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Menos de um mês depois de ter anunciado a renovação dos seus meios navais de defesa na Guiana Francesa, por meio do envio, ainda este ano, de dois navios-patrulha costeiros classe PLG ao porto militar guianense de Dégrad des Cannes – principal base francesa no Mar das Caraíbas (ver “Novos patrulheiros para a proteção da costa da Guiana Francesa”, Poder Naval, 16 de janeiro de 2014) –, a Marine Nationale divulgou nesta segunda-feira (10.02), que, em outubro de 2016, mandará mais um patrulheiro novinho em folha para o Caribe.

Dessa vez se trata de um patrouilleur hauturier (patrulheiro de altura) da nova classe B2M (conhecida como Bâtiment Multimission), com 65 m de comprimento, bôca de 14 m, tripulação de 20 militares e deslocamento de 2.300 toneladas a plena carga, que será estacionado no cais militar de Fort-de-France, a capital (de 90.000 habitantes) da Martinica.

A unidade será incumbida da repressão ao tráfico de tóxicos e de armas em sua jurisdição do Mar do Caribe, bem como da salvaguarda da vida humana no mar, de missões de vigilância contra a pirataria marítima e de prevenção da pesca ilegal e da poluição marinha.

O classe B2M poderá permanecer em missão no mar, de forma ininterrupta, pelo espaço de 30 dias. Terá grua, lancha de desembarque e capacidade de abrigar mais 20 pessoas (que poderão ser civis vítimas de algum sinistro ou uma tropa armada). Estima-se que o navio levará ao menos um canhão (de calibre até 40mm), além de metralhadoras pesadas, mas os detalhes relativos a armamento não foram divulgados oficialmente.

Normalmente, os navios militares franceses destacados para a Guiana Francesa e para a Martinica se exercitam com as embarcações do Grupamento Naval do Norte da Marinha do Brasil.

Consórcio – A embarcação do tipo B2M é muito maior que a classe PLG, que tem apenas 60 m de comprimento, bôca de 9,50 m e capacidade de transporte limitada a apenas 14 pessoas além de sua tripulação (de 24 militares).

A Diretoria Geral de Armamento (DGA) do Ministério da Defesa francês encomendou três desses “patrulheiros de altura” ao consórcio Kersig, formado, em 2013, pelos estaleiros Piriou e DCNS. Os navios serão produzidos por 136 milhões de dólares, e a DGA ainda tem esperança de arranjar uma folga orçamentária que lhe possibilite contratar uma quarta unidade.

O Poder Naval pode apurar a divisão de responsabilidades no consórcio Kersig: a empresa Piriou ficou com a incumbência de fabricar as embarcações; à DCNS caberá mantê-las por um período de seis anos.

O primeiro B2M começou a ser construído no dia 25 de abril do ano passado, mas não seguirá para o Caribe. Ele será despachado, em dezembro próximo, para Nouméa, a maior cidade de língua francesa da Oceania; o segundo irá, em agosto de 2016, para Papeete, capital da Polinésia Francesa; e o último para a Martinica.

Os B2M substituirão os chamados Bâtiment de Transport Léger da classe Champlain – navios de desembarque e de patrulha de 1.300 toneladas, dotados de convés de vôo para helicópteros, construídos entre 1973 e 1985.

O anúncio do envio do novo patrulheiro para a Martinica acontece exatos 13 meses depois de a Marinha francesa ter noticiado a aposentadoria dos dois últimos BATRAL ainda em serviço, durante o biênio 2015/2016.

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Marcelo Danton Silva

Duas enormes guerras mundiais e estas colonias imperiais ainda resistem travestidas de democracias coloniais. Deixem a América, deixem a Africa. Jesuizz viu!
Pensando Bem! Fiquem! Senão aquilo ali vira um haiti.

eparro

Se não me falha a memória parece muito com uma sugestão que o MO fez para possíveis “patrulheiros” da Marinha do Brasil.

No caso seria o uso de AHTS como “patrulheiros” se devidamente armados e equipados.

E aí MO, me ajuda aí!

Roberto Lopes

A mim parece que o patrulheiro B2M, ao custo de 45 milhões de dólares, estaria perfeito em uma esquadra de poucos recursos, mas necessitada de uma embarcação leve, sofisticada e eficiente, como a esquadra uruguaia. Mas em vez de oferecer a B2M aos uruguaios, a DCNS, curiosamente, propôs um navio-patrulha derivado da corveta porta-mísseis Gowind, de 2.500 toneladas (quase o deslocamento do B2M), cujo preço unitário estima-se que ande na casa dos 380 milhões de dólares… Resultado da ópera: os uruguaios estão de viagem marcada para a China, onde vão conhecer o projeto e as condições financeiras do patrulheiro P-18N,… Read more »

Sérgio Ricardo

Vai dar China na cabeça !!!

Rafael Oliveira

Eparro, a sugestão do MO, a qual me agrada bastante, inclui outros petrechos, como ROV, além de ter a função de rebocador (não sei se esse francesinho faz isso rsrs).

Abraço!

MO

Exato, olha lá um AHTS (sorte) ou um PSV (menos sorte) convertido e colocaram o nome de Ptrulleuiur ou sei la como se falaem francelico. Um navio bom, barato, melhor adaptado paraomar e que pode fazer de tudo a um custo beeemmmm mais baato que um navio puramente militar.dependendo da versão pode ate operar com helo e ROV´s entre outras funções (minagem, ap log (com capacidade muito maior que qqr um dos nossos e tals, aqui no Brazil se faz e 5.000 dwt) e de custo muito mais barato Dapara se operar um deste tranquilo, mais barato, mas tem gente… Read more »

eparro

MO 11 de fevereiro de 2015 at 18:17 #

Taí MO, os franchies te ouviram!

E o mais legal é que temos conhecimento e capacidade para construir aqui no Brasil.

MO

er .. temos capacidade para MONTAR, pois são TODOS de projeto do Gringo, mas montamos, de menor qualidade que um memsa classe la defora (com a palavra os maritimos do off shore), mas montamos …

MO

mas eles ja usam na europa, assim como um monte de marinhada OTAN

eparro

MO 11 de fevereiro de 2015 at 19:33 #

Mas no fim mesmo, a maioria “monta”; poucos produzem tecnologia para projetos verdadeiros.

Em um montão de textos você encontra o famoso “sob licença”.

O problema que vejo é a outra parte do que você disse: “…de menor qualidade…” Acredito que o pior está aí! Enquanto outros montam sob licença e aprimoram nós, pelo jeito, pioramos.

Saudações!

Kojak

Kd o canhão de 105 mm (rs), a MAG .50 e lançador de mísseis ? (rs)

Assinado: AC da MB. kkkk

Rafael Oliveira

Algum marinheiro saberia dizer se esse tipo de ideia já foi cogitada pela MB?

Eduardo

OFF TOPIC
Parece q vamos acabar perdendo a chance de comprar o Siroco pois a marinha portuguesa esta tentando um acordo com o seu exército e força aérea pra conseguir o dindin e arrematar o bichão.

LucasCarlos

Páreo duro pros Macaé , numa suposta “Guerra da Lagosta II”…

MO

Sei não em uma suposta guerra do siri II não creio que eventualmente e proporcionalmente ao evento do passado serias estas embarcações deslocadas para o “card Principal”, não seri se seria possivel compara-lasem um possivel evento repetindo (na proporcionalidade) o passado

Cipinha

Qual tipo de armamento desse navio?