Pink Fleet perdeu o glamour
RIO — Nem embarcações apresentadas com toda pompa e circunstância escaparam do ostracismo na Baía de Guanabara. Em 2007, o iate Pink Fleet (sic)* chegou à Marina da Glória como mais uma aquisição do império de Eike Batista. Era usado pelo empresário em disputados passeios pela orla em que recebia autoridades e fechava negócios. Mas, desde 2013, está no mesmo lugar: o Estaleiro Cassinú, em São Gonçalo.
Desde que o empresário se desfez da embarcação, o destino dela foi traçado: o badalado iate deve virar sucata. Apesar de dizer que era uma medida extrema, o então dono do estaleiro, Antonio de Santana, que morreu na semana passada, admitia que seria difícil achar um comprador para o barco, que acumula dívidas com a Receita. Esta semana, o Pink Fleet — registrado oficialmente como Spirit of Brazil VII, nome parecido com o do iate de luxo apreendido em fevereiro deste ano pela Polícia Federal na casa de Eike, em Angra — continuava encostado. Com a morte de Santana, ninguém no estaleiro quis comentar o caso.
Na Ilha, mais uma embarcação adormece depois da fama. O petroleiro Abreu e Lima foi lançado ao mar em 2009. Era o primeiro da companhia venezuelana de petróleo PDVSA construído no Brasil pelo Estaleiro Ilha (Eisa). Ganhou o mesmo nome da refinaria da estatal e da Petrobras em Pernambuco, onde seria usado. Voltou a ser ancorado ao lado do estaleiro. E, com seus 182 metros de comprimento, passou a ser chamado por pescadores de “sucatão”. Representantes do Eisa não foram localizados para informar sobre o destino do petroleiro.
FONTE: Jornal Extra Online
(Nota do Blog): O Navio nunca se chamou ‘Pink Fleet‘, o nome do navio é ‘Spirit of Brazil VII‘ ….)