SBR-2 popa - 1

A NUCLEP entregou dia 15 de julho, a S1 do SBR-2 à Itaguaí Construções Navais (ICN). Esta é a quarta seção de um total de cinco que compõem o casco resistente do submarino.

A S1 apresenta características especificas e se diferencia dos componentes entregues anteriormente. Esta é a seção da popa do submarino, ou seja, é a que compõem a parte mais a ré da estrutura do SBR-2. Nela passará o eixo propulsor onde será montado o hélice.

A cerimônia para entrega da seção aconteceu na Fábrica da NUCLEP e reuniu funcionários da empresa e da ICN. O Diretor industrial Liberal Zanelatto esteve presente no evento e ressaltou a importância do trabalho realizado na NUCLEP para o país.

— Esse projeto é muito importante para o estado brasileiro. Eu agradeço o trabalho desenvolvido por todos que fazem parte dessa equipe. É o trabalho de cada um que faz com que os resultados apareçam. Este é um trabalho realizado em poucos lugares do mundo e nós conseguimos fazer com qualidade. — Declarou ele.

O almirante Francisco Araújo esteve presente no evento. Ele é representante da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Cogens) da Marinha. A diretoria da ICN também participou da cerimônia. Durante o evento, o Diretor Industrial da NUCLEP destacou a importância do trabalho em conjunto, entre NUCLEP e ICN, para a construção dos resultados.

SBR-2 popa - 2

— O evento de hoje serve para consolidar um trabalho de equipe iniciado em 2011 com muitas dificuldades e incertezas, enquanto buscávamos nos adaptar ao processo de produção francês. Desafios começaram a ser vencidos quando NUCLEP e ICN uniram e complementaram de esforços. A força do projeto e as entregas contínuas são fruto dessa união. — Pontuou Liberal Zanelatto.

As seções do SBR-2 estão sendo entregues desde o início de 2016. A previsão é que a S2A, seção que completa o casco resistente do segundo submarino, seja entregue em novembro, deste ano. Este será o primeiro submarino com tecnologia francesa, integralmente, produzido no Brasil, visto que, o SBR-1 teve partes produzidas na França.

Este submarino é do mesmo modelo do primeiro: classe Scorpene customizado para o Brasil e integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que prevê ainda a construção de mais dois submarinos convencionais diesel-elétrico e, também, o futuro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Maquete S-BR da família Scorpene no stand da DCNS - Laad 2011 - foto 2 Nunão - Poder Naval
Maquete S-BR da família Scorpene no stand da DCNS – Laad 2011 – foto Nunão – Poder Naval

FONTE: Nuclep

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John Paul Jones

Eu só vejo andar neste projeto esses piscinões de aço …

Cadê o recheio ??

Tomcat3.7

Boa pergunta!!!

João Paulo II

Meu filho, isso é igual a churros, o recheio vem por último.

Carlos Campos

Sub feio demais

shambr

parem de gastar aceitem que doi menos o submarine nuclear brasileiro vai nos por em uma cadeira no conselho de defesa da U.N como seguranca do sul do atlantico a embraer tambem eu aconselho vcs a irem comer uma pamonha na esquina sacou? kkkk

Jagderband#44

O trabalho é bonito, porém a cena é triste. PAREM de gastar dinheiro público com esse projeto sem sentido.

De Gaulle tinha razão.

MO

Ow jagder mas nao foi o Charles que falou isso naum …

Foi o embaixador brazeleiro la nos francois

Jagderband#44

Pode ser MO. Nem vou entrar no mérito, pois esse projeto de SNBR já foi discutido à exaustão aqui. Mas, cada vez mais, me sinto desanimado ao ver que tais erros são cometidos pelo nosso estado, desde a prefeiturazinha de fim de mundo até o alto escalão da Brazilian Navy.
Por estas e outras vários compatriotas estão lavando louça no exterior.

MO

Jagder … so esqueci de dizer que se foi o Careta la ou o Charles, eles nao erraram … infelizmente. Apenas lamento pelos que são sérios e tentam fazer daqui um país melhor, apesar da imensa maioria …

Abs

DanTO

Jagderband, Seria um erro ainda maior abandonar o projeto. Os recursos investidos são consideráveis para um país como o nosso e o salto tecnológico e estratégico me parece que compensa o investimento. O poder de persuasão de um submarino desse tipo supera em muito outras opções disponíveis (como o próprio A12). Em tempo, o problema maior é operar com segurança esse equipamento num ambiente hostil. Se as comunicações da Presidência da República foram esculhambadas (com o silêncio da maior parte dos ditos “nacionalistas”), o que dizer das comunicações entre as OMs e sua esquadra? Enquanto não tivermos uma segurança da… Read more »

John Paul Jones

Esse churro com recheio francês tá f…..

klm2012

quando o Brasil,tem interesse em aprimorar-se em tecnologia o existem os críticos,quando o governo relaxa o povo fala A marianha do Brasil esta no caminho certo,parabéns A Marinha doBrasil.

Madmax

Ensinem para um leigo por gentileza.
Para que serve um subnuc que não vai ser SSBN.
Desculpem a vergonha que eu passei. Mas pra mim não tem sentido um subnuc que não seja SSBN.

MO

Max e o conceito de caçador matador aos SSN, não se aplica ?

Madmax

Se um sub convencional pode ser SSGN por um preço muito mais em conta. Pra que um subnuc sem sei emprego principal ser SSBN?

Marcelo-SP

Com o dinheiro e tempo investidos neste programa, em uma país minimamente sério, já daria para, investindo em pesquisas e contratando os cientistas estrangeiros corretos, partir do zero e construir um subnuc com tecnologia própria, comprando os convencionais no mercado, e que esta hora já estariam em operação. Se pensarmos que já tínhamos experiência nos IKL’s e já estávamos na trilha do desenvolvimento do reator antes da contratação dos franceses, metade do investido certamente já faria o serviço. O problema com este programa todos já sabemos: muito longo, muito caro, pouco conhevimento e pouca transparência. Tudo porque, as notícias mostram,… Read more »

Madmax

Obrigado pela gentileza amigos.
Vou estudar mais um pouco.

Jagderband#44

O assunto já foi discutido à exaustão neste forum. Claro que o “parto” não pode ser interrompido no meio. Mas ainda acho que a prioridade era outra. Boa semana a todos.