Míssil antiaéreo Standard SM-6 é testado na função antinavio com sucesso
A Raytheon informou a realização de um teste de lançamento de um míssil antiaéreo Standard SM-6 contra um alvo de superfície. O alvo foi o casco desativado da fragata USS Reuben James (FFG 57) da classe Oliver Hazard Perry (OHP).
O míssil foi disparado pelo destróier de mísseis guiados USS John Paul Jones da classe “Arleigh Burke”, contando com o apoio de outro navio da classe. O teste validou a capacidade anti-superfície (ASuW) do míssil SM-6, herdada do míssil Standard SM-2.
O teste também foi uma demonstração do conceito de “letalidade distribuída” da Marinha dos EUA, que emprega navios em formações dispersas para aumentar o poder ofensivo da força de superfície e o leque de opções para o comandante da força.
Os mísseis SM-6 modificados, que serão comprados nos próximos 5 anos por US$ 2,9 bilhões, darão aos cruzadores e destróieres da US Navy a capacidade de engajamento de alvos de superfície a uma distância de 200 milhas à velocidade de Mach 3.5, além da tradicional defesa antiaérea de área.
marinha de patrão.
“A Raytheon informou a realização de um teste de lançamento de um míssil antiaéreo Standard SM-6 contra um alvo de superfície. O alvo foi o casco desativado da fragata USS Reuben James (FFG 57) da classe Oliver Hazard Perry (OHP).”
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Desculpem-me: Mas é Mar-Ar ou Mar-Mar, o texto é dúbio !
“Míssil antiaéreo contra alvo de superfície” (?).
“….darão aos cruzadores e destróieres da US Navy a capacidade de engajamento de alvos de superfície a uma distância de 200 milhas à velocidade de Mach 3.5, além da tradicional defesa antiaérea de área.”
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Cumpre as duas finalidades, correto ?
Porra pq a Reuben James
A bichinha era astro do ▪A cacada ao outubro vermelho” e da minha coleção de buneus.
Na historia sempre tem um que phode os Reuben James da vida …. É o segundo já …
Em tempo:
M/S Cap San Antonio / D5FI9
At Rio Grande/RS, by Paulo Leão
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2016/03/ms-cap-san-antonio-d5fi9-em-rio.html?m=1
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Bom dia.
Carlos Alberto Soares, o Standard SM-6 é um míssil antiaéreo e foi testada sua capacidade de ataque a alvos de superfície.
O último parágrafo do texto esclarece que ele terá dupla finalidade.
Abraço.
E a ogiva?
Carlos, Os mísseis Standard SM-1 (mais antigos) e SM-2 ora usados já são aptos a atingir alvos navais dentro do horizonte naval (até uns 25 km de distância) bastando que o radar iluminador “enquadre” o navio alvo. O SM-6 tem um diferencial que ele poderá ser antinavio OTH. Como ele é dotado de radar ativo ele não se limita ao horizonte radar, daí seu alcance de quase 400 km. Outra coisa é que estão integrando o GPS aos mísseis SM-6, o que poderá fazer com que seja também capaz de atingir alvos em terra. Ou seja, um único míssil poderá… Read more »
MO… além da “Reuben James” outras 4 “OHPs” já foram selecionadas para serem afundadas em exercícios, a saber: – Curts – Rentz – Crommelin – Thatch . A “Reuben James encontrava-se encostada em Pearl Harbor desde que foi descomissionada e o algoz dela foi justamente um “Arleigh Burke” baseado em Pearl Harbor, isso selou o destino dela, mas, melhor do que o destino da maioria das “OHPs” que serão desmanteladas. . O SM-6 não é capaz de afundar um navio do tamanho de uma “OHP” em prontidão e não apenas um casco deserto como no exercício, mas, pode incapacita-lo o… Read more »
Blind,
Sua ogiva é só de 115 kg (Mk-125), mas com efeito incrementado pela energia cinética de um míssil mergulhando a mais de Mach 3. Não é capaz de afundar a maioria dos navios mas causa um estrago grande.
O conceito de “letalidade distribuída” prevê que até navios anfíbios venham a ter mísseis antinavios de modo a aumentar os alvos potenciais de um hipotético inimigo, e de outro lado aumentar a letalidade do USN.
Com certeza nada mais prático do que um míssil que cumpre à todos os objetivos! Logicamente ele não será o melhor míssil anti navio à disposição mas ele cumpre a tarefa de incapacitar o navio inimigo tornando o mesmo um alvo fácil para ser afundado posteriormente se o comandante assim o julgar.
Uma pergunta, esse míssil também cumpre a tarefa de engajar outro míssil antinavio em Mach 3 por exemplo?
Jodreski, Como ele é parte ativa do sistema Aegis e esse sistema foi feito exatamente para proteger uma força tarefa do ataque de mísseis antinavios, incluindo supersônicos, ele é sim apto. Já na sua criação há uns 30 anos o sistema Aegis já era capaz de interceptar mísseis AS-4 e AS-6, com velocidade Mach 4, mas que vinham de uma trajetória alta em mergulho. Depois o sistema foi aperfeiçoado para poder também se contrapor às ameaças de baixa altitude, inclusive sea skimming, tando subsônicos quanto supersônicos. Há mísseis com baixo RCS ou que são sea skimming que são melhor enfrentados… Read more »
Este tipo de capacidade pode conjugar-se com outra mais relacionada a capacidade de saturação.
O navio não precisa afundar o outro, basta esburacar sua superficie ou camada externa. Se isto ocorrer, os sensores, radares e até portinholas de silos ficam incapacitados….é a mesma doutrina da qual procurou reduzir os calibres dos rifles de infantaria….mais vale infringir um soldado ferido do que morto, pois o esforço de auxilio com um ferido ou um navio moribundo é enorme…
O SM-6 utiliza o radar do míssil Amraam C e igualmente tem capacidade HOJ (home on jam).
Uma outra característica do SM-6 é que ele igualmente pode ser guiado por sistema terminal de radar semi-ativo, o que faz com que tenha um sistema de orientação triplo: radar ativo, terminal por radar semi-ativo e HOJ.
Além disso pra navegação de “meio curso” ele adota o sistema inercial e está integrando o GPS, com atualização por data-link.
Caro Bosco 8 de março de 2016 at 9:25
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Valeu Amigo.
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Flávio 8 de março de 2016 at 7:17
Ok.
Boscolino, eu gostaria de ter somente 10% da lucidez dissertativa e clareza em explicar estas questões. Tchê, eu fico admirado com a facilidade com que tu passa para a tela o raciocínio.
G abraço
Boa tarde ao forum!
O Bosco já explicou quase tudo! uma arma tremenda num sistema que deve ser muito eficaz como o AEGIS. 200 milhas, tudo se pode resolver a longa distância. Isto a juntar a outras armas de longo alcance da US Navy.
Dessa vez não tinha pombos
Bom dia a todos.
Bosco, obrigado pelos esclarecimentos.
Mas, aproveitando seus conhecimentos , sem querer abusar da sua boa vontade, tenho umas perguntas rsrsrs .
O que qualifica um míssil/sistema como antibalístico ?
O míssil scud tem trajetória balística certo ? Um míssil que tenha menor capacidade que o SM-6 como o Aspid por exemplo pode ser bem sucedido na interceptação de um scud que é um míssil de gerações mais antigas ?
Citei esses misseis só para efeito de exemplo e comparação.
Abraço
So Unitas Dalto Crommelin; Thatch … so falta avacalharem a De Wert … ai so vou torcer pros montro nos filmes ….
Ahhhh em tempo:
M/S San Fernando / V7GO3
Demandando Itajai, por Luiz Fernando Nardes
32 photos
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2016/03/ms-san-fernando-v7go3-demandando-itajai.html?m=1
Bom dia.
Bosco, obrigado pelos esclarecimentos.
Qual desempenho que um míssil/sistema antiaéreo precisa ter para ser considerado antibalístico?
sds
Meu post foi às 07:16h.
Eu não tinha visto, desculpem por ter repetido.
sds
Flávio, Há sistemas que operam dentro da atmosfera (endoatmosférico), na fase terminal da trajetória do míssil balístico; e no espaço (exoatmosférico), na fase intermediária. Vale salientar que por convenção a atmosfera vai até 100 km de altura. Os sistemas antibalísticos da USN são: Endoatmosférico: SM-2 Block IV e SM-6. Exoatmosférico: SM-3. – Um sistema antibalístico tem que se capaz de ter resposta rápida, subir rápido, alcançar uma altitude determinada ideal, ter sistema de orientação de alta precisão e ter uma ogiva capaz de neutralizar um veículo de reentrada. – A USN estava desenvolvendo um míssil antibalístico endoatmosférico específico, o SM-2… Read more »
Agora uma pergunta para os especialistas da marinha , amigos temos algo parecido em matéria de míssil antiaéreo disparados por nossos navios da marinha ??
Alexandre,
Sem prejuízo da resposta de algum especialista da marinha eu adianto que não temos nada parecido. Nosso míssil de maior alcance é o Aspide, do sistema Albatroz, com 20 km de alcance horizontal e 8 km de alcance vertical.
Os outros mísseis sup-ar utilizados pela MB são:
Mistral: 6 km de alcance
Sea Wolf: 8 km de alcance
Alexandre Samir Maziz,
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O míssil de Defesa antiaérea mais capaz que a MB opera hoje se resume ao Aspide-2000…
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Se comprarem os Sea Ceptor (que foi projetado para substituir os Sea Wolf da Royal Navy, que também são operados pela MB nas Type 22) para as futuras Tamandarés, estes passaram a ser nossos mísseis para defesa aérea mais modernosos…
Obrigado Bosco.
sds
Obrigado Bardini e Bosco por responder abraços !!!!