Marinha peruana estuda três opções para renovar sua força de superfície
Não é só a Esquadra brasileira que necessita equacionar a renovação de sua força de superfície em um cenário de graves restrições orçamentárias.
Nessa situação se encontra também a Marinha peruana, que possui uma frota numerosa mas antiquada, fez gastos importantes em programas que considerava prioritários (um navio de apoio logístico e um navio-doca de assalto anfíbio), e, agora, se vê em dificuldades para providenciar a urgente aposentadoria do Almirante Grau, seu capitânea – um cruzador de 12.000 toneladas construído na Holanda durante a 2ª Guerra Mundial, que chegou a servir na Kriegsmarine (Marinha de Adolf Hitler).
Todos os 13 escoltas da Armada peruana – sete fragatas classe Lupo (italianas) e seis navios-patrulha costeiros franceses classe PR-72P, de 600 toneladas (no Peru generosamente reclassificados como corvetas) – foram construídos durante os anos de 1970.
O debate em torno do reaparelhamento da força de superfície do Peru ganhou um novo ingrediente no fim do ano passado, com a manobra desfechada pelo estaleiro espanhol Navantia, no sentido de tentar interessar os chefes navais peruanos no projeto batizado F-538: uma fragata de modelo compacto (3.800 toneladas) capaz de operar múltiplos sistemas de armas – característica que também se sobressai nas Lupo.
O problema é que um escolta F-538 não sairá, para o governo de Lima, por menos de 500 milhões de dólares.
Segunda mão – Assim, os almirantes peruanos estudam mesclar a compra de duas unidades modernas (não necessariamente da Navantia) com a aquisição de duas fragatas de segunda mão acima de 4.000 toneladas.
Segundo o Poder Naval pôde apurar, as três opções na mesa do comando naval peruano são:
- Comprar dois barcos novos, de deslocamento entre 3.500 e 4.500 toneladas;
- Encomendar duas F-538 à Navantia e comprar mais dois destróieres usados na Alemanha ou na Itália; e
- Encomendar duas F-538, deixando de lado a aquisição dos escoltas de segunda mão.
Os chefes navais do Peru já selecionaram os dois tipos de navios usados que, julgam, poderiam agregar valor à sua força de superfície: a fragata alemã Brandenburg, de 4.500 toneladas (a plena carga) – cujas qualidades marinheiras e modernidade tecnológica os almirantes brasileiros também apreciam –, e o destroier porta-mísseis italiano Luigi Durand de la Penne, de 5.400 toneladas, modelo do qual, na virada dos anos de 1980 para a década seguinte, foram lançados dois navios.
Até a segunda metade dos anos de 2000 o governo da Itália, diante de seus compromissos com a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Mar Mediterrâneo, recusava-se a, até mesmo, conversar sobre uma possível transferência dos seus barcos classe De la Penne para uma esquadra estrangeira.
Mas agora, com a entrada em operação de dois destroieres franco-italianos classe Horizon – o Andrea Doria e o Caio Duilio –, o veto a esses entendimentos parece ter sido levantado. Além disso, o governo Ollanta Humala vem adquirindo diversos sistemas militares italianos, como o cargueiro bimotor Alenia C-27J Spartan, comprado para a Força Aérea Peruana.
“Almirante Grau, seu capitânea – um cruzador de 12.000 toneladas construído na Holanda durante a 2ª Guerra Mundial, que chegou a servir na Kriegsmarine (Marinha de Adolf Hitler).”
Eu teria me lembrado se assim fosse pois cruzadores da kriegsmarine foram um dos meus assuntos preferidos e comprei um modelo de cada um…bons tempos !
Na verdade ele não chegou a ser completado apesar de ter sido incluído na lista de navios “em construção” da
Kriegsmarine, mesmo sem haver possibilidade de término e só muitos anos depois do fim da guerra retomado pelos holandeses teve sua construção terminada.
a Navantia nao tava namorando os peruélicos sobre isto naum ?
Em tempo =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/03/nho-amrim-do-valle-h-35-pwav-atracou-no.html
o Luigi Durand de la Penne acabou de passar por uma modernização com a troca dos radares, junto com as duas Horizon, sao os dois navios mais capazes da Marinha Italiano quando se trata de defesa aérea.
Estivemos a bordo do Francesco mimbelli … os Luigi De La Penne são uns tremendos navios, incruzivel fisicamente tbm …
Doa o NAe 12 para eles, os Chilenos agradecem e nós brasileiros bateremos palmas com vibração.
nao creio que os Italianos estejam interessados em descartar esta classe nos proximos dez ou quinze anos, o valor de um navio destes novo deve passar de US$ 1 bilhao.
tenho um plano melhor :
Cinco Buyans M – novas
Quatro Stereguyschy – novas
Duas project 11356 – novas
Quatro subs classe Varshavianka – novos.
Pega financiamento com os russos e chineses. paga em 40 anos. Paga com materia prima para os chineses e base para os russos, e direitos para a gazprom e Chinopec.
Pronto, resolvido. na medida que os navios novos entram, vendem as sucatas para paises da áfrica.
Simples.
As ultimas unidades das Buyan e os Kilos podem ser montados nos estaleiros peruanos, mediante convenio.
Não é um plano impossível.