A história se repete
Na década de 90 a Marinha do Brasil (MB) viu-se numa encruzilhada: seus contratorpedeiros das classes Fletcher, Allen M. Sumner e Gearing recebidos na década de 70 estavam sendo desativados e a construção das corvetas classe “Inhaúma” que previa 16 navios, ficou somente em 4 unidades.
A solução encontrada pela MB na época foi adquirir 4 fragatas classe “Garcia” desativadas pela U.S. Navy (foto acima).
No século XXI, depois das tentativas de se construir navios de guerra no Brasil, o expediente deve se repetir, com a aquisição de navios usados.
A escolta mais nova da Esquadra brasileira é a corveta Barroso, que demorou 14 anos para ser construída. Em comparação, a China constrói 8 corvetas Type 056 por ano!
A Esquadra brasileira encontra-se atualmente em situação bem mais difícil, seus navios estão mais velhos e no mercado internacional existem poucas opções de usados. Em setembro, a MB deve desativar a fragata Bosísio (F48) e, em 2016, a fragata Niterói (F40).
Como agravante temos uma crise política e econômica no país que tão cedo não será resolvida e os planos de construção de novos navios para a Marinha não têm previsão de serem colocados em prática.
O Comandante da Marinha do Brasil está visitando os EUA e pode voltar com novidades para solucionar o grave problema da Esquadra. Pelo jeito, a história pode se repetir com a compra de 4 fragatas dos EUA, desta vez navios da classe “Oliver Hazard Perry” – OHP.
As fragatas OHP não têm mais o lançador de mísseis Mk.13 da proa, mas mesmo assim são navios que podem operar com os novos helicópteros Sikorsky Seahawk SH-16. Além disso, empregam a turbina LM2500 que também é usada nas corvetas classe Inhaúma e Barroso.
A transferência de 4 fragatas OHP à MB permitiria a desativação das três corvetas classe “Inhaúma” que estão paradas há muito tempo e que dificilmente voltarão a operar a contento.
Por outro lado, as OHP poderiam dar à Esquadra mais um fôlego até a chegada das corvetas classe “Tamandaré” e das fragatas do programa Prosuper, se este vier mesmo a se concretizar.
Na tabela abaixo pode-se ver o status das fragatas OHP construídas nos EUA, entre as quais algumas estão disponíveis para transferência.
Nome da fragata | IndicativoVisual | Construtor | Comissionamento–Descomissionamento | Destino |
---|---|---|---|---|
Oliver Hazard Perry | FFG-7 | Bath Iron Works | 1977–1997 | Inutilizada para desmanche, 21 de abril de 2006 |
McInerney | FFG-8 | Bath Iron Works | 1979–2010 | Transferida ao Paquistão como PNS Alamgir (F-260) |
Wadsworth | FFG-9 | Todd Pacific Shipyards (Todd), San Pedro | 1978–2002 | Transferida à Polônia como ORP Gen. T. Kościuszko (273) |
Duncan | FFG-10 | Todd, Seattle | 1980–1994 | Transferida à Turquia para sobressalentes |
Clark | FFG-11 | Bath Iron Works | 1980–2000 | Transferida à Polônia como ORP Gen. K. Pułaski (272) |
George Philip | FFG-12 | Todd, San Pedro | 1980–2003 | Descomissionada para ser desmanchada, em 24 de maio de 2004 |
Samuel Eliot Morison | FFG-13 | Bath Iron Works | 1980–2002 | Transferida à Turquia como TCG Gokova (F 496) |
Sides | FFG-14 | Todd, San Pedro | 1981–2003 | Descomissionada para ser desmanchada, em 24 de maio de 2004 |
Estocin | FFG-15 | Bath Iron Works | 1981–2003 | Transferida à Turquia como TCG Goksu (F 497) |
Clifton Sprague | FFG-16 | Bath Iron Works | 1981–1995 | Transferida à Turquia como TCG Gaziantep (F 490) |
construída para a Austrália como HMAS Adelaide | FFG-17 | Todd, Seattle | 1980–2008 | Desativada e afundada para servir de recife artificial, 13 de abril de 2011 |
construída para a Austrália como HMAS Canberra | FFG-18 | Todd, Seattle | 1981–2005 | Desativada e afundada para servir de recife artificial, 4 de outubro de 2009 |
John A. Moore | FFG-19 | Todd, San Pedro | 1981–2000 | Transferida à Turquia como TCG Gediz (F 495) |
Antrim | FFG-20 | Todd, Seattle | 1981–1996 | Transferida à Turquia como TCG Giresun (F 491) |
Flatley | FFG-21 | Bath Iron Works | 1981–1996 | Transferida à Turquia como TCG Gemlik (F 492)) |
Fahrion | FFG-22 | Todd, Seattle | 1982–1998 | Transferida ao Egito como Sharm El-Sheik (F 901) |
Lewis B. Puller | FFG-23 | Todd, San Pedro | 1982–1998 | Transferida ao Egito como Toushka (F 906) |
Jack Williams | FFG-24 | Bath Iron Works | 1981–1996 | Transferida ao Bahrain como RBNS Sabha (FFG-90) |
Copeland | FFG-25 | Todd, San Pedro | 1982–1996 | Transferida ao Egito como Mubarak (F 911), rebatizada Alexandria em 2011 |
Gallery | FFG-26 | Bath Iron Works | 1981–1996 | Transferida ao Egito como Taba (F 916) |
Mahlon S. Tisdale | FFG-27 | Todd, San Pedro | 1982–1996 | Transferida à Turquia como TCG Gokceada (F 494) |
Boone | FFG-28 | Todd, Seattle | 1982–2012 | Descomissionada para ser desmanchada, 23 de fevereiro de 2012 |
Stephen W. Groves | FFG-29 | Bath Iron Works | 1982–2012 | Descomissionada para ser desmanchada, 24 de fevereiro de 2012 |
Reid | FFG-30 | Todd, San Pedro | 1983–1998 | Transferida à Turquia como TCG Gelibolu (F 493) |
Stark | FFG-31 | Todd, Seattle | 1982–1999 | Descomissionada para ser desmanchada, 21 de junho de 2006 |
John L. Hall | FFG-32 | Bath Iron Works | 1982–2012 | Descomissionada para ser desmanchada, 9 de março de 2012 |
Jarrett | FFG-33 | Todd, San Pedro | 1983–2011 | Descomissionada para ser desmanchada, 26 de maio de 2011 |
Aubrey Fitch | FFG-34 | Bath Iron Works | 1982–1997 | Descomissionada para ser desmanchada, 19 de maio de 2005 |
construída para a Austrália como HMAS Sydney | FFG-35 | Todd, Seattle | 1983- | Em serviço ativo (Royal Australian Navy) |
Underwood | FFG-36 | Bath Iron Works | 1983-2013 | Descomissionada para ser desmanchada, 8 de março de 2013 |
Crommelin | FFG-37 | Todd, Seattle | 1983-2012 | Descomissionada para ser desmanchada, 26 de outubro de 2012 |
Curts | FFG-38 | Todd, San Pedro | 1983-2013 | Descomissionada, aguardando venda militar estrangeira, 25 de março de 2013 |
Doyle | FFG-39 | Bath Iron Works | 1983-2011 | Descomissionada para ser desmanchada, 29 de julho de 2011 |
Halyburton | FFG-40 | Todd, Seattle | 1983-2014 | Descomissionada, 6 de stembro de 2014 |
McClusky | FFG-41 | Todd, San Pedro | 1983-2015 | Descomissionada, 9 de janeiro de 2015 |
Klakring | FFG-42 | Bath Iron Works | 1983–2013 | Descomissionada, aguardando venda militar estrangeira, 22 de março de 2013 |
Thach | FFG-43 | Todd, San Pedro | 1984-2013 | Descomissionada, aguardando venda militar estrangeira, 1 de novembro de 2013 |
construída para a Austrália como HMAS Darwin | FFG-44 | Todd, Seattle | 1984- | Em serviço ativo (Royal Australian Navy) |
De Wert | FFG-45 | Bath Iron Works | 1983-2014 | Descomissionada, aguardando venda militar estrangeira, 4 de abril de 2014 |
Rentz | FFG-46 | Todd, San Pedro | 1984-2014 | Descomissionada, aguardando venda militar estrangeira, 9 de maio de 2014 |
Nicholas | FFG-47 | Bath Iron Works | 1984-2014 | Descomissionada para ser desmanchada, 17 de março de 2014 |
Vandegrift | FFG-48 | Todd, Seattle | 1984-2015 | Descomissionada, 19 de fevereiro de 2015 |
Robert G. Bradley | FFG-49 | Bath Iron Works | 1984-2014 | Descomissionada, aguardando venda militar estrangeira, 28 de março de 2014 |
Taylor | FFG-50 | Bath Iron Works | 1984- | Descomissionada em maio de 2015 |
Gary | FFG-51 | Todd, San Pedro | 1984- | Descomissionada em agosto de 2015 |
Carr | FFG-52 | Todd, Seattle | 1985-2013 | Descomissionada, aguardando venda militar estrangeira, 13 de março de 2013 |
Hawes | FFG-53 | Bath Iron Works | 1985–2010 | Descomissionada, aguardando venda militar estrangeira, 10 de dezembro de 2010 |
Ford | FFG-54 | Todd, San Pedro | 1985-2013 | Descomissionada para ser desmanchada, 31 de outubro de 2013 |
Elrod | FFG-55 | Bath Iron Works | 1985-2015 | Descomissionada, aguardando venda militar estrangeira, 30 de janeiro de 2015 |
Simpson | FFG-56 | Bath Iron Works | 1985- | Em serviço ativo, para ser descomissionada em agosto de 2015 |
Reuben James | FFG-57 | Todd, San Pedro | 1986-2013 | Descomissionada para ser desmanchada, 30 de agosto de 2013 |
Samuel B. Roberts | FFG-58 | Bath Iron Works | 1986- | Em serviço ativo, para ser descomissionada em maio de 2015 |
Kauffman | FFG-59 | Bath Iron Works | 1987- | Em serviço ativo, para ser descomissionada em setembro de 2015 |
Rodney M. Davis | FFG-60 | Todd, San Pedro | 1987-2015 | Descomissionada em 23 de janeiro de 2015, programada para desmanche |
Ingraham | FFG-61 | Todd, San Pedro | 1989-2014 | Descomissionada em 12 de novembro de 2014 |
Sou Radicalmente contra.
O custo de operação e manutenção; e logo vão aparecer os defensores da modernização; vai sugar mais recursos das Tamandaré.
Prefiro aguentar a secura e ter um projeto de corvetas pesadas bem robusto, ainda que a flotilha, i.e., esquadra fique prejudicada por uns 6 anos. alias, só temos esquadra, i.e., flotilha, no papel, não é verdade?
Como tenho dito aqui, as Tamandaré são a esperança do renascimento da MB.
Em paralelo deveríamos manter e acelerar o programa de navios patrulhas costeiros e oceânicos.
Sobre os subs,,, bem,,,,,, não sei…. há uma enorme nuvem negra no ar.
Meu Deus. Essas devem estar só na capa! E sem parte do armamento ainda. Pouco a pouco a MB vai se tornando uma força formadora de doutrina em todos os níveis imagináveis.
Esse negócio de nacionalizar tudo sempre deu errado e sempre dará errado ….a história é testemunha de que nossas empresas não tem competência para tocar esse tipo de projeto ,nosso orçamento não permite a criação de uma indústria bélica naval e as condições de produção são extremamente desfavoráveis e caras.
Seria possível recolocar os lançadores de volta, ou lançadores novos ou essa opção não existe, os navios virão no estado que se encontram ?
Agora eu fiquei “boiando”, a MB não está fazendo um PMG na Julio de Noronha? Presumo que continuaria por mais algum tempo na ativa, já a Inhauma e a Jaceguay não sei. Sempre acreditei que na vinda de escoltas de segunda mão, estes substituíriam as T 22 ainda na ativa e que devem estar com problemas de reposição de peças em função do desmantelamentos das batch III Inglesas. Se os editores estiverem corretos na informação ficariam então cinco Niteroi, a Julio de Noronha,a Barroso, as duas T 22 restantes e as quatro OHPs, dando um total de 13 escoltas Grande… Read more »
Douglas,as Tamandarés nem no papel prontas estão, a tal VARD está na lista da Lava jato, junto com o prefeito de Niteroi-RJ, e ainda, quanto vai custar cada Tamandaré com sistemas de combate embarcados?
Chuto por baixo, 350 a 400 milhões de dólares vezes quatro, são mais 1,6 bilhões de dólares, nos próximos cinco anos pode esquecer.
Até talvez sobrem seis escoltas e olhe lá, então, não tem saída, são as OHP “de grátis” ou nada.
Grande abraço
Tenho quase certeza que nunca verei uma Type 23 Duke Class na MB, como são lindas essas tipo 23 da Royal Navy. Quanto a classe Inhaúma, tudo que podia dar errado…. deu! chegaaaa! NAe SP para a Índia já… chega de lata velha… OHP? desdentadas! mero patrulha oceânico. Já nem sei qual rumo o almirantado toma…
Eu, mesmo sendo um ignorante naval confesso, discordo do amigo. O simples fato de das OHPs propiciarema utilização do SH 60 na sua plenitude operacional fará a diferença, pois hoje temos seis células SH no HS 1 e nenhuma escolta capaz de abriga-los. Sem contar que teríamos um sonar excelente, um radar 3 D e um canhão que consegue dar 20 tiros sem emperrar o mecanismo, om bom despistador de torpedos, coisa que nenhum escolta da MB tem hoje. Bom, a ausência do Mk 13 poderia ser suprida com a instalação de lançadores de MM 40 a serem retirados das… Read more »
Eu cantei essa pedra e noticia aqui ontem no Dia das Operações …. Esse Galante lê os meus pensamentos rs rs rs Ainda estou apostando nas Arleigh Burke porque a MB é inflacionada …. ha ha ha Concordo com tudo que foi dito acima e de ambos os lados …. Varder é Ficantieri e tb tá enrolado até o pescoço com a Lava Jato e o Mantega …. Mas a minha opinião final é de um “Pensador Naval: “mais vale mais um peitinho na mão que dois no sutiã”, assim que venham as OHP ou as AB para alegrar esta… Read more »
Esse almirantes megalomaníacos e suas atrapalhadas! Destruíram a esquadra do presente para que ”talvez”, ”talvez” tivéssemos uma esquadra decente no futuro. No Brasil do PT não existe futuro, esses ”sábios” almirantes não enxergaram essa obviedade, acreditaram em Lula e Dilma, se deram muito mal.
Em tempo, será uma honra a DDG 53 John Paul Jones operando na MB !!! ha ha ha ha
Elas viriam com o Phalanx?
Sim, ele não foi retirado.
Grande abraço
Off Topic – Dilma assinou com Merkel acordo de manutenção dos subs classe Tupi, a vingança da Alemanha.
ww.defesanet.com.br/br%20de/noticia/20117/BR-DE—Na-Agenda-Missoes-de-Paz–VANTs–Submarinos-e-Carros-de-Combate/
A menos que as Inhaúmas sejam uma grande porcaria, deveriam passar por um PMG decente e voltar a navegar, dado que são navios “novos” para os padrões da MB.
E nem me venham com essa de que não tem dinheiro, pois isso é trocado perto do que a MB gasta com coisas bem mais inúteis, como o NAe SP, os “aviãozinhus do deserto” e etc.
Agora se elas realmente não prestam, melhor transformá-las em pontos turísticos para mergulhadores.
O Brasil deveria procurar a Coréia e outros países asiáticos para comprar 5 corvetas e 5 fragatas novas e produzidas no exterior. Assim além de entregar mais rápido e ficar mais barato, o país poderia fazer um financiamento externo com o governo do país que fornecer os navios, como fez com os caças suecos.
O ideal seria fechar com a Coréia e tentar compra ainda 2 Makassar.
Em relação as OHP:
– poderíamos mudar o canhão de 76 mm para a proa, onde ficava o MK-13.
– instalar um lançador MK-29/Albatros para os Aspide-2000 acima do hangar.
Dependendo dos custos, como solução tampão até que serviria…
Se for este o caminho que será adotado pela MB, então compra as 9 que estão disponíveis na tabela apresentada, complementa com umas 3 AB e aposenta tudo (Niterois, Inhaúmas e T22s) padronizando a MB.
Depois se pensa nas Tamandarés, ProSuper, etc…. primeiro operacionalidade de meios, depois renovação.
Uma pergunta, as unidades finais (da 56 a 61) também serão colocadas a venda ? Elas são bem mais novas e devem ter uma maior vida útil.
Bozzo não da para comprar as nove, a Curts FFG-38 foi prometida para a marinha mexicana, já a Carr FFG-52 e a Elrod FFG-55 foram prometidas para a marinha de Taiwan
Bozzo a Taylor (FFG-50) e Gary (FFG-51) também já foram prometidas para a marinha Taiwanesa assim como a McClusky (FFG-41) foi prometida para a marinha méxicana, resumindo o congresso americano aprovou: duas OHP para a marinha mexicana Curts FFG-38 e McClusky FFG-41 e quatro OHP para Taiwan Taylor FFG-50, Gary FFG-51, Carr FFG-52 e Elrod FFG-55.
Jr, então sobram 3 das marcadas na tabela e as FFG-56 até 61 ?
Pois sem estas últimas não dá pra comprar nem as 4 comentadas…
Refazendo, ainda sobram 12 unidades descomissionadas ou a serem….
E a MB fez por merecer, parabéns e bem feito!!!!
Bravo deu Zebra!!!
A Wikipédia diz que são 2 p/ o México, 2 p/ a Tailândia e 4 p/ Taiwan.
“Sem contar que teríamos um sonar excelente, um radar 3 D e…”
Juarez,
Se o radar for o AN/SPS-49, então é um radar 2D em banda L.
No VLS Mk-41 é possível acomodar o míssil Sea Sparrow,
se bem que qnto menos mexer, melhor.
Não temos a engenharia necessária e nem o dinheiro p/ isso.
Isso pq algum tempo atrás escrevi que deveríamos canibalizar as FCN e instalarmos o que fosse possível em eventuais cascos FFG-7.
Mauricio R. as duas OHP que foram oferecidas para a Tailândia a Rentz FFG-46 e a Vandegrift FFG-48 não foram aprovadas pelo congresso americano por causa o golpe de estado que ocorreu naquele país, portanto ambas ainda devem estar disponíveis se ainda não foram para algum ferro velho para ser desmanchadas.
Bozzo não tem como sabermos se todas essas que ainda vão ser descomissionadas vão ser postas para alienação.
Se vier, vai ser tudo por conta da MB. Mas acho difícil. Não sou totalmente a favor, mas na atual situação é melhor do que nada. Agora, pro elefante branco das profundezas, nas palavras de um professor envolvido com o projeto e que tive o prazer ser aluno: “os caras tem carta branca”. Se vier qualquer coisa para tapar buraco (e sempre vem), deveriam aproveitar este folego a mais e o bom momento com os alemães e fazer uma consultoria a respeito das Tamandarés (ou com qualquer outra nação que entende realmente do riscado), não com o intuito de criar… Read more »
A impresão que tenho é q
A impressão que tenho é que as OHP estão sendo negociadas há mais tempo e que a visita do CM aos EUA é só para chancelar o negócio. Com tantas desincorporações de escoltas previstas, a vinda das americanas é a solução natural para a manutenção da esquadras.
O importante agora seria comprar todos os navios dessa classe que estejam disponíveis, principalmente os descomissionados neste ano para patronizar o rejuvenescer a frota.
Sucata por sucata, viva a USN!
Americanus malditus, sempre nos dando um pratinho de sopa!
Sds.
Bardini, tudo que tu escreveu faz sentido, mas o starter para começar depende de reformas estruturais:
Tributária
Trabalhista
Logística
Caso contrário, a Tamandaré vai custar mais caro que uma Ticonderoga.
Grande abraço
PS Desulpe os erros de escrita porque o smart não para brucutus digitais como eu
“Bozzo não tem como sabermos se todas essas que ainda vão ser descomissionadas vão ser postas para alienação.” JR… Restam apenas 2 OHPs comissionadas na US Navy que serão descomissionadas em setembro, as USSs Kauffman e Simpson esta última originalmente seria descomissionada em agosto, o quadro não está atualizado, e ambas serão colocadas à venda. Além destas duas um total de 8 OHPs foram descomissionadas somente de janeiro para cá e com exceção de duas que serão desmanteladas, “Ingrahan” e “Samuel B.Roberts” as restantes também foram postas à venda. Em suma, da lista de OHPs descomissionadas e a serem descomissionadas… Read more »
Como ta caro navio novo vamos seme novo estes navios melhora nossa marinha sera eles tem porta avioes para vende tb podemos troca sao paulo troca . Vejo muita gnt criticando USA mas eles segunda guerra nos ajudou renovando nossa frota estava toda fundo do mar que venha mais navios americanos se fo de graca melhor ainda que sab eles nos doar estes navios
Creio que MB não seja muito fã das OHP pelo fato de serem COGAG, se as OHP’s vierem serão mais navios parados no AMRJ. Do ponto de vista operacional, acho que não irá mudar muita coisa com elas vindo pra cá, pois o alto custo de operação/manutenção vai fazer elas ficarem paradas e as niteróis continuarão segurando o piano nas comissões.
Que me perdoem alguns amigos. Mas o problema não é a falta de dinheiro e sem falta de vergonha na cara de todos nós. Como temos visto, milhões e milhões de reais estão indo pro ralo, via corrupção, ganância, falta de patriotismo, etc e nós que sustentamos esta terra de meu Deus, somos os culpados por isto. Dinheiro aqui não falta, mas esta indo tudo pro lugar errado. Temos dinheiro para todos os projetos. Concordam???
Se existe um culpado pela atual situação de penúria da MB, é a própria MB na figura de seu almirantado megalomaníaco. Apostaram todas as fichas, inclusive aqueles que não tinham, no PROSUB iludidos com as promessas do Lulopetismo de que não faltaria dinheiro quando na verdade, e tendo em vista os desdobramentos da operação lavajato, o PROSUB foi mais uma forma de o Lulopetismo e seus asseclas empreiteiros se locupletarem às custas do erário. Ou seja, a MB teria sido usada. E se deixou usar.
Infelizmente, perdemos o rumo outra vez… Graças ao almirantado que adora rapapés e acepipes, regados a whisky 12 anos e, outras coisinhas mais, vamos ver a “mais antiga”, se tornar apenas e tão somente uma “guarda costeira”, isto é, se houver dinheiro para tanto… Sem uma reforma administrativa, que reduza o número de oficiais superiores inúteis e, cargos dispendiosos e inúteis em empresas que pouco ou nada produzem como a “Emgeprom e Amazul”, por exemplo, veremos a defesa do país nesse estado lastimável. Falta recurso, sim falta! Mas, o que temos é mal administrado e acaba desperdiçado com a manutenção… Read more »
Caso as mesmas sejam adquiras, em quanto tempo elas estariam operando na MB? E qual vida útil estimada delas?
Concordo com o amigo Gabriel Esse negócio de nacionalizar tudo sempre deu errado e sempre dará errado ….a história é testemunha de que nossas empresas não tem competência para tocar esse tipo de projeto ,nosso orçamento não permite a criação de uma indústria bélica naval e as condições de produção são extremamente desfavoráveis e caras. Ja participei de incorporação de navio no Estados Unidos, fui fzer curso de Caldeira super carregada, Automação e turbinas em Craft Life USA, os navios ficam encostado e bem coservados fui pegar 1 navio fragatas classe “Garcia” USS SAMPLE FF-1048 chegamos ao Brasil o nosso… Read more »
Se vim deve entra operacao inicio do ano que vem ficaram 18 anos operacao
Alguem saberia dizer se existe bonus para comandar navios?
Isso explicaria algumas coisas.
Jurandir, quem está no cargo de Comandante ou Diretor recebe uma parcela a mais, no valor de 10% do soldo… somente durante o exercício do cargo…
Acho que só isso não explicada nada, seja o que você pensou, meu caro…
Elas virão sem o lançador de mísseis???? Então continuaremos sem defesa AAe de área? Meus Deus, a defesa AAe será feita spenas pelo Phalanx???? Eu sou a favor da OHP, sempre fui, mas com lançador de mísseis, sem ele a fragata é desdentada, esses caras fumam muito bagulho, ou, como disse o colega acima, é muito camarão e whisky na barriga desses almirantes.
E as Maestrales italianas?
Muito obrigado XO. Aonde eu trabalho o comando recebe a mais no posto. quando mais postos mais dimdim. independente das condiçoes das mesmas.Eu tenho certeza que em relaçao a MB a coisa e diferente.
Prezado claudio quadros.
Muito obrigado!
Numa hipotética aquisição de fragatas OHP (a qual não acho a melhor opção, mas também não é tão ruim), há que se pesar a necessidade de ter um sistema de defesa aérea com mísseis pois, mesmo sendo um eventual tapa-buraco, é inaceitável em plena segunda década do século XXI ter um navio de escolta que não possa escoltar seus escoltados contra ataques vindo do ar. Já que tiveram seus lançadores Mk13 retirados do convés de proa, e não há lógica em recolocar algo que foi descontinuado, o caminho que considero mais interessante para instalação de um sistema de mísseis antiaéreos… Read more »
Já uma eventual instalação de lançadores de MM40 Exocet, a posição ideal seria a adotada por Taiwan, a meu ver, entre os dois mastros treliçados:
http://2.bp.blogspot.com/-e-Hnk6vzHfk/UkmiJCQGPNI/AAAAAAAABHk/q6nJ2TaNgao/s1600/1106(1).jpg
O que a MB poderia fazer no caso de adquirir algumas Perrys seria remover o Phalanx e colocar no lugar um SeaRAM e pronto. O armamento ficaria: 1 Compact de 76 mm (salvo engano a MB já adota a munição no Parnaíba (resta saber se é compatível); 2 lançadores triplos de torpedos leves Mk-46; 1 Mk-38 Mod 2 (já adotamos o calibre nas Amazonas; 1 Sea Hawk armado com Penguin (já temos). 1 SeaRAM (seria a novidade, mas talvez pode-se aproveitar até a plataforma do Phalanx, o que reduziria os custos de integração). Teríamos um navio com uma “pegada” antinavio… Read more »
Boa tarde Senhores!
Alguém saberia dizer qual o valor unitário das Perry e das Burke?
E quantas Burke estariam dispoíveis.
Sds,