Gigantes ficam de fora de licitação da Marinha

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SisGAAz

Sergio Barreto Motta

ClippingNEWS-PATodos os dias, os jornais mostram denúncias, acordos, vetos e muito mais, em meio à Operação Lava Jato. E fontes do setor acham natural que haja efeitos em toda a economia – obviamente negativos. Gigantes do setor puseram as barbas de molho e estão deixando passar ao largo concorrências de alto valor, pois querem um período de calmaria, para se reorganizar e voltar a sua natural busca por novos contratos. Já ganharam um alento, quando Dilma disse que quer punir pessoas e não empresas.

Uma prova dessas mudanças entre os grandes pôde ser vista na área de Defesa, pois a Marinha, mesmo nesse período de cortes de gastos e de desmobilização de verão, não paralisou suas concorrências. Há dias, veio a público a surpreendente informação sobre quem vai disputar a implantação do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), que tem por objetivo monitorar tudo que se passa na Zona Econômica Exclusiva, nas águas jurisdicionais brasileiras, inclusive nos grandes rios. Essa proteção é mais do que necessária junto às pródigas plataformas de petróleo.

O mercado contava com a presença de Andrade Gutierrez AG Defesa & Segurança; Ares Aeroespacial e Defesa S/A; Avibras Indústria Aeroespacial S/A; Engevix Sistemas de Defesa e Tecnologia; OAS Defesa; Queiroz Galvão Defesa; Shelter Consultoria em Proteção e Segurança Marítima Ltda; Siem Offshore do Brasil S/A; e Sinergy Defesa e Segurança. Mas a maioria das empresas abriu mão da disputa.

Conforme detalhado pelo site Defesa-Net, só duas gigantes fizeram propostas para liderar consórcios nessa licitação, como “main contractors”: Embraer Defesa & Segurança (EDS) e Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT). De forma inesperada, também surgiu na lousa o nome da pouco conhecida Orbital Engenharia, de São José dos Campos (SP). Embora tenha capital nacional, a Orbital firmou acordo recente de cooperação com a China Great Wall Industry Corporation e com o Shangai Institute of Space Power Resources, o que talvez explique sua presença na disputa.

Um velha raposa garante à coluna que, com Joaquim Levy na Fazenda, o orçamento de Defesa está sendo esmiuçado. Talvez a decisão mais prudente seja esperar e nada garante que o SisGAAz vá em frente, para valer. Afinal, os cinco submarinos em construção pela Marinha – no contrato da francesa DCNS e Odebrecht – implicam gasto de R$ 28 bilhões, e o novo sistema de segurança para rios e mares certamente significaria um cheque em valor similar. Há muita incerteza no setor. A Marinha gostaria de contar com mais candidatos, e os interessados, embora confiantes, não sabem até que ponto projetos caros vão se mantidos ou adiados pela tesoura afiada de Joaquim Levy.

FONTE: Monitor Digital

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Oganza

“para se reorganizar e voltar a sua natural busca por novos contratos.”

– Esse trecho me da calafrios… e muuuita vergonha.

Grande Abraço

eparro

Oganza 28 de janeiro de 2015 at 22:30 #

Pois é Oganza, vergonha eu não tenho não; eu tenho é raiva. Parece que tudo isso é “só uma chuva” e que depois eles vão voltar às mesmas atitudes.

John Paul Jones

OGANZA

Fique mais tranquilo, populares de beira de cais me informaram que os Grandes consórcios saíram porque os parceiros tecnológicos Internacionais se recusaram a participar com empresas envolvidas no Lava Jato …
Desta forma, por pura razões de compliance o consórcio da Q… se viu abandonado pelas duas empresas americanas, repare que temos a toda poderosa ODT (é auto imune rs …) e a Embraer (que tá fora da Lava Jato), os chineses não tem problemas com compliance lá, qq coisa o executivo leva um balaço na cabeça e a viuva ainda paga a conta da munição ….

Oganza

John Paul Jones,

muito bom, dá até para cruzar algumas informações a partir disso… 🙂

Grande Abraço.

Wellington Góes

É natural que isto afugente empresas com problemas na justiça por causa de corrupção, assim como é mais natural ainda e profícuo que entidades públicas afastem (mesmo que temporariamente) que tais empresas possam participar e assim, contaminar o processo de seleção. No mais, quanto ao provável vencedor, só digo que sou temerário à EDS/Atech vir a ganhar mais este contrato (eles participaram/participam do SIVAM/SIPAM e do SISFRON). É uma grande concentração de projetos estratégicos nas mãos de uma única grande empresa. Uma coisa é ser fornecedora de um ou outro equipamento, outra coisa é ser a principal contratada e integradora… Read more »

Kojak

http://www.orbitalengenharia.com.br/pt/quem-somos.php

Será que esse pessoal era da ex-Órbita do final da década de 70 e década de 80.

Caso tenham ligação, é gente competente.

Na época, estava cheio de gente da Embraer, Avibrás, Tectran, CTA, IEAv etc …………….

Tinha um pessoal com especialização em países de primeira linha em defesa, andaram “passeando” pelo Iraque , tinha muita coisa envolvida. Mas faz tempo e tem que conferir.

Kojak

Caros John Paul Jones & Oganza É por ai…….. Quanto a auto imune, devagar vão chegar ? Vão deixar ? Começa por Itaguaí que vai faltar vazo ….. e não é de Sub, rs. Esgotamento sanitário de Salvador e sua orla, mais a Baia de Todos os Santos, literalmente …………….. AFF ! Oganza Você que gosta, olha o balanço da Holding, QPQ haja over price ……… rs. Fosse eu Diretor de um Banco, mas não liberava me$mo. Eita balanço, nota dos auditores, contencioso com a família Gradin, etc etc Mais a lava jato …… Mais os Estádios ………….] Mais a… Read more »

Kojak

QPQ haja over price, para conseguir pagar o que está lá né ……

lynx

Se só se apresentaram a EDS e a ODT, então a primeira vai levar ou a coisa vai se arrastar, pois a segunda tá perto do apocalípice e ainda vai levar com ela quem a ela se associar…

mdanton

http://www.defesanet.com.br/crise/noticia/18093/PETROBRAS-––A-Exterminadora-/

Esta é a verdade sobre TODAS AS OBRAS QUE SÃO LICITADAS NO BRASIL pelos nossos corruptos governates de todos os atuais partidos politicos. TODAS as obras!! É o jeito dos socialistas/marxistas roubarem, pois as consultorias e empreiteiras não cumprem o estipulado mas os preços das idiotices exigidas são computados nas planilhas de custos e assim contem “altas gorduras” que parte serão direcionadas para o caixa de campanha e outra para os bolsos dos “operadores” que fazem essas negociatas…