Poder Naval visita navios da MB em Santos-SP, no Dia do Marinheiro
Para comemorar o Dia do Marinheiro no sábado (13 de Dezembro), o Poder Naval visitou os navios que compõem a Operação Aderex-II/2014, que atracaram no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Dois outros navios que participam da mesma operação atracaram no Porto de Vitória, no Espírito Santo. O navio-tanque Marajó (G27) também atracou em Santos, mas num ponto do cais mais distante e não foi aberto à visitação.
As fragatas Liberal (F43) e Greenhalgh (F46) foram abertas ao público, que compareceu mesmo com o tempo nublado e com a chuva ameaçando cair.
Os editores do Poder Naval e revista Forças de Defesa, Alexandre Galante e Fernando De Martini, acompanhados do jornalista Roberto Lopes (autor do livro “As garras do cisne”), aproveitaram para fotografar os detalhes de sistemas dos navios para o arquivo do blog e da revista e conversar com alguns militares, sempre muito prestativos e cordiais.
Só foi permitida a visita em áreas externas dos navios, nem o passadiço ficou aberto, como acontecia antigamente. Os navios trouxeram apenas um helicóptero, um Esquilo, que estava a bordo da Liberal.
Na fragata Liberal foram expostos no convoo um míssil Sea Skua e um torpedo antissubmarino Mk.44 de manejo. Na Greenhalgh, um torpedo, uma bomba de profundidade e um míssil antiaéreo Seawolf, todos de manejo (foto logo abaixo).
Pudemos constatar que os navios estão bem cuidados, mas o peso da idade já se faz sentir em algumas áreas do casco, principalmente na Greenhalgh, que fará 40 anos de serviço ativo em 2016, somando-se o tempo em que serviu também à Royal Navy, como HMS Broadsword (F88).
Levando-se em conta que esses navios são a espinha dorsal da Esquadra Brasileira, causa preocupação o fato de o governo continuar protelando a decisão do Prosuper (Programa de Obtenção de Meios de Superfície), que visa adquirir 5 novas escoltas de 6.000 toneladas.
A fragata Liberal, da classe “Niterói”, também completará 40 anos de serviço na MB, em 2018. Embora tenha passado pelo programa de modernização Modfrag, de 1997 a 2001, seus sistemas já não representam o estado-da-arte. A Liberal, assim como outros navios de sua classe, capitaneou a Força Tarefa Marítima da ONU no Líbano.