Quem tem um, não tem nenhum
Porta-aviões russo ‘Kuznetsov’ é docado por razões desconhecidas e tempo indeterminado
O único porta-aviões da Rússia, Admiral Kuznetsov, entrou na doca de um estaleiro no Norte de Rússia para reparos, informou a assessoria de imprensa da Frota do Norte na quinta-feira, sem dar prazo para os reparos. “Os trabalhadores de reparação vão primeiro fazer a inspeção do navio na doca, e depois uma decisão será tomada no âmbito dos reparos”, disse o escritório de imprensa da frota, acrescentando que os reparos seriam realizados por especialistas do estaleiro 82 em Roslyakovo, na região de Murmansk.
O porta-aviões realizou sua última comissão de longa distância em maio 2014, na maior parte navegando no mar Mediterrâneo.
Interessante a imagem e menos dentes para a Rússia.
Em 2010 os russos anunciaram que a partir de 2012 o Kuznetsov iniciaria um período de modernização não inferior a 5 anos !
Desde então os russos estão empurrando uma muito necessária modernização com a barriga, mas, mais cedo ou mais tarde terão que se decidir ou o Kuznetsov terá que ser retirado de serviço muito antes do que o planejado.
E qual é o problema ??? Todo navio tem que ser reparado periodicamente.
Se vao fazer a mega reforma agora, ou se é só rotina, tem que ver.
Seria interessante uma boa modernização.
Por coincidência (ou não? 🙂 ) saiu essa notícia ontem na Jane´s:
http://www.janes.com/article/51452/russia-developing-shtorm-supercarrier
abraços
Prezado Marcelo,
O interessante neste projeto russo de navio-aerodromo é que ele possui dois ski jump. Um de maior ângulo na proa e um de menor ângulo na convoo oblíquo.
Abraços
Fica a pergunta:
E nós, o que vamos fazer com, primeiro, somente uma sucata que não consegue navegar e, segundo, com um só elefante nuclear, que por hora, é só projeto, mas consome recursos que não temos.
Marcos, já que você tocou no assunto…
Para mim não faz sentido pensar num submarino nuclear (quando os AIP são quase tão efetivos, por um custo menor) e se pensar ao mesmo tempo em um NAe CATOBAR de propulsão convencional.
Na minha cabeça de leigo, o reator nuclear é uma mão na roda para geração de vapor, e a propulsão convencional seria adequada/suficiente para um navio STOBAR ou STOVL, custando menos.
Mas aí vejo NAe STOBAR com caldeiras a vapor (Russia) e NAe CATOBAR com propulsão Diesel (Inglaterra). Eu fico confuso.
RJ…
os futuros HMSs Queen Elizabeth e Prince of Wales não
serão “CATOBAR” ou seja, não terão catapultas e sim
a “rampa” como no NAe russo e ao contrário deste não
terão os chamados cabos de parada..
Ao contrário do NAe russo que conta com cabos de parada para seus MIG-29s por exemplo, os F-35Bs que irão operar nos NAes da Royal Navy pousarão verticalmente em áreas previamente demarcadas no convoo.
Quanto ao AIP veja que a Índia está investindo em submarinos nucleares e os tradicionais países que já possuem submarinos nucleares estão aperfeiçoando os
mesmos.
Obrigado, Daltonl. Realmente, teve uma discussão se a Inglaterra iria fazer do Price of Wales om CATOBAR, mas viram que ficaria muito caro. E quanto ao Kuznetsov, acho que é o peso da idade. De qualquer forma, acho curioso que a megalomania de se querer um SubNuc (sem ser de ataque) não progrediu para idéia de um NAe Nuclear (já que o reator está sendo desenvolvido aqui). Deveríamos nos perguntar então se os modelos de operação STOBAR ou STOVL não seriam mais adequados à marinha do Brasil. (e aí continuar pensando em um NAe de propulsão convencional). Mas isso tudo… Read more »
Off topic
Apresentado modelo de possível futuro “destroier” (crusador?) russo:
http://www.janes.com/article/51453/russian-destroyer-design-revealed
RJ… quanto a consideração de se usar catapultas nos NAes que os britânicos estão construindo a ideia seria utilizar um par de “eletromagnéticas” que estão sendo testadas no futuro USS Gerald Ford, então não haveria toda a dependência de vapor para elas, mas, igualmente seria caro demais e os britânicos simplesmente caíram na real que não podem se dar a esse luxo. Quanto ao SUBNUC ele será de ataque, acho que você pensou em submarino equipado com misseis balísticos com ogivas atômicas como o único tipo que valeria a pena. Pessoalmente acho que é válido uma marinha ter apenas o… Read more »
Interessante surgirem, praticamente na mesma semana, dois conceitos de navios cujos projetos estão se iniciando neste momento, um porta aviões e um destroier (crusador?).