O conceito de aeronave não tripulada VARIOUS da Lockheed Martin
A Lockheed Martin revelou há poucos anos um conceito de Unmanned Combat Aerial Vehicle (UCAV) batizado de VARIOUS – “VTOL Advanced Reconnaissance Insertion Organic Unmanned System”. O conceito visa o desenvolvimento de uma aeronave não tripulada para complementar o F-35 em suas missões, operando a partir de navios.
O tecnologia principal do VARIOUS é o fan embutido na asa, chamado de “vertifan”, que permite à aeronave decolar e pousar verticalmente.
O VARIOUS tem um único motor e dois fans dentro das asas. A aeronave revela os fans abrindo suas portas articuladas, acionando os fans com o desvio do empuxo do propulsor principal. No ar, a aeronave transiciona gradualmente para o modo convencional e pode voar a 320 nós de velocidade, similar a do V-22 Osprey.
Este UCAV VTOL permitiria a um Expeditionary Strike Group preservar o emprego dos F-35B para alvos específicos, enquanto poderia prover inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) e até mesmo capacidades de ataque leve sobre espaço aéreo contestado sem arriscar a vida dos pilotos. O VARIOUS poderia operar também em conjunto com os F-35B.
A aeronave poderia operar a partir do convoo dos LHD/LHA, mas também a bordo dos LPD classe San Antonio e até navios menores.
O vídeo abaixo demonstra o conceito do VARIOUS e suas missões.
Incrivel , parabéns pelo post!
Teoricamente uma aeronave dessas é capaz de velocidade muito maior que a de um V-22. Não vejo porque não ser inclusive, supersônica. O conceito é extremamente modular, podendo ter um ou dois motores, dois, três ou quatro lift fans, e podendo ou não ter um bocal inclinável que possa “ajudar” no modo VTOL. Num futuro não muito distante os lift fans poderão ser até elétricos, usando a energia produzida pela (s) turbina (s), o que irá facilitar muito o desenho e toda a engenharia, já que o sistema de engrenagens e o eixo que conecta os fans ao turbojato é… Read more »
Imaginem 3 ucavs são liberados para voar em formação com um f-35 para “caçarem” um sítio de s-400, o f-35 desliga o radar e manda os ucavs na frente para jaming e localizar o sito, manda as informações via data-link para os f-35 q libera várias sdbs em direção ao sitio, mísseis são disparados e interceptam várias sdbs mais algumas escapam e destroem o radar liberando o corredor para o ataque aliado.
Apesar dos gritos contra a inteligencia artificial se torna cada vez mais forte, no setor de defesa, como mostra este esplendido projeto e não há retorno, pois, a própria opinião pública dos países que desenvolvem esta tecnologia, ficará mais satisfeita em ver parafusos voando do que pedaços de seus jovens. No mais parabéns a Lockheed Martin.
Na próxima década, em que deverão surgir mais UAVs dedicados pesados (AWACS, ECM, ASW, ASuW), UAVs modulares leves, e até UCAVs de combate aéreo quase 100% autônomos, é o que o projeto do F-35 estará no seu ambiente ideal, e aí, apesar das limitações, terá muita vantagem frente a outros caças de 5ª geração.
O problema de motores exclusivos para empuxo vertical é que vira peso morto ainda ocupa um espaço que poderia ser usado para armazenar combustível. Se for supersônico o combustível se torna um item ainda mais precioso.
Recriação da guerra fria.
Essa propaganda e para fazer Rússia e China gastarem horrores em pesquisa e desenvolvimento e atrasar a produção de aviões, navios e outras armas
Investir em P&D da nisso, na sexta-feira declararam o IOC do F35 dos Marines e hoje noticiam um UAV de decolagem vertical. O nosso melhor projeto foi contingenciado e terá atraso de dois anos.
Groo, Sem dúvida aeronaves VTOL “ideias” não possuem sistemas separados para operação vertical e voo de cruzeiro. Como exemplo de “ideais” temos os helicópteros, o Harrier, o V-22, etc. Mas mesmo estes possuem peso morto na forma do trem de pouso. Sem falar que no V-22 e no Harrier as asas são “peso morto” no modo vertical. Ou seja, uma aeronave, qualquer que seja, é um exercício de “solução de compromisso”. Não tem como ser diferente. Um caça que decola com 8 t de combustível tem muito peso morto. rsrss Brincadeira!!! O problema de uma aeronave VTOL continua ser que… Read more »
Achei interessante: (1) ele ser apresentado decolando do DDG1000; (2) Usar um canhão rotativo, indicando que ele deverá voar bem próximo das tropas de solo (terá capacidade de planar e disparar, e dar melhor apoio aproximado? ); (3) Dá a entender que ele irá ter um nível de autonomia maior que os demais veículos e (4) usam o termo “organic” onde inferi que ele será levado nos navios não especificamente LHD, LPD, etc.
Agora quantos hellfire ele poderá realmente levar? Dá a entender que serão dois.
poxa, me colocam um ”t-34” como o tanque dos inimigos…
seria o porta avioes do filme Nimitz, de volta ao inferno?
No futuro não seria necessário mais pilotos,e que tudo leva a crê principalmente nas grandes potências, no meu ver uma guerra de maquinas sem muita emoção,sem muito heroismo,e não só as aeronaves os tanque e até navios uma guerra travadas a milhares de km igual a videogames