria um professor meu. Eu já estou providenciando a documentação necessária para inciar um processo dentro da… Read more »
No final das contas foi um bom negócios para os gauleses.
Venderam o navio a preço de banana e vão ganhar uma baba na “modernização”.
Vão gastar 1 bi numa reforma de algo que não servirá para nada além de instrução. Melhor seria dar esses 1 bi “de entrada” em um Nae novo.
Pois Corsário, mas o novo não tem leite em pó……
Grande abraço
Galante, usar um NAe como uma das justificativas para a MB ter asa fixa é no mínimo ridícula… se eles pensam assim, fuzila todo mundo pq estão todos errados… no mínimo é uma das coisas mais burras que eu já ouvi… desculpa. Por uma visão mais pragmática em muito, mas muito simplória, quem deveria cuidar do mar “deveria” ser a Marinha, seja na superficie, abaixo dela ou acima dela (no ar). As missões que os P3 cumprem são muito mais de carater inteiramente naval (Marinha) do que aéreo (Força Aérea). Mas não, aki nós temos esse conflito ridículo de egos… Read more »
Sou leigo sobre os termos ,meios e condução de um programa tão abrangente para mantenimento de um meio tão importante para uma marinha que se prese. Concordo com muito do que foi dito nos comentários, mas, será que não rola de dar um mísero voto de confiança nos gestores da MB não hein?? Precisamos de muitos meios navais,aéreos e terrestres e as três forças se esforçam, neste país mal administrado por corruptos, a conseguirem manter seus programas e nós (claro q temos direito de expressar nossa opinião) só malhamos pau quando não sai o quê e como gostaríamos. Tomara corra… Read more »
Oganza deixa eu só fazer uma observação. Quando da contratação dos P 3,ouve uma reunião entre a FAB, a MB, a FAE e o DAERM, e foi oferecido a MB a transferência da patrulha, que foi rejeitada em função da operação aérea embarcada qeu consumiria estes recursos. Um oficial que participou desta reunião confirmou isto que eu já sabia de forma criptografada. Agora, te digo uma coisa, se a FAB entrega hoje P 3 e P 95 para a MB em dois anos está tudo no chão, pois eles não tem mínima estrutura para manter aeronaves de asa fixa de… Read more »
Juarez, entendi, mas infelizmente o fato de certas incapacidades da MB com relação ao seu braço aéreo, seja de asas rotativas ou fixas, não contradiz o meu raciocínio e que por sinal é o mesmo de 9 entre 10 marinhas do mundo, ao menos as sérias. Se tais incapacidades existem, a culpa só pode ser atribuída a própria MB e se ela se atabalhoa toda com aviãozinho, isso não deveria acontecer com helis… afinal são mais de 4 décadas operando esses vetores. Isso só evidencia o que disse em outro post, onde fui editado rs, que nos últimos 10 anos… Read more »
Em termos de MB, um bilhão de reais dá para quê? Aliás, não é só um bi. O valor deve ser acrescido com a reforma dos Traderes e dos A-1. E, pelo andar da carruagem, dos Gripens navais.
Enquanto isto, os A-4 não saem dos hangares da EMB…. embora se tenha dito que UM será entregue a meia-boca (sem alguns dos dispositivos… de auto-defesa, por exemplo… e mais algumas outras “coisas”) no início do próximo ano…. É tudo assim…. tudo meia-sola… tudo incompleto… tudo a meia nau…. começa-se trezentas coisas e não se entrega nenhuma..e quando entrega, se passaram cinco, sete, dez anos e aí tem que começar tudo de novo. O brasileiro não sabe planejar, não sabe cumprir um fluxo de caixa, não entende o que é um planejamento estratégico de médio e longo prazo… e tudo… Read more »
Assim que disponibilizarem mais informações, principalmente o sistema de propulsão, alguns irão se escabelar de raiva/ódio (ou não).
Somente complementando o Juarez acima hoje saiu na Coluna do Claudio Humberto uma nota associando a MB a Odebrecht e o PROSUB, a maré de lama está chegando ao Cais da Portuguesa ….
Deus é pai.
Grande abraço
Vixe!