As 4 novas super-fragatas MKS 180 alemãs custarão o mesmo que 14 fragatas leves coreanas

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Meko A400

Três virgula nove bilhões de Euros, ou 4,38 bilhões de dólares (ou 13,5 bilhões de Reais…).

Esse é custo previsto das quatro novas super-fragatas alemãs do tipo MKS 180, cada uma de deslocamento no patamar das 8.000 toneladas.

Nesta terça-feira (09.06), a Ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, estimou para os jornalistas que os novos vasos de guerra começarão a ser incorporados à sua Marinha no ano de 2023.

Mas pouco se sabe além disso.

O fato é que, com a verba exigida pela nova classe de embarcações, seria possível contratar à STX Offshore & Shipbuilding, da Coreia do Sul, a construção de nada menos do que 14 fragatas leves tipo Incheon, de 3.250 toneladas.

ROK_Navy_Incheon_FFX_I_Frigate
Fragata “Incheon”, da Marinha da Coreia do Sul

O programa das super-fragatas alemãs tem o nome técnico de “Projeto do Navio de Combate Multipropósito”. E o grupo industrial que for aquinhoado com a tarefa de produzir as quatro unidades pode receber, na próxima década, a encomenda de mais duas.

A MKS 180 será uma embarcação modular, com uma tripulação básica de 100 oficiais e subalternos que poderá ser acrescida de outros 70 militares, dependendo da tarefa que for atribuída ao navio.

O conceito da modularidade não é exatamente novo na indústria naval do Primeiro Mundo, mas é a primeira vez que um navio militar de grande porte será montado e eventualmente refeito pela extração ou adição de componentes estruturais, que permitirão ao barco variar de uma função tática para outra.

 

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Augusto

13,5 BILHÕES de reais por quatro unidades!!!

O que deve haver de tecnologia embarcada nestes brinquedinhos, não se escreve.

Iväny Junior

Os navios alemães tem nome eufêmico de fragata. Deslocamento de 8000t é o mesmo do destroyer type 45.
Já a filosofia industrial oriental é assim mesmo, porém, vale lembrar que as fragatas leves têm menos da metade do deslocamento das alemãs.

Porém, essas fragatas coreanas são boas opções pra MB (qualquer navio novo com tecnologia ocidental de combate é, vale lembrar).

eduardo.pereira1

No mínimo ali dentro vai embarcado uns vant’s, F-35 e o computador principal é o Jarbes .kkkkk

Roberto Lopes

Boa tarde. Creio que os amigos atentaram para o detalhe da tripulação: entre 100 e 170 homens, dependendo da configuração do navio. Cento e setenta homens para tripular uma máquina de 8.000 toneladas! Será que conseguimos imaginar o nível de automação desse navio? Creio que estamos falando de sistemas bem perto da robotização. Esse detalhe da pequena tripulação me impressiona muito. Como também o detalhe da tripulação do novo Scorpène 2000 que vem por aí. O barco pode ser manobrado por 21 ou 25 tripulantes… Fico imaginando como (ou quando) teremos condições de construir uma embarcação com esse nível de… Read more »

John Paul Jones

Não dá para comparar alho com bugalho !!!

Esta Fragata é quase um mini cruzador ….

Aliás alemão adora super navios como os Encouraçados de bolso da 2GM, o Graf Spee botou para correr 03 cruzadores ingleses aqui no Atlantico sul rs …..

MO

vdd JPJ, mas seu irmão o Scheer ja nao tev tanto sucesso assim

em tempo – video do NPa Guapore P 45 Suspendendo de SSZ 07/06/2015

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/06/npa-guapore-p-45-pwgd-video-do-o-mais.html

Antunes

Boa noite.

Algumas dúvidas:

A. Qual é a tripulação do navio Sul Coreano?

B. Numa projeção de vida útil quanto será que esses navios alemães economizariam aos cofres de lá?

Acredito que na projeção de vida util de 4 para 14 da pra economizar alguma coisa… principalmente se a tripulação dos Sul Coreanos forem perto de uma centena.

rafael oliveira

JPG,

Quem correu não foi o Graf Spee? E depois, covardemente, foi para o fundo do mar, enquanto os 3 navios ingleses continuaram navegando (e olha que, apesar da vantagem numérica, seus canhões eram limitados comparados aos do navio alemão)?

Suspeito que a verdade é que, apesar da fama, navios e submarinos alemães foram muito bons somente para afundarem navios mercantes. Quando enfrentaram navios de guerra inimigos, tiveram como destino as profundezas do oceano.

Melky Le Faucheur

Sr Roberto Lopes, em combate esse nível de automação não pode ser o calcanhar de aquiles do navio, ele não corre o risco dos computadores entrarem em pane com um mínimo de dano provocado pelo inimigo e se tornar um pato sentado ?

Alfredo Araujo

Rafael Oliveira… Q absurdo sem tamanho q vc escreveu… Falar que o Graf Spee foi covardemente afundado é tirar todo o mérito do BAITA trabalho de desinteligência que a Marinha britânica fez, ao fazer com que os alemães “interceptassem” a mensagem q um BC e um CV (se não me engano) estavam próximos de Montevidéu, ignorar o fato que o Graf Spee estava com pouca munição para confrontar os 3 Cruzadores que o perseguiam, mais os reforços q, teoricamente, estavam próximos… Sem contar que é relegar a um covarde, um Comandante que escolheu poupar a sua tripulação de uma carnificina… Read more »

Iväny Junior

Sobre a polêmica dos navios e subs alemães, os U-boots eram “tão ruins” que foram incorporados pelos aliados depois da guerra, para absorver seus conceitos de engenharia. O Bismarck, a Classe Hipper e muitos outros grandes navios foram extremamente inovadores e capazes de lutar com outros vetores em maior número. O Erro dos alemães foi pensar que poderiam estabelecer a superioridade marítima com menor número de vetores, se baseando na superioridade da força aérea, dos aviões e ases monstruosos. Felizmente, esse erro foi cometido e o mundo não é nazista. Também coloque nessa conta o fato de hitler sempre participar… Read more »

Rafael M. F.

Tem mais – e melhores – infos sobre a MB na wiki em inglês do que na em português.

E mais: As batalhas do Riachuelo e Humaitá são muito melhor descritas na wiki espanhola.

Impressionante como a wiki brasileira é pobre…

Marcos

E$ 3,9 bi
2023

1) Os type 45 custaram L$ 1,2 cada, incluindo P&D;
2) Nesse preço, portanto, deve estar incluído P&D;
3) Os preços são fixos? Se forem, temos de converter para preços de hoje.

Marcos

Quanto aos alemães durante a IIGG: 1) O Graf Spee trocou tiros diretos com os três cruzadores britânicos. Sem munição e com sérios danos em equipamentos essenciais, recolheu-se ao porto de Montevidéu. O resto todos sabem. 2) Os EUA operaram os U-Boat type XXI alemãs até 1953, os ingleses até 1959 e os franceses até 1967. Os russos, desconheço. Vale dizer que os franceses tiveram de localizar um que havia sido afundado pelo próprio comandante, onde mergulhadores fecharam as válvulas, bombearam água para fora, emergiram, levaram para um dique, sendo inteiramente recuperado. Posteriormente os alemães também recuperaram outras dois type… Read more »

Roberto Lopes

Bom dia, Melky. Acredito que cada sistema automatizado possua uma redundância que possibilite sua operação por outros meios. Como bem observa o John Paul Jones, não é possível comparar navios tão distintos quanto uma fragata Incheon e um super-navio MKS180 (que tem mais do dobro do deslocamento e dos sistemas de combate da fragata). Mas a comparação técnica não é o meu objetivo. Minha meta é contribuir para o debate em torno de custos. Gostaria de estabelecer o paralelo financeiro entre os dois empreendimentos, para demonstrar o quanto os ‘navios asiáticos’ são mais econômicos (na compra mas também em sua… Read more »

rafael oliveira

Alfredo, Ivany e Marcos. Realmente não costumam usar a palavra covarde na forma que eu usei, até por provocação. Mas vamos aos fatos. Se os comandantes dos 3 navios que perseguiam o Graff Spee usassem a mesma lógica do Cap. Langsdorff eles não teriam entrado em combate – teriam fugido em razão da diferença de alcance dos canhões. Aliás, aplicar essa lógica de poupar sua tripulação (e a de militares em geral) evitaria a existência de guerras no mundo. Não vejo mérito nisso. Ao contrário, em guerras, o sacrifício é esperado, de forma que vejo como demérito a ação do… Read more »

rafael oliveira

Interessante o desvio do tópico para Batalha do Rio da Prata. Será que foi uma manifestação do inconsciente do JPJ? 4 MKS 180 x 14 Incheon. 1 Graff Spee x 3 cruzadores. Vitória final dos cruzadores. O HMS Exeter era um pouco grande para a comparação ser melhor. O ideal seria que o confronto fosse contra 3 cruzadores leves. Acho que a sugestão do Roberto Lopes é bastante interessante. Dado uma quantia x de recursos, o que a MB deve fazer com ele? Vale a pena optar por mais Tamandarés em vez de um número bem menor de fragatas de… Read more »

_RJ_

Rafael, As Tamandarés são Corvetas. O Ideal é se começar a pensar em “o que deixaremos de cumprir se optarmos por fragatas de 4000T mais simples ao invés de 6000T mais complexas”. Para cada marinha (que possui atribuições diferentes e em teatros de operação diferentes) a resposta será diferente. Para a Marinha Alemã pode fazer sentido optar por alguns navios de 8000T, mas para a MB, talvez deixemos de cumprir mais missões sonhando com fragatas maiores do que adquirindo fragatas menores e mais simples de operar. De qualquer forma, já está chegando a hora em que a manutenção os nossos… Read more »

rafael oliveira

RJ, Sim, são corvetas que se estima que terão 2700 T. O ponto é o que navios maiores são capazes de fazer que elas não consigam. Compensa termos navios-tanque para apoiá-las de acordo com o perfil da missão? Em que mares elas são incapazes de navegar? Em quais situações a quantidade de armamentos faria diferença? Quais sistemas são impossíveis de serem usados em uma corveta que uma fragata maior possui? No mais, concordo que já passou do prazo para que uma decisão e até mesmo a assinatura do contrato fossem realizadas. Infelizmente não poderei debater mais hoje, pois sairei para… Read more »

Marcos

A automação é o que protege o navio.
Sem ela, é isso ai:

https://www.youtube.com/watch?v=jspEovlEK-w

daltonl

Sobre o Graf Spee, ele entrou em combate apenas porque pensou-se que lutaria contra um cruzador leve e 2 cts, pois a doutrina alemã proibia engajamentos contra concentrações fortes já que os navios alemães se danificados dificilmente poderiam ser reparados para uma viagem de volta por mares dominados pela Royal Navy o que acabou acontecendo com o Spee. O principal cruzador ^britânico na área o HMS Cumberland não participou pois estava sofrendo manutenção nas Falklands e o HMS Exeter era um cruzador pesado “pequeno”, colocando modelos lado a lado permite visualizar fácilmente a pouca diferença entre o Exeter e os… Read more »

Control

Srs Sobre o Graf Spee: Quando o Graf Spee avistou os cruzadores britânicos, ele não tinha mais saída pois estes eram mais rápidos que ele e já tinham partido para a caça. Para escapar ao combate, só com uma mudança climática favorável. O erro do comandante do Graf Spee foi ter se dirigido para a foz do Rio da Prata atrás de mercantes, possibilidade que os britânicos haviam considerado e, com isto em vista, alocado na região o esquadrão de cruzadores. Os britânicos se dividiram com o Exeter, o de canhões maiores (8 pol.) por um lado e o Ájax… Read more »

MO

mas verificar tbm s conseguiremos manter seja quemn ou o que for

em tempo =

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/06/mv-star-planet-c6an8-carregado-com-soja.html

14 photos

Iväny Junior

Rafael Oliveira e Daltonl Se você acha que um navio saído as pressas (não discordo da falta de planejamento, e, nesse caso, soberba) que afundou 3 meios importantes da Royal Navy sozinho e ainda derrubou alguns aviões, e, ainda por cima, os ultimos vetores com o leme quebrado, é uma visão sua. O couraçado era monstruoso. Sobre a inovação, tinha 3 radares, um sistema de cinturão de blindagem até então inédito (segundo o que pude apurar, caso contrário, favor esclarecerem-me), 12 Flak 30 com mira radar antiaéreo, portava 4 aviões, tinha capacidade de mais 30 nós, com mais de 250… Read more »

Iväny Junior

Sobre a defesa de área da MKS 180

“The new MKS 180 warships are expected to be delivered from 2023. They are intended to be capable of attacking targets on land and underwater, and providing aerial protection to other vessels in a range of 20 km (12 miles).”

http://uk.reuters.com/article/2015/06/09/uk-germany-defence-warships-idUKKBN0OP22K20150609

Iväny Junior

Voltando ao tema do tópico em si, se a questão é análise pra Marinha do brasil, as fragatas leves coreanas são uma ótima opção, já as “superfragatas” alemãs são demais pra nós (embora eu acredite piamente que precisa-se de 2 destroyers e 1 cruiser por aqui). Provavelmente comprar estas fragatas coreanas de prateleira também sai mais barato do que fabricar as tamandarés (que são corvetas que ninguém além da mb vai comprar, simplesmente porque entre uma MEKO A100, K-130 ou as coreanas, vão preferir a que tem mais expertise). Afora isso, o investimento no arsenal pra que fique apto a… Read more »

Marcos

Um Brasil descente merecia 8 Fragatas dessas.
Como não, vamos de jangada.

daltonl

Ivany… que “3 meios importante da Royal Navy” o Bismarck afundou sozinho ? O Bismarck na verdade era fraco em blindagem horizontal o que era perigoso pois as batalhas tendiam a ser travadas de longas distâncias e assim os projeteis tenderiam a mergulhar no convés. Outra fraqueza do Bismarck foi justamente na proteção aos seus lemes ! Os projetistas do Bismarck aproveitaram-se de um relaxamento do Tratado e assim foi construído “maior” que seus equivalentes, notadamente a classe King George V, mas, o fato de transportar 4 aeronaves e ter uma bateria secundária anti-destroyers por exemplo não o tornou “melhor”… Read more »

eduardo.pereira1

A gente para de brigar, o cara mesmo seria o Yamato se tivesse ganhado mar .rs

Sds.

Iväny Junior

Daltonl Estive fora quase uma semana por motivo de doença. Realmente me equivoquei quanto ao número de navios afundados (foi o Hood “apenas”) porque lembro da força tarefa britânica necessária afim de enfrentar o navio. Tivesse a força de escolta pelo menos a metade da força tarefa britânica, a batalha certamente teria outro rumo… Sobre os 20mm eram os canhões que possuíam a mira radar, apesar dos principais serem o de maior calibre que voce citou. Sobre o richelieu ou qualquer outro, não veria chances de enfrentamento com o Bismarck em 1 a 1. A própria força tarefa antes mencionada… Read more »

daltonl

Ivany… espero que você já esteja bem, suspeitei que havia algo incomum quando você ficou alguns dias sem postar. Mas, você está errado quanto ao Richelieu…quando comparo ambos os modelos que tenho na escala 1:1250 enxergo 2 navios igualmente imponentes e seria o Richelieu por tudo que já li que seria um adversário à altura do Bismarck e não o Hood e o Prince of Wales com todas as deficiências que possuíam e/ou apresentaram durante o combate. E ainda por cima os britânicos foram distraídos em preciosos minutos pelo cruzador alemão Prinz Eugen que à longa distância de fato parecia… Read more »

Iväny Junior

Daltonl

Já estou bem, obrigado. Foi esse zika virus que demora uma semana pra sair do couro humano.

Pode parecer isso, mas existem produtos franceses que eu gosto muito, como o próprio Jean Bart na segunda guerra, e os atuais CDG, Mistral, FREMM e Horizon, por exemplo (ainda que os dois últimos sejam frutos de parcerias com a Itália).

O Richelieu poderia ser um adversário força bruta, provavelmente. Porém, apesar de ser mais blindado, era menos armado e não tinha radar antes do retrofit de 1943 (se não me engano). Seria um combate interessante de se ver.

Saudações.

MO

Mais um holandês de bandeira brasileira construído montado aqui =

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2015/06/rovsv-fugro-aquarius-pyyn-fitting-out.html

10 photos

Luciano

Voltando algumas respostas que vi aqui. Óbvio que a Inglaterra covarde só se deu bem na guerra marítima com ajuda de quinhentos países. No mano a mano ninguém tava aguentando não.