Alemanha batiza terceira fragata classe F125 em Hamburgo

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F125 Sachsen-Anhalt Taufe 01

A terceira de um total de quatro fragatas da classe F125 para a Marinha Alemã foi batizada como “Sachsen-Anhalt” no dia 4.3.16 na ThyssenKrupp Marine Systems de Hamburgo. Seguindo o batismo das duas primeiras fragatas “Baden-Württemberg” em dezembro de 2013 e “Nordrhein-Westfalen” em abril 2015, este é mais um marco importante no programa de construção naval para esta classe de fragatas. Dr. Gabriele Haseloff, esposa do premier do estado de Sachsen-Anhalt, que dá nome à fragata, realizou a cerimônia de batismo na presença de representantes de alto nível do governo, da Marinha Alemã e as empresas envolvidas.

A fragata “Sachsen-Anhalt” está programada para ser entregue à agência de compras dedefesa alemã BAAINBw no início de 2019. O comissionamento e ensaios no porto da primeira fragata F125, a “Baden-Württemberg”, já avançaram para o estágio onde os testes no mar podem começar como previsto na primavera deste ano. A entrega da “Baden-Württemberg” ao BAAINBw está prevista para meados de 2017. O contrato para o programa F125 vale cerca de dois bilhões de euros no total.

Dr. Hans Christoph Atzpodien, membro do conselho de administração da área de negócios de Soluções Industriais da ThyssenKrupp e presidente do conselho de supervisão da ThyssenKrupp Marine Systems disse: “a classe de fragatas F125 é um tipo completamente novo de navio. Com inúmeras inovações e uma estratégia de tripulação múltipla é mais uma vitrine para a principal experiência em engenharia de construção naval alemã”.

The fore section of the German Navy's F 125 frigate Sachsen-Anhalt in transit between the Lürssen Werft and Blohm + Voss shipyards. With Lürssen building ship fore sections and Blohm + Voss the rear sections, the image shows the progress being made on the third ship. Source: Michael Nitz/Naval Press Service Source: http://defence.pk/threads/the-german-joke-f125-class-frigate.368962/page-3#ixzz42GTA0c4y
As seções da proa das F125 são feitas nos estaleiros Lürssen Werft e transportadas para montagem nos estaleiros Blohm + Voss. Foto: Michael Nitz/Naval Press Service

 

O consórcio ARGE F125 que recebeu o contrato para construir quatro navios da classe F125 para a Marinha Alemã em 2007 é composto da ThyssenKrupp Marine Systems como a empresa líder e Fr. Lürssen Werft em Bremen. As seções da proa pré-equipadas estão sendo fabricadas nos estaleiros Fr. Lürssen Werft em Bremen e Wolgast. A construção das seções de popa, a união das duas seções e o acabamento estão sendo realizados nos estaleiros Blohm + Voss em Hamburgo.

As quatro fragatas da classe 125 substituirão oito fragatas classe 122 (tipo Bremen) da Marinha Alemã. Os navios foram desenvolvidos especialmente para cenários de emprego atuais e futuros para a Marinha Alemã. Além das tarefas tradicionais de defesa nacional e de aliança, as fragatas classe 125 são concebidas para a prevenção de conflitos, gestão de crises e operações de intervenção/estabilização na arena internacional. Os navios são capazes de permanecer no mar por 24 meses e, portanto, representam a primeira realização do conceito de uso intensivo, isto é, uma disponibilidade significativamente maior na região de emprego. Esta capacidade é apoiada por uma tripulação menor e uma estratégia de tripulação múltipla que permite uma completa mudança de tripulação durante as operações, sem a necessidade de retorno à base.

F125

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WANDERSON TEIXEIRA SIMÕES @PROTESTAsp

Aos Homens do Mar esse momento é marcante para sua tripulação, me traz na memória a lembrança da incorporação do Navio Aeródromo São Paulo(A-12) na França em( Brest), em 15 de novembro de 2000,onde fiz parte da primeira tripulação. Parabéns para Marinha Alemã.
Ex Tripulante do NAeL Minas Gerias (A-11) e Navio Aeródromo São Paulo(A-12).
WANDERSON TEIXEIRA SIMÕES

Fábio CDC

Uma curiosidade Cavelheiros: Sei que é mais fácil Satanás adorar Jesus, mas quanto sairia uma compra de prateleira de umas 10 unidades dessas fragatas para nossa combalida MB, e seus custos anuais de manutenção, reparos, etc?

Será que conseguiríamos manter pelo menos umas 5 ou 6 operacionais durante o ano todo?

Grato!

ed "arabe"

Muito linda…invejavel.

rogério rufini

por isso gosto das F-123, são compatível em muito as irmas F-124 e F-125

pedro possa

4 ótimos navios por preços asseciveis a uma marinha com orçamento como a nossa e como os alemães já demonstraram eles podem ser flexíveis em questão de preço e forma de pagamento espero um dia ver um destes sobre bandeira brasileira, mas sonhos a parte acho que já passou da hora de colocar em repouso as cansadas MK.10 (Niterói) e substitui-las por navios mais capazes e sinceramente acho que na situação atual é sim possível um financiamento loco como o feito com o fx-2.

Ricardo Moriah

E a Colômbia?

Bardini

Um monstro destes equipado com uma capacidade anti-aérea que se resume em dois CIWS RAM e o canhão 127/64. Estranho, ou não?

Bosco

Sem falar que o canhão de 127 mm tem utilidade antiaérea duvidosa. Apostaram tudo no RAM.
E também não tem lançadores de torpedos.

Bardini

Sonar, só de arrasto.
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A configuração oferecida aos Australianos é mais interessante e ‘tradicional’. Provavelmente é semelhante a oferecida no PROSUPER, tirando os sensores Australianos, claro.
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https://www.aspi.org.au/__data/assets/pdf_file/0016/26503/Kamerman-The-German-experience-slides.pdf

Alfredo Araujo

Ué Bardini ? E os continentes de misseis verticais ?

Marcelo

Pelo desenho do casco e configuração de armas e sensores, temos ai mais um excelente projeto alemão de uma classe de unidade Global Combat Ship, muito bem projetada. Mais um exemplo de uma marinha muito atualizada, capaz, competente, com um mercado interno de peças para motores, turbinas, armamentos, aonde os empresários trabalham junto com o governo, o seu governo trabalha para o seu pais, dispondo ainda de profissionais que realmente estão gerenciando todas as etapas do projeto. É uma marinha que tem o que precisa, tem técnicos e engenheiros a sua altura, possui excelentes estaleiros que constroem hoje mais uma… Read more »

Bardini

Alfredo Araujo,
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Não tem. Só 2 RAM mesmo.
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comment image
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Ps: Essa da imagem é a segunda da classe, a F223 Nordrhein-Westfalen.

augusto

É uma fragata anti-submarino, vai ser operada dentro do envelope aéreo da Otan, as ameaças mais serias seriam barcos leves suicidas estilo a ataques de saturação de misseis estilo a marinha do Irã, um harpoon contra um barco leve é um desperdício por isso o canhão de 127 mm que pode disparar munição guiada vulcano que teoricamente tem alcance de 100km, contra um ataque de saturação de misseis o alvo sera a capitania e nao essa fragata então um CIWS RAM ta de bom tamanho

Bardini

Fragata ASW sem lançador de torpedos e sonar de casco? Estranho.
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E a munição Vulcano que eles empregarão é voltada para ataque terrestre. Mas sim, para ameaças assimétricas ela é realmente bem armada.
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Penso eu que a missão desta classe será simplesmente patrulha antipirataria, atuando longe da Alemanha, em regiões como a costa da Somália.

Rogerio Rufini

Pedro Possa esses navios custaram 8 bilhões de Euros,

Rogerio Rufini

Corrugindo, em vêz de 8 e 2 bilhões de euros,
Eu prefiro as F-124, tem muito mais capacidade para nossas necessidades que a F-125, que visa mais ataque nava e inclusive terrestre

Bjj

Se o Prosuper um dia sair, o fato da F-125 pesar mais de 7 mil toneladas pode desfavorecê-la, já que o pretendido são navios de até 6 mil?

pedro possa

Rogerio,
Eu penso que para um pais como o Brasil precisamos de navios para patrulhar e defender nossa costa logo, um navio rápido com capacidades acima da média para combate anti- superfície e anti-submarino e uma considerável capacidade anti mísseis para a defesa da propria embarcação e logo um navio com um radar de longo alcance capaz de rastrear qualquer ameaça e as f-125 não exatamente se encaixam nesse papel um navio que acho mais balanceado seria o coreano kdx-1 e kdx-2 ou navios mais leves

Krest

Pq a artilharia naval moderna usa em sua maioria canhões de 60mm a 127mm ? na WW2 a artilharia naval tinha um poder devastador, por exemplo: USS Iowa: 9 canhões de 406 mm, 20 canhões de 127 mm, 80 canhões automáticos de 40 mm, 49 canhões automáticos de 20 mm. Bismarck: 8 canhões SK C/34 de 380 mm, 12 canhões SK C/28 de 150 mm, 16 FlaK 38 antiaéreas de 105 mm, 16 SK C/30 antiaéreas de 37 mm e 12 Flak 30 antiaéreas de 20 mm. Yamato: 9 canhões de 460 mm, 12 canhões de 155 mm, 12 canhões… Read more »

Otto Suhre

Krest

Os antigos couracados ja eram pressas faceis contra a aviacao naval, olha o exemplo do Yamato, imagina hoje, nao passaria de um belo e gigante alvo. Sem contar que nao se necessita mais de canhoes desse calibre com o advento dos misseis anti navio.

Dalton

Krest…

os encouraçados eram grandes, caros, exigiam grandes tripulações e provaram ser facilmente afundáveis ou danificados, principalmente por
aeronaves e submarinos, sem falar que um míssil tem alcance muito maior que qualquer canhão e é mais preciso.
.
Quanto à F-125 apesar do tamanho é preciso analisar a que se destinam e como serão empregadas, por exemplo, combate à ameaças assimétricas
e que deverão permanecer longe de sua base por mais de 12 meses com troca de tripulações evitando longas viagens de trânsito.
abs

pedro possa

Krest, Este assunto já entrou em pauta em vários post aqui no poder naval mas em minha opinião um encouraçado hoje é um alvo fácil grande e lento que não tem capacidade de responder a um ataque executado por um submarino (ARA general belgrano nos provou isso) Os encouraçados nunca conseguiram responder bem a ameaças aéreas bem como aconteceu com o citado Bismarck que uma esquadrilha de 9 aviões torpedeiros da primeira guerra foram capazes de inutilizar a embarcação considerada a mais moderna do mundo. Hoje em dia as blindagens pesadas que deram o nome a o tipo de navio… Read more »

Soldat

Tinha que ser Alemão eles são os melhores adoro essas fragatas rsrs……. Não é atoa que Israel todos os meses compram(ganha de(subsidiado)graça) milhares de toneladas de armas da Alemanha. Autarca alemão envia fatura à Mossad. O autarca de Quarnbek, na Alemanha, enviou para a Embaixada israelita, em Berlim, uma fatura dirigida à Mossad, os Serviços Secretos israelitas para pagamento da operação de reboque de uma viatura, conduzida por dois agentes israelitas, em solo alemão e que ficou presa na lama. A situação remonta a dezembro. Os agentes monitorizavam a transferência de um submarino do porto de Kiel para Israel, transportando… Read more »

Norberto

Viramos os maiores críticos de nossa própria Marinha.
essa situação precisa mudar.
Eu apoio a Marinha do Brasil.

Bardini

Pedro possa,
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A F125 foi projetada vizando a modularidade e a capacidade de possuir enumaras configurações em um mesmo projeto de casco. Em um comentário mais acima, postei um link que demonstra algumas das possibilidades deste projeto.
.
Enfim, a versão alemã é voltada para as necessidades da marinha daquele país, o que não reflete nossas necessidades.

_RR_

Bardini ( 8 de março de 2016 at 0:36 ),

Também penso isso… Seu arranjo de propulsão CODLAG denota um vaso que quer ir longe, com boa velocidade média e bastante tempo de permanência no TO…

André Bitencourt

Lendo os comentários sobre os encouraçados e calibres de canhões, vejo que não há o que se discutir quanto a obsolência dos primeiros, mas quanto aos canhões de um calibre maior, já li matérias sobre a lacuna criada com o desaparecimento desses canhões no que tange o aponho de fogo para tropas em terra, vejo que apesar de toda tecnologia presentes em misseis cada vez mais precisos, o apoio maciço de canhões martelando posições inimigas num desembarque ou numa faixa próxima ao litoral fazem muita falta, me recordo da Guerra do Golfo o USS Missouri disparando seus canhões em apoio… Read more »

Dalton

Pedro…

não que faça muita diferença, mas, os aviões torpedeiros que atacaram o Bismarck em 1941, os “swordfish” não eram da primeira guerra mundial e sim de meados dos anos 1930, embora fossem biplanos e as marinhas dos EUA e Japão tinham adotado aviões torpedeiros monoplanos apenas uns 3 anos antes !
abs

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares

“Nunão 29 de agosto de 2008 at 15:49
Fuçando no link abaixo tem uma simulação de perfil da F100 com APAR em vez de AEGIS. Fica bem mais bonita, pro meu gosto. E talvez mais barata, pro nosso bolso.”
_______________________________

http://s90.photobucket.com/albums/k279/shipbucket/

Carlos Alberto Soares

Caro Bosco, está é “bonita” ?
Minha preferida
__________________________

https://www.youtube.com/watch?v=UuE2ShPOmT0

Lukas delmondes

”Os antigos couracados ja eram pressas faceis contra a aviacao naval, olha o exemplo do Yamato” Dá um desconto, foram necessários vários aviões e mais de 10 torpedos para funda-lo. Qualquer navio no lugar dele teria tido o mesmo fim. ”os encouraçados eram grandes, caros, exigiam grandes tripulações e provaram ser facilmente afundáveis ou danificados, principalmente por aeronaves e submarinos, sem falar que um míssil tem alcance muito maior que qualquer canhão e é mais preciso.” Cada unidade da classe Iowa saiu por 100 milhões, já os navios da classe Zumwalt não saem por mais de 2 bilhões a unidade.… Read more »

Bardini

Os Noruegueses não tiveram problemas alguns problemas com as Nansen e Navatia?
.
Como Fragata de EG prefiro esta: http://1.bp.blogspot.com/-_jIMoA0MLI4/VbtDT4avh_I/AAAAAAAAFOw/DdPKu1tv39g/s1600/Bergamini%2BGP.jpg
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As F-100 por aqui seriam melhor aproveitadas se fossem uma classe especializada em AAW.

Dalton

Lukas… o valor de 100 milhões de dólares para um “Iowa” é do fim dos anos 30, só a reativação de cada um nos anos 80 custou meio bilhão de dólares e, considerada a inflação , um “Iowa” não sairia por menos de 2 bilhões de dólares hoje isso levando em conta o muito gasto com classes anteriores que pode ser aproveitado no projeto e a imensa quantidade de recursos e estaleiros existentes nos EUA naquela época, ou seja, só a inflação não dá conta do real valor que tal navio custaria hoje. . E falando em reativação, passaram muitos… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Senhores, . Toda vez que aparece a imagem de uma fragata de outro país sendo lançada / incorporada, e em especial quando é de estaleiros de um país que concorre ao Prosuper da MB, vejo a mesma coisa: comentários dizendo que esse serviria para a MB, ou que não serviria, que seria aquele e não este o melhor, que tal navio é voltado apenas para projeção de poder e combate litorâneo etc. . É preciso entender que a MB colocou requisitos próprios para o Prosuper, e cabe aos concorrentes responder com navios que cumpririam esses requisitos. . No caso da… Read more »

MO

Em tempo provas de mar / pre comissionamento de navio brasileiro:

PSV Starnav Cepheus / PPKI

Suspendendo para provas de mar antes da entrega ao armador

18 photos

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2016/03/psv-starnav-cepheus-ppki-suspendo-para.html?m=1

Renato de Mello Machado

O problema da rapaziada,quê comenta, e o meu também,é quê tudo cabe na MB,pois não temos nada,por isso queremos tudo.

Iväny Junior

Esta fragata entra na classe do “demais pra nós”. Mas é um ótimo vaso, capaz de ser adaptado a praticamente todos os cenários de guerra atual e futuro.
As MEKO 200 e 600, bem como a F124 são mais adequadas ao que se pede no prosuper, muito embora eu tenha quase certeza que vai dar FREMM francesa (que é um ótimo vaso de guerra, mas caro demais).

Saudações a todos.

Joao Vitor

seria lindo o brasil com uma dessas….. sonha nunca faz mal :/