Vídeo da Operação Missilex 2016, com impactos de Penguin e Exocet na ex-Frontin

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A Marinha do Brasil publicou em seu canal do Youtube nesta quinta-feira, 28 de abril, vídeo da Operação Missilex 2016, realizada no período de 11 a 20 de abril, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES).

O vídeo mostra os lançamentos de mísseis Penguin (ar-mar) por SH-16 (Seahawk) do 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (HS-1) e MM40 Exocet (mar-mar) pela fragata União (F45), e o impacto destes no casco da ex-corveta Frontin, que serviu de alvo. A operação, segundo a Marinha, teve como objetivo realizar exercícios no mar, de caráter estritamente militar, concernentes às tarefas básicas do Poder Naval.

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Tamandaré

Noooossssaaaa senhora hein??!!?? O.o Apesar dos pesares, por perdermos a amada Frontin, foi um belo de um exercício!!

Bravo Zulu marinheiros. Bravo Zulu Frontin!! 🙂

Rodrigo Franklin

Impressão minha (ignorâncias à parte, de coisas navais eu não sei mais que operação de porta-aviões, minha praia é “aérea”) ou o Exocet foi mais “mortífero”?

horatio nelson

palavra final é do mm40 poderia ter sido a primeira e ultima…ao meu ver não precisariamos do penguin q é totalmente dispensável quando se tem em vista uma marinha decente…

Rafael Oliveira

Horatio, o Seahawk consegue operar o MM-40?
O Seahawk é dispensável também?

Guizmo

Vídeo incrível!! Mas fiquei com uma dúvida : a ex-Frontin não estava navegando, ou manobrando para evadir do ataque. Seria possível colocar uma espécie de “modo automático ” no navio para dar maior realismo no travamento do alvo?

Júlio César

6 Fragatas
8 Corvetas
2 Destroyrs
8 Submarinos
12 Patrulhas lança messes
Estaríamos bem armados sem precisar de um porta ferrugem flutuante que gasta mais que ajuda.
A medida pra fazer isso é uma reformulação total e independente da Marinha do Brasil Imóveis prédios meios sem uso posto a venda pelo valor real do bem. Reorganização do quadro de militares e uma equação do custo e benefício de cada meio operado por essa organização militar.

Alfredo Araujo

Horacio, quer dizer q a US Navy, e dezenas de outras marinhas, não são decentes…
Elas tmb operam o MAS Penguin

Rafael Oliveira

Guizmo, a Frontin foi depenada antes, para fornecer peças as suas “irmãs”.
.
Só se movimentaria rebocada, mas deve ser arriscado rebocá-la, rsrs.

horatio nelson

rafael oliveira,nem os mm39 e nem os mm40 podem ser vetorados pelos seahawks… para esse tipo de missão,anti navio o ec725 dotado com os am39 exerce esse papel com maestria… o seahawk ao meu ver não é dispensavel, só teria outra missão, asw com seus torpedos mk46 e mk48/6.
agora não sei se no T.O os eua tbm se prestariam a esse papel q a mb fez no video sendo q seu missil padrão ar-superficie tbm é o penguin…se a resposta for sim espero que chova neste dia…

horatio nelson

alfredo o q quis dizer é q o penguin quando tem como oponente uma marinha decente…ai ele se torna dispensavel

Blind Mans Bluff

Errado, O Penguin é extremamente útil. Pode ser embarcado nos Lynx, nos SH-60 e nas Kombis.

Comparando os dois impactos, o do Exocet foi sem dúvida mais impressionante, porém o Penguin, se tivesse atingido no mesmo ponto em uma embaracação que tivesse seus helicopteros embarcados, com armamento e combustivel no hangar, bastaria um e o fim haveria sido o mesmo: Davy Jone´s Locker.

Fresney

Só perguntar pros Ingleses o que achão dos Exocets, os argentinos em 82 já operavam em seus SUES. Imagina a tripulação ao receber um impacto dos exocets dentro dos navios!!!!

Felipe Rodrigues

O Penguin é sim muito útil a nossa marinha, pena o SH-16 não poder ainda embarcar em nossas escoltas, em uma cenario com ameaça de lanchas rápidas armadas com mísseis mar-mar, são de uma grande valia, assim como o Sea Skua dos Linces.
Saudações,

Ednardo Sombra So

Pelo que percebi a distancia de disparo do Penguin foi de 7,4 nm (quase 14 Km) gostaria de saber qual foi a distancia de disparo do Exocet.

Robson Herculano

excelente

MO

O Penguim não seria um sistema anti superfice contra embarcações menores, naipe FPB´s e cia ltda ?

em tempo e presumivelmente interessante parta curiosidade

A quem possa interessar + Curiosidades Marítimas e Portuárias

Quebra de recorde de maior navio a atracar no Porto de Santos

M/V Henry Hudson Bridge / 3ETK4

ETB Tecon 29th/0700 h agw tbc

http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2016/04/mv-henry-hudson-bridge-3etk4-quebra-de.html

erick

kk..ta mas gastaram 2 misseis e um navio para concluir que o míssil explode e afunda um naviozinho. parado e desarmado com céu de brigadeiro…kkkk

Júlio César

Parabém MB pelo exercício, pena não termos mais verbas para este tipo de prova que sabemos que é cara!!

Rafael Oliveira

Horatio,
Já que temos o Seahawk, não vejo porque não dotá-lo de um míssil, ainda que ele seja mais limitado que o AM-39. E ele pode dar conta do recado, dependendo do inimigo, inutilizando um navio adversário ou causando danos que o tornem um alvo mais fácil para outros vetores/armamentos.

juarandir

Exocet só faz sentido em caso de guerra contra uma marinha igual ou inferior à que temos. Na guerra das malvinas, depois que os franceses entregaram os niveis dos radares, deixaram de ser uteis, virou brinquedo para os ingleses.

BrancoF-16

Realmente repito minhas palavras, se for possível que a MB continue com esse tipo de treinamento nos demais navios que derem baixa será de bom aproveito para as tripulações, claro resta saber se há grana para isso

Tamandaré

O Penguin é uma 2ª saída para o ataque. Se aparecer-nos uma ameaça de baixo-médio nível, por quê disparar um Exocet se um Penguim (que suponho ser bem mais barato) dá conta do recado?? Lembrando que a Frontin, apesar de estar parada (não podendo empreender movimento evasivo ou usar armamento anti-aéreo) foi atingida por um míssil DE TREINO, que até onde sei não têm ogiva operacional! Sem contar que o próprio navio-alvo estava descarregado: um impacto real ocorreria numa corveta carregada de combustível, armamento e talvez acompanhada de um helicóptero. Ah, e já ia me esquecendo: tornou-se comum, de uns… Read more »

Caio Romão

Bravo! Que a Frontin possa representar o fim de uma era na MB e no país. O fim do sindicalismo bolivariano, cafona, ufanista e utópico!

Melhor ser rabo de tubarão que cabeça de sardinha!
Bravo Zulu, Frontin!

Thiagobc

Pelo que entendi o Exocet estava carregado com a ogiva e o Penguin não? Foi para possibilitar o segundo disparo?
-Exocet
Warhead 165 kilograms (364 lb)
Operational range 70–180 kilometres (43–112 mi; 38–97 nmi)
– Penguin
Warhead 120 kg (MK2), 130 kg (MK3)
Operational range 34+ km (MK2), 55+ km (MK3)

groosp

Fico imaginando a tripulação do Sheffield e do Stark.

Caio Romão

Sabem do que a MB precisa nesse momento de falência nacional, senhores ?
Sobriedade! E de preferência seguidas de:

– Largar de mão o ferrugem francesa a quem chamam de “Porta-Aviões”.
– Mais meia dúzia de NAPAOCs classe Amazonas, dessa vez armados com um Phalanx CIWS e um OTO-76 mm, cada.

Bosco

O teste foi com mísseis reais de combate. Ambos tinham suas ogivas semi-perfurantes armadas.
Thiago,
O alcance dos Exocets utilizados pelo Brasil têm alcance de 50 a 70 km.

Tamandaré

Mestre Bosco, falha minha então!! Obrigado pela correção.

Airacobra

Horatio nelson, o penguin não é um missil dispensável, muito pelo contrario, apesar de que o objetivo final da maioria dos misseis anti navios seja por a pique o navio alvo, nem todos os misseis tem tal capacidade, alguns por serem mais leves tem a função de tirar o navio de combate, mas o penguin tem sim capacidade de afundar um navio, um detalhe é que em casos como o desse exercicio o navio está sem oleo combustivel, sem querosene de aviação, sem munição, sem sistemas eletricos e sem motores/turbinas alimentados, em uma situação normal de combate e o navio… Read more »

Airacobra

Quanto mais opções de misseis disponiveis melhor para o atacante e pior para o alvo, no caso de um ataque de saturação com os dois misseis se o navio tentar usar o chaff para se safar do exocet não conseguirá se safar do penguin que possui outro tipo de guiagem, e por ai vai

Mauricio Veiga

Em resumo, para que todos entendam com facilidade, um “aleja” e o outro “mata”, este é o objetivo, ambos são eficazes e desejáveis, em conjunto ou separadamente; missão cumprida …

Abraço

Caio Romão

Júlio César 28 de abril de 2016 at 19:08 ———————————————————– Pra ser bem pé no chão. 6 fragatas F-100 com sistema Aegis e duas Phalanx CIWS, cada. 6 corvetas Tamandaré com duas Phalanx CIWS adicionadas (e mais umas cositas) 4 Destroyers classe KDX-III 9 NAPAOCs (6 novos mais os 3 atuais), dessa vez armados com OTO-76mm e mais um Phalanx CIWS cada. 1 Submarino nuclear classe Scorpène modificado (a mer…já está feita) 4 Submarinos convencionais Scorpène (a mer…já está feita) 3 Submarinos Scorpène (convencionais) pra fechar. Já que a “m” está feita não vamos dificultar a logística 12 Sa’ar 4.5… Read more »

Bosco

Os dois mísseis (Exocet e Penguin) são da mesma categoria. Ambos são plenamente capazes de operar num ambiente de alta intensidade contra defesas consistentes, ambos são OTH (além do horizonte), ambos podem operar em qualquer condição meteorológica e ambos têm ogivas basicamente semelhantes (capazes de danificar seriamente ou mesmo de neutralizar um navio de porte fragata). Há mísseis antinavios leves, em geral lançados de helicópteros, que são específicos para neutralizar navios de menor deslocamento (FPB e assemelhados), mas não é o caso dos mísseis utilizados nesse exercício. Seria sim o caso do Sea Skua dos Lynx, que não foi utilizado.… Read more »

Fresney

Pergunta: Os Penguins estão homologados em Gripen?? Existe a possibilidade de homologação nos A-1 M ????

Bosco

Fresney,
Não estão não! A possibilidade existe, mas acho difícil de acontecer.

Airacobra

Em tempo, parabéns a todos envolvidos com o exercício, e bem como também meus sentimentos a quem ja serviu na Frontin, pois é muito triste ver um navio onde ja foi sua casa por algum tempo tendo um fim, ao menos foi um fim digno para um navio, bem como meu saudoso Ary Parreiras que se recusou a virar gilete e preferiu ir para o fundo do mar passar o resto de seus dias ao lado do rei Netuno, espero que o Ceará também tenha um fim digno assim. E voltando aos misseis a MB tem mais é que integrar… Read more »

Renato de Mello Machado

Uma marinha pequena mas mais atuante. Cumprindo seu papel, simples assim.Mudança de mentalidade dos políticos e militares sobre programas,e cumprimento de prazos,e algo mais sensato em termos de programação da marinha levando em conta quê Russia,EUA e China fazem coisas mirabolantes e nós não conseguimos,modernizar aviões,navios,tudo fica meia boca.

Bueno

Vendo o local de impacto do Penguin e o desenho feito por Alexandre Galante, o estrago seria suficiente para deixar a ex-corveta Frontin inoperante, considerando que ela estaria carregada provavelmente atingiria os motores, casa de maquinas e eixo.

http://i0.wp.com/www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/03/inhauma-ciws-phalanx.jpg

Excelente exercício e da gosto de vê, parabéns para a MB. Foi usado o AF-1 ou outro SH-16 para acompanhar a trajetória dos lançamentos?

wwolf22

uma pergunta, quando se dispara um míssil, ele ja tem um “lugar” pre definido para acertar ???
poderia o Penguim ser direcionado a ponte de comando e o Exotec atingir na lateral ao nível do mar ??(no mesmo local onde atingiu no treinamento)

Bosco

Wolf, Não tem não. Para fazer isso um míssil tem que ser guiado por algum sistema de imagem. Nem o Exocet nem o Penguin utilizam uma cabeça de busca capaz de “ver” a imagem do alvo, portanto não têm como o míssil se dirigir a um ponto específico do alvo. O que esses mísseis fazem é atingir o chamado ” centroide” do alvo. Ou seja, o sistema de processamento define um centro geométrico e se dirige a ele, tanto o Exocet, que utiliza seu radar, quanto o Penguin, que se dirige ao centro da fonte de calo, que necessariamente não… Read more »

Bosco

Há mísseis que têm diferentes opções de abordagem com o alvo e provavelmente o míssil pode até tomar a decisão se vai fazer uma manobra ou outra. Por exemplo, o Harpoon pode seguir num voo de baixa altitude e atingir o alvo na lateral, próximo à linha d’água, ou pode dar um salto (pop up) com a finalidade de dificultar a defesa do navio e atinge o navio por cima. Nunca li nada a respeito dos mísseis utilizados no exercício terem essa capacidade. Eles só abordam o alvo lateralmente na dependência da altitude que voavam, e essa altitude é determinada… Read more »

Airacobra

Bosco, o penguin tem orientação por IR passivo né?

horatio nelson

bosco foi onde eu queria chegar é ruim ter dois tipos de misseis vetorados por helicopteros,tbm entendo q o penguin só foi comprado para inglês ver pois os sh-16 precisam de armamento, o que quero dizer é que a unica forma de sermos agredidos é por uma marinha de maior poder q a nossa nesse caso não entrariam lanchas nem corvetas para brincar e sim destroyers,naes,cruzadores…os am-39 são uma otima arma de dissuasão e altissimo poder de fogo…não concordo com com o fator de saturação quando no T.O atual a furtividade é a chave dos meios modernos e apenas um… Read more »

sanguesantista7

MO 29 de abril de 2016 at 0:38

Isto é blog de assuntos militares ou civis? Não entendo esta mania de misturar e forçar informações que não são pertinentes…é pq ele é dono do blog?

wwolf22

Bosco,
obrigado pelas informações.

Bosco

Aira,
É sim meu amigo. E é auxiliado por um radar altímetro (o laser altímetro) que possibilita que voe no modo sea-skimming.

XO

A distância do engajamento não será divulgada por motivos óbvios… O nosso MM40 tem perfil basicão sea-skimmer… até onde sei, o block 3 cumpre um perfil de “saca-rolha” na final, a fim de dificultar o engajamento por CIWS… Não assisti ao vídeo (nem o farei, apesar da minha alma armamentista), mas acredito que somente os Penguin já deixariam minha amada V33 inoperante… o que, na verdade é o propósito do MSS/MAS… o afundamneto dificilmente ocorreria pelo impacto apenas, mas sim pelos incêndios e alagamentos posteriores ao ataque… lembrando o que o Bosco comentou sobre o pop-up do Harpoon, um impacto… Read more »

Bosco

Horatio e Wolf,
O Penguin é “todo tempo” apesar de ser guiado por IR. Como ele opera no modo LOAL (trancamento depois do lançamento) ele pode ser lançado designado por um radar mesmo que hipoteticamente tenha uma tempestade entre o helicóptero e o navio alvo. Após passar pela tempestade navegando de forma autônoma via sistema inercial é que míssil iria ativar seu seeker IR na janela de detecção prevista.

Bardini

O que seria um perfil “saca-rolha”?

XO

O MSS fica “girando”, como uma avião cumprindo tunneau…

Lt. Rasczak

Essa tactica de saturação, senão me engano tbm é utilizada pelos russos. E a mim parece a melhor saida.
Sobre o teste, em poucas palavras, ‘deu gosto de ver um teste real’. Alguem sabe se o brasil trm tem parceria para desenvolvimento desse tipo de vetor de ataque nacional?