Futura corveta Tamandaré, em divulgação sobre a Data Magna da Marinha
Os 150 anos da Batalha Naval do Riachuelo serão celebrados nesta quinta-feira, 11 de junho
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No dia 8 de junho, a Marinha do Brasil divulgou em sua página no facebook uma imagem com a concepção artística da futura corveta Tamandaré (V 35) que deverá ser a líder de uma classe de mesmo nome (programa CV03), navegando próxima a uma plataforma de petróleo. Trata-se basicamente de imagem espelhada da concepção mostrada na LAAD 2015, em abril (clique aqui para acessar matéria a respeito).
A ilustração fez parte de um “teaser” (divulgação parcial de mensagem, para gerar interesse) em duas etapas, divulgadas nos dias 7 e 8, que depois formou um banner de divulgação sobre a Data Magna da Marinha (11 de junho de 1865, Batalha Naval do Riachuelo).
O banner que agora está destacado no site da MB, e cuja chamada é “Vitórias no passado, conquistas para o futuro”, dá acesso a um vídeo (mais abaixo) alusivo àquele combate da fase inicial da Guerra do Paraguai ou da Tríplice Aliança (1864-1870), batalha naval cujos 150 anos serão celebrados nesta quinta-feira, 11 de junho.
A imagem mostra a forma encontrada para ampliar o espaço interno destinado aos lançadores verticais de mísseis (dois conjuntos vistos entre o canhão principal e a superestrutura do passadiço). O convés de proa da corveta Barroso seguia uma linha mais inclinada para baixo até chegar à superestrutura do passadiço, como se pode ver na foto abaixo: http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/08/v34.JPG Na concepção da Tamandaré vista no alto desta matéria, trata-se basicamente da mesma linha que delimita a parte em cinza médio logo acima do indicativo V35 (que está um tanto estranho nessa concepção). Nas concepções iniciais da Tamandaré, esse convés continuava inclinado, mas… Read more »
Já vi concepção artística da Tamandaré, já vi mock up do Gripen e já ouvi muitos planos para as décadas de 2030, 2040… só não vi meios para a guerra real, que costuma bater à porta sem avisar.
Parece-me que o convôo ficou mais curto, mas pode ser apenas impressão minha.
Rafael, a impressão deve ser causada pelo ângulo, aliado ao fato de que o hangar e a superestrutura como um todo cresceram em direção à popa em relação à Barroso, tomando parte do espaço ocupado pelo convoo original desta – só que, em compensação, o convoo foi estendido até a altura do espelho de popa, o que no mínimo manteve o comprimento do convoo original da Barroso (que é mais comprido, por exemplo, que o das fragatas classe Niterói EG originais – já pude comprovar isso pessoalmente) Veja nessa imagem de perfil que o convoo da Tamandaré tem um bom… Read more »
eu vi direita ou tem mesmo um esquilo pousado ali ?!?!
qual heli as Tamandaré operarão ??
Nunão, de fato, por esse ângulo é possível perceber que o convôo não é pequeno.
Wolf, é um Esquilo sim. Em tese. ela foi/será reprojetada para operar o Seahawk, de forma que também poderia operar o Lynx.
Mas não duvido que seu heli orgânico venha a ser o Esquilo mesmo.
Rafael, Ainda sobre o convoo, apliquei uma regra de três entre o comprimento deste na imagem de perfil da Tamandaré que foi divulgada pela Emgepron (link que mandei, mais acima) e o comprimento total projetado para a corveta (que deverá ser o mesmo da Barroso, de 103,4m). Comparei o resultado a uma regra de três com o próprio perfil da Barroso (feito com bastante cuidado pelo nosso colega José e publicado na revista número 10). Concluí que o comprimento do convoo da Tamandaré será provavelmente o mesmo da Barroso: cerca de 21 metros. Isso, evidentemente, se não errei nas contas… Read more »
Sobre helicóptero orgânico, o que efetivamente opera num navio é uma combinação entre o que está disponível para a missão e o que o navio está qualificado a operar (operações no convoo e hangaragem). No caso das corvetas atuais (classe “Inhaúma” e a Barroso) este pode ser o Super Lynx, pode ser Esquilo, e provavelmente poderá ser o futuro substituto do Esquilo. No caso da Tamandaré, poderá ser o Sea Hawk se a área do convoo ligeiramente maior (aumento na largura, como comentei acima) for compatível com a operação deste. Para isso, será preciso certificar, se for realmente intenção operar… Read more »
se nao for o jet ranger MBR ….
Em tempo: imaginem um deste na Marinha
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/06/csv-normand-clipper-2fku5-craane.html
13 photos – including General Arrangement plan
Nunão, interessantes os números calculados e as demais considerações. O Luiz Monteiro afirmou aqui no PN que um dos motivos para o reprojeto da CV03 seria para que ela pudesse operar aeronaves de 10 T, o que é o caso do Seahawk. Acredito que além do peso, devem ter sido levadas em consideração as dimensões desse helicóptero (19,75m de comprimento e 5,2m de altura) no projeto do convôo e do hangar, para os quais as medidas de 21m de comprimento seriam suficientes para caber o helicóptero. O que eu não sei é se essas medidas seriam suficientes para operar segura… Read more »
De fato,também não sei se o convoo terá área suficiente. Apenas estou fazendo comparações (um tanto toscas e limitadas) com base em imagens e medidas divulgadas, com matemática simples (regra de três). O fato é que, para cada tipo de navio e de formato de sua superestrutura que impactam no fluxo do ar sobre o convoo, assim como para cada tipo de helicóptero, mudam os parâmetros de aproximação e pouso (normalmente com aproximação paralela ao convoo e deslocamento lateral para o pouso), velocidades relativas entre navio e aeronave, limitações quanto ao estado de mar, vento relativo etc. As fragatas classe… Read more »
Só como curiosidade para quem não sabe um “Seahawk ”
pode ter seu comprimento reduzindo dos 19,75m para
12,50 m já que seu terço posterior pode ser “dobrado” o
que facilita a hangaragem.
Como o Nunão notou, um hangar pode ser menor por dentro do que aparenta ser por fora por conta de certas “intrusões” como “plataformas”, “tubulações” ,”armários” ,etc
Vai sair mais caro que uma MEKO A100 ou uma K-130? Se for, parem por aí e comprem um dos modelos alemães. Simples.