Almirantes Moura Neto e Leal Ferreira presidirão, nesta quinta, corte da 1ª chapa do SBR 3

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Roberto Lopes
Enviado Especial ao Rio

O comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, e seu sucessor, o almirante Eduardo Leal Ferreira, presidirão, na tarde desta quinta-feira, 15 de janeiro, nas dependências da Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados ), em Itaguaí (RJ), o corte da primeira chapa do SBR 3, batizado de “Tonelero” (S42).
Será a primeira aparição pública dessas duas autoridades, desde que, na semana passada, a presidenta Dilma Roussef convidou o então comandante da Escola Superior de Guerra, Leal Ferreira, para o comando da Força Naval.

A previsão oficial é de que o “Tonelero” – um classe Scorpène modificado – seja transferido ao setor operativo da Marinha no ano de 2020, cerca de três anos após a incorporação do “Riachuelo” (S40)  pela Esquadra, e dois anos depois de o “Humaitá” (S41) ter entrado em operação.

Caberá aos navios dessa categoria fazer a renovação da flotilha de submarinos brasileira – hoje composta por quatro unidades classe IKL-209/1400 e Tikuna (um IKL-209 alongado e de melhores capacidades operacionais) –, aumentando os seus préstimos no campo da patrulha naval, bem como o alcance desse importante componente da frota.

O evento desta quinta, que integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil, contará ainda com a presença do almirante Luiz Guilerme Sá de Gusmão, Diretor Geral do Material da Marinha, do presidente da Odebrecht Defesa & Segurança, André Amaro, e de representantes do grupo industrial francês DCNS.

Odebrecht e DCNS constituíram a Itaguaí Construções Navais (ICN), responsável pela fabricação dos submarinos convencionais brasileiros classe Scorpène modificada.

Cronologia – Na cerimônia haverá o acionamento da máquina de corte por hidrojato Flow sobre uma superfície metálica, procedimento técnico que, no cerimonial naval, equivale ao batimento de quilha de uma unidade de superfície. O ato festivo acontece exatos 16 meses e meio após a Itaguaí Construções Navais ter iniciado a construção do SBR 2 “Humaitá”.

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O programa de fabricação dos submarinos brasileiros de tecnologia francesa começou nas instalações da DCNS, na França, em 27 de maio de 2010, com o corte da primeira chapa de aço do casco resistente para as seções S3 e S4 (de vante) do SBR 1“Riachuelo”.

A construção dos submarinos convencionais no Brasil teve início em 16 de julho de 2011 com o corte da primeira chapa de aço na Nuclep. O passo seguinte foi a fabricação das cavernas do “Riachuelo”, que são os reforços estruturais da estrutura do casco. Em outubro de 2012 foram recebidas no Brasil, procedentes da França, as últimas chapas de aço do casco resistente do SBR 1.

Em paralelo ao recebimento desses materiais, teve início, em setembro de 2010, o treinamento de pessoal no programa de manutenção dos submarinos Scorpène, e também na qualificação para assistência técnica. Na mesma oportunidade começou a transferência de know-how prevista em contrato, principalmente por meio de On-the-job Training, de componentes vitais do barco, como o sistema sonar e o sistema de combate.

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eduardo.pereira1

Excelente notícia, os subs vão sair em tempo.

MO
eparro

Ishpreçionante!

Parece que o cronograma está sendo seguido.

Será mesmo que esse programa será um sucesso?

Mauricio R.

Como se a principal deficiência da MB, estivesse nos submarinos.