Marinha recebe simulador do reator do submarino nuclear brasileiro

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Detalhe do reator no Labgene

Simulador LABGENE

O Centro de Instrução e Adestramento Nuclear de Aramar (CIANA) recebeu, no dia 22 de fevereiro, o simulador do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE), este focado na propulsão nuclear do Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR).

O simulador, desenvolvido com a empresa francesa Corys, tem as funções de adestrar os operadores do LABGENE e da futura tripulação do SN-BR; prever comportamentos da planta nuclear real; validar o memorial de cálculo e testar os sistemas de controle de forma integrada.

reator_labgene
Esquema do reator LABGENE

A chegada dessa eficaz ferramenta tecnológica é um marco no adestramento de operadores de propulsão nuclear por proporcionar uma visão sistêmica do funcionamento de toda planta contribuindo para expertise nuclear naval do SN-BR. É digno de menção que este marco é pioneiro no Brasil.

Ressalta-se a importância do simulador como mais um relevante passo para que a Marinha do Brasil possa propiciar o adestramento de excelência necessário à formação dos operadores de propulsão nuclear.

FONTE: MB

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Tamandaré

Eita que nessa semana só tá rolando notícia boa rapaz…. 🙂

Forte abraço a todos!!!

Caio Romão

Ótima notícia! Um simulador de um futuro reator, de um futuro submarino, de uma futura Marinha, de um futuro país, desenvolvido, verdadeiramente democrático e principalmente; livre do populismo.
Essa semana realmente está sendo recheada de boas novas.
Enfim, as coisas começam a se encaminhar.

Renato de Mello Machado

Se não, nos livrar do populismo,vai ser igual, ao São Paulo.

Christopher

Finalmente alguma coisa que está dentro do planejamento de modernização de nossa esquadra deve sair. Espero que saia do papel e possamos ter a marinha que nosso país realmente precisa, agora só falta um porta aviões genuíno brasileiro!

housemaq

Senhores !!! Que sexta-feira !!! Haja estoque de caramuru !!! Sem comentários…

Claudio Moreno

Para melhorar bem que poderia ser anunciado a compra de escoltas pelo menos 06 para a MB.

CM

Antonio Carlos

Ei, pera aí, o reator não era “nacional”, o software não era “nacional”, tecnologia brasileira??? Até o corte das peças do reator foram feitas la fora, porque não deu muito certo aqui…Algo de podre no reino da Dinamarca??? Só falta agora falarem “braziu puthenphia”.

Elias E Vargas

Se tem algo podre no Reino da Dinamarca não é o reator que é produto genuinamente brasileiro. |O que não temos toda a tecnologia para desenvolver um software adequado para simular treinamento de operação e manutenção desse tipo de equipamento e foi firmada uma parceria com a firma francesa que com os dados do reator brasileiro desenvolveu um sofware obviamente adequado do modelo francês para nossa realidade.

Camargoer

Caro Antonio. Você está defasado. Agora é “Brazil potença, tálquei?”

Aurélio

A minha dúvida é : o simulador fabricado pela Corys , serve para qualquer planta elétrico-nuclear, ou é específica para a planta nuclear do SN-Br. ? Se for específico para o SN-Br, é sinal que os franceses estão nos auxiliando no desenvolvimento do nosso reator nuclear naval. De qualquer forma, está valendo cada centavo investido no PROSUB. Parabéns à MB.

Oganza

Realmente é uma ótima notícia, mas só tem um SE NÃO: – 1 – Não se constrói um simulador com o objetivo de adestrar os reais operadores sem se construir o artefato a ser simulado. Explico; – Partindo do princípio que o reator será 100% nacional em todos os sentidos, não se sabe qual será o seu real comportamento e principalmente SE haverá reprojeto em diversas partes que consequentemente forçará uma reconfiguração do próprio simulador. Não sabemos nem se ele irá funcionar 100% como o esperado. – – SE a situação for a descrita no item “1”, esse simulador só… Read more »

Oganza

Aurélio,
como eu disse… “Muito medo nessa hora” – A França estaria quebrando os acordos que proíbem a Transferência de Tecnologia Nuclear. E tem o TNP, que a França aderiu, mas até onde eu sabia ela nunca ratificou, então não sei como está hj.

O Brasil tb aderiu, mas nunca ratificou.

Grande Abraço.

Alexandre Samir Maziz

De novo essa história de submarino nuclear ?? escuto isso desde criança e olha que hoje estou com 34 anos rsrsr, Marinha acorda para realidade a gente nem tem submarino convencional em quantidade decente ainda mais quer nuclear ?? cancela a reforma do elefante branco A-12 , parte para compra de umas fragatinhas o povo agradece !!!!

Bardini

“prever comportamentos da planta nuclear real; validar o memorial de cálculo e testar os sistemas de controle de forma integrada.”
.
Acho que isso demonstra que o simulador foi criado com base em dados teóricos de funcionamento da futura planta fornecido por parte dos técnicos. O franceses só juntaram as coisas em um software.
.
Não creio que tenham fornecido informações a respeito do reator em si, mas sim informações e dados de saída do reator e como este reage a interações com a planta, que é o que influência no conjunto.
.
É o que eu acho…

Carlos Crispim

Depois de uns 40 anos e bilhões gastos pela Marinha, apresentam esse software importado, ou seja, nem isso a Marinha conseguiu fazer nesses anos todos, duvido que esse SNB saia do papel, aliás, nem sei se temos alguma coisa no papel, é tudo teórico, quando muito instalações de faculdade, sem geração de energia de verdade.

EParro

Oganza 4 de março de 2016 at 19:39 Meu caro Oganza, não creio que os franceses chegariam a tanto, nem no mais puro devaneio. Mas o que entendi é que a tal da empresa francesa auxiliou no desenvolvimento do software de simulação! Não sei exatamente num reator nuclear como deve ser o software de simulação, mas o de um motor a combustão interna, de veículos automotores, por exemplo, o simulador não precisa ser a imagem tal e qual da máquina original e real, basta ter respostas programadas para todos os estímulos e requisitos que forem especificados. Não é raro, que… Read more »

leandro moreira

___________________
COMENTÁRIO APAGADO. NÃO USE ESSE ESPAÇO PARA PROPAGANDA OU CONTRAPROPAGANDA POLÍTICO-PARTIDÁRIA.

leandro moreira

Senhores, chegara no dia 06 de abril ao Brasil o nam Bahia , inicialmente no estado da Bahia, em seguida apos embarcar aeronave seguira para o RJ onde chegara no dia 11 de abril.

Defourt

Seja em qual nível for, ainda que tampouco seja, historicamente não seria a primeira vez em que se estaria a realizar de algum auxílio ou mesmo de algum repasse de tecnologia nuclear contrariando-se acordos internacionais.

Que o diga, apenas um exemplo, o “período Kennedy” nos EUA. Ademais também não seria a primeira vez de la ‘Fleur-de-lys’…
Há muitas formas das nações fazerem o que querem quando realmente querem.
Ter uma Constituição não significa cumprí-la. Não é mesmo le Brésil? [parafraseando a ontológica frase: “ter não significa operar”]
Por fim,
Toute vérité n’est pas bonne à dire…
Bonsoir !

Defourt

É horrível explicar a piada. “Ontológica” foi apenas um trocadilho, um gracejo [ainda que infernal] em relação ao termo corrente qual seria”antológica”, pois esta última tem seu lugar nas emblemáticas e belas frases, poemas e versos literários enquanto a primeira se deleita por contemplar a metafísica, os entes, os obscuros e longínquos ermos da compreensão e da razão comum… P.S.: creio que ninguém deva se sentir ofendido face aos fartos “gracejos” da contraparte nativa espalhados ao longo de tão notório e mui democrático espaço ao debate. Não é mesmo? 😉 P.S.: o meu agradecimento aos prezados editores por me permitirem… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é, além desse trocadilho acrescentaria “antalógica”, que…
Bom, melhor deixar pra lá…

Carlos Alberto Soares

“Oganza 4 de março de 2016 at 19:29
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Tô pagando!!!.”

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Tô longe !!! (kkkk rsrsrsrs)

leandro moreira

Grande vitoria para a MB, concordo com Carlos Crispim e Alexandre Samir, ha muitos anos acompanhamos a intencao da MB de um submarino nuclear, porem apenas a partir do ano de 2008 este anseio comecou a tomar forma e hoje podemo vislumbrar acoes concretas. Parabens a MB, ao MD que representa vcs sabem quem, e a todos os envolvidos neste projeto, orgulho do Brasil.

Gerson Carvalho

Meus caros, pra adiantar o processo, embora o Brasil disponha de todo o conhecimento para montar uma planta de grande porte para uma usina, os Franceses já tem um para submarino. Ai é só somar a fome com a vontade de comer! simples assim, transferiram tudo, viva a França que nos honra cumprido tudo que foi assinado com eles e muito mais!

leandro moreira

Gerson, aparentemente vc nao acompanhou o processo, desde o inicio a transferencia do “reator” nuclear do sub nunca foi objeto da negociacao, esta parte sempre esteve sob responsabilidade unica e exclusiva do Brasil. Eu sei que é dificil para alguns aceitarem que este projeto esta caminhando mas precisam aceitar .kkkkkkkkkk

Defourt

Fernando “Nunão” De Martini 5 de março de 2016 at 22:04
hahahaha perfeito!
Touché !

Jose Souza

Estranho… França + Reator Nuclear……pelo que me consta qualquer país é proibido de passar tecnologia nuclear para outro…

Face ao SubN…… não acredito que se concretize nas próximas décadas… aparece agora o simulador “virtual” … amanhã (xx anos) aparece a sala com a “maquete” funcional do simulador “linkada” ao simulador virtual … para comprovar que pato voa..sic..mergulha…etc , blá, blá, espelho para índios…..e passa a régua.

Carlos Alberto Soares

Defourt
_______________

JJJ ?

antonio carlos

vão treinar muito que o PROSUB faliu e a Odebrecht esta vendendo a parte dela além da mectron. Com o brasil falido só em depois em 2026 vai essa sugador de verbas ficar pronto se Dilma cair hoje. o Rombo do orçamento de União já esta em R$360BI e não vai ter verba para o sub .nuclear tupiniquim

Luis Carlos Strini

Tive contato com este projeto em 1969 logo no começo e de lá para cá, conheci diversos amigos meus que de uma forma direta ou indireta participaram do projeto. A ideia era ser totalmente brasileiro porem, nos falta tecnologia para tal empreendimento então, a busca lá fora de um já pronto e testado é oportuno e ganharemos muito tempo em pesquisa. Sejamos mais práticos do que patriotas, se não sabe lidar ou não tem dinheiro para investir em pesquisas, não se aventure pensando que um “jeitinho” cá e outro acolá irá resolver alguma coisa, estamos falando de um propulsor nuclear… Read more »

Aurélio

Luis, a MB aprendeu sim. Tanto é que foi buscar tecnologia de quem tem e opera submarinos nucleares , a França , no tocante ao reator pode ficar tranquilo, que tem suporte técnico francês. Mas estas coisas não são ditas, pelo contrário são negadas. Assim que o LABGENE , estiver funcionando, saberemos se estávamos certos , ou não. Quanto ao TNP , é proibida a transferência de tecnologia nuclear para armas. Reator nuclear naval não é arma.

Luis Carlos Strini

Aurélio, o que me deixa preocupado é justamente o “….saberemos se estávamos certos, ou não.” em seu comentário. Tudo é uma incógnita, ninguém tem certeza de nada ou ninguém sabe de nada e quanto à MB ter aprendido com o episódio de Alcântara, tenho minhas dúvidas. É fato que até hoje ninguém sabe ou se omitem, no esclarecimento do que exatamente ocorreu em 2003, qualquer empreendimento sem uma gestão de qualidade está fadada ao fracasso e foi isto que ocorreu, de nada adianta se ter uma equipe de ponta, com os mais renomados e competentes técnicos e engenheiros se não… Read more »

Carlos Alberto Soares

antonio carlos 7 de março de 2016 at 8:35
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E isso ai !
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Aurélio 7 de março de 2016 at 19:52
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Como é que é ? Moras em que planeta ?
Não temos domínio nenhum e os francélicos não vão mexer uma única pilha everedy para tal, leia, pesquise, instrua-se sobre o assunto.
É o casco e tão somente, envelope vazio !
Cada um ……
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Aqui no PN tem ótima fonte de pesquisa, canto superior direito na lupa,
coloque palavra chave, leia tema/matéria e comentários.
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http://www.naval.com.br/blog/2011/02/13/submarino-nuclear-brasileiro-e-chamado-de-baleia-branca-pelos-eua/

Mauricio R.

OFF TOPIC…
.
…mas nem tanto!!!!
.
E a debandada nipônica da construção naval brasileira aumenta:
.
E depois que a Mitsubishi Heavy Industrieis (MHI) desembar do Estaleiro Rio Grande, agora é a vez da IHI Corporation recolher âncora, soltar as amarras e se mandar do Estaleiro Atlântico Sul.
.
(http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/negocios-2/japoneses-desembarcam-tambem-do-estaleiro-atlantico-sul/)