Envelhecimento da frota militar é perigo imediato
O envelhecimento da frota da Marinha do Brasil é um fato irrefutável. Há alguns meses, a fragata União, quando se deslocava para ser a nau capitânia da Força Naval da ONU no Líbano pifou, com avaria na propulsão. Agora, está sendo consertada na Itália, ao preço de R$ 1,17 milhão. No dia 20 de março, esta coluna estampou: “Marinha do Brasil sofre com frota envelhecida”. As fragatas já atuam há 30 anos.
Agora, surge um caso mais grave, pois o navio Ceará ficou seis dias à deriva, com 600 militares a bordo, perto da Guiana, a caminho do Haiti. Por sorte, não houve consequência maior, mas o fato é lamentável. O navio de desembarque de doca (NDD) Ceará é o que se pode chamar de relíquia, pois começou a operar na Marinha dos Estados Unidos em 1956, antes da fundação de Brasília – ocorrida em 1961. Foi incorporado ao pavilhão verde e amarelo em 1990 e, embora acabe de sofrer longa reforma, que durou seis anos, não é mais um jovem cheio de vida e… dá mostras de sua fraqueza.
Um especialista comentou com a coluna: “As consequências do envelhecimento da frota da nossa Marinha têm sido implacáveis e provavelmente continuarão a demonstrar que não estamos preparados para prover segurança confiável em nossas águas e afastar a atuação dos tráfegos de armas, drogas e contrabando e até futuros atos de terrorismo. É imprescindível, e urgente, para o nosso país dispor de um mínimo de navios modernos que, no momento, não precisam ser caros e sofisticados, mas que possam realizar o esperado em termos de defesa de nossas áreas estratégicas”. E acrescenta: “As dificuldades orçamentárias são severas, há tantos anos, que já se fala em tentar estender a vida desses antigos navios por mais dez ou 15 anos, trocando-se exatamente a propulsão e alguns itens do sistema de combate tais como radares e software. Com isso se perderia boa parte do dinheiro que poderia estar sendo empregado em navios novos”.
A Marinha projeta reforma, de R$ 1 bilhão, no porta-aviões São Paulo, que tem passado mais tempo atracado do que no mar. Como esse porta-aviões já tem cinco décadas de vida, não se sabe se vale a pena investir em reformas. Talvez fosse melhor lançar um programa de navios novos, pouco sofisticados, de porte médio, mas capazes de executar missões importantes, em vez de investir em navios e um porta-aviões já desgastados pela dura vida no mar.
Tudo isso prejudica não apenas a proteção no mar – onde estão as bilionárias plataformas de petróleo – como afeta a imagem de um país que pleiteia um assento no Conselho de Segurança da ONU. E, nos próximos dias, a tesoura de Joaquim Levy passará por todos os ministérios, inclusive o da Defesa, não se sabe com que intensidade. Além da Marinha, não se conhece, com exatidão, as carências nos recantos da FAB e nos quartéis do Exército.
FONTE: Monior Mercantil/Sergio Barreto Motta
Não tem milagre certo senhores, a Marinha vem tomando atitudes drásticas diante do contingenciamento ultra severo.
Ano passado foi a V-33, este ano em JULHO vai a F-48;
No próximo ano quem mais dará baixa? A Pioneira? O Cão Danado ? V-30.
Infelizmente não há alternativa.
Navio velho + falta de manutenção = FIASCO nas comissões.
A conta é simples!!!
Todo o orçamento é gasto no S Paulo não sobra nada
Incrível que conseguem piorar cada vez mais…
Caros colegas, os problemas da MB nunca foi e nunca será coisas como o A-12 São Paulo, ele é apenas parte do problema, e detalhe, uma pequena parte. O problema, não só da MB mas das 3 FFAA é cultural, mas tirando a conjuntura cultural, política e econômica as 3 Forças tem problemas internos seríssimos e de onde eu enxergo e converso com membros e ex-membros das 3 forças, digamos, de mente mais aberta, encontramos uma situação de praticamente ”um serviço social”, abarrotado de conscritos, com um IDH abaixo da média Brasileira, uma cultura corporativa extremamente burocratizada e lógico, ineficiente.… Read more »
E porque não surge uma denúncia de crime de responsabilidade?
Oganza, ainda estou na ativa, entao, nao posso ser explicito nos comentarios… concordo com algumas coisa que voce falou, mas nao vou entrar em detalhes… o que posso dizer, sim , a MB exala burocracia, como outras instituicoes; temos um programa de gestao muito bacana, por sinal, mas que esbarra na cultura organizacional… esse eh o nosso desafio, desafio este certamente enfrentado por empresas e organismos nacionais e internacionais… acredito na mudanca pra melhor, na evolucao natural quando outras geracoes assumem o controle ou sao alocadas para posicoes de assessoria… nao sou melhor do que outros, mas tomo como basico… Read more »
Senhores a Marinha dos anos 1980 ja era, os tempos são outros, XO com tudo respeito, para que esse caminhão Scania de Almirantes???
Sem exagero deve ser a Marinha com a maior quantidade de OF Generais do planeta!!!
XO, bom dia.
Podes ter sido um excelente comandante de NPaFlu, na amazônia, que a conheçoi muito bem… mas, pelo que li e senti, precisas retornar ao II grau e repetir os estudos de leitura e interpretação de texto.
A tua resposta, até mesmo agressiva, nada tem a ver com o meu comentário, que o renovo aqui:o que está conscientemente acontecendo com a frota da MB é passível de responsabilização criminal. Simples assim…
@aldoghisolfi não desrespeite outros leitores como fez com o XO, por gentileza. Se o comportamento se repetir, seremos obrigados a bani-lo. Obrigado
Meu caro Aldo, lamento seu comentário e certamente deixarei de dirigir-me ao senhor daqui em diante… agressivo foi o senhor ao sugerir “retornar ao II grau e repetir os estudos de leitura e interpretação de texto”… se o meu comentário sobre os Distritos Navais não diz respeito ao senhor e sim ao Oganza, com serenidade e educaçào, o senhor poderia ter-me corrigido… até porque, solicitamente, passei informaões e coloquei-me à disposição, dentro do que sei e posso dizer… No mais, se está tão insatisfeito, entre com a sua representação contra quem quiser, é o seu direito de cidadão, exerça-o se… Read more »
Ricardo, eu sou muito “boy” prá falar sobre quantidade de Almirantes…
Na mosca: “melhor lançar um programa de navios novos, pouco sofisticados, de porte médio, mas capazes de executar missões importantes, em vez de investir em navios e um porta-aviões já desgastados”
Concordo com o XO acerca da necessidade de presença da MB na Amazonia. Selva!!!!
Realmente difícil falar desse assunto (ALMIRANTES) XO, entendo perfeitamente;
Quanto a presença da Marinha nas confins do Brasil, sugiro aos que nunca estiveram em tais locais, conhecerem a fundo o trabalho feito EM LOCO e depois tentar imprimir alguma consideração.
Por favor não falem de algo de que não conheçam, não é corporativisvo, trata-se de bom senso!
Referente à qtde de almirantes
Resposta do equivalente ao CCSM na Royal Navy a pedido do jornal Mirror
https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/363385/2014-05527_2_3_star_RN_officers_redacted_scanned.pdf
Matéria do Mirror (s/ discussão do mérito da relação 33 almirantes para 19 escoltas)
http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/royal-navy-now-smaller-lord-4445294
“As dificuldades orçamentárias são severas, há tantos anos…” Pois bem, quantos % dessa “dificuldade orçamentária” não são culpa exclusiva da própria má administração da MB? Basta comparar o quanto uma marinha de primeira linha faz com cada Dolar ou Euro de seu orçamento e a MB. Ou também o quanto cada marinheiro faz por hora de serviço e não apenas finge fazer. Ou talvez a quantidade de marinheiros necessários para operar meia duzia de navios, que passam mais tempo atracados do que em mar, comparados com Marinhas que se exercítam constantemente. Ou até mesmo com a quantidade de mão obra… Read more »
Oganza… sua comparação com a Royal Navy tem na minha humilde visão três falhas: – Existe uma pequena Guarda Costeira Britânica o que diminuiria um pouco a diferença de pessoal, – O Brasil sendo muito maior necessita mais pessoal seja na costa ou na rede fluvial, – E o mais importante na minha ótica: a Royal Navy foi “criminosamente” diminuída e é incapaz de realizar todas as inúmeras missões a ela designada, ou seja, os britânicos dependem hoje mais e mais dos EUA, assim, como as demais nações europeias, se eles pensam ser o certo ou se não podem fazer… Read more »
@Oganza
“Para efeito de visualização:
O Serviço Militar Obrigatório – Depois de descontadas as famigeradas pensões e salários do pessoal da ativa sobra pouquíssima coisa e a ineficiente fabrica de buchas de canhão que é o Serviço Militar Obrigatório leva 20% dos trocados que restam.”
Perfeito!
Mestre Dalton, concordo plenamente que o que fizeram com RN foi realmente um crime, o Universo Naval e suas Tradições só perderam com isso. Mas como disse, não cabe avaliar as complexidades e as responsabilidades das missões de cada uma, e sim o que ambas são capazes de fazer com o que tem, inclusive intelectualmente. Sobre a presença não só da MB como das 3 FFAA nos confins do Brasil: isso para mim é um erro de interpretação grotesco. Elas estão lá simplesmente para tapar um buraco da falta de presença do Estado… serviços sociais, médicos, odontológicos, vacinação de índio,… Read more »
Prezado Dalton, é o raciocínio de quais são as missões de fato ante as prioridades que está errado. Na conjuntura econômica a MB e as FFAA não podem fazer nada. A conjuntura social não é sua responsabilidade. Mas ela pode influenciar na conjuntura Política, principalmente em seu favor… no mínimo, elas são um grande seleiro de votos, que se juntar os familiares e alguns amigos, pode-se multiplicar o efetivo por 4, no mínimo. Mas elas terão que aprender fazer/caminhar nos corredores da política. Todas as outras no mundo inteiro fazem. Ps.: Posso falar sem dó nem piedade que pouquíssimos aki… Read more »
XO, entendo completamente seu ponto de vista e sua argumentação, principalmente ante as atuais atribuições que MB tem… …infelizmente eu só não concordo com tais atribuições… …como disse acima, tais atribuições é um grande equívoco que hj, mais do que nunca, fica visível o fog que isso cria na visão e entendimento da realidade para a aplicação dos recursos (os poucos) para o cumprimento de suas missões originais, que na verdade é a razão de vc’s (FFAA) existirem… e isso ocorre nas 3 FFAA. O mais importante vc’s já fizeram, desde Rondon até o final dos anos 70… vc’s ligaram… Read more »
Oganza… mas, se o efetivo da marinha fosse diminuído, como você pondera, não seria necessário criar ou ampliar algum outro departamento do governo para cumprir as missões que hoje a marinha cumpre e o dinheiro não acabaria saindo do mesmo “bolso” ? Você não vê nenhuma vantagem em ter militares ocupando tantos postos importantes, estratégicos e ainda por cima não fazendo greves ? 🙂 Estranho que conversando com militares e civis que prestam serviço para a marinha na última vez que visitei o Rio dois anos atrás, todos foram categóricos em afirmar que falta “gente” ! Seria interessante ver o… Read more »
Sim Dalton, eu compreendo sua linha de raciocínio, mas ela se baseia no que está vigente hj e não só isso, ela se baseia nos modos operantes e atribuições atuais, e é isso que está errado. Não é só um problema orçamentário, é de conjuntura política e corporativa… e ambos tem que mudar ou em 2030 estaremos tendo exatamente a mesma conversa. 🙁 Quanto a: “…não seria necessário criar ou ampliar algum outro departamento do governo…” – Tenho absoluta certeza que não, pois já existe Capitania dos Portos, Polícias Federal; Civil; Militar, Funai, Ministério do Meio Ambiente, SUS, INSS, etc…… Read more »
Ps.: Mas é claro que a RN não está cumprindo tudo que se espera dela, foi cometido um crime como vc bem lembrou. Mas o fato é que com o que eles tem, eles fazem muito mais do que fazemos com o que temos. Como disse, não podemos comparar o que se é cobrado da RN com o que se é cobrado da MB…
…o fato é que a RN com menos (meios físicos e pessoal) faz mais, ou melhor, está mais tempo comissionada, de serviço mesmo. Sua gestão, mesmo com o que tem sofrido, é mais eficiente.
Grande Abraço.
Segure-se Oganza…porque a marinha quer aumentar o número de militares e civis 🙂
Mas foi o que escrevi, criar ou ampliar departamentos pois
a policia civil, capitania dos portos etc como vc escreveu precisariam receber mais verbas para manter o equipamento e qualificar pessoal e não acho que seja só uma questão de remanejamento e o dinheiro sairia do mesmo bolso que paga a marinha.
Os funcionários com quem conversei, ex-marujos, reclamaram um monte, muito trabalho, pouco dinheiro, então fico na dúvida, estarão exagerando ??
abraços
Oganza… não penso que deveríamos comparar a RN com MB e suas respectivas missões. Em primeiro lugar os navios da RN são mais novos e portanto mais disponíveis ao menos a força de superfície, pois quanto aos submarinos você deve ter lido o que escrevi e mesmo assim vários estão passando por manutenções e modernizações. Eles fazem mais do que nós…mas…nós não precisamos fazer o que eles fazem ou que deveriam fazer, como patrulhar o Atlântico Norte, Mediterrâneo, Indico e eventualmente até o Pacífico…nós não temos o que fazer nestes lugares exceção o Líbano. E ainda por cima tem a… Read more »
Caríssimo Dalton, como disse antes, de forma alguma estou comparando, inclusive é injusto tal coisa, as complexidades e as atribuições exigidas nas missões da RN com as da MB. O que eu disse é que com o que eles tem de meios e pessoal, ambos em números absolutos (e não relativos) e ambos em menor quantidade que nós, eles cumprem mais missões, mais comissões e mais dias de mar do que a MB. E isso é um parâmetro válido e pertinente para uma ponderação sobre o que somos ou não capazes dentro do que se é exigido à MB. É… Read more »
Dalton, 🙂 Brasileiro sempre vai reclamar de muito trabalho, está em nosso DNA… a pergunta é: – Qual é a qualidade do ambiente (físico e humano) desse trabalho e qual é o resultado qualitativo desse trabalho? Como eu disse, é um problema de conjuntura que só mudará com a transformação da mentalidade. A boa notícia é que as instituições militares, por definição, são o ambiente perfeito para que se inicie tal mudança. A má noticia é que por definição, elas são verticais, o que por um lado é bom, pois é único lugar nas modernas sociedades que a mudança pode,… Read more »
Ps.: de forma alguma estou dizendo/afirmando que Instituições Militares irão mudar o Brasil.
Instituições Militares são o melhor lugar para se promover mudanças positivas de mentalidade em proveito da própria realidade da Instituição e isso se dá por sua própria definição quanto ao seu caráter institucional.
Em um Estado laico, tais instituições são as únicas que detém por definição todas as ferramentas e instrumentos necessários para a promoção de mudanças positivas e obtenção de resultados eficientes acima da média se comparado com o que há disponível ao resto da Máquina Pública.
Grande Abraço.
Perdi boa parte do debate… as criancas primeiro, voces entendem, certo ??? Bem, ainda estou na ativa e minha opiniao particular eh que a questao do “falta gente” na verdade eh questao de “distribuicao do pessoal”… temos efetivo, com algumas deficiencias especificas, mas carecemos de uma melhor alocacao da forca de trabalho…. isso comecou a melhorar em 2014, por meio de uma chacoalhada da DGPM, tirando muita gente do “chao” e completando as lacunas a bordo… nao sei como ficou, pois sai da F49 e vim para a CNBW… Sobre a Amazonia, realmente, fazemos o que o Estado nao faz,… Read more »
Oganza… marinhas como a brasileira e todas as demais da América, por exemplo, com exceção da US Navy tem suas unidades atracadas a maior parte do ano, mesmo assim, precisam ter suas tripulações completas ou quase completas então não importa se há missões ou os navios estão em manutenção. Não importa se o NAeSP está “parado”, sua tripulação será maior do que qualquer navio que a Royal Navy possua. Veja por exemplo quantos navios a marinha brasileira possui e que não tem um equivalente na RN…não há por exemplo na lista da RN nenhum rebocador de alto-mar, a US Navy… Read more »
Mestre Dalton, respeito demais suas opiniões junto com as do Mestre Bosco, vc’s são um banco de dados ambulante, na verdade são fontes de pesquisa… ou melhor, deveriam se objeto de estudo… haja memória… 🙂 Mas tenho certeza que q vc me entendeu, talvez só não tenha se dado conta, pois mesmo que os efetivos e os meios fossem exatamente o mesmo, só o fato da RN está “mais disponível” e ser capaz de mais dias em missões, sejam elas quais forem, esse fato sozinho já corrobora meu argumento. No fim, temos que não só pensar fora da caixa, temos… Read more »
Srs O problema da MB não é o A12; como não é o Ceará e os outros navios anciãos que a equipam. O buraco é mais embaixo. Primeiro: É só observar o orçamento da MB como também das outras forças para se constatar que o maior valor é o referente a pessoal (ativos, reservas e pensionistas). Estes valores não são sujeitos a corte, o que resulta que sempre que há corte, este cai sobre os itens de custeio e investimento. Esta situação não vem melhorando nos últimos anos, muito pelo contrário. Assim, a não ser que se adote uma política… Read more »
Control… o que vc descreveu parece-me pertinente a quase toda ou toda marinha existente hoje em dia…algumas das quais ainda não foram testadas em combate e passeiam um pouco com seus navios novos e reluzentes alguns poucos meses por ano. Não acho que o Brasil seja pacífico e por isso ninguém queira nos atacar e sim que o foco está em outros lugares, Atlântico Norte, Mediterrâneo, oriente Médio e principalmente o Pacífico, não à toa os EUA estão deslocando suas forças para lá e não trata-se apenas de números, mas, de prontidão e melhor qualidade dos meios. Se, um dia,… Read more »
Srs Prezado Daltonl Quanto a estarmos longe de conflitos: • O Tio Sam focou seu interesse no Pacífico, buscando reforçar sua parceria com o Japão, Coréia, Austrália e até o Vietnam. Com isto ele busca manter sua área de influência e limitar a expansão da China. • A Europa está em decadência, enredada em suas dúvidas existenciais onde quer ser uma potência, mas não assume o ônus político e militar para tanto, quer manter o estado de bem estar social sem ter receita suficiente, seus países querem manter a identidade nacional, mas sofrem com a relutância de seus habitantes em… Read more »
Control,
lindo… vc se “afastou” e escolheu ver o cenário por inteiro.
You climbed the hill to see the entire valley.
You’re a hunter, a hunter of truth.
Just Keep looking!!! 🙂
Grande Abraço.
Por isso escrevi Control, melhor ter um SSBN sempre no mar 365 dias por ano ou a tal bomba de cobalto pois uma marinha do tamanho da francesa, basicamente 1 NAe e 6 SSNs , coisa que ainda está muito distante da nossa realidade, não fará muita diferença então ! A contribuição do Brasil poderá vir a ser bombardear alguma cidade ou reduto de terroristas a partir do Golfo da Guiné ? Quanto aos chineses, eles também são altamente vulneráveis, há muitos problemas internos e da mesma forma que eles estão mantendo os EUA ocupados não podem deixar de preocupar-se… Read more »
Só completando meu raciocínio…não é visando uma maior
atuação do Brasil no futuro uma das razões de manter o
NAeSP ,equipa-lo com aeronaves capazes como o Gipen M
e eventualmente substitui-lo por um NAe mais capaz ?
Não digo que irá acontecer, mas, a ideia é boa !
Caros Dentre os níveis de gestão em geral do brasil, as Forças Armadas estão entre as melhores, senão o melhor modelo. Lógico que sofrem da mesma deformação moral e ética da sociedade civil, mas em menor escala. O maior problema em todas as três é a precariedade de recursos do que propriamente a gestão. O brasil tem provavelmente o melhor território do mundo em termos de recursos naturais e espaço de potencial produtivo diverso. Em todas as forças, os recursos e os meios para proteger este magnífico território são insuficientes. Afora isso, existe a concorrência do mercado civil em relação… Read more »
Control 7 de maio de 2015 at 22:21 #
Você falou grandes verdades, tenho de reconhecer…
Iväny Junior 8 de maio de 2015 at 11:24 #
Concordo contigo, mas também acho que poderíamos melhorar no gerenciamento… evluir é preciso !!!
Pelo amor de Deus senhores, vamos falar de gestão?
Qual era a posição economica do Brasil no planeta em 1964? Quem sabe???
E qual foi a posição do país no cenário mundial em 1985???
Em 1964 35º economia do planeta.
Em 1985 09º economia do planeta
Sabe quem esteve gerindo o país neste tempo????
Só não vale me chamar de corporativista, porque não é mesmo!!!
Tudo bem que a Administração Pública brasileira é ineficiente, inchada e exemplo de desperdício de dinheiro público, mas daí para achar que as Forças Armadas são exemplo de gestão não dá, né? Ela só se destaca se comparada com a mediocridade da máquina pública nacional.
Mesmo com contingenciamento, o orçamento não é pequeno para elas estarem tão mal equipadas como estão.
Se as Forças Armadas fossem entregues para um Jorge Paulo Lemann vocês veriam a diferença entre gestão muito competente e gestão meia-boca.
Prezado Rafael temos duas situações: Ou você não leu meu post, ou não viveu seguer uma década do espaço temporal que mencionei no meu post.
Por favor, peça seu pai ou seu avô para lhe falar como era o país em 1964 e como ficou após 1987 por exemplo.
Vou ajudar nesta questão, quando entrei para Marinha isso foi no início da década de 1980, nossa marinha era moderna, e contava com um AMRJ funcionando a todo vapor com pessoal qualificado!
Visite o mesmo Arsenal hoje, e nos dê duas impressões?
Forte abraço!!!
Caro Ricardo, Li seu post e realmente não vivi nenhuma década durante o Regime Militar (meu pai gostava do ambiente mais seguro, mas ele passou a ganhar muito mais dinheiro trabalhando nas últimas décadas). Sobre o seu post, especificamente. O PIB total está muito relacionado ao tamanho da população de um país. Realmente o Brasil estava numa posição péssima em 1964 (dependendo da fonte, até mais baixa que a 35ª posição) e foi entregue numa posição razoável em 1985. Então, é possível dizer que o Brasil foi entregue bem melhor do que foi pego? Sim. Mas se analisarmos o que… Read more »
Eita, cometi um erro matemático infantil na comparação – foram cerca de 20 anos de regime militar e 30 de democracia.
Logo, o resultado da gestão econômica militar foi melhor que a civil.
Então tenho que voltar a minha tese de compará-la apenas com exemplos melhores de gestão, como a da Coreia do Sul ou de empresas bem sucedidas, como a Ambev, para dizer que não foi uma maravilha, mas que é melhor do que a máquina pública em geral.
Abraço!
Alexandre Galante 7 de maio de 2015 at 17:02 # @aldoghisolfi não desrespeite outros leitores como fez com o XO, por gentileza. Se o comportamento se repetir, seremos obrigados a bani-lo. Obrigado. Boa tarde e respondo. Entendi que o XO estava com grosserias, ensinado o que não lhe foi pedido ensinar, algo assim como ‘colocando-me na minha posição’. Vejo e agrego que o problema deveu-se, também à questão de redação e excessiva susceptibilidade, excesso de melindres. Quanto ao desrespeito, já vi coisas muito piores por aqui e o meu comportamento ao longo destes anos SEMPRE privou pela ética e pela… Read more »
“…no início da década de 1980, nossa marinha era moderna,…” Ricardo… acho que não era tudo isso não ! A espinha dorsal da marinha era constituída por 10 CTs da II GM dos quais apenas 2 haviam passado pelo mais ambicioso FRAM I, mesmo assim o “ASRoc” não estava operacional. O mesmo acontecia com os submarinos, a maioria sendo GUPPYs obsoletos. Na época, ao contrário de hoje havia uma ameaça ao menos mais perceptível que eram os submarinos soviéticos e nós sabemos o que 4 submarinos da Royal Navy fizeram à marinha argentina em 1982. Também na época, apesar da… Read more »
Prezados bom dia, quando estive na ativa tive a oportunidade de servir a bordo dos bico fino D 38 e D26 Espírito Santo e Mariz e Barros; Posso dizer a vocês não troco UM CT desse que mencionei pelas MK 10.
E olha que servi na F 43.
Você já viu as torretas duplas de 127mm atirando? Quem falou para vocês que os ASROC não funcionavam?
Amigos lancei vários torpedos através dessa arma!
Gearing – Respeite esse nome!!!
Ricardo… foi aqui justamente no PN alguns anos atrás que soube que o ASRoc não estava operacional e esta informação também consta no NGB…se você lembrar quando houve um lançamento durante um treinamento esta informação seria bastante útil, pois até onde sei apenas as “Garcias” classificadas aqui como classe Pará efetuaram alguns lançamentos com o ASRoc e nem foram tantos assim. Quanto a comparar um Gearing com uma MK 10 aí é uma escolha pessoal. Estamos falando de um navio que precisava de 300 tripulantes e outro apenas 200 e este por si só é um fator que tem levado… Read more »
Sou armamentista de um eterno defensor dos velhos CTS
Os tempos são outros concordo contigo Daltoni,
Mais no final da década 1970 e início da década seguinte os CTS eram os NAVIOS
Vou passar uma outra informação, o sonar do BRUXO até hoje foi o melhor da ESQUADRA!!!
O bicho piava e não tinha esconderijo certo para os charutos pretos!!!
Revendo algumas revistas antigas…não foi aqui no PN que
obtive a primeira informação de que o ASRoc não estaria operacional e sim, entre outras na revista Segurança & Defesa nr 20 de 1988 onde há uma boa reportagem sobre a força de cts e também na Tecnologia & Defesa nr 19
de 1984, foi as que pude localizar de momento.
Mas, reafirmo, se você tiver datas em que ocorreram lançamentos do ASRoc , tenho certeza que os editores do PN do NGB e respectivos leitores , principalmente os “chatos” como eu só iriam beneficiar-se.
abraços
Não duvido do sonar do “Bruxo”, mas é como escrevi o que você já sabia, apenas ele e a “Aguia do Atlântico” podiam competir com as MK 10s em termos de sonar de casco. Encontrei outra revista Segurança & Defesa agora de nr 23 de 1989 que faz um comparativo interessante entre todos os sonares e armamentos de fragatas e CTs e novamente o ASRoc está listado como não operacional. Não estou de maneira alguma querendo impor meus “conhecimentos” , tenho o maior respeito por todos aqueles que servem e serviram no mar, e que vivem e viveram de perto… Read more »