LAAD 2015: corveta ‘Tamandaré’ é destaque no estande da Emgepron
A Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais) apresentou em seu estande na LAAD 2015 um modelo da corveta classe “Tamandaré”, evolução da corveta “Barroso” atualmente em operação.
Segundo informações divulgadas pela empresa, o novo projeto foi desenvolvido pelo Centro de Projetos de Navios (CPN) da Marinha do Brasil sob o conceito “stealth”. O navio foi concebido para ser uma plataforma para emprego geral contra ameaças aéreas, de superfície e submarinas.
Com deslocamento de 2.700 toneladas e velocidade máxima de 25 nós, a corveta terá uma tripulação de 136 militares e contará com um centro médico e enfermaria.
A “Tamandaré” poderá ser configurada com vários sistemas de armas, com canhões de médio e grosso calibre e sistema de controle tático brasileiro.
O navio disporá de um convoo e hangar para operar um helicóptero médio.
Para deslanchar o projeto e a construção dos primeiros quatro navios desta classe, a Marinha terá que conseguir verbas, que nos próximos dois anos estarão escassas, devido à crise econômica que assola o país.
Essa classe de navios teria tudo para ser um sucesso de exportação, se houvesse verbas e vontade política para tal. Enquanto isso, os chineses vão vendendo unidades de porte e desempenho semelhante na África e em outras regiões.
Características principais:
- Comprimento: 103,4m
- Boca Máxima: 12,8m
- Calado: 4,21m
- Deslocamento: 2.715 toneladas
- Velocidade Máxima: 25 nós
- Tripulação: até 136 militares
- Propulsão: CODAD (4 motores diesel)
- Capacidades operacionais: ASuW, AAW/EW, ASW, MIO
Prezado Galante, você poderia, por favor, explicar melhor essa frase?
“Essa classe de navios teria tudo para ser um sucesso de exportação, se houvesse verbas e vontade política para tal.”
É que, a meu ver, para ser um sucesso de exportação, esse navio precisaria ter qualidade para enfrentar os concorrentes europeus e/ou preço baixo para concorrer com chineses.
Tenho minhas dúvidas se conseguiríamos fazer um navio mesmo que ele fosse um meio-termo entre os concorrentes, em termos de qualidade e preço. E, pior, que isso resultaria em sucesso de exportação.
Abraço.
Agrego ao comentário do rafael oliveira um parâmetro de imponderabilidade brasileiro: o fator TEMPO, PRAZO…
Bonito barco. Porém, se não ficar mais barato que uma MEKO 100, comprem o alemão.
Ai, meu pai, vamos fazer AAW com canhoes… meu sangue de armamentista nem ferve mais… alguem me corrija, por favor ???
Pelo visto o I-Mast da Thales voltou…
Tanta celeuma c/ o detalhamento de projeto e a boca máxima ficou em somente 12,8m.
Mto pouca boca, creio eu, p/ a operação segura do MH-16.
Que decepção, esperava os mesmos 13,5m da FCN e dos NaPaOc “Amazonas”.
Sinceramente qualquer navio “SIGMA”, “Project 28” ou “Ada”, tem melhores capacidades AAW, do que esse projeto.
Eu tenho muito apreço por este projeto. Mas o orçamento é limitado é vai ser consumido com a velharia, sem qualquer sentido. A MB deveria concentrar esforços não em 4, mas em 6 Tamandarés, com deslocamento no faixa de 3 mil t e sistema de armas mais robusto. Deveria ser um compromisso firme de 10 anos. As Niterói não são eternas. Poderiam ir dando baixa lentamente e as mais antigas poderiam ser canibalizadas em prol das mais novas. A MB quer ser grande no papel, mas vai continuar insistindo no passado, cheia de navios velhos, obsoletos e problemáticos. E os… Read more »
XO,
Na concepção artística do alto da matéria dá pra ver o que parece ser o espaço reservado para dois pequenos conjuntos, separados, de lançadores verticais de mísseis para defesa aérea (lembrando que a MB já informou, anteriormente, a seleção do míssil britânico Sea Ceptor). Os prováveis lancadores estão entre o canhão principal e a superestrutura. Não puseram na maquete, porém.
Knight, O I-Mast e similares foram concebidos para abrigar, em seu interior, diversos radares e sensores, incluindo o radar de busca combinada e os de navegação. Dá pra ver um conceito similar ao I-Mast em matéria recente sobre o início da construção pela DCNS da primeira corveta Gowind 2500 do Egito (chamado PSIM, aparentemente um meio-termo, abrigando o radar de busca e mantendo os demais externos) e também há matéria aqui no site com aquele vídeo divertido da gaivota trombando com um I-Mast – é só procurar no campo busca. Porém, não é isso exatamente que vemos nessa maquete aqui.… Read more »
“Os IKL’s tem um limite de vida útil e ele está se aproximando, submarinos não são como navios de superfície que vão sendo remendados infinitamente. A baixa tem hora certa.’
Concordo Douglas e portanto foi acertada a construção de novos submarinos e uma nova base substituindo a atual, limitada e dentro da baía da Guanabara.
Com sorte poderemos voltar a ter ao menos 8 submarinos, todos relativamente modernos e capazes ao contrário do que já se teve nos anos 80, 3 “Oberons” e 5 velhos Guppys”.
Prezado XO,
O reprojeto está definido justamente a posição dos lancadores verticais. Cada célula acomada 4 mísseis Sea Ceptor. Devem ser instaladas entre 6 e 8 células, perfazendo um total entre 24 e 32 mísseis.
Abraços
Prezado Nunao,
Perfeito é isso mesmo. Na concepção artística são 2 lançadores com 4 células cada.
Tendo em vista que, cada célula possui 4 mísseis Sea Ceptor, na concepção artística teriam, supostamente 32 mísseis embarcados.
Abraços
A concepçao artistica me lembrou um certo navio de patrulha de desenho alemão, que já navega nos mares do sul.
daltonl
não vejo no futuro 8 subs em condição de pronto emprego não.
com o atraso do projeto scorpene, vejo no máximo 5.
até porque a manutenção de duas cadeias logísticas para cada projeto (IKL e Scorpene) é muito cara e a MB vai optar pelos 4 Scorpene que serão novos.
Abraço
Sou mais os amazonas vitaminados!
Douglas… vc poderá até vir a ter razão, mas, irá contra tudo o que as demais marinhas, incluindo a US Navy, estão fazendo que é estender a vida de navios e submarinos o máximo possível e um “Tupi” pode chegar a 35 anos razoavelmente bem ainda mais que uma nova base e estaleiro estão em construção. Para 2025, já especulou-se aqui até pelo Luiz Monteiro que o Tupi daria baixa, após 35 anos, já que passou por mais um PMG recentemente ou estaria na fase final do mesmo que lhe renderia outros 8 a 10 anos de vida. O Tikuna… Read more »
Fernando “Nunão” De Martini 18 de abril de 2015 at 11:08 #
Obrigado, Nunão.
Ainda querem insistir com esta estória de Sea Captor?!?! Desculpem, mas o pessoal não aprende mesmo, comemos atum e queremos arrotar cavear.
pwlo jeito mais uma inauguração de maquete
Cv Tamanduá … o reesto (o navio) eh o reto o importante eh o oba oba
Em tempo um nacional, feito aqui em fitting out (projeto dos cara, claro) que poderia ser o NaPOc …
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/04/orsv-jim-obrien-fitting-out-no-wilson.html
4 fotos
Afinal, essa corveta seria construída do zero ou é uma atualização das barroso?
http://www.naval.com.br/blog/2015/02/21/incorporacao-da-corveta-tamandare-pela-esquadra-ficou-para-2021/
Ivany, Acho que você quis dizer “projetada do zero” e não “construída do zero”, certo? Mesmo porque todo navio é construído “do zero”, a não ser quando falamos de revitalização, jumborização, etc. O que se pode dizer é que é uma atualização do projeto da Barroso, porém uma atualização consideravelmente mais extensa do que inicialmente se planejava. Quanto ao casco, a Tamandaré mantém o comprimento da Barroso (103,4m), as mesmas linhas gerais, porém aumenta a boca em 1,4m (indo de 11,4 para 12,8m), diferentemente da concepção mostrada no link que você colocou, que até onde sei manteria as dimensões do… Read more »
Nunão, quis saber se era realmente construída do zero, pois neste link anterior se fala em atualização das barroso.
É um barco bonito, mas, se ficar mais caro que uma MEKO 100 ou até mesmo a 80, não vale a pena.
Wellington, Por incrível que pareça no caso dos mísseis antiaéreos a modernidade trouxe a simplicidade. Só os russos é que gostam de complicar um pouco, no caso dos seus S-300/400. rsrssss Não tem nada demais a instalação do Sea Ceptor num navio brasileiro já que naturalmente os próximos deverão contar naturalmente com um radar 3D, e os novos sistemas de mísseis autônomos (dotados de seeker autônomo como o radar ativo ou o IIR) são de arquitetura aberta, quase que plug and play, bastando que seja integrado ao sistema de combate. Ou seja, em termos de hardware dedicado, só precisa dos… Read more »
“20 de abril de 2015 at 19:09 Nunão, quis saber se era realmente construída do zero, pois neste link anterior se fala em atualização das barroso.” Ivany, boa noite. O link anterior não fala em atualização da corveta Barroso enquanto navio, e sim na atualização de seu projeto e especificamente nas perspectivas de construção da “primeira das quatro unidades classe “Barroso modificada””. Ou seja, está se falando de uma classe nova de navios, inicialmente chamada de “Barroso modificada” (referindo-se ao projeto, e não ao navio em si), e que passou a se chamar classe “Tamandaré”. Também não se pode falar… Read more »
Daltonl
Vc desconsidera a caríssima logística de dois projetos sem qualquer interconexão.
Os Ikl vão ser rapidamente canibalizados, a partir do primeiro dia de operação dos Scorpene.
Sobre a US Navy, lá vc só reforma o que é “reformável”.
Alguém percebeu que o projeto de corveta (2.500 t) da DCNS para o Egito prevê metade da tripulação do projeto das nossas Tamandaré ( 65 X 135)?
Abraço a todos….
há ainda muito o que refinar nas Tamandaré.
Precisamos de comprometimento e foco no projeto.
Não podemos nos ocupar com reforma de meios caros e obsoletos.
Abraço a todos!
Douglas… a marinha brasileira já teve dois tipos de submarinos operando ao mesmo tempo antes como, os Oberons e os Guppys e depois os IKLs e Oberons. Há outras nações inclusive o Chile que operam IKLs e Scorpenes e se os chilenos conseguem não vejo porque a marinha brasileira não possa operar com IKLs e Scorpenes ao menos enquanto durarem os IKLs. Quanto à US Navy eles não estão “reformando” porque podem e sim porque é impossível para eles alcançarem e manterem a tão cobiçada meta de 306/308 navios e submarinos da Battle Fleet. Combatentes de superfície comos os Arleigh… Read more »
Nunão Nesse caso a Marinha e o ministério da defesa têm que fazer as contas pra saber quanto fica esse investimento. Se vale a pena a construção de um projeto novo em busca de automação e soberania armamentista ou a compra de projeto estrangeiro com construção licenciada. Acredito que a compra até de uma MEKO 80 (modelo que Israel selecionou recentemente como plataforma multitarefa) poderia dar ganhos mais interessantes a curto prazo. Mesmo que a Tamandaré fique pronta, será que vai ter mercado pra ela? Disputar mercado com as gowing e as MEKO 80, 100 e CSL, fora os chineses… Read more »
Prezados Nunão e Almte Luiz Monteiro, obrigado pela informação… como armamentista, vibrei !!!
Alguém saberia dizer para que servirá que aquele espaço logo atrás do mastro do radar e a frente dos lançadores duplos de misseis anti-navio ? Seria para uma possível futura instalação de mais lançadores verticais ?
Não Roberto, um compartimento qualquer cuja função não faço ideia, mas, de navios que já visitei bem poderia ser uma sala de mapas de navegação ou de rádio, mas
definitivamente não será usada para VLS extra.
abraços
Agradeço Daltonl.
Roberto Bozzo, aproveito sua pergunta bem pertinente para complementar a resposta do Dalton: Se você reparar na ilustração de perfil da corveta, perceberá que o compartimento em questão é praticamente contíguo ao passadiço, sendo provavelmente isso mesmo que o Dalton comentou (rádio, mapas etc). Vale lembrar que ele não representa necessariamente um compartimento novo ou adição em relação à Barroso original, e sim uma espécie de “corte” da área mais externa dessa superestrutura. Repare nessa parte da Barroso na foto abaixo: http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/09/Corveta-Barroso.jpg Comparando as imagens (em especial a da maquete, num ângulo quase igual), percebe-se que o chapeamento externo da… Read more »
Entendi Nunão, e agradeço a explicação.
Mas não seria possível usar o topo da estrutura para algo ? Seria desperdício de um espaço importante. Mas sou leigo (e muito) no assunto, talvez este espaço tenha de ficar desimpedido para futuras utilizações.
Aliás, não vi nem na maquete nem no perfil apresentados, o sistema corced; ele não será instalado nas Tamandarés ?
Ummm destauque
Espero que a construção eventual da Tamanduá não seja um “destaque” a la Barreto tbm …
em tmepo
Imagens da ultima vgm do buneco
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/04/ms-splendour-of-seas-c6tz9-suspendedo.html
15 photos
[…] Fonte: Poder Naval […]
Nunão, na questão do “plural” que eu saiba existem 4 corvetas da classe barroso em operação.
Coisa mais natural do mundo entre os foristas utilizarem uma linguagem informal aplicando um plural no artigo que antecede uma classe de navios. Tipo “os ticonderoga”, “os zumwait”, etc.
Eu escrevo aqui sem absolutamente nenhum rigor acadêmico/científico apenas para me informar e interagir com os colegas aficcionados.
Saudações.
Ivany,
Tem uma Barroso em operação, até porque só uma foi construída.
Talvez você tenha confundido com as Inhaúmas, que tiveram 4 unidades construídas (mas já não tem 4 em operação).
Att.
“Iväny Junior em 22/04/2015 as 12:23 Nunão, na questão do “plural” que eu saiba existem 4 corvetas da classe barroso em operação.” Ivany, O Rafael Oliveira já respondeu no meu lugar. Em nenhum momento quis te corrigir quanto a rigor acadêmico/científico ou ortográfico, e sim em relação ao objeto (o navio e sua classe) ao qual você se referia. Só existe uma corveta classe Barroso, a própria Barroso. Então não se pode afirmar “as Barroso”. Já tinha te alertado disso em comentário lá pra cima. O máximo que se pode chegar perto, nesse sentido, é escrever “as Inhaúma”, pois há… Read more »
Nunão e Rafael
Li em outro lugar que haviam quatro barroso. Deveriam ser quatro projetadas das quais apenas uma efetivamente foi feita, daí a confusão.
Saudações a todos.
Ivany, Provavelmente o lugar onde você leu fez alguma confusão entre o planejamento global de corvetas na MB, que vem desde o final da década de 1970 e que inicialmente previa 16 navios, com o planejamento específico da classe Barroso. Eu recomendo para quem queira entender o assunto, em detalhes, a leitura de matéria especial publicada na revista Forças de Defesa n. 10, do ano passado, sobre as corvetas classes Inhaúma e Barroso. Lá está o histórico detalhado até a Barroso e avançando nas primeiras concepções da classe Tamandaré, sem falar de um monte de fotos da construção e operação,… Read more »
Substituiu-se contratorpedeiro e fragata por corveta e mesmo assim em número menor.
Precisam de barcos urgentemente e nada no horizonte próximo…
Temos a classe amazonas fazendo vezes de corveta, as fragatas em frangalhos e a tamandaré que se for feita só estará pronta depois de 2020 sendo vago e otimista…
A confusão é grande mesmo.
Fernandinho
por um acaso vc ira projetar modelo de uma Cv Tamanduah ?
Não gosto da Barreto (nome) pois quando vi ela, me impressionou muito tem realmente cara de navio de briga (digo pela 1 vez oio no oio)
Em tempo
pela 1a vez em SSZ
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/04/mt-maersk-rhode-island-9v2660-maiden.html
15 photos
Com certeza, MO, para ambas as afirmações 1 – ao vivo e a cores, a Barroso tem cara de navio de briga, bem mais que as Inhaúma, e 2 – Farei um modelo em papel da Tamandaré, se ela vingar (e, pelas imagens e maquete, será ainda mais fácil de fazer e montar que a Barroso foi – coisa de “quadrados-retângulos” em geral…).
opa …. bom saber, tks Fernandinho, afinal eh so esticar o retangulo aqui, aumentar o quadrado la … kkkkkk, mas sim confesso que mifu qdo vi, nao eh que tem cara mesmo, bem bonita mesmo !!!
“Substituiu-se contratorpedeiro e fragata por corveta e mesmo assim em número menor.” não exatamente, Ivany, pois paralelamente à construção das Inhaumas , que são na verdade fragatas “leves” vieram também as 4 fragatas classe Garcia dos EUA aqui chamadas classe Pará. Os cts sobreviventes aos anos 80 estavam já cansados e digno de nota, apenas 2 deles haviam passado nos EUA pelo FRAM I, porém seus lançadores “ASRoc” nunca estiveram operacionais e todos além de serem economicamente inviáveis, grandes tripulações e planta propulsora não econômica só podiam operar com o “minúsculo” helicóptero Wasp. As Inhaumas trouxeram muitas novidades e economia… Read more »
Dalton, você esquece dos nossos Allen M Sumner FRAM II, eram quatro navios, mais um FRAM I. Eram ótimos navios, muito melhores que os atuais NPaOc e rivalizavam com as fragatas em guerra ASW.
Galante… no início dos anos 90 restaram os 2 Gearings FRAM I e 4 Allen M Sumners FRAM II, o Mato Grosso que deu baixa em 1990 não chegou a receber o FRAM II muito menos o mais elaborado FRAM I ,apenas herdou o lançador SeaCat do antigo Mariz e Barros que deu baixa em 1972, como vc bem sabe. Não vejo como poderiam rivalizar com as Niterois no ASW , algumas com sonar de profundidade variável, lançador Ikara e helicóptero Lynx…certamente os 2 Gearings FRAM I tinham sensores melhores que os Sumners, mas, não mais do que isso já… Read more »
Dalton, os marujos dos CTs só invejavam as Niterói por causa do conforto. Mas em matéria de desempenho de sensores, por exemplo, o radar AN/SPS-40 dos CTs era muito melhor que o AWS-2 das Niterói, os sonares dos Gearing eram tão bons ou melhores e o poder de fogo dos canhões não tinha comparação.
O único problema dos CTs era a idade, mas Taiwan e outros países usaram esses navios por muitos mais tempo e fizeram modernizações, porque os navios eram excelentes plataformas.
Não diria que o “único” problema fosse a idade Galante, eles eram navios que custavam mais para manter devido a propulsão e também até por conta disso, uma maior tripulação do que as Niterois. Canhões já não eram o que tinham sido daí muitos novos navios estarem sendo construídos com um ou dois canhões principais, como as duas Niterois de emprego geral que tinham um segundo canhão no lugar do lançador Ikara. Os cts de Taiwan foram ainda mais modernizados, alguns mesmo tiveram seus canhões de 5 polegadas retirados, pois não havia uso para eles em uma guerra moderna. Localizar… Read more »
Daltonl
Aqui no brasil não se chama destróier de contratorpedeiro? Fragatas e Corvetas não tem o poder AA e ASuW que um destróier tem.
Saudações a todos.
Ivany… vc já deve saber, mas, enfim recordar nunca é demais, o termo “destroyer” deriva de torpedo-boat destroyer, que foi encurtado para “destroyer” já que tais navios tornaram-se verdadeiros “faz-tudo” em suas respectivas marinhas e não apenas dar combate a torpedo-boats. Em países de lingua espanhola “destroyer” virou “destructor”, mas, cada país classifica seus navios da maneira que deseja, sem necessariamente se importar se é mais capaz ou não que outro navio. Franceses por exemplo classificam suas “Horizon” como fragatas mas mantiveram a letra “D” no indicativo visual reservado a “contre torpilleurs” e italianos simplesmente consideram as suas como fragatas.… Read more »
“Iväny Junior 25 de abril de 2015 at 3:12 Aqui no brasil não se chama destróier de contratorpedeiro? Fragatas e Corvetas não tem o poder AA e ASuW que um destróier tem.” Iväny, bom dia. Complementando a resposta do Dalton, é preciso ver que sua afirmativa (de que fragatas e corvetas não têm o poder AA e ASuW de um destróier) é correta mas só se pensarmos em navios da mesma época e, muitas vezes, da mesma marinha. Quando se leva em conta navios adquiridos em épocas passadas e em serviço simultâneo com outros adquiridos em épocas recentes, as classificações… Read more »
O Iväny Junior tem razão. Há um downgrade nas capacidades da MB. A questão não é substituir um contratorpedeiro velho por uma fragata mais atualizada, OBVIAMENTE. A questão é que não conseguimos substituir CT velhos por “destruidores” novos e atualizados…. Não estamos conseguindo substituir fragatas velhas por fragatas novas, mas apenas por corvetas. E as corvetas por serem 35 anos mais novas terão sistemas melhores que as fragatas velhas…. OBVIAMENTE Não podemos olhar para o próprio umbigo como você sugere Fernando de Martini. Temos que olhar para as demais nações. Como diria Nelson Rodrigues, é o óbvio ululante. No futuro… Read more »
Douglas É exatamente isso. Os navios mais “poderosos” que teremos em poucos anos serão as corvetas (se concretizada a tamandaré mais a barroso). Não que eu queira sacrificar a já descabelada marinha para a aquisição de um Type 45 inglês. Mas alguns “destróieres adaptados”. Por exemplo as F124 e 125 da TKMS podem receber armamento pesado que a configuram com poder de fogo maior que um destroyer da década de 90. A MEKO 600 a meu ver é um destróyer chamado de fragata por mera formalidade, apesar da tonelagem menor, é rápida, tem grande capacidade de sobrevivência e é muito… Read more »
Ivany… acho que você está dando importância demasiada a classificação de navios nas diversas marinhas, uma questão semântica apenas. Por exemplo: como já mencionei acima, os franceses utilizavam o termo contre-torpilleur que caiu em desuso na França justamente por ser um termo arcaico. O que os franceses deveriam ter feito ? Utilizar um termo em inglês “destroyer” e traduzi-lo para o francês “destructeur” ? Jamais, então, eles classificaram seus navios como fragatas mesmo mantendo a letra “D” para as fragatas maiores e F para as menores, que no caso da FREMM, nem é tão menor assim. Na Alemanha, o termo… Read more »
Daltonl Não é a questão semântica, é de conceito. Eu entendo que um destroyer deve ser um barco rápido, ágil, bem artilhado, com capacidade autônoma de ataque e defesa em todos os cenários em que estiver presente (AA, ASW, ASuW), que nem precisa ter hangar a não ser para apoiar exclusivamente suas missões, apesar de poder servir de escolta a outros navios. Fragatas e Corvetas também podem e devem ter estas características (barco rápido, ágil, bem artilhado, com capacidade autônoma de ataque e defesa em todos os cenários em que estiver presente) mas geralmente estão inseridas em uma flotilha com… Read more »
Em tempo
O ultimo Batch 3 do type 42 está aguardando um destino. Daria um poder de fogo que a MB não tem, em uma classe legítima de destroier há muito tempo. Não conheço a situação do navio, porém, é uma configuração interessante e foi retrofitado em 2010, tudo indica que esteja razoavelmente bem (embora fosse necessário trocar o sea dart).
http://en.wikipedia.org/wiki/HMS_Edinburgh_%28D97%29