Reino Unido vai acelerar compra de jatos F-35 para seus porta-aviões

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País terá 24 em serviço em 2023, em vez dos 8 originalmente planejados

Em uma rara demonstração de aumento das despesas militares, o ministro das Finanças do Reino Unido George Osborne, disse à BBC que o país irá acelerar significativamente a aquisição de novos caças stealth F-35. Ele também disse ontem à BBC que os gastos com a guerra anti-terror seriam aumentados em 30 por cento. Estes comentários precedem o Spending Review de quarta-feira, onde se espera que Osborne anuncie medidas maciças de austeridade que vão cortar o orçamento anual do governo em cerca de £ 20 bilhões, com o objetivo de eliminar o déficit do país em 2020.

O plano original do Reino Unido era ter oito jatos F-35 em serviço em 2023. Agora, de acordo com Osborne, serão 24 dos jatos, divididos em dois novos porta-aviões do Reino Unido, o HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales.

HMS Queen Elizabeth no Rosyth Dockyard em 2014

O F-35, produzido pela Lockheed Martin, é uma aeronave importante para os EUA, Reino Unido, e outros membros da OTAN. Enquanto os EUA são o principal cliente e financiador, o Reino Unido é o único parceiro “nível 1”, contribuindo com cerca de £ 1,7 bilhão para o desenvolvimento do avião. O Reino Unido espera comprar 138 dos aviões, divididos em ambas as configurações F-35A (convencionais) e F-35B (de decolagem curta e pouso vertical).

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