Marinha do Brasil demite funcionários concursados da Fábrica de Munição
Órgão informou que, no decorrer deste ano, várias medidas foram tomadas para reduzir despesas
Rio de Janeiro – Cerca de cem funcionários concursados da Fábrica de Munições da Marinha do Brasil, em Campo Grande, foram demitidos da corporação nesta segunda-feira (14). Os funcionários, a maioria deles com mais de 20 anos na corporação, foram surpreendidos após o recebimento de um telegrama informando os cortes. Grande parte dos demitidos exercem o cargo de auxiliares de produção em diversas áreas da corporação, como departamento financeiro, de recursos humanos, e outras.
Em contato com o Globo, a Marinha do Brasil (MB), por meio da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), confirmou as demissões na Fábrica de Munição, que é operada pela Emgepron. A Marinha informou também, que no decorrer deste ano, várias medidas foram tomadas com o intuito de reduzir despesas, como foi feito no serviço de limpeza e manutenção predial, transporte coletivo dos colaboradores, redução dos gastos com horas extras, entre outras ações para redução de gastos.
FONTE: www.diariodecanoas.com.br
Preparem-se, pois a tempestade está apenas começando.
G abraço
Para um pais que só possui munição para para algumas horas de combate, demitir os poucos funcionários dedicados a isso???
Realmente, estamos chagando ao fim…
Concursados podem ser demitidos?
Marcelo, um teu xará responde tua pergunta: artigo 41 da CF/88.
Ser concursado não quer dizer que é necessariamente estatutário.
No caso do pessoal demitido, se eram da EMGEPRON, então eles foram contratados via concurso, mas regidos pela CLT, logo podem ser demitidos.
João Filho,
Precisa ver se eles realmente fabricavam alguma coisa – pelo seu comentário, presume-se que não, pois não temos muita munição estocada.
Se estavam lá apenas recebendo salários, melhor dispensar mesmo.
Financeiro e Recursos Humanos, entre outros… Alguém lembra do debate sobre problemas na MB? Claro que não conheço os envolvidos ou mesmo seu perfil técnico, porém, quando uma empresa está cortando suas áreas mais estratégicas (Finanças, Marketing, Recursos Humanos, Gestão de Informação, etc), ela tem grandes chances de sofrer com uma perda generalizada de cultura organizacional e de processos de forma que as suas operações mais básicas, no caso, produção de munições, sofram efeitos mais desgastantes no futuro. Um grande ponto de atenção para uma empresa que muitos de nós já nem entendemos mais para que serve, além, é claro,… Read more »
Enquanto isto a famigerada “Amazul” torna-se um cabidaço de empregos para politicos alinhados com o atual desgoverno e para almirantes da reserva da turma dos miquinhos amestrados ex Charlie Mike…..tudo isto com salários que são mais do que os dobro de um almirante da ativa.
Cada país tem a Marinha que merece….segue o baile.
Grande abraço
É isso aí Juarez !!!, brilhante !!!, apenas acrescento a esta empresa os contratados da COGESN e CTMSP pela FEMAR e a própria EMGEPRON !!!.
E segue o baile !!!
Por falar na EMGEPRON, ela abriu licitação esta semana para selecionar empresa prestação de serviços técnicos de auditoria independente para emissão de parecer sobre as Demonstrações Contábeis do Exercício de 2015.
Se não estou enganado, a abertura das propostas ocorrerá no dia 30/09. Quem possui empresa com este objeto e estiver interessado…
Abraços
De fato, ser concursado não é igual a ser estatutário, embora haja muita jurisprudência concedendo estabilidade a empregados públicos com mais de 3 anos na administração pública.
Mesmo, teoricamente, não possuindo estabilidade, as demissões de concursados CLT é bastante rara, pois gera um passivo muito grande com as indenizações… ainda mais se tratando de funcionários com mais de 20 anos de serviço…
corrigindo “… as demissões de concursados SÃO bastante raras, pois geram um passivo…”