NaPaOc classe ‘Amazonas’ já tem sucessor, indicado até para funções não-militares
O grupo empresarial BAE Systems divulgou, esta semana, que a Agência de Fiscalização Marítima da Malásia (Malaysian Maritime Enforcement Agency – MMEA), uma entidade do Serviço Civil Malaio supervisionada pelo Ministério das Finanças local, ficará com uma unidade da sua nova embarcação de patrulha offshore classe River Batch 2 – projeto derivado da classe River original, no Brasil conhecida por classe Amazonas.
O governo de Kuala Lampur negocia com os ingleses fabricar o navio em um de seus estaleiros, sob licença da BAE.
Na Esquadra brasileira, os três classe Amazonas (originalmente construídos para a Guarda Costeira de Trinidad Tobago) figuram como “meios distritais”, mas, em função do severo desgaste da força de superfície, vêm sendo comissionados para missões de longa distância, mais apropriadas a corvetas ou fragatas.
O conceito do Batch 2 resulta em um navio de 90 m de comprimento, que apresenta algumas inovações como, por exemplo, um convés de voo, à ré, de dimensões ampliadas e estrutura reforçada, apto a receber não apenas helicópteros médios – de até 12 toneladas –, mas também drones de asas rotativas.
E apesar dele ter sido selecionado por um serviço civil de proteção marítima da Malásia, a BAE Systems assegura que o Batch 2 continua a ser uma embarcação adequada a frotas militares. Tanto que a Marinha Real está negociando a aquisição de três desses barcos para aumentar suas operações de segurança em áreas marítimas críticas – como as zonas, em alto mar, onde operam plataformas de petróleo.
Oto Melara – De acordo com Clive Marchant, executivo de desenvolvimento de negócios internacionais da BAE Systems, os préstimos da classe River vem sendo amplamente demonstrados por seu bom aproveitamento nas Marinhas do Brasil e da Tailândia.
O HTMS Krabi, da Esquadra tailandesa, está equipado com um canhão Oto Melara, de 76 mm – peça de artilharia inusitadamente grande e poderosa para uma embarcação offshore. Marchant acredita que o Batch 2, da MMEA não será dotado de nenhuma arma mais imponente do que uma peça de 30 mm.
O Krabi foi construído nos estaleiros de Bangkok, sob os termos de um acordo de transferência de tecnologia assinado em 2009 pela BAE Systems – e que representa uma experiência comercial de grande importância para o bem-sucedido grupo empresarial britânico.
Manda 5 dessas pra ontem, com peças de 40 ou 76 mm ,gosto desse navio!
Tb sou fã, mas o design poderia incorporar um hangar, como no OPV classe “Protector” da Nova Zelândia.
Com um hangar já seria uma River Batch 3, bom acho que dependendo do desejo e dinheiro do cliente tudo é possivel, mas deveriamos sem dúvidas solicidar pelo menos mais duas (de patreleira mesmo) , sinto que esses navios vão carregar piano durante alguns anos para a MB, as quantas anda as NAPA de 500?
Se o estaleiro EISA ainda estiver enrolado, então nada de NAPA 500ton.
Nossa, todos os navios de patrulha oceânico e fluvial precisam ser substituídos por este aí, pelo menos uns 120 navios desse aí.