Porta-aviões ‘Charles de Gaulle’ começa operações no Iraque
O porta-aviões francês Charles de Gaulle iniciou operações militares contra o Estado Islâmico no Iraque, disse uma fonte das Forças Armadas da França nesta segunda-feira.
“O porta-aviões e seu grupo naval começaram oficialmente missões como parte da operação Chammal no Iraque”, disse a fonte à Reuters, referindo-se ao nome da missão.
Uma segunda fonte disse que o porta-aviões ficará em operação por várias semanas.
O jornal Le Figaro, que acompanha o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, antes de um anúncio esperado para esta segunda-feira no porta-aviões, disse que os primeiros voos de reconhecimento e de possíveis ataques aéreos no Iraque aconteceram pela manhã.
A França foi o primeiro país a se juntar à coalizão liderada pelos Estados Unidos nos ataques aéreos no Iraque contra militantes do Estado Islâmico, que também tomou o controle de grande parte da vizinha Síria durante o curso de uma guerra civil no país. No entanto, o governo francês descartou atacar o grupo na Síria.
O porta-aviões é acompanhado por um submarino de ataque, várias fragatas, incluindo uma fragata britânica antissubmarinos e um navio de reabastecimento.
A França tem nove caças, uma aeronave de patrulha marítima e um avião de reabastecimento em uma base nos Emirados Árabes Unidos, como parte de sua missão no Iraque. O país também opera seis caças Mirage a partir da Jordânia.
Com Charles de Gaulle, agora há mais de 3.000 militares franceses envolvidos na operação. (Reportagem de Marine Pennetier e John Irish)
FONTE: Terra/Reuters
com o porta aviões, devem grosso modo triplicar o número de aviões de ataque disponíveis para as operações.
Esse Porta Aviões é a obra prima da DCNS. Interessante que ele “engana” ao analisar-se os números friamente; custou quase o mesmo do Queen Elizabeth, porém é menor e opera menos aeronaves.
Porém, há de se levar em consideração a necessidade da França. E nessa ele é imbatível.
E a frança parece ser o europeu ocidental mais capaz atualmente, em termos das forças e suas prontidões para combate.
Ivany… o CDG é um navio de outra geração portanto não é muito adequado fazer comparações com o QE que ainda precisará entrar em serviço. O fato do CDG ser menor em parte é compensado pela propulsão nuclear, mesmo tendo uma planta propulsora grande há espaço para mais combustível para aeronaves. O CDG é equipado com 2 catapultas e aparelho de frenagem o que permite operar com aeronaves mais “carregadas” e também com o E-2C Hawkeye. Quanto ao número de aeronaves, ambos podem operar com um máximo de 40, no caso do CDG serão 2 esquadrões de Rafales M ,20-24… Read more »
Daltonl Comparando com a Inglaterra nesse caso, eles passaram algum tempo sem asas fixas embarcadas. O Ilustrious (ultimo dos Invincibles) foi um grande porta helicópteros até o descomissionamento, que segundo o site da Royal Navy deve ter acontecido ano passado. Eu vejo que o Queen Elizabeth terá alguns fatores limitantes quanto a operação convencional de aeronaves, justamente por não possuir catapultas nem cabos de paradas e depender de um heli de AEW. Claro que como você já falou em outro tópico, um V-22 pode ser utilizado como AEW e ASW se for o caso. No geral estou falando das capacidades… Read more »
Ivany… não esquecer que o CDG terá que passar por um período inativo de cerca de 2 anos a partir do ano que vem para modernização e reabastecimento dos reatores nucleares, não incluindo o período de preparação antes e testes e exercícios feitos pós-manutenção o que poderá consumir uns bons 3 anos no mínimo. Também vejo a força de escoltas da Royal Navy algo superior com seus 6 T-45s e 13 T-23s contra as 2 Horizon, 2 FREMM e 7 velhos Cassards/Leygues e as 5 La Fayettes consideradas de segunda classe, e, os navios da Royal Navy tem visto mais… Read more »
Obrigado por me atualizar Daltonl
Eu não sabia que os Cassards ainda estavam ativos. E pensei que os famigerados scorpenes também poderiam lançar mísseis de cruzeiro, porque os Dauphins alemães podem. Também pensei que haviam mais FREMM em serviço.
Um abraço.
Alias, as Cassards não são tão velhas, comissionadas entre 88 e 91, as velharias são as Leygues de 1979 (que segundo a wikipedia em ingles, deveriam ter dado baixa ano passado).
Segundo o naval technology, as Cassards devem ter sido elevadas a um padrão interessante.
http://www.naval-technology.com/projects/cassard/
Abração.
Ivany… a Marinha Francesa não utiliza submarinos “Escorpenes” apenas SSNs conhecidos como classe Rubis e estes embarcam torpedos pesados e mísseis exocet. Os novos SSNs em construção serão maiores e embarcarão também um míssil de cruzeiro conhecido como MdCN, Missile de Croisiere Naval. Os “Dolphin” alemães construídos para Israel foram muito modificados conforme especificações israelenses e acredita-se, são capazes de lançar mísseis de cruzeiro nucleares, já os franceses possuem 4 SSBNs com armas atômicas. E quanto às 2 “Cassards” elas podem não ser “velhas” para nós, mas, já são para os franceses, já que a Marinha Francesa conta com poucos… Read more »
Dalton e Ivany, apenas para complementar algumas informações ao debate. As Cassard não só estão na ativa, como ressaltou o Dalton, quanto uma delas, a Jean Bart, há meses vem fazendo parte do grupo do USS Carl Vinson na luta contra o Estado Islâmico. Já publicamos a informação em diversas matérias do Poder Aéreo. http://www.aereo.jor.br/2014/12/20/ataques-de-rafale-e-mirage-2000d-a-alvos-do-ei-no-iraque/ Quanto à quantidade de FREMM em serviço na Marinha Francesa, só há uma realmente em operação (entregue oficialmente após todas as provas e treinamentos etc), a Aquitaine. A segunda é a Normandie, que estava na fase final de adestramento quando veio o contrato com o… Read more »