Lançamento da pedra fundamental marca nova Estação Brasileira de pesquisa científica
Com a obra prevista para concluir em 2018, Brasil voltará a ter a base que integra o PROANTAR
O lançamento da pedra fundamental da nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) acontece nesta segunda-feira (29). Estão confirmadas as presenças do Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, e do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Reconhecido internacionalmente por sua substancial contribuição científica na Antártica, o Brasil voltará a ter sua base que integra o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).
A nova Estação
O conceito do projeto da nova Comandante Ferraz foi construir uma estação, localizada na Península Keller, que atendesse aos anseios da comunidade científica e que servisse como referência para futuras edificações na Antártica. Ela comportará 64 pessoas em uma área de aproximadamente 4.500 m². Com um design moderno e tecnologia de ponta, a edificação brasileira contará com 17 laboratórios, setor de saúde, biblioteca, sala de estar, entre outros departamentos.
Para a concepção da nova base brasileira, foi levada em consideração uma arquitetura capaz de prover condições para que a vida humana possa estar presente até mesmo nos locais mais longínquos e inóspitos do planeta, em plenas condições de segurança e em harmonia com o meio em que estiver inserida.
Adotou-se um conceito de planejamento semelhante ao que seria empregado para a concepção de uma cidade de pequeno porte, isolada das demais facilidades urbanas, em que se devem ter condições de vida, com boa qualidade e segurança, para toda a população residente.
Sobre o PROANTAR
Nas suas três décadas, o Programa Antártico Brasileiro realizou uma média anual de vinte projetos de pesquisas nas áreas de oceanografia, biologia, biologia marinha, glaciologia, geologia, meteorologia e arquitetura, além de permitir à Marinha do Brasil, com o apoio da Força Aérea Brasileira, realizar uma das maiores operações de apoio logístico, em termos de complexidade e distância.
As atividades científicas são propostas e desenvolvidas por estudiosos de universidades e instituições de pesquisa de diversas regiões do Brasil que, de forma interdisciplinar e interinstitucional, conduzem investigações nas áreas de Ciências da Terra, Ciências da Atmosfera e Ciências da Vida.
Operações
As missões de apoio à Estação Antártica Brasileira são organizadas pela Marinha, por meio da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) que, além da parte logística e operacional, prepara o cronograma de revezamento dos pesquisadores ao longo da operação.
O PROANTAR realiza atividades científicas na Antártica durante todo o ano, mas, a exemplo dos outros Programas, é no verão antártico (outubro a março) que ocorre a movimentação de pesquisadores, pessoal de apoio, equipamentos e material.
Em função das condições climáticas e do congelamento do mar, as operações também ocorrem apenas nesse período, quando cerca de 200 pesquisadores realizam suas atividades. O planejamento anual de atividades é denominado Operação Antártica (OPERANTAR), e sua execução tem ocorrido desde o ano de 1982, quando teve início a OPERANTAR I.
FONTE: Ministério da Defesa, via www.fab.mil.br
Preço da base fonte : http://www.naval.com.br/blog/2015/05/20/empresa-chinesa-ceiec-vence-licitacao-para-reconstrucao-da-estacao-antartica-comandante-ferraz-eacf/ , no momento não seria melhor dar prioridade em “arrumar a casa ” investindo o dinheiro em navios e submarinos ? a pesquisa Científica e importante , mas no momento acho que deveriam priorizar a força naval cada dia mais ultrapassada ,
Agora os numero 1 bilhão da reforma do porta aviões A-12 e mais quase 100 milhões da base , tudo disso ai juntando da para comprar uns bons navios , realmente tem coisa que não entendo na cabeça do alto comando da marinha ….
Esse teto ai vai acumular toneladas de neve kkkkkkkkk
Alexandre,
O Programa Proantar não e só da Marinha, é interministerial, importante para o Brasil que é signatário do Tratado Antártico manter uma estrutura no Continente Gelado. Pesquisa neste país já e considerado lixo, vamos manter o que conseguimos até agora, pelo menos!
Para quando, data não é mencionada. Fizeram back up do que estava lá em pesquisas antes do incêndio ?
Boa pergunta Carlos Alberto.
Li a matéria a espera do prazo e tive a triste decepção.
Como é uma empresa chinesa, acredito que atrasos apenas por falta de pagamento. Ou seja… Está tudo nas mãos do Ministério da Fazenda.
Para que investir nas forças!! Já que todos querem a privatização da Petrobras e pré sal?? Defender o quê?
Genivaldo……para defender seu lar, seu direito de ir e vir, seu direito a saude, a educacao de seus filhos e centenas de outros valores muito superiores aa petrossauro por exemplo…e qto ao pre sal……….ate Monteiro Lobato ja sabia dedutivamente q haviam extensas fronteiras do sub solo repleta de minerais…alias, todos e ate mesmo a torcidinha ja sabia… .. muita cachaca e ufanismo tolo da nisso q ai esta. Sds
Genivaldo só o petróleo precisa ser protegido? Fala sério VC deve ser um adolescente! Tem a população, o nosso território, o petróleo, e outras coisas. Abra sua mente alienada e descubra q privatização não um monstro q come a população e seus direitos
Genivaldo alguns números importantes pra ti : 12% da água doce superficial do planeta corre em nossos rios , 13% das reservas mundiais de minério de ferro , A Floresta Amazônica é uma das maiores florestas tropicais do mundo e está localizada na região norte da América do Sul. Ela ocupa mais de 61% do território brasileiro. Rica em biodiversidade, possui uma fauna que corresponde a 80% das espécies no Brasil e uma flora que contem de 10 a 20% das espécies vegetais do planeta terra , como tu sabes os recursos naturais no mundo estão se esgotando , devido… Read more »
Celso 1 de março de 2016 at 11:01
Gostei.
Cavalheiros, os senhores sabem disso, mas nunca é demais relembrar. O Brasil precisa ter presença permanente na Antártida, não só com a base, mas também com navio de pesquisa. Com isto nosso País tem voz nas reuniões sobre aquele Continente, conforme previsto no Tratado da Antártida. Resumindo: para termos nossa cota de soberania sobre a Antártida, temos de nos fazer presente lá.