NDM Bahia - 1

Nas fotos divulgadas pelos site www.lemarin.fr, o ex-TCD (Transport de chalands de débarquement) Siroco, agora NDM (Navio de Desembarque Multipropósito) Bahia, aparece atracado em Toulon na França já com o novo indicativo visual G40 pintado e com o pavilhão nacional brasileiro hasteado na popa.

O navio passa por reparos e nova pintura antes de iniciar sua viagem ao Brasil.

NDM Bahia - 2

NDM Bahia - 3

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Roberto F Santos

Mais uma sucata, não aprendemos com o porta aviões, agora vêm mais esse lixo.

Mario Lira Junior

Roberto, o Siroco tem relativamente pouco tempo de uso, acho que menos de 20 anos, então a situação deve estar bem melhor do que a do ex-Foch. Isto sem falar que o maquinário deve ser bem mais simples, já que não tem a parte de catapulta, cabos de parada e correlacionados que me parecem que respondem por fração apreciável dos problemas do SP

marcos

caro Roberto,dessa vez acho que não,foi uma boa aquisição para a marinha,contudo com essa escassez de recursos,esse Navio deve sucumbir !

Jr

Roberto só na sua cabeça que um navio de 17 anos de idade pode ser considerado como sucata, só na sua cabeça para comparar um Nae que é um tipo de embarcação muito mais complexa, e no caso do São Paulo com mais de 50 anos de idade, com o Bahia. Marcos é por isso que diferente do São Paulo os reparos do Bahia estão sendo feitos na França e não aqui, justamente para evitar o erro que foi cometido com o São Paulo. Gastar quase 8 milhões de euros em reparos é um dinheiro considerável, sinal que a MB… Read more »

Doug Schuindt

8 milhões de euros não dá nem para os franceses pensarem em por as mãos nos motores. Essa grana é só pra dar uma guaribada pra atravessar o oceano.

Iväny Junior

O Siroco é um bom navio, está em bom estado de conservação e é bem moderno. Porém, quando se tem a opção de compra de um Makassar novo por da metade dele, a gente percebe que o siroco entrou rasgando o orçamento.
Eu acredito que seriam melhores 3 Makassar’s novos do que 1 siroco usado, muito embora o modelo da coreana Daewoo seja menor e mais lento, seriam 3, e, existe alto grau de satisfação entre seus operadores.

Luiz Monteiro

Prezados, A incorporação do NDM Bahia permitirá a retirada do serviço do NDD Ceará e do NDCC Mattoso Maia. Devido às restrições orçamentárias, a MB irá priorizar 3 programas: O primeiro é a recuperação da capacidade operativa, para permitir que as 3 corvetas da classe Inhauma sejam prontificadas dentro do seus respectivos PMG, PMEs e PMEx e a fragata Defensora finamente encerre seu PMG. O segundo é o PROSUB e o terceiro são as 4 corvetas da classe Tamandare. Estes 3 programas receberão a maior parte dos recursos disponíveis. Apesar do PROSUPER permanecer como Programa Estratégico, ele foi colocado em… Read more »

Juarez

A verdade e que a. MB não teve condições finananceiras de bancar a troca dos motores Sent Pielstick pelos MTU modernos que tem pos venda no Brasil.
Foi do jeito que deu, estes oito mihoes foram para fazer ‘tintura e tapeacao’, se der dor de cabeca nestes estamos fudid….e mal pagos.

G abraco

Caio

Bela nave, que mesmo assim acredito poderia esperar, pois , nossa defesa naval precisa de outros tipos de embarcações com extrema urgência, como pelo menos patrulheiros para nossos portos e nossos rios, que são imensas passarelas para traficantes, pirataria, contrabandistas (como os de armas) imigração ilegal(que pode servir até a terroristas) , e tudo mais permitido por dona Joana. Mas pensar em prioridade é palavra que o os administradores civis e militares, desconhecem.

leandro moreira

Otima noticia, logo estara aqui, lembro agora de uns perdedores que comentaram que esta aquisicao nao se realizaria.kkkkkkkkk

carlos alberto soares

Juarez 18 de janeiro de 2016 at 21:36
Concordo,
Aliás pelas fotos aja pintura.
NDD Ceará, gastamos uma grana e nada.
“…. modernização do NAe São Paulo.” Jesus, vende, doa, vira alvo etc …..
Será outra Nau a esgotar a pouca grana que a MB tem …..
Será mais uma rainha das docas, o Nae 12 terá companhia, breve.
Caro Almirante Luiz Monteiro 18 de janeiro de 2016 at 21:21
Bom tê-lo de volta, o trabalho deve estar dobrado.
Saudações.

carlos alberto soares

leandro moreira 18 de janeiro de 2016 at 22:31
Quem é perdedores ?
A grana é nossa o EUgênio !

carlos alberto soares
carlos alberto soares
carlos alberto soares
Jr

Juarez a Sent Pielstick não foi comprada pela MAN? Ela não tem pos venda no Brasil não?

carlos alberto soares

Adorei este trabalho, realmente para quem gosta do assunto:
http://www.infodefensa.com/wp-content/uploads/JCI_en_v2.pdf

carlos alberto soares

Jr 18 de janeiro de 2016 at 23:43
Não a MAN no Brasil se quer tem motores e a linha Sent Pielstick foi encerrada.
Portanto …..
Caro Gaudério, agora é contigo mas a grana é nossa !

Marcelo

Se quebrar qualquer peça, ficará parado também no AMRJ como o São Paulo, por vários anos, o problema continua a ser a total falta de provimentos de peças de reposição, somado a falta de mão de obra especializada e mais a total falta de recursos para manter navios ”antigos”, numa Marinha que quer ter submarinos atômicos, porta aviões e bases suntuosas, mas não consegue mais ter meia duzia de navios de guerra em condições mínimas, para ao menos sair ao mar…
Como já dizia o Boechat: “Pelo menos boia…..”

Iväny Junior

Carlos Alberto

Exatamente. Nesta materia que voce mandou o link, foram 150 milhões de dólares por 4 makassar novos. São 4 por 1 praticamente (até mais, porque o siroco foi 140 milhões de euros, se não me engano).
Por tudo que os operadores falam, como o vídeo que você postou dos indonésios, o navio tem muitas qualidades, manutenção barata, bom espaço útil, e grande disponibilidade…

carlos alberto soares

Iväny Junior 19 de janeiro de 2016 at 2:37
Mas aqui é Brazil, Maionese News + Pixulecos.
O JW está nessa, portanto ….

carlos alberto soares

Marcelo 19 de janeiro de 2016 at 0:17
Errado, achei peças e conjuntos ……… no Alibaba ….. Kkkk …..
Tá ai a dica Almirantado ….. Alibaba !

Trollbuster

Bom…

Vem ai o USS Jacques Wagner, companheiro de cais do SP.

Alfredo Araujo

Tenho um amigo q serve no SP desde q o mesmo veio da França…. Ele é mecânico da praça de máquinas do navio.
Ele sempre me fala q o navio chegou em ótimas condições… e q a ruína do mesmo foi a pressa da MB de tira-lo da França, devido a um valor eles teriam q dar a tripulação brasileira por causa do tempo de permanência fora do país, e da má operação q a mesmabfez do navio… Segundo ele, sempre forcaram (desnecessariamente) as máquinas.

Alfredo Araujo

Só para deixar claro, essa permanência na França era para que os Franceses fizessem o adestramento da tripulação e a revisão no navio, como está fazendo agora no Siroco.

Victor Filipe

Do jeito que tão gastando no NAe São Paulo ele vai sair pelo valor de compra de um Supercarrier Americano usado…

Jr

Pois é Alfredo, foi isso que me disseram também, a DCNS na época ofereceu para fazer os reparos do São Paulo, a MB que não quis porque tinha resolvido fazer os reparos aqui no Brasil, paciência todo mundo agora sabe o resultado disso agora.

Carlos de onde o Chile então esta retirando as peças de reposição para o seu navio que é da mesma classe do Bahia, só que 8 anos mais velho?

carlos alberto soares

Jr 19 de janeiro de 2016 at 9:38
O Chile avaliou as duas Naus.
O Sirocco nem a pau Juvenal.
Mas como meu Caro Juárez sempre afirma:
Ter não significa operar e nada como o tempo e uma noite entre dois dias (rs).
Comparar a forma como a Armada Chilena é Comandada com nossa MB ?
Tá bom vai …..
http://www.naval.com.br/blog/2011/10/13/marinha-do-chile-compra-o-foudre/

carlos alberto soares

Jr 19 de janeiro de 2016 at 9:38
Leia a matéria e os comentários.

http://www.naval.com.br/blog/2015/07/30/portugal-desiste-da-compra-do-navio-frances-polivalente-siroco/

carlos alberto soares

Depois tem gente que fica nervosinha quando afirmo que a Trilogia é ótima fonte de consulta e agrega informações.

carlos alberto soares

Jr 19 de janeiro de 2016 at 9:38
Veja a origem e quem fabrica o motor do Chileno e entenderás.

carlos alberto soares

Canto direito superior, colocar palavra chave …..
Não tenho a paciência do Bosco.

Dalton

Interessante que os chilenos adquiram o “Foudre” então com 20 anos ao invés do “Makassar” que já existia na ocasião.
E isso que os chilenos já haviam sido “enganados” pelos franceses com os péssimos dois
submarinos “Scorpenes” adquiridos.
Definitivamente a marinha chilena não é mais a mesma 🙂

Edcarlos

Não foi a aquisição ideal, mas foi o melhor que pode ser feito no momento. Vai substituir o NDD Ceará e o NDCC Mattoso Maia, que serão retirados do serviço ativo. E justamente esse será o problema, pois o NDM Bahia vai trabalhar muito e qualquer desleixo na manutenção do meio vai ocasionar graves problemas, tornando sua recuperação custosa em demasia, talvez até inviável.

Saudações!

Lewandowski

Dalton,
Perfeito…
Sds

Iväny Junior

Dalton

Nesse caso, um foudre 100% operacional é melhor que 1 makassar. Se eles têm recurso e podem pagar e manter um navio maior e melhor, devidamente remotorizado, isso é com eles.
Com uma marinha bem estruturada, dá pra fazer algumas experiências. Adquiriram o “insubmersível inominável”, mas colocaram juízo a tempo e cancelaram os outros dois que viriam.

Juarez

Jr 18 de janeiro de 2016 at 23:43

Juarez a Sent Pielstick não foi comprada pela MAN? Ela não tem pos venda no Brasil não?

Sim é verdade JR, agora pergunte para a turma que está acostumada com manutenção naval como é que o pós venda da MAN naval no Brasil.

G abraço

carvalho2008

Caro Luiz Monteiro, Uma pergunta que pode parecer estranha face a doutrina normal e especialização dos meios. Um Makassar apesar de seu foco de projeto, não cobriria uma fração do range de missão destinado aos ambicionados NapaOc? Um modelo que em face de suas dimensões, preço final mesmo após equipado em conjunto a uma quantidade de 3 unidades, não permitiria operar um leque de missões maior, mesmo tendo limitações comparativamente com relação ao Sirocco? Efetivamente sabemos que a decisão final foi sobre o Sirocco e isto agora é fato, mas gostaria de alguns comentários mais especificos sobre esta questão e… Read more »

Dalton

Ivany…

mas pelo preço do “Foudre” de 20 anos não teria sido possível adquirir 2 “Makassar” novos, não é conta que muitos fazem aqui ?
.
No mais os 2 “Scorpenes” foram adquiridos para substituir os 2 “Oberons”, não houve cancelamento algum a marinha chilena é uma marinha de 4 submarinos e os 2 “209s” serão substituídos a seu tempo, talvez até mesmo por outro submarino germânico.

jagderband#44

Mais um para apodrecer no cais da marinha dos cariocaxxx.
Talvez a corrosão na baía de guanabara não seja tão violenta.

zorannn

O erro não foi comprar o Siroco. O erro foi fazer o PMG do Ceará e menos de 2 anos depois ter de baixa no navio. Com a grana gasta no Ceará, poderiam fazer toda a manutenção necessária no Siroco, ou terminar o PMG das Inhauma.

Fernando "Nunão" De Martini

Zorannn, . Comparações do tipo são válidas, mas se não levarmos em conta a cronologia dos fatos, acabam se referindo a escolhas irreais. . O fato é que o PMG do Ceará começou em 2007 e chegou à sua fase final em 2014, arrastando-se entre problemas (coisa comum para navios velhos), verbas escassas para contratação dos serviços e diminuição de pessoal no AMRJ. Pelas datas, percebe-se que o PMG começou muitos anos antes do Siroco estar disponível para venda. . Nem o Foudre, irmão mais velho do Siroco, deveria estar à venda na época em que se decidiu pelo PMG… Read more »

Gerson Carvalho

Boa tarde, Alguns comentários são primários e infantis. Para quem serviu a MB como Eu, sabe que a idade do meio não importa muito e sim se este esta com equipamentos modernos e manutenção em dia. O Siroco entrou em operação em 1996, é um garoto, desloca 12000 mil toneladas, 168 m de comprimento, boca de 23,5, velocidade 21 nós, alcance 20.000 km. Uma excelente compra de oportunidade para a MB. Capacidade de transporte: Embarcações (8 CTM) ou (4 + 1 CTM CDIC) ou (2 CISC) 4 helicópteros Caracal 22 Tanques Médio (Leopard 1A5) 44 Blindados de Reconhecimento (EE-9 Cascavel)… Read more »

Jr

Carlos ai você vai me desculpar, mas na época da compra do Foudre o Chile não avaliou o Siroco até porque o mesmo não estava disponível para venda. O mesmo só se tornou disponível para venda no final do ano retrasado se não me engano e mesmo assim contra a vontade da marinha francesa que não queria perder mais um navio anfíbio tendo em vista que a construção do quarto mistral foi cancelada por falta de dinheiro. O que se especulava na época era que pelo fato do Chile ter comprado o Foudre teria uma certa preferência para compra do… Read more »

carvalho2008

Perfeito mestre Gerson!! Mas veja, minha pergunta não foi se o Sirocco é um navio de especificações superlativas com relação ao Makassar. Está claro para todos aqui que ele é superior em muito. Mas existem outras variáveis sobre o que é mais conectivo as necessidades, tal como custo de compra, operação, horas de serviço ativo, missões, etc…sei que você sabe disto… mas a questão é esta mesmo…a eterna duvida entre qualidade x quantidade, o carro usado de luxo superior x um popular ( ou mais de um para familia )… É uma pergunta abrangente mesmo. Oras até um Nae pode… Read more »

fidalgo

O Siroco é um bom navio, não tem muita idade e o preço não era exorbitante. este tipo de navios pelas suas capacidades são muito úteis em tempo de guerra mas também em tempo de paz para situações de catástrofe. para países com uma grande zona económica exclusiva ajustam-se perfeitamente como navios de projeção de forças ou de auxilio. Penso que Portugal não o comprou por razões técnicas mas este navio encaixava perfeitamente nas necessidades da marinha portuguesa devido ao tamanho da ZEE e das ilhas da Madeira e dos Açores. não sei onde vão arranjar outro porque dinheiro para… Read more »

fidalgo

Em vez do velho porta-aviões que deveria ser sucateado o Brasil precisava de um navio polivalente com o Juan Carlos I de Espanha que consegue embarcar aviões sky jump como o Harrier, além dos helicópteros! Como já referi a armada espanhola é um excelente caso de estudo para muitas marinhas pelos seus modernos navios de combate fabricados localmente. Ao Brasil bastava-lhe uma armada como a espanhola para ter a força mais poderosa da América do Sul! se a Espanha consegue mantê-la acho que o Brasil também conseguiria.

Rafael Oliveira

Esse negócio de usar navio em caso de catástrofes é conversa fiada, como se estivéssemos falando dos navios hospitais da USN que são verdadeiros “hospitais-navegantes”.

Primeiro que não é missão da MB,

Segundo que só seria viável se a catástrofe fosse no RJ e olhe lá.

Vai deslocar um navio para oferecer duas salas de cirurgia???

Sai mais barato e rápido mandar por avião os equipamentos para montares as salas de cirurgia ou buscar os feridos de avião e trazer para algum lugar civilizado.

fidalgo

Não é bem assim Rafael, estes navios conseguem carregar muitos meios e muita gente! em caso de terramoto ou outra qualquer catástrofe conseguem colocar na costa ou nas ilhas uma enorme quantidade de material, helicópteros de auxílio e pessoas especializadas em várias áreas.

fidalgo

Por exemplo, quando a Guiné Bissau entrou em guerra civil há uns anos, havia nesta antiga colónia portuguesa uma grande comunidade de portugueses que foi preciso evacuar à pressa. Para isso, foram usadas fragatas com alguns fuzileiros embarcados para trazer as pessoas em más condições. um navio destes teria dado imenso jeito!
Um abraço