Royal Navy incorpora o terceiro submarino da classe ‘Astute’, HMS Artful

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HMS-Artful-S121-3

O terceiro submarino de ataque classe “Astute” da Royal Navy, HMS Artful, foi oficialmente incorporado ao serviço ativo.

Depois da sua entrega à Marinha Real, o submarino passou por testes para avaliar a funcionalidade de seus sistemas e equipamentos no mar antes do seu desdobramento em operação no próximo ano.

O Chefe do Estado Maior e First Sea Lord Almirante Sir George Zambellas disse: “A cerimônia de hoje aumenta drasticamente a capacidade operacional do serviço submarino com o comissionamento do nosso terceiro submarino classe Astute, e é mais um marco no caminho para tornar o HM Naval Base Clyde no Centro de Especialização de Submarinos em 2020.”

O HMS Artful conduziu recentemente um exercício que envolveu o disparo de seis torpedos pesados Spearfish no Centro Subaquático de Avaliação e Testes britânico perto da ilha de Skye, utilizando o Common Combat System da BAE Systems (CCS).

O CCS constitui o sistema central do submarino e controla os sistemas vitais do navio.

A classe Astute é equipada com torpedos Spearfish que substituiu os Tigerfish
A classe Astute é equipada com torpedos Spearfish que substituíram os Tigerfish nos submarinos da Marinha Real

Os submarinos da classe “Astute” operados pela Royal Navy são equipados com sensores e armamentos que lhes permitam participar em operações de ataque.

O HMS Artful segue os dois submarinos anteriores construídos pela BAE Systems, HMS Astute e HMS Ambush.

Os submarinos já foram aceitos pelo Comando da Marinha, e estão atualmente destacados no Mediterrâneo, envolvidos em operações de combate ao contrabando e de segurança, e fornecem capacidade de ataque terrestre com mísseis Tomahawk (TLAM) em apoio às operações anti-terrorismo na região.

Os próximos dois submarinos, Audacious and Anson, estão atualmente sendo construídos em Barrow e serão seguidos pelo Agamemnon e outro ainda não nomeado.

HMS Astute corte
Clique no desenho para conhecer o submarino classe Astute por dentro
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Carlos Alberto Soares
John Paul Jones

Que inveja ….

Uma marinha que sabe o tamanho do cobertor que tem ….

Carlos Alberto Soares

JPJ
Concordo e acrescento: Li todo tema/tópico e todos os comentários dos foristas, passaram-se mais de sete anos, saudades dos Alemães.
__________
http://www.naval.com.br/blog/2008/11/02/submarino-nuclear-brasileiro-quo-vadis/

luiz campos

E o Brasil putempcia, 7a. economia do mundo e bla bla da silva não avançou uma única jarda, regrediu. Que falta faz gente séria no comando das FFAA.

Tamandaré

Senhores,

pela simples observação do desenho, pude notar que a classe não conta com lançadores verticais para os misseis. O lançamento realizado através do tubo de torpedos tem a mesma eficiência do lançamento por silos verticais? Além disso, a instalação de silos seria muito dispendiosa, para que a classe não os recebesse, ou seria mesmo só por falta de necessidade?

Grato pela atenção e boa páscoa a todos! 🙂

Fred

Off Topic do blog do Snafu sobre as novas fragatas russas do projeto 11356. Eis uma classe de navio que daria uma boa reportagem aqui na trilogia, as últimas reportagens sobre a classe são ainda da construção em estaleiro, 2014.
http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2016/03/brazilian-air-force-releases-stunning.html

Dalton

Tamandaré… é uma questão de prioridades ! Quando se tem uma sala de torpedos maior como é o caso do “Astute” e mais ainda do “Seawolf” um número maior de armas podem ser acondicionadas dentro do casco e se tem a possibilidade de embarcar um maior número de uma arma específica, torpedos, minas, mísseis, enquanto que os tubos verticais obrigatoriamente são usados para armas específicas para ataque terrestre. . Um submarino da classe Virgínia pode embarcar 24 torpedos e 12 mísseis de cruzeiro em 12 tubos verticais enquanto um Astute pode embarcar 36 torpedos e como o Astute é mais… Read more »

Tamandaré

Dalton,

ajudou sim, e bastante!!! 🙂 Muitíssimo obrigado pelos esclarecimentos.

Boa noite a todos

Bardini

Não sabia que os Britânicos projetavam SSKs: http://www.bmtdsl.co.uk/bmt-design-portfolio/bmt-vidar%C2%AE-submarines/

Carlos Crispim

Tamandaré, o Astute não tem lançadores verticais de mísseis por que ele é um Hunter Killer, ou seja, matador de outros submarinos, os submarinos britãnicos lançadores de mísseis são os da Classe Trafalgar.

Carlos Crispim

Correção, não é Trafalgar é VANGUARD, que são Astute maiores, com mísseis balísticos. segue o linke definitivo: http://www.naval.com.br/blog/2015/12/30/os-submarinos-na-guerra-fria-reino-unido/

Dalton

Carlos…

os “Virginias” também são “hunter Killer” apenas possuem uma maior capacidade de ataque terrestre que é uma das prioridades da US Navy, a
rigor nada impediria que um “Astute” também tivesse silos verticais, mas, se vc parar para analisar o estoque de “tomahawks” da Royal Navy
mal dá para 3 submarinos com 12 mísseis para cada um, então, seria bobagem os britânicos darem ênfase nessa capacidade.
.
Quanto aos “Vanguards” eles são SSBNs e não SSNs e não embarcam mísseis de cruzeiro como o “tomahawk”.
abs

Airacobra

E eu aqui olhando pra essa coisa linda e percebendo que ele lembra o finado U-214, assassinado pelo lobby PTralha/francês, to viajando aqui no 214, pensando que nossa Briosa ja poderia estar com um operativo, outro sendo incorporado e dois em construção

Juarez

Dalton, os Astute podem lançar Tomahawks pelos tubos de torpedo???

G abraço

MO

Em tempo:

N/M Mercosul Itajaí / D5KE9

O mais novo nporta container brasileiro

24 photos

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2016/03/nm-mercosul-itajai-d5ke9-o-mais-novo.html?m=1

Dalton

Juarez…

não só podem como lançam, o HMS Astute lançou 2 durante testes executados na costa leste dos EUA em 2011 e ao contrário dos “Virgínias” que
possuem apenas 4 tubos lança torpedos, os 6 tubos do “Astute” permitem que até 2 sempre estejam ocupados por “tomahawks” com uns 8 ou
10 extras.
.
abraços

Juarez

Obrigado pela informação Dalton.

G abraço

Rommelqe

Alguem poderia confirmar se o propulsor de fato é dotado com carenagem? No primeiro link que o Carlos postou (obrigado…) há uma foto com uma lona em volta do hélice, parecendo, contudo, que estaria apenas protegendo o cubo no qual ainda não estariam instaladas ás pás (de passo variável). Por outro lado, se as pás ja estavam instaladas, tal hélice deveria ter uma rotação de trabalho extremamente elevada para os parâmetros atuais, com oito ou mais pás. Este pode ser um indício de uma velocidade de combate submerso ainda mais elevada do que os 29 nós declarados. A carenagem aparentemente… Read more »

Nonato

como hunter killers agem? como um submarino encontra outro? houve um episódio no qual um submarino francês “abalrroou” um britânico. não se viram… embaixo do mar onde há muita água para atrapalhar radares e sonatas. o alcance desses últimos deve ser pequeno. como caçar então?

Bardini

“não se viram… embaixo do mar onde há muita água para atrapalhar radares e sonatas”
.
http://www.naval.com.br/blog/destaque/7-como-funciona-o-sonar/