Seis F-35B pousam no ‘Wasp’
Aeronaves serão testadas em conjunto antes de serem declaradas ‘prontas para o combate’
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Seis caças F-35B pousaram no navio anfíbio USS Wasp na segunda-feira para duas semanas de testes operacionais necessários antes que o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) possa declarar um primeiro esquadrão de dez F-35 prontos para combate no mês de julho, informou um funcionário do Pentágono.
O teste, que se realiza ao largo da costa da Virgínia, envolverá o maior número de F-35 já utilizados em um navio de guerra da Marinha até o momento, bem como pilotos, pessoal de manutenção e especialistas em logística, disse a fonte.
Os testes verificarão a capacidade dos jatos furtivos para integrar operações de voo a bordo do navio. Eles incluirão operações diurnas e noturnas com armamentos , coordenação com o sistema de logística ALIS a bordo e como a equipe lidará com regulares e inesperados reparos no mar.
O teste é um marco para o programa JSF. Autoridades norte-americanas dizem que o programa “dobrou a esquina” depois de anos de derrapagens de custos e atrasos no cronograma.
A fabricante informou na segunda-feira (18) que está trabalhando para resolver problemas “relativamente pequenos”, com uma versão portátil do sistema de logística automatizado do F-35, mas os problemas não devem impedir os testes.
O USMC por sua vez também deve completar certas modificações nos dez jatos que irão compor o esquadrão inicial. O escritório do F-35 no Pentágono disse que o trabalho em um dos jatos já havia sido concluído e outros dois estariam completos esta semana. Os sete jatos remanescentes seriam modificados até o final de junho, completou o escritório.
FONTE: Reuters (tradução e adaptação do Poder Naval a partir do original em inglês)
FOTOS: USMC (corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, com data informada de testes realizados em 18 de maio)
O Esquadrão precursor dos F-35B será o mítico “Warlords” ?
Ozawa, possivelmente.
É comum na USN/USMC formar uma primeira unidade de um novo avião com esquadrões do tipo FRS. Esse tipo de esquadrão faz, entre outras coisas, conversão operacional.
Isso aconteceu com a introdução do Super Hornet na USN. O primeiro esquadrão operacional foi o VFA-122, uma unidade do tipo FRS.
Poggio e Ozawa,
Clicando nas fotos que atualizei agora, disponibilizadas pelo USMC, podemos ver as aeronaves com indicativos tanto do VMFAT-501 “Warlords” quanto do VMFA-121 “Green Knights”.
Ao menos nos casos dos aviões que dá pra ver o indicativo do esquadrão.
Complementando,
O USMC informou que as seis aeronaves operando agora no Wasp são provenientes desses dois esquadrões mesmo – VMFAT-501 e VMFA-121 – baseados respectivamente em Beaufort (Carolina do Sul) e Yuma (Arizona):
“The aircraft are stationed with Marine Fighter Attack Training Squadron 501, Marine Aircraft Group 31, 2nd Marine Aircraft Wing, Beaufort, South Carolina and Marine Fighter Attack Squadron 121, Marine Aircraft Group 13, 3rd Marine Aircraft Wing, Yuma, Arizona.”
Os admiradores da tecnologia bélica russa acham o Armata algo revolucionário porque tem uma “cabine de sobrevivência” e uma torre não tripulada operada por controle remoto. Revolucionário é esse F-35B. Isso sim é “revolução” de conceitos. O F-35B será o primeiro caça supersônico STOVL do mundo, operacional, capaz de operar a partir de navios de assalto de convés corrido, e essa característica revoluciona a forma de combater com esses aviões, que até então não passavam de aviões de ataque STOVL. Diferente do Armata T-14, que por ter uma cabine separada não revoluciona nada. É tão somente fruto da evolução. Havendo… Read more »
Para os entusiastas que quiserem “operá-lo” primeiro… Antes mesmo dos USMC, rs… Clique nas fotos para observar os detalhes:
http://www.flyingmule.com/products/AF-A00009
Oi Bosco! Não vejo como uma coisa exclui a outra…
Abraços
Ambos são o que há de mais moderno em seus campos…
Com certeza Marcelo. Eu só quis deixar claro o que considero (pessoalmente) uma revolução operacional de uma evolução natural. Em nada a “capsula de sobrevivência” do T14 vai alterar a forma de combater dos tanques russos, diferente do que o F-35B irá proporcionar para os navios de assalto. Mas concordo que ambos são o que há de mais moderno, só que julgo um verdadeiramente revolucionário e há pelo menos 30 anos se busca um caça supersônico com capacidade STOVL. Já o T14 não trouxe realmente nada de novo do ponto de vista operacional tendo conservado até os três tripulantes. Uma… Read more »
Pois é, mas para o uso que o USMC vai fazer dele, será que precisava ser supersônico? Essa versão ditou várias características do F-35 que se impuseram às versões da USAF e USN, como o motor único. Talvez fosse mais barato um Harrier III dedicado para o USMC, então o JSF da USAF e da USN poderiam ser desenvolvidos com menos restrições.
Digo, “poderiam ter sido”…
Olha o bicho aí:
http://www.harrier.org.uk/history/JSF_HarrierIII.htm
🙂
Outra coisa que falo há muito tempo…
Esse F-35B irá revolucionar o campo de batalha futuro.
Precisava ser supersônico sim: maior alcance, maior resiliência em combate, maior alcance das armas, etc.
Esse caça é o futuro. Quando ele entrar em operação todo o resto será passado longínquo.
Marcelo, Ser supersônico irá multiplicar a capacidade de controle de área marítima e de manter a superioridade aérea de um navio de assalto. Claro, sem um AEW e sem a capacidade logística ele nunca irá chegar no joelho de um verdadeiro porta-aviões, mas representa uma nova maneira desses navios lutarem. Isso sem falar da capacidade stealth. O salto que é mudar de um AV8B para um F-35B é algo digno de nota. Claro, em relação a missão de apoio de fogo tanto faz ser subsônico quanto ser supersônico, mas ajuda ser stealth. Também a capacidade de penetração em espaço contestado… Read more »
O grande problema vai ser nao ter mais aqueles golzinhos 1000 do dia a dia, apenas essas lamborghinis de domingo, caras, carissimas de operar.
Blind Man´s Bluff,
Se você está se referindo ao Harrier, ele está longe de ser um gol 1000 barato de operar. É bem mais caro que jatos convencionais de desempenho similar. Evidentemente o F-35B promete ser ainda mais caro, mas o Harrier nunca foi de operação barata.
Mas, se estiver levando em conta outras aeronaves de asa fixa que o F-35 substituirá, como o Hornet, certamente faz sentido a comparação.
Iowa Willi! Parece que finalmente a orquinha vai se transformar em uma ave de rapina.
Iväny, Ave de rapina que nada . É uma orca mesmo, um dos mais mortais predadores dos mares, capaz de atacar sozinho ou em grupo, sendo que em grupo atua de forma coordenada com um sofisticado sistema de comunicação. Seus sensores (da orca) são discretos e poderosos, que oferecem uma consciencia situacional admirável. Este mamífero marinho é capaz de atacar presas bem maiores na superfície do mar, presas furtivas no fundo ou até mesmo presas em terra (a beira mar)… acho que os militares chamariam isso de ‘interdição’. Caçadores organizados e implacáveis, nem mesmo os tubarões enfrentam esta fera. ‘Orquinha’… Read more »
Olá senhores! Mestre Bosco eu discordo quando diz que é revolucionário e não uma evolução! Mas antes gostaria de deixar bem claro que sou leigo e não gostaria de ser considerado “russófilo”. O F-35 Bravo tem varias soluções advindas do também supersônico Yakovlev Yak-141 Freestyle, inclusive a engenharia da Yakovlev prestou consultoria para a Lockheed! Para mim (leigo) como avião STOVL não passa de uma evolução do AV-8B, mas se formos colocar sob uma ótica de sistemas, fusão de dados e consciência situacional, realmente o projeto F-35 será uma revolução, um degrau acima do F-22! Não acho justo o certo… Read more »
Uma aeronave nova sempre tem seu inicio de carreira nos esquadrões de substituição/treinamento para só depois
ser incorporada a um esquadrão operacional que serão aqueles a serem embarcados para missões.
No caso acima o primeiro esquadrão operacional é o
VMFA-121 Green knights.
Pega um AV-8B, faz ele ficar supersônico e stealth, instala um AESA de última geração, um IRST com 6 “janelas”, um sistema EO integrado de ataque, um sistema de coleta de dados ELINT de última geração, um altíssimo nível de integração homem/máquina, completamente integrado com o conceito de NWC, com todos os mais avançados armamentos ar-ar e ar-sup disponíveis, e voilà, eis o F-35B.
Nada que um bom Caça russo T-50 não Abata..hehehe…
Kapult F-35,B,A,C,D,E………
Soldat, o troll fabricante de asneiras, de volta….
O fato de ser monomotor pode ser considerado uma das poucas fragilidades do F-35B? Sempre se falou na questão de que uma aeronave que opera sobre o mar, percorrendo grandes distâncias, deveria ser preferencialmente bimotor por questão de segurança…ou o avanço da tecnologia atual dos motores superou essa questão?
Jackal, a confiabilidade dos motores tem melhorado muito…
Jackal975 20 de maio de 2015 at 16:42 # o fato do F-35 ser uma aeronave naval e monomotor por si só não seria uma “fragilidade” já que houveram muitos aviões monomotores à jato navais (Etendard, A-4, A-7, F-8, etc.). A questão é que foi necessário, devido aos requisitos de potência doF-35, em especial a versão B, o desenvolvimento do motor turbofan mais potente da história, que aliás está operando com restrições e inspeções a cada 20 horas se não me engano, adicionando prazo e custo ao programa. As versões da USAF e USN poderiam ter sido desenvolvidas com motores… Read more »
Sim, entendo, obrigado pelas respostas. Portanto, se trata de uma máquina maravilhosa em todos os quesitos, mas que lamentavelmente será cara demais para nós.
Teremos de nos contentar em vê-la nos shows aéreos apenas. Infelizmente.
Marcelo,
Quanto aos monomotores, você esqueceu de citar o Harrier.
Ivan Fosse um submarino (acho que os U212 e U214 merecem mesmo o apelido de orca) seria um elogio. As orcas são realmente caçadores fantásticos. Pena que não voam. Para caças de verdade, prefiro o termo dos predadores voadores: “Predadores perfeitamente equipados para matar, esses animais têm visão aguçadíssima: enxergam, em média, duas vezes mais que o homem. Assim, são capazes de avistar sua presa a dezenas de metros de altura e mergulhar diretamente sobre ela. São também as aves mais velozes que existem, atingindo até 268 km/h no caso do falcão peregrino. E, como se não bastasse, ainda possuem… Read more »
Mas Iväny,
Orca voa !!!
http://www.grindtv.com/wildlife/orcas/
Forte abraço,
Ivan, o Terrível. 🙂
Brincadeira amigo.
Gostei do Gavião de Asa-Castanha,
principalmente porque caça em grupo,
um enorme diferencial para os predadores.
Forte abraço,
Ivan, do Recife.
Ivan
Um abraço do Iväny Junior de Campina Grande.
Pedro… o Bosco não deve ter lido seu comentário infelizmente então no caso do seu questionamento sobre o F-35B não ser ideal para o USMC o que penso é o seguinte: O AV-8B é principalmente utilizado de bases terrestres, incluindo pistas curtas e/ou não “preparadas” e o F-35B irá substituir não apenas o AV-8B mas também o FA/18 D que igualmente opera de bases terrestres também na forma de esquadrões expedicionários. O fato do F-35B poder operar de navios de assalto anfíbios, um destacamento de apenas 6 aeronaves é um “plus” mas serão de bases terrestres e efetuando uma gama… Read more »
Pedrão, Realmente não havia lido seu comentário. Quando disse que o F-35B seria revolucionário não me referi só à combinação da furtividade e velocidade supersônica com a capacidade STOVL, que por si só seria suficiente para chamá-lo de revolucionário, mas mais às possibilidades que essa combinação permite em termos operacionais a um navio de assalto anfíbio, que como o Dalton disse, pode vir a assumir um papel mais amplo no caso de um conflito, principalmente se outros navios mais especializados (NAe) estiverem indisponíveis. Quanto ao Yak-141, ele não entrou em operação. Se tivesse entrado teria sido revolucionário na sua época,… Read more »
O caça Convair 200 da General Dynamics foi apresentado como uma proposta de desenvolvimento de um caça STOVL para a USN/USMC na década de 70.
Ele tinha a mesma configuração do Yak-141 da década de 80.
http://steeljawscribe.com/wordpress/wp-content/uploads/image/convair_200_1.jpg
Quem copiou de quem???
Olha a semelhança do Yak-141 da década de 80 com o Convair 200 da década de 70.
http://aviationintel.com/wp-content/uploads/2011/11/Yakovlev-Yak-141-pic.jpg