Crise econômica paralisa renovação da Marinha venezuelana

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PC 22 Warao da Venezuela - destaque foto Nunão - Poder Naval
O patrulheiro oceânico “Warao”

 

Vinheta ExclusivoAs graves dificuldades econômicas vivenciadas pela sociedade venezuelana – motivadas pela queda do preço do barril do petróleo (produto do qual dependem mais de 90% das exportações locais) e comprovadas pelo desabastecimento nos supermercados e pela inflação anual superior a 60% – já se refletem na execução do orçamento para as Forças Armadas, que, neste começo do ano, foi reduzido a um mínimo.

A 28 de janeiro passado, o chefe de Manutenção e Construção da Armada Bolivariana, almirante Edgardo Muñoz Coraspe, assinou a contratação da Navaltech International Services, do Equador – uma empresa de serviços navais praticamente desconhecida –, para fazer a manutenção qüinqüenal dos seus navios-patrulha de origem espanhola, das classes Avante 2400 e Avante 1400, ambos construídos pela prestigiosa companhia Navantia.

O patrulheiro oceânico “Warao” – um dos Avante 2400 – está, desde o último trimestre de 2012, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, sendo submetido a reparos decorrentes de sua colisão com um banco de coral (conhecido como Recife da Velha) perto de Fortaleza.

O serviço está a cargo da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), que é vinculada à Marinha do Brasil. Em agosto de 2013 o navio recebeu a visita da então ministra da Defesa venezuelana, almiranta Carmen Teresa Meléndez Rivas, que tomou conhecimento dos recursos necessários à conclusão do serviço, e se disse satisfeita com o ritmo dos consertos no “Warao”. Entretanto, decorridos 17 meses desde a passagem de Meléndez pelo Arsenal (a almiranta já nem é mais ministra da Defesa), tanto a Armada Bolivariana quanto a Emgepron mantém completo silêncio sobre os detalhes da recuperação do navio, e a data em que ele poderá ser liberado para voltar a seu país.

Flotilha científica – A Marinha venezuelana também suspendeu por tempo indeterminado a contratação de estaleiros do grupo espanhol Factorías Vulcano para a construção de cinco navios de pesquisa científica: três oceanográficos e dois destinados a levantamentos sismológicos.

O programa de aquisição dessa flotilha científica vem sendo desenvolvido pela diretoria de Logística do Estado-Maior Naval desde 2011, e os custos de fabricação das unidades – cerca de 600 milhões de Reais – seriam bancados pela PDVSA, a empresa petrolífera venezuelana.

A previsão é de que esses barcos sejam operados por militares da Marinha mas, inicialmente, empregados em pesquisas do interesse da PDVSA. Entre os projetos das embarcações aprovados pelos chefes navais da Venezuela existe o de um navio de casco reforçado e convés de vôo para helicópteros à ré, que será incumbido de missões na Antártida.

Submarino – A Infantaria de Marinha da Venezuela está recebendo viaturas blindadas fabricadas na China, mas dois outros projetos que seriam negociados com a indústria naval chinesa – a modernização das fragatas classe Lupo (componente mais poderoso da Esquadra Bolivariana), e a encomenda de um submarino oceânico de ataque – parecem ter sido temporariamente desativados.

Segundo o Poder Naval apurou, o assunto do submarino foi levado às autoridades chinesas durante a primeira visita do presidente venezuelano Nicolás Maduro a Pequim, em setembro de 2013.

Nessa ocasião Maduro estava acompanhado da titular da Pasta da Defesa, almiranta Meléndez. Os venezuelanos solicitaram aos chineses, inclusive, um orçamento para que sua indústria de construção civil erguesse em Caracas os novos quartéis-generais da Aviação Militar Bolivariana e da Marinha.

Outro programa naval que tinha grande chance de ser entregue à indústria de Material de Defesa chinesa era o da aquisição de mísseis mar-mar e mar-ar para reforçar o armamento das quatro patrulheiras Avante 2400 – navios que os venezuelanos pretendem, no futuro, reclassificar como corvetas.

Em 2015, o orçamento militar venezuelano deve ser concentrado na aquisição de simuladores para os diversos equipamentos russos e chineses que já se encontram em território venezuelano, na revisão dos helicópteros do Exército Mi-35M – que já se encontra em execução – e na primeira revisão geral a que serão submetidos os caças-bombardeiros Su-30 Mk2.

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a.cancado

É, depois de La Revolución dos irmãos Castro naquela pobre ilha ter ido pro saco, é a vez de a palhaçada bolivariana seguir o mesmo caminho, numa clara prova do FRACASSO RETUMBANTE das idéias de jerico por trás das duas infelizes experiências.
Que sirva de exemplo pros imbecis daqui, que ainda defendem coisas parecidas…

rafael oliveira

Realmente, para Marinhas com orçamento limitado, MB obviamente incluída, manter um NaPaOc de 2400 t é um luxo grande demais.

Melhor seria empregar um navio com mais capacidades “civis”, como, por exemplo, a capacidade de rebocar navios.

Ou, se a ideia é ter um navio de guerra, ter uma corveta.

Kojak

Plantou ……….. colhe.

Quero que esse governo imaduro se exploda e outros também………..danem-se.

Kojak

A “guerra civil” lá está próxima.

Oganza

Meus caros… é bem simples… rsrsrsrs

O cara (Venezuela) deve em um Banco (Rússia) e estoura toda a sua carteira de crédito… ele vai procurar outro Banco (China) com uma carteira novinha… kkkkk

Grande Abraço.

Oganza

Querem algo mais Latino Americano do que isso?

Vc’s verão quando chegar a nossa vez… Mas será que o Titio San vai deixar? Ele até pode abrir mão de coisas como Venezuela e Argentina, mas abrirá mão do Brasil?

Eu acho que é só uma questão de tempo e talvez seja exatamente isso que eles estejam esperando… para então nos desferir um tapa de Luva de Pelica no meu do nosso ridículo orgulho sem noção.

Grande Abraço.

Soldat

Kakakakkakaa…. ate a Venezuela ta precisando da china rsrs… “Vc’s verão quando chegar a nossa vez… Mas será que o Titio San vai deixar? Ele até pode abrir mão de coisas como Venezuela e Argentina, mas abrirá mão do Brasil?” Com certeza que Não……. Segundo um dos maiores Nacionalista Brasileiros execrado pelos pro-Âmis e pelos Comunistas. o senhor Gustavo Barroso. O Brasil é a maior colonia de banqueiros do mundo e os EUA nada mais é do que seu braço armado. Então os pro-Âmis podem fica tranquilos, em quanto os vermelhos do Brasil continuarem enviando dinheiro para os Banqueiros internacionais… Read more »

Oganza

Soldat… não me admira vc gostar do Nautilus… rsrsrs o melhor exemplo de motivos certos por meios errados… ou melhor dizendo – Quase um Desespero Intelectual, ou talvez pela falta dele… 🙁 Mas respeito os nossos Camisas Verdes pela capacidade de organização que eles construíram na AIB, mas ainda sim não era uma organização com ideais originais e foi esse um dos motivos de seu fracasso, não tinham vida própria e muito menos uma alma própria… no fim, era uma Ideia Fraca. Mas o Nautilus não só sabia disso como o admite em Descrições e Viagens (1947), ele sempre foi… Read more »

forte

Se esse serviço for bem realizado, bem que podíamos ficar com esse navio…