Cortes adiam término do Estaleiro de Construção de submarinos e a reforma do A12
Roberto Lopes
Enviado Especial ao Rio
A eliminação de 24,8% do orçamento do Ministério da Defesa previsto para o exercício de 2015 – 5,617 bilhões de Reais a menos na Pasta – produzirá a suspensão de alguns importantes programas militares previstos para serem executados este ano, e um significativo retardamento na conclusão ou implantação de uma série de outros projetos.
O Poder Naval apurou que o Estaleiro de Construção de submarinos do complexo industrial-militar de Itaguaí (RJ), inaugurado pela presidenta Dilma Roussef, já não ficará pronto para começar a funcionar em novembro deste ano, conforme havia sido planejado. A nova data é outubro de 2016.
Além de faltarem muitos equipamentos ao galpão principal do Estaleiro (onde a presidenta se deixou fotografar), faltam todas as obras de apoio ao trabalho no Estaleiro: oficinas especializadas, o prédio da Central de Utilidades, refeitório, vestiário e ambulatório.
O adiamento na entrega do Estaleiro já era previsto pela Marinha desde o fim do ano passado, quando começaram a circular na Força os rumores de que haveria um forte contingenciamento das verbas previstas na Lei Orçamentária Anual de 2015, mas o volume do cancelamento ajudou a sacramentar a mudança no cronograma da instalação.
Mais importante: só quando o Estaleiro de Construção estiver prestes a ser entregue é que terão início as obras do Estaleiro de Manutenção, com dois diques de extensão mínima na casa dos 120 m, e vários edifícios de apoio.
S-BR2 – A grande novidade da redução de recursos deste ano na área da Defesa em relação aos cortes aplicados pela área econômica em 2013 e 2014, é que as verbas reservadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – onde se encontram abrigados alguns dos programas estratégicos das Forças Armadas – deixaram de ser intocáveis.
Isto quer dizer que mesmo projetos considerados, até agora, “preservados”, terão o seu desenvolvimento afetado por meio de uma ampla redefinição de cronograma (alargamento de prazos e rarefação de investimentos).
Nesse caso se encontram a construção do submarino diesel-elétrico Riachuelo – navio cabeça-de-série do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) – e até a pesquisa que vem sendo desenvolvida, há vários anos, para o início da fabricação do submarino de propulsão nuclear Álvaro Alberto.
A semana que passou foi de contínuas reuniões dentro do prédio 26 do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, sede da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, na Ilha das Cobras.
Mas o caso mais grave é mesmo o do PROSUB, que já tem embarcações em construção.
O Riachuelo já teve sua data de entrega adiada duas vezes – de 2015 para 2017, e de 2017 para o primeiro semestre 2018 – mas essa previsão sofrerá uma terceira mudança, possivelmente para 2019, ou para o início de 2020.
De acordo com uma fonte da Marinha ouvida pelo Poder Naval, a demora na entrega do navio afetará a construção de seu irmão-gêmeo S-BR2 Humaitá, cujo casco já está em fabricação na Nuclep, no perímetro do complexo de Itaguaí.
Na verdade, a Marinha vem revendo os planos do complexo industrial-militar de Itaguaí – formado pelos Estaleiros e pela Base Naval – desde o ano de 2012.
Muitos itens do projeto original foram, simplesmente, suspensos sem previsão de nova data para serem contemplados com recursos. As obras físicas da Base Naval, por exemplo, foram reduzidas.
São Paulo – Os cortes recentemente anunciados também suspendem o início dos serviços de modernização do navio-aeródromo São Paulo (A12) – medida que a Marinha já havia tomado no primeiro trimestre, sob o argumento de que as necessidades de reforma do navio ainda não foram adequadamente dimensionadas.
Na Marinha, alguns programas escaparam por um triz de serem inviabilizados no ano de 2015. A modernização dos helicópteros Super Lynx e a aquisição de duas aeronaves MH-16 foram equacionadas do ponto de visto financeiro, e prosseguirão.
O projeto de modernização dos caças-bombardeiros AF-1, do Esquadrão Falcão, não teve a mesma sorte. A Embraer, que lidera o pool de empresas incumbido do serviço, já recebeu diversas células de AF-1 em suas instalações de Gavião Peixoto (SP), mas a previsão é de que apenas uma aeronave seja terminada este ano.
As soluções: 1) Os atuais submarinos serão montados integralmente na França, indo por água abaixo – literalmente -, o projeto “estratégico” de ToT irrestrita, cujas exigências elevaram os custos para valores estratosféricos, só podendo ser vistos por poderosos telescópios de varredura eletrônica. 2) Os submarinos serão montados/fabricados no atual estaleiro da MB, onde já foram feitos os da Classe Tupi, mostrando a completa inutilidade desse novo estaleiro. 3) Adiamento ‘ad aeternum’ do Grande Elefante Branco das Profundezas, o Terror dos Sete Mares, que na prática significa abdicar de um submarino nuclear, mandando às favas o projeto megalomaníaco de Parceria Estratégica… Read more »
Essa crise financeira aparenta se demorar ainda por alguns anos, por nossa própria incompetência de planejar além dos 4 anos de mandato, motivo pelo qual acredito que o mais coerente seria abandonar de uma vez por todas a idéia de reformar o A12. Quanto mais o tempo passa, mais custoso fica colocá-lo em condições de uso e sua manutenção, ainda que docado, consome recursos preciosos. Sem ele e os projetos que gravitam em seu entorno, pouparíamos recursos para projetos mais urgentes. O Submarino nuclear, não pelo submarino em si, mas pela tecnologia envolvida no processo, com aplicações na vida civil,… Read more »
Pelo andar da carruagem a nossa MB daqui a pouco só terá em seu inventário a CV BARROSO, os Navios Patrulha Classe AMAZONAS, MACAÉ e GUANABARA.
Ao fragatamendes:
Isso se aos patrulheiros classe Amazonas for dado o descanso e a manutenção que eles merecem…
De qualquer forma, creio que até o final da década ainda teremos duas Niterói em operação relativamente constante, além da corveta Júlio de Noronha, do Tikuna e de dois IKL-209.
Estamos, portanto, falando de uma frota de menos de 30 embarcações — a metade inadequada para a operação em águas azuis.
Bom domingo a todos.
Não é nenhuma novidade para os militares viver na penúria, o que precisa ser feito, e isso está acontecendo gradativamente é saber que não há condições de se manter uma esquadra no papel, porque até no papel custa caro!
Siceramente para que este monte de navios velhos que não fazem um dia de mar sequer?
Consomem os parcos recursos destinados a defesa.
Não há meia duzia meios capazes de navagar com segurança, quica combater…….
Vamos colocar os pés em terra firme, porque no mar não vai dar mesmo!!!
Parabéns ao Lula, à Dilma e ao PT, cujos governos, essencialmente inePTos e corruPTos, deixaram as coisas chegar ao ponto em que estão.
E, também, a quem votou neles, é claro…
E deixa eu te corrigir, Ricardo De Roterdam: os militares não vivem na penúria, muito pelo contrário! Quem vive na penúria, desde sempre, são AS FORÇAS ARMADAS.
Uma ótima oportunidade para rasgar o prosub e o prosuper, e comprar tudo de prateleira da TKMS. É bom parar a viagem de ter um submarino nuclear, até porque um submarino não vai dar conta de defender toda a costa brasileira. Comprem no lugar do lixoscorpene o U214/212 da TKMS, muito superior e ainda por cima mais barato; Uma força complementar de patrulha de MEKOs OPV, ou CSL ou K-130; Uma flotilha de 4 unidades das corvetas MEKO A100; Um mix de fragatas de 4 K-124/FREMM/MEKO A200 e 4 MEKO 600 (com a FREMM vindo no padrão italiano e sendo… Read more »
Ivany… acho que vc cometeu um erro de digitação…é F-124 não F-125 certo ? Ou…vc quis escrever F-105/Hobart ? Quanto ao “Hobart” que é projeto espanhol (F-105)se os australianos tivessem comprado de prateleira daria para se ter o dobro de unidades ou pelo menos 3 Arleigh Burkes IIA…seria um pouco complicado para a Austrália encontrar mais tripulantes verdade seja dita. Os australianos estão apostando na construção naval então muito foi gasto na modernização de estaleiros e muito atraso e aumento nos custos ocorreu devido a erros cometidos, coisas que só a experiência e tempo corrigem. O mesmo provavelmente ocorrerá aqui… Read more »
Faltou dizer que JÁ HAVIA contrato FIRMADO entre a MB e a TKMS, prevendo a construção no Brasil de quatro Typ 214, com direito a financiamento garantido e tudo. Só que, aí, entrou em cena o novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, agraciado pelo então presidente Lula com esse ‘prêmio’ por ter ajudado os mensaleiros na CPI dos Correios, quando era presidente do STF. Ele fez diversas viagens à França, todas financiadas pela indústria de defesa daquele país, sempre se hospedando em castelos e comendo e bebendo do bom e do melhor, e o resultado disso foi ter-se rasgado o… Read more »
Claro, Ivany, não deve ter nenhuma multa contratual – é só rasgar o contrato do Prosub e correr pro abraço.
Pegar as partes do Scorpene já construídas e levar para algum ferro-velho não é uma opção com custo-benefício razoável.
O Scorpene pode até não ser o melhor submarino do mundo, mas quanto aos convencionais, não compensa abrir mão de sua compra/fabricação.
Então ajustes devem ser feitos em outros programas da MB. Tem bastante navio velho que pode virar recife de coral em vez dos submarinos em construção.
Bom, rafael, rasgou-se o contrato já firmado (e com financiamento aprovado) entre a MB e a TKMS. Se havia ou não multa contratual, não sei, mas que foi rasgado, foi…
Não me recordo da Marinha ter assinado qualquer contrato com a TKMS para a construção de novos submarinos.
Uma coisa é receber propostas (inclusive de financiamento) e dizer que uma delas é a melhor. Outra, muito diferente, é assinar um contrato.
Rafael e a.cancado,
O que me recordo é do anúncio da decisão de encomendar (e não de sua assinatura especificamente, pois voltou-se atrás na decisão) um submarino do tipo U-214, e não de quatro.
Aqui no Poder Naval tem matéria de 2008 com mais detalhes: http://www.naval.com.br/blog/2008/11/02/submarino-nuclear-brasileiro-quo-vadis/ “Em 6 de setembro de 2005, o jornal Valor, em sua edição online, noticiou que a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) tinha aprovado a contratação de empréstimo internacional para construção de um submarino convencional alemão U-214 e a modernização dos cinco U-209 já existentes na Marinha. O financiamento, de 882,4 milhões de euros daquele ano, contratado no ABN AMRO, se somaria à contrapartida do Governo, de 135,9 milhões de euros (87% de financiamento e 13% de contrapartida), totalizando 1,08 bilhão de euros. A construção do novo submarino ficaria… Read more »
Dalton
To falando da “fragata” (maior que o destróier Orizzonte, o que é um motivo dos quais eu a classifico de destróier) da TKMS F-125.
Obrigado Nunão pela confirmação do que eu disse e pela informação complementar.
E esse valor de 1 bilhão de euros por um único submarino U-214 e a modernização dos nossos 5 U-209 também não seria um contrato caro demais? Ou para usar o jargão comum aqui: uma entubada? Ou só é entubada quando o produto é francês ou russo?
Ivany… a F-125 é um navio bem diferente dos demais que vc citou por não dispor de capacidade de defesa de área apenas de ponto por isso achei estranho a inclusão da mesma. É aquela velha estória…tamanho por tamanho o futuro USS Zumwalt poderia ser chamado de cruzador ! A F-125 será otimizada para operações litorâneas, terá uma velocidade máxima relativamente baixa, 26 nós, entre prováveis , evacuação de civis, transporte de algumas dezenas de comandos para ações em terra, antipirataria…até canhões de água farão parte do equipamento. Até mesmo o equipamento de sonar será otimizado para detectar homens rãs… Read more »
Daltonl
Ela tem um projeto base que pode ser adaptado a diversas neceissades. Cabem defesas de ponto, por exemplo.
O Zumwait também é um destroyer mais capacitado à ataques costeiros.
Saudações.
rafael oliveira
Olhe bem a modalidade de negociação desse contrato. A entubada foi feita no financiamento da compra e não no preço.
Se pegassem 1 bilhão de euros de recursos próprios brasileiros e pagassem tinham voltado com uns 2 U-214 e os U-209 modernizados e revisados.
O problema é que um financiamento desse porte envolve a marinha, o poder executivo, um banco estrangeiro, o governo alemão e a TKMS. Justamente porque a marinha sozinha não tinha essa grana, porém, contudo, todavia, se somar petrolão, mensalão, rosegate e o escambau, 1 bilhão de euros é esmola.
Nunão e rafael, peço desculpas se estiver errado, mas se não me engano, me lembro de ter lido algo a respeito de um contrato com a TKMS envolvendo a construção (acho que no AMRJ) de quatro Typ 214, e o financiamento já estar aprovado. Acho até que ainda tenho a matéria do Globo…
Ivany… a F-125 não comporta mísseis SM-2 nem Aster 30 portanto não está na mesma faixa de Horizons ,T-45s e Hobarts que podem ser chamados de “destroyers” ou fragatas ou mesmo fragatas de defesa aérea, como sempre fica a gosto do freguês. Sei do seu apreço pelos alemães, mas, a F-125 não enquadra-se nas necessidades da marinha brasileira, talvez uma futura F-126 que deverá substituir as 3 F-124s fosse avaliada se estivesse em desenvolvimento, mas, deverão ser construídas apenas no fim da próxima década. Antes da F-126 entrará em serviço por exemplo na Royal Navy a T-26 esta sim tem… Read more »
Daltonl Imagino que se a MEKO 80 de Israel vá levar defesa aérea externa com equipamentos hebreus (se não me engano o barak 8), não imagino como a F-125 poderia deixar de levar estes armamentos. Claro que ele é mais lento do que o Orizzonte, porém, é maior e mais pesado. Não é o meu “destroyer” preferido dos “possíveis”, sou mais o Type 45. Em custo benefício, Orizzonte e Hobart devem ficar pau a pau. A marinha brasileira precisava pra ontem da classe Bremen. Mas a Colômbia já pediu, então, é esperar que a maresia não fure os cascos das… Read more »
Ivany… o Barak 8 está sendo desenvolvido para ser utilizado pelos novos navios indianos que foram projetados desde o início para operar com mísseis de tal capacidade. Não se pode simplesmente pegar uma F-125 e adaptar os mísseis, sensores e a geração de energia e resfriamento para os mesmos…acaba-se tendo um navio muito diferente e maiores custos associados. Quanto ao “Hobart” acabou custando muito mais e sofreu muito atraso em parte porque os australianos decidiram renovar seus estaleiros e construir os navios localmente ao invés de comprar de prateleira da Espanha, algo que poderá ou não se pagar futuramente, dependerá… Read more »
Daltonl Quanto a adaptação, basta ver os custos que transformaram a MEKO 80 em um navio extremamente versátil e com capacidade impensável para uma corveta leve (no caso do modelo israelense). A TKMS tem a expertise necessária pra fazer o serviço bem feito em amplo sentido, inclusive no custo-benefício. Quanto aos destróieres (ou outro nome que preferir à classe), os custos são muito mais elevados do que os das fragatas normais, porém, como já conversamos em outros posts, na minha opinião são muito mais necessários ao brasil do que um NAe que nunca opera e um subnuc. Estamos falando de… Read more »
Ivany… não entendi o “barroso dure mais 30 anos” ? Você fez sua hipótese baseada no que será a marinha daqui 30 anos ?? Também sobre 5 submarinos convencionais de disponibilidade !!! Seriam então pelo menos o dobro desse número para compensar pelos períodos de manutenção e treinamento ?? Particularmente gosto da estrutura da marinha francesa, até porque a mesma conta com 1 NAe operacional e 6 submarinos nucleares de ataque, ambos, aspirados pela marinha brasileira. Gosto da ideia da marinha brasileira ter submarinos nucleares de ataque no Atlântico Sul e 6 parece-me o número mínimo…se virá a ter é… Read more »
Daltonl Sobre a barroso durar mais 30 anos estou tomando por base que as hipotéticas corvetas que chegariam daqui a 10 anos durariam mais 30 e assim poderiamos ter uma flotilha de 5 corvetas razoavelmente capazes, mesmo a barroso sendo mais velha. Estou colocando todos os vetores como compra de prateleira. No caso do U-214 não precisariam ser 10 pra ter 5 operacionais (bastariam 8). Se voce colocar o fornecedor da escolta como sendo a dcns, a entubada vem mais cedo ou mais tarde. Gosto das Orizzonte (nem chamo de horizon) e FREMM, mas caso fosse comprá-las, acharia mais prudente… Read more »
Ivany… na sua “lista” contei 21 não 22, mas, entendi como “corveta de patrulha” um OPV de tamanho significativo, mas, aí é meio distrital e não de esquadra então pelas minhas contas nossos totais são parecidos 16 para vc e 15 para mim. Procurei fazer uma analogia com uma marinha de tamanho mediana como a francesa porque além dos meios distritais não incluí navios auxiliares, logísticos nem anfíbios que responderão por boa parte do orçamento. Quanto a submarinos, independente de você considerar como compra de prateleira, não devemos esquecer que uma nova base para uma força em expansão aliada a… Read more »
Daltonl Tendo em vista que os amazonas estão fazendo vezes de corvetas e até de fragatas, e, que alguns OPV hoje estão apresentando grande capacidade de guerra, achei pertinente colocá-los nessa conta (inclusive pelo tamanho). Na escala distrital, coloco navios com menos de 1000t. Quanto à disponibilidade do U214 estou tomando por base os dados da TKMS e da Marinha Portuguesa, mas você está correto, pois, não é raro por aqui que um Submarino esteja cumprindo missão em Fortaleza e que só exista base para manutenção e suprimento no RJ. Teríamos que colocar na conta bases submarinistas de verdade ao… Read more »
Ivany… um OPV será sempre um meio distrital e corretamente as “Amazonas” não pertencem à Esquadra e não vejo um “Amazonas” fazendo o papel de uma fragata ou corveta/ fragata leve, em suma, uma fragata pode fazer todas as funções de um OPV a um custo maior, mas, um OPV não pode fazer todas as funções de uma fragata. Hoje vemos grandes navios envolvidos com “piratas” por exemplo devido à grandes distâncias e o longo tempo necessário para os mesmos permanecerem na área e até por uma falta de OPVs disponíveis em quantidade para atender todas as necessidades. Uma fragata… Read more »
Daltonl Aconselho a monitorar o tipo de missão que a classe Amazonas vem fazendo… claro que ela é pouquíssimo armada, porém, é ela ou nada… Recentemente o Roberto Lopes colocou uma matéria com os status das escoltas. A grande maioria está parada. Sobre as particularidades dos navios, veja a MEKO 80 e a MEKO OPV (não por acaso a MEKO 80 é chamada corveta de patrulha), e veja como ficou a MEKO 80 encomendada por Israel. Acredito que um barco desses bem montado e armado pode ter uma gama de utilidades dentro de qualquer marinha. Flexibilidade é uma das coisas… Read more »
Ivany… eventualmente navios da Guarda Costeira dos EUA interagem com navios da US Navy e mesmo são enviados em missões internacionais, seja de modo próprio como os de maior tamanho ou transportados em navios, os menores que não são adequados para atravessar oceanos. Que bom que a marinha brasileira agora tem navios capacitados de forma semelhante, flexibilidade como você mencionou, mas, não os torna membros da Esquadra mesmo que temporariamente /eventualmente operem com ela e não sou eu que os relevei à Forças Distritais. Os “Amazonas” são novos ainda, mas, sendo apenas 3 caso comecem a ser muito utilizados a… Read more »
Daltonl Gosto da classe amazonas, porém, estou deixando claro que o vetor de patrulha que eu sugeri (exatamente o termo corveta de patrulha) é idealizado nos MEKOs 80, OPV e CSL, pois, efetivamente o são. E possuem flexibilidade boa (pode ser classificado como excessivamente armado para missão OPV e adequadamente para escolta, mas, é melhor sobrar do que faltar). Eu acredito que as naves que propus aqui são requisitos já atrasados pra ontem (números próximos de estimativas os nossos), tanto pelo desgaste/inadequação superlativas dos meios atuais (praticamente apenas a barrosa e os amazonas) quanto pelo cronograma e qualidade de manutenção… Read more »