Aeronave não tripulada X-47B realiza primeiro reabastecimento em voo
Outro momento histórico na Aviação Naval: o avião não tripulado X-47B americano do programa Unmanned Carrier Air Vehicle demonstrator (UCAS-D) realizou seu primeiro reabastecimento em pleno voo.
A aeronave de demonstração da Marinha X-47B sobrevoou a Baía de Chesapeake ontem, 22 de abril, e conectou-se um avião-tanque de reabastecimento em voo. Essa capacidade estende muito o alcance de uma aeronave não tripulada e aumenta ainda mais a sua capacidade de permanecer sobrevoando a área-alvo.
A capacidade de um drone para se adaptar à precisão necessária para o reabastecimento em voo e coordenar com os seres humanos dentro do avião-tanque é uma demonstração impressionante.
O X-47B também foi a primeira aeronave não tripulada experimental da Marinha dos EUA a decolar e pousar em um porta-aviões.
Futuro avião de combate – o reabastecimento do X-47B acontece ao mesmo tempo em que o Pentágono faz revisão dos requisitos para a próxima geração de aviões não tripulados lançados de porta-aviões, para garantir que a nova plataforma seja adequada para operar em um ambiente de combate conjunto – e membros proeminentes do Congresso continuam a pressionar por uma capacidade furtiva, de longa resistência, e capacidade de ataque de penetração.
O Pentágono avalia atualmente a gama de atributos de uma aeronave de inteligência, vigilância e reconhecimento, ou ISR, desejados para o futuro “Unmanned Carrier Launched Aircraft Surveillance and Strike system”, ou UCLASS.
O X-47B é uma plataforma de demonstração destinada a informar o desenvolvimento do UCLASS.
O interessante é que foi usado o sistema de cesta e sonda, que denota mais atividade por parte da aeronave que está sendo reabastecida.
Diferente de quando é usado o método de lança e receptáculo, onde a atividade maior é do avião tanque.
É uma aeronave naval, portanto usa uma sonda compatível com aeronaves da Marinha.
O mesmo da matéria em excelente diecast:
Northrop Grumman X-47B UCAS-D Diecast Model
USN VX-23 Salty Dogs, NG502 “Prototype AV-2”, USS George H. W. Bush, 2014
http://www.flyingmule.com/products/AF-A00015
O impressionante é que a operação foi totalmente autônoma pela IA da aeronave:
A refuelling interface system on board the K-707 exchanged messages with the UCAV, which then manoeuvred its fixed refuelling probe into the tanker’s drogue in the same manner that a manned aircraft would be refuelled, NAVAIR says.
“In manned platforms, aerial refuelling is a challenging manoeuvre because of the precision required by the pilot to engage the basket,” Duarte continues. “Adding an autonomous functionality creates another layer of complexity.”
http://www.flightglobal.com/news/articles/usn-x-47b-completes-air-to-air-refuelling-test-411524/
Que contraste com esta reportagem
http://www.naval.com.br/blog/2015/04/23/m7-aerospace-da-inicio-ao-processo-de-modernizacao-dos-avioes-c-1a-trader-para-codaar-da-mb/
sds
GC
Realmente impressionante.
Um futuro UCAV deverá levar 10 x mais carga útil que um Tomahawk no dobro da distância deste. E além de ser mais furtivo contará com capacidade de auto-proteção na forma de ECM e mísseis ar-ar.
Ou seja, terá maior capacidade de penetrar espaço aéreo protegido que um Tomahawk, apesar de ser muito maior.
E ainda poderá ser reutilizado.
A USN planeja um substituto do Tomahawk que deverá ter o dobro do alcance (2000 NM) e o dobro da carga útil (2000 lb) e deverá ser mais furtivo, podendo ser subsônico ou supersônico (??). Também planeja um míssil hipersônico com 4000 km de alcance, denominado Arclight, que deverá ser compatível com o Mk-41. O canhão AGS do DDG-1000 poderá prover apoio de fogo num raio de 100 NM. O futuro railgun poderá fazê-lo num raio de 250 NM. A munição LRLAP de 127 mm para o canhão Mk-45 terá alcance de 100 km. Se combinarem o railgun com a… Read more »
A futuro passando diante de nossos olhos!
Master Bosco,
Impressão minha ou a Navy está ficando cada vez mais distante do continente inimigo? A ideia é acertar sem utilizar aeronaves que levem o fogo até o alvo ou está se buscando evitar proximidade com o alvo ao máximo?
Corsário… interessante sua pergunta e enquanto o Bosco não aparece permita-me opinar: A US Navy , por exemplo esta preparando-se para receber uma grande quantidade de LCSs, os navios de combate litorâneos, DDGs classe Zumwalt, e os novos “AFSbs” se interessar digite no google USNS Lewis Puller. Os submarinos classe Virginia apesar de até ligeiramente maiores que um los Angeles são mais adequados que estes últimos para operar nos litorais e mesmo os SSGNs além de mais de uma centena de mísseis tomahawks transportam dezenas de “forças especiais” e seus equipamentos. Por outro lado, as aeronaves de NAes, Super Hornet… Read more »