A transformação do cruzador porta-aeronaves russo ‘Gorshkov’ no porta-aviões ‘Vikramaditya’ indiano
“Atacar o inimigo à distância é a maneira mais fácil de destruí-lo” – dístico no brasão do INS Vikramaditya
O INS Vikramaditya (R 33) (em sâncrito, Vikramāditya [Hindi : भा नौ पो विक्रमादित्य] significa “Bravo como o Sol”) é um navio modificado da classe “Kiev” que entrou em serviço na Marinha Indiana em 2013. Ele foi batizado em honra de Vikramaditya, um lendário imperador de Ujjain, Índia, do primeiro século AC.
História
O Vikramaditya começou sua vida classificado como “cruzador de aviação pesado”, um navio modificado da classe “Kiev” da Marinha Russa, originalmente chamado Baku, depois rebatizado como Admiral Gorshkov. Ele é considerado uma classe separada dos primeiros três navios, devido às suas melhorias, que incluíam um radar de antena plana e varredura eletrônica, extensas instalações de guerra eletrônica, e uma suíte de comando e controle ampliada. Em 2004, ele foi vendido para a Índia para a conversão em navio-aeródromo STOBAR (Short Take-Off But Arrested Recovery – decolagem curta e recuperação por cabo de retenção).
O navio teve sua quilha batida em 1978 em Nikolayev do Sul (Estaleiro No.444) na Ucrânia, lançado em 1982, e incorporado em dezembro de 1987. O atraso na entrada em serviço ocorreu em grande parte por erros de software no novo sistema de comando e controle. O navio foi rebatizado Admiral Gorshkov, após o colapso da União Soviética, em 1991, pois a cidade de Baku estava agora no Azerbaijão independente. Sergey Gorshkov foi responsável pela expansão da Marinha Soviética durante a Guerra Fria.
Os navios desta classe foram projetados com uma superestrutura em forma de “ilha” a boreste, com um convés de voo em ângulo com 2/3 do comprimento do navio. A proa foi ocupada com armamento de mísseis pesados. A missão da classe Kiev era apoiar submarinos de mísseis estratégicos, outros navios de superfície e a aviação naval; era capaz de realizar missões antiaéreas, antissubmarino e guerra de superfície.
Em 1994, depois de uma explosão em uma das caldeiras, o navio ficou atracado por um ano em reparos. Embora tenha retornado ao serviço em 1995, o navio foi finalmente desativado em 1996 e oferecido para venda.
A compra
O Baku atraiu a atenção da Índia, que estava à procura de uma forma de expandir as suas capacidades no domínio da aviação embarcada. Em 20 de janeiro de 2004, depois de anos de negociações, Rússia e Índia assinaram um acordo para a venda do navio. O navio saiu de graça, mas a Índia iria pagar US$ 800 milhões para a atualização e reequipamento do navio, bem como um adicional de US$ 1 bilhão para as aeronaves e sistemas de armas. A Marinha pensou em equipar o navio com o E-2C Hawkeye, mas desistiu.
O acordo também incluiu a compra de 12 caças Mikoyan MiG-29K “Fulcrum-D monopostos e quatro bipostos MiG-29KUB (com opção para mais 14 aviões) por US$ 1 bilhão, seis helicópteros Kamov Ka -31 “Helix” anti-submarino, torpedos, sistemas de mísseis e de artilharia. Instalações e procedimentos para treinamento de pilotos e técnicos, a entrega de simuladores, peças de reposição e manutenção em instalações da Marinha Indiana também faziam parte do contrato.
Os planos de atualização incluíam a retirada de todos os tubos de armas e lança-mísseis de proa do navio para abrir caminho para um convés de voo em forma de rampa do tipo “ski-jump” e uma pista em ângulo com cabos de retenção para pousos enganchados (configuração STOBAR). Esta modificação converteu o Gorshkov de um cruzador híbrido para um navio-aeródromo puro.
A data de entrega anunciada para o INS Vikramaditya era agosto de 2008, o que permitiria ao porta-aviões entrar em serviço, ao mesmo tempo em que o único porta-aviões da Marinha Indiana INS Viraat era aposentado. O problema com os atrasos foi agravado pelos aumentos de custos em curso, resultando em discussões diplomáticas de alto nível para resolver os problemas. A Índia finalmente concordou em pagar mais US$ 1,2 bilhão pelo projeto, mais do que duplicando o custo original. No entanto, os atrasos com o cronograma de entrega do Vikramaditya empurraram a entrega para 2013.
Em julho de 2008, foi relatado que a Rússia queria aumentar o preço em US$ 2 bilhões, culpando o excesso de custos inesperados devido ao estado deteriorado do navio e citando um “preço de mercado” para um porta-aviões novo de US$ 3 ou 4 bilhões. A Índia tinha pago US$ 400 milhões em novembro de 2008.
A Rússia até ameaçou desfazer o negócio por completo, se a Índia não pagasse o valor pedido. Em dezembro de 2008, fontes do governo da Índia afirmaram que o Comitê do Gabinete de Segurança (CCS) tinha finalmente decidido em favor da compra de Admiral Gorshkov como a melhor opção disponível. A Controladoria e Auditoria Geral da Índia (CAG) criticou o fato do Vikramaditya ser um navio de guerra de segunda mão com uma vida útil limitada, e que seria 60% mais caro do que um novo, e havia um risco de um novo atraso na sua entrega.
O chefe do Estado Maior Naval da Marinha Indiana almirante Sureesh Mehta defendeu o preço para o navio de guerra dizendo: “Eu não posso comentar sobre o CAG, mas todos vocês que são os analistas de defesa, podem me conseguir um porta-aviões por menos de US$ 2 bilhões? Se podem, eu vou assinar um cheque agora mesmo”. A declaração do Chefe do Estado-Maior Naval possivelmente indicava que o acordo final poderia ser de mais de US$ 2 bilhões. Quando perguntado sobre a descoberta do CAG que a Marinha não tinha feito sua análise de risco antes de optar pelo navio, ele disse, “eu posso lhes garantir que não existe tal coisa. Não há dúvida, temos analisado o navio desde o final dos anos 90.
Em 2 de julho de 2009, o presidente russo, Dmitry Medvedev, disse que o porta-aviões deveria ser concluído o mais rapidamente possível, para que pudesse ser entregue à Índia em 2012. Em 7 de Dezembro de 2009, fontes russas indicaram que as condições finais haviam sido acordadas, mas sem data de entrega definida. Em 8 de Dezembro de 2009, foi relatado que a Índia e a Rússia terminaram o impasse sobre o negócio do Admiral Gorshkov, concordando com um preço de US$ 2,2 bilhões.
Moscou estava pedindo US$ 2,9 bilhões para o porta-aviões, quase três vezes o preço que foi inicialmente acordado entre os dois lados, em 2004. Por outro lado, Nova Deli queria que o preço fosse reduzido para US$ 2,1 bilhões. Ambos os governos finalizaram o preço do Admiral Gorshkov em US$ 2,35 bilhões, em 10 de março de 2010, um dia antes da visita de dois dias do primeiro-ministro russo Vladimir Putin à Índia.
Em abril de 2010, um escândalo sobre o projeto surgiu quando foi anunciado que um oficial superior da Marinha Indiana, provavelmente tinha sido chantageado para influenciar as negociações sobre o custo de Admiral Gorshkov para a Índia. O Comodoro Sukhjinder Singh supervisionava o reequipamento do porta-aviões, trabalhando como o principal diretor para o projeto. Ele foi dispensado do serviço devido a este incidente.
A reforma
O trabalho no casco foi concluído em 2008 e o Vikramaditya foi lançado ao mar em 4 de dezembro de 2008. Cerca de 99% do trabalho estrutural e quase 50% do trabalho de cabeamento tinha sido concluído em junho de 2010. Quase todos os grandes equipamentos, incluindo motores e geradores a diesel, foram instalados. Um protótipo da aeronave naval MiG-29K foi usado para testar os sistemas do convés de voo do Vikramaditya em 2010.
Todo o trabalho de reconfiguração foi concluído em Severodvinsk, Rússia; no entanto, foi atrasado por três anos, devido à subestimação da quantidade de cabeamento necessário. Realizou-se uma discussão de alto nível de especialistas sobre questões técnicas e financeiras entre a Índia e Rússia para resolver os problemas. Um acordo foi finalizado e a Índia pagou uma quantia extra não revelada. A Rússia fez a instalação de novos sistemas, em vez de reparar os antigos. O MiG-29K entrou em serviço operacional com a Índia em fevereiro de 2010.
Em 1º de junho de 2010, o jornal Times of India reportou um oficial da Marinha dizendo: “Com a Índia no início deste ano concordando com o custo revisado de US$ 2,33 bilhões para a modernização do Gorshkov, depois de três anos de disputas amargas, a Rússia nomeou uma comissão de alto nível para supervisionar o trabalho no navio. Os testes na doca começaram em 1º de março de 2011. O foco destes ensaios foram as unidades principais de geração de energia e os sistemas rádio-eletrônicos de armamento, fabricados na Índia. O pessoal da Marinha Indiana começou a treinar no Vikramaditya em abril de 2011. Em 19 de abril de 2012, foi anunciado que todos os sistemas internos estavam funcionando, e o navio estava totalmente auto-suficiente. As medição de campo magnético e centro de gravidade do navio foram realizadas antes das provas de mar.
Modificações estruturais
O desenho do casco é baseado na Almirante Gorshkov lançado em 1982, mas agora tem um deslocamento a plena carga maior. Dos 2.500 compartimentos do navio, 1.750 foram reformados, e extenso recabeamento foi feito para suportar novos radares e sensores. Os elevadores foram modernizados, e dois detentores foram instalados, permitindo aos aviões de combate alcançar a potência total antes de fazer a decolagem no ski-jump. Três engrenagens prendendo cabos de retenção foram montadas na parte traseira do convoo em ângulo, e instrumentos de navegação e pouso foram adicionados para apoiar operações de aeronaves de asa fixa.
Sistemas de Combate
Os sistemas de combate a bordo do navio-aeródromo são controlados pelo LESORUB-E, o sistema de informações da ação auxiliado por computador. Ele reúne dados dos sensores do navio e links de dados e cria a consciência situacional global. O complexo de comunicação CCS Mk II é instalado para a comunicação externa e a sistema de dados tático Link II permite a integração em operações centradas em rede da Marinha indiana.
Sistemas de lançamento e recuperação modernos são instalados para a manipulação de diferentes aeronaves – o sistema de aterragem LUNA para MiG-29Ks e o sistema de pouso DAPS para Sea Harriers. O sistema de controle de tráfego aéreo automatizado Resistor-E foi instalado, que presta assistência durante a aproximação, pouso e navegação de curto alcance até uma distância de 30 metros do convés de voo para os pilotos. Junto com vários outros sub-sistemas, ele fornece dados de navegação e de voo para aeronaves que operem em longas distâncias da navio.
O navio pode transportar mais de 30 aeronaves, com uma ala composta de MiG-29K / Sea Harrier de asa fixa e helicópteros Kamov-31, Kamov-28, Sea King, ALH-Dhruv e Chetak. O caça MiG-29K é a principal plataforma ofensiva. Ele tem um alcance de 700 milhas náuticas (NM), que pode ser ampliado para mais de 1.900 milhas com reabastecimento em voo; e suas armas incluem mísseis anti-navio, mísseis para além do alcance visual, bombas guiadas e mísseis.
O navio não tem um sistema de armas CIWS, no entanto, será adicionado em 2015, a base naval Karwar. Os sistemas que estão sendo avaliados são o Barak e Shtil.
A vida útil do navio esperada é de 40 anos, e é improvável que necessite de trabalhos de reparação importantes por pelo menos uma década. Mais de 70% do navio e do seu equipamento é novo e o restante foi remodelado . O estaleiro Sevmash, que atualizou o navio, irá fornecer manutenção de garantia, incluindo a manutenção para os próximos 20 anos.
Provas de mar
A Rússia tinha programado entregar o Vikramaditya para a Índia, em 4 de Dezembro de 2012, com os testes de mar previstos para começar no dia 29 de maio de 2012. Os testes no mar, na verdade começaram no dia 8 de junho. O navio zarpou para os ensaios pré-entrega do cais do estaleiro Sevmash na cidade do norte da Rússia de Severodvinsk. Estes ensaios deveriam incluir pouso e descolagem de aviões de combate a partir do convoo.
Em 17 de setembro de 2012, foram detectados problemas de funcionamento durante os ensaios. De acordo com o relatório oficial, sete das oito caldeiras a vapor das máquinas propulsoras estavam fora de ordem. Devido a isso, o prazo de entrega do navio para a Marinha da Índia foi adiado novamente, até outubro de 2013. Uma investigação posterior determinou que a causa da falha da propulsão foi devido a má obra e supervisão. O Gorshkov e outros navios da classe 1.143.4 tinha um histórico de várias falhas de caldeira, no entanto os construtores navais russos alegaram que a origem do problema foi a baixa qualidade de fabricação dos isolantes de fogo chineses que foram usados na caldeira em vez de amianto.
Em 3 de julho de 2013, Igor Sevastyanov, vice-chefe do exportador de armas da Rússia Rosoboronexport, anunciou que o navio de guerra havia partido para testes de mar com uma tripulação mista russa e indiana. Em 28 de julho de 2013, foi relatado que Vikramaditya teve êxito e completou seus testes no mar e foi capaz de chegar a sua velocidade máxima de 32 nós. Ele então começou os ensaios de aviação no Mar Branco, que foram realizados pela aviação da Frota do Norte da Rússia e concluídos em setembro de 2013. Aviões e helicópteros voavam ao redor e sobre o navio para verificar o desempenho da sua sistemas de radar, de defesa aérea, comunicação e controle, e especialistas da MiG elogiaram a rampa ski-jump.
Os testes no mar duraram três meses, e o navio demonstrou excelente navegabilidade e manobrabilidade. A capacidade de guerra eletrônica e de interferência do navio foi demonstrado quando Sukhoi-33S, Kamovs, MiG-29 e aviões de alerta antecipado não conseguiram “pintar” o navio usando seus radares, enquanto as aeronaves foram detectadas pelo navio a uma distância de 350-400 km. No total, o navio navegou 19.500 milhas durante as provas, controlou 778 aeronaves, e realizou 88 pousos por pilotos russos. Durante a segunda prova de mar, ele navegou 8.600 milhas, das quais 1.700 milhas foram sob o comando do capitão do navio indiano Suraj Commodore Berry.
Vigilância da OTAN
Quando as provas de mar estavam em curso, um P-3 Orion norueguês observou o Vikramaditya. Enquanto em águas internacionais, ele voou perto do navio para tirar fotografias, e também lançou boias acústicas para gravar a assinatura acústica do navio. O avião norueguês deixou a área quando um MiG-29 russo chegou. Um navio norueguês também foi visto observando o Vikramaditya.
Entrada em serviço
Ela foi formalmente comissionado em 16 de Novembro de 2013, numa cerimónia realizada no Severodvinsk, Rússia. A cerimônia contou com a presença do ministro da defesa indiano AK Antony e o vice-premiê russo, Dmitry Rogozin. O navio está agora operando no Oceano Índico.
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Parabéns Galante. Tão boa quanto a reportagem do Lianoling. Eu não tinha visto aquela foto anterior dos Yak-38 com os Ka-27.
Ficou um belo navio.
Parabéns pela matéria! E realmente ficou um belo navio. Mas que ficou caro, ficou.
Pois eu acho estas proas com skyjump feias demais; todas elas, desde o velho HMS Hermes.
Renato
Galante…. !!! Ficou show…
Agora essa “Transformação” está mais para uma “Mutações Cromossômicas”, as alterações foram mais profundos do que as digamos “simples” instalações dos conveses em ângulo feitas no pós-guerra nos NAs Ingleses e Americanos.
Pergunta:
“As medição de campo magnético e centro de gravidade do navio foram realizadas antes das provas de mar.”
– As medições do Centro de Gravidade foram feitos com o navio fora da água? Como se faz isso?
Parabéns…
Grande Abraço.
Galante,
só ficaram faltando as Fichas Técnicas de antes e depois seguida de seus respectivos Planos.
Dai era só fazer um Encarte especial na Revista Forças de Defesa. 😀
Grande Abraço.
Muito interessante a matéria e com belas fotos, sobre modernização de Nae o nosso caso com o São Paulo se pretende manter os sistemas de catapulta original, talvez não seria melhor retirar as caldeiras e catapultas e colocar logo um Skyjamp?? Acho que a operação ficaria mais barata e menos arriscada, não sou engenheiro naval é apenas uma sugestão! um abraço.
Vitor,
só deixa as caldeiras onde estão, se ele não navega. 😉
o São Paulo, se for pra ficar ativo, só ganhando uma reforma do Tipo.
Muito boa essa reportagem. Apesar dos atrasos, o navio ficou pronto… Enquadro isso, num país sulamericano…
Caro Renato,
Realmente ficou feia, mas por exemplo no Cavour italiano já não é tão feia assim.
Muito interessante, parabéns pela matéria! Acompanho o site a um tempinho, mas esse é meu primeiro comentário e tenho algumas dúvidas:
Uma dúvida, uma reconstrução quase total como essa poderia ser feita no NAe São Paulo? Valeria a pena? O vikramaditya é maior que o Nae São Paulo?
Caro Gustavo, segue comparativo:
Dados do NAe São Paulo
Comprimento: 265 m
Largura: 31,7 m
Calado: 8,6 m
Deslocamento: 32.800 ton
Dados do INS Vikramaditya
Comprimento: 272,80 m
Largura: 31 m
Calado: 8,20
Deslocamento: 45.000 ton
Dados do CNS Liaoning
Comprimento: 304,8 m
Largura: 73,15 m
Calado: 10,97 m
Deslocamento: 54.000 ton
Vikramaditya
Length: 932 ft
São Paulo
Length: 873 ft
Fonte: http://www.jeffhead.com/
Emerson,
só uma correção que chamou a atenção 🙂
A boca (largura) do CNS Liaoning é de 35m. 73m ou 75m (depende da fonte) é a largura máxima do convoo.
E a boca do NAe SP é de 51m.
Grande Abraço
Me chamou a atenção a altura da “ilha”, que aparenta ser bem mais alta do que em outros NAE(fotos 1, 12 e a última), bem como o “mastro” logo atrás dela. Eu nunca tinha visto um “mastro” nessa posição em NAE. Isso é uma invenção russo-indiana?
Para mim hoje o projeto mais bonito de porta aviões com rampa é o italiano Cavour.
Não sei se é o melhor.
Mas é um belo navio!
Muito bonito !!
Bom ver que um autêntico Kiev ainda navega… é um legítimo descendente dessa interessante Raça de navios !!
Se bem que tem mais dois ativos tambem.
Sds. 😉
Oganza, quando mencionei retirada das caldeiras do São Paulo seria para colocar um sistema propulsor diesel/elétrico full com o skyjump na proa.
Sds.
Excelente matéria. Parabéns sinceros. Uma optima reportagem e com belas fotos a acompanhar. Mais informação e era espionagem LOL.
Brincadeira à parte, uma coisa que que salta à vista é que é um belo navio e um bom projecto de engenharia. A India pagou bem caro a reforma, mas ganhou um optimo navio que põem em sentido a marinha chinesa.
Acho que muito em breve vamos ver muita mais disputa entre a marinha chinesa e a marinha indiana.
Já agora é a prova que a industria naval da russia não é apenas (bons) submarinos.
Saudações a todos.
Projeto preliminar do porta-aviões russo apresentado em St. Petersburg
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http://i1292.photobucket.com/albums/b570/Bispo_Guerra/PA1_zpsyunr65oe.png
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http://i1292.photobucket.com/albums/b570/Bispo_Guerra/PA2_zpssklq0buz.png
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Comportara até 100 aeronaves…
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o dinheiro para construir + 10 anos(sendo otimista) para entregar… serias duvidas se farão…
Vitor,
Wow… ai a reforma iria ficar maior que a do INS Vikramaditya.
No mais, deixa quieto, todos aki sabem minha opinião sobre o NAe de cabotagem.
Grande Abraço.
Eduardo SP,
Bom, além dele não ter nascido como um NAe e sim como um Super Cruzador híbrido e a super estrutura (ilha) era assim para abrigar os muitos sistemas embarcados no navio.
Ingleses, Americanos e Franceses em seus NAs sempre espalharam boa parte desses sistemas pela “periferia” de seus convoos.
Quanto ao mastro. Não, é uma invenção americana.
http://digilander.libero.it/en_mezzi_militari/html/usnavy/USACVN-68NIMITZ1.gif
Grande Abraço.
Wagner,
verdade, sempre gostei dos Kievs tb e da classe que os antecedeu – Moskva Class
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0b/DoD-Leningrad-DN-ST-90-07636_50pct.jpg
grande Abraço.
Galante,
Bela matéria.
Me surpreende como o governo indiano tolerou tanto esfolamento, passaram a ideia de estarem desesperados em ter o navio e os russos que de bobos não tem nada, simplesmente aproveitaram.
Alguém saberia dizer por qual motivo eles usam aquele tom de castanho na pintura?
padrao de pintura de convés russiano
marinha russa ja não é a mesma, vive de sucata e material ultrapassado até pela irmã china, que desenvolve melhores projetos!
“Jatos VTOL Yakovlev Yak-38 Forger”, antes dele havia o Yak- 36, e convenhamos ,que avião estranho… mas, se cumpria a missão… é o que vale!
Oganza
15 de fevereiro de 2015 at 14:49 #
Obrigado. Não tinha reparado nesse mastro nos Nimitz. Ao contrário do Vikramaditya, nos Nimitz ele fica bem “escondido” atrás da superestrutura.
Abs.
Aquele “buraco” na proa, na 6ª foto, não dá uma leve aumentada na resistência, quando em mar aberto e altas ondas?
Parabéns pela reportagem, muito boa. O navio ficou muito bonito e aparentemente capaz…
Fantástico essa matéria.
Adorei.
Eduardo SP
os últimos 2 classe Nimitz não contam mais com aquele mastro…que foi embutido na “ilha” um pouco maior e nem será visto nos novos NAes da classe Gerald Ford.
O navio russo/indiano ao contrário dos NAes da US Navy
tem menos espaço abaixo do convôo , sem mencionar a chaminé.
O mastro no NAe indiano foi uma inteligente solução já que não ocupa espaço no convôo que vale o peso em ouro
em NAes menores e/ou com uma grande “ilha”.
Ótima matéria, muito boas fotos, muito bom texto, PARABÉNS ao PN e ao Galante.
Com essa grana fazendo conta de padaria se constrói um PA com as mesmas características e moderno também ?
Ou talvez até melhor em alguns quesitos ?
Abraços
Já que o assunto é PA, a quantas anda as modernizações dos A 4 e seus dentes ?
Poderiam ser um reforço na Banspa !
A quantas anda o contrato com a Marsh/IAI para modernização dos Tracker da MB ?
Kojak, por favor, assunto fora do tópico não!
O Carnaval acabou agora, o país está parado, não há notícias de nada.
Obrigado
“Alexandre Galante
18 de fevereiro de 2015 at 11:27 #”
Ok !
“Alexandre Galante
18 de fevereiro de 2015 at 11:27 #”
Galante, veja meu comentário no PA sobre a excelente matéria da tua visita ao MAB.
Obrigado.
Saudações
Uma coisa que vi muito pouco, não sei se por não ter pretado atenção ou por falta de infos mesmo
qualseria o grupo de escolta os NAes Indienses ?, acomposição, há padronização, com 1, com 2 Naes ? alguma foto disponivel de um “CBG” indiense ?
em tempo =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/02/mv-pacific-venus-jpei-maiden-call-santos.html
12 photos
Essa ilha tão deslocada para o centro do navio ficou muito ruim.